Sábado, 15.12.12
O Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) solicitou formalmente à Inspecção Geral de Finanças e à Inspecção Geral das Autarquias Locais a realização de acções inspectivas na Câmara de Abrantes, denunciando alegadas "irregularidades muito graves" na gestão do corpo de bombeiros municipais.
"Ou estamos num país do terceiro mundo ou não se consegue entender como se mantêm várias situações gravíssimas a que a Câmara tem dado cobertura", disse à Rede Regional o presidente do SNBP, Sérgio Carvalho, que nas últimas semanas reuniu com todas as forças políticas de Abrantes, tendo-lhes deixado cópias da documentação que já seguiu para análise destas duas entidades inspectivas.
Uma das questões mais graves, segundo o sindicato, está relacionada com o protocolo operacional que a Câmara de Abrantes estabeleceu em Maio com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Constância (AHBVC), ao abrigo do qual a autarquia tem transferido mensalmente verbas que nunca foram inferiores a sete mil euros.
Mediante as informações que recolheu, o SNBP suspeita que este dinheiro está a ser devolvido sob a forma de compensações monetárias a bombeiros que prestam serviço em regime de voluntariado, pago à hora, um procedimento que já tinha sido declarado irregular pela IGAL, que, numa inspecção ordinária de 2010, concluiu que se tratava de uma despesa sem suporte legal e mandou corrigir.
"Parece-nos um esquema de engenharia financeira que a Câmara engendrou para contornar a lei e continuar a fazer o que a IGAL lhe tinha proibido", afirma Sérgio Carvalho, explicando que esta situação "prefigurará talvez um caso de polícia que o sindicato quer ver investigado".
Segundo Sérgio Carvalho, com este expediente, há bombeiros voluntários (na sua maioria afectos à carreira de assistente operacional do município, a quem o comando recorre para colmatar irregularmente a falta de efectivos) com um vencimento mensal muito superior àquilo que aufere um bombeiro profissional de carreira.
Entre as restantes situações irregulares denunciadas pelo SNBP, estão questões relacionadas com a falta de preenchimento das vagas no quadro de bombeiros profissionais, falta de cumprimento de horários de trabalho, e mesmo a existência de pressões superiores para obrigar os bombeiros do município a fazer serviços na escala do voluntariado, entre outras.
por Rede Regional
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por Diário de um Bombeiro às 11:03
Quarta-feira, 22.08.12
O Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) admitiu hoje avançar com novas formas de protesto na corporação profissional de Viana do Castelo, depois de quatro dias de greve, durante a romaria d’Agonia.
Segundo o SNBP, esta greve nos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo apresentou “um saldo positivo”, em termos de adesão dos elementos sindicalizados e “atendendo” ao período de férias atual. “Nas prevenções, em que o pessoal de folga representava o corpo de bombeiros, a adesão foi de 100 por cento”, explicou à agência Lusa Raul Carvalho, do SNBP.
O sindicato acrescenta que de “forma geral” a greve “foi um sucesso” face à “época de pressão que atravessam os bombeiros em Portugal”. “O SNBP fez chegar o seu desagrado das condições de trabalho neste corpo de bombeiros à população em geral e também aos políticos, assim como a mensagem da falta de segurança a que as populações estarão expostas se os cortes legais ou ilegais continuarem nos bombeiros profissionais”, sublinhou.
Acrescenta que “de futuro” os bombeiros daquela corporação “comunicarão outras formas de lutas se não chegarmos a bom porto na negociação com a autarquia”. Aquela corporação é tutelada pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, liderada por José Maria Costa, que, contactado pela agência Lusa, não quis fazer qualquer comentário.
Esta greve aos serviços não urgentes e às prevenções foi convocada pelo SNBP e decorreu entre 17 e 20 de agosto, período coincidente com a romaria d’Agonia, depois de fracassadas as tentativas de entendimento com a autarquia.
A paralisação, segundo aquele sindicato, foi justificada com a “utilização abusiva” da disponibilidade permanente para colmatar a falta de pessoal, acrescida “do facto de estas horas não serem pagas nem em tempo, nem em dinheiro”.
Os bombeiros queixam-se ainda de um horário de trabalho “sem folgas” e de uma escala de reforço de pessoal com 24 horas, “ou seja, mais doze do que o previsto na Lei, e também sem que sejam pagas”.
Além disso, os elementos da única corporação profissional do distrito de Viana do Castelo alegam “dualidade de critérios nos processos disciplinares” e até “perseguição aos bombeiros” naquele corpo.
fonte: i
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por Diário de um Bombeiro às 07:51
Sexta-feira, 06.07.12
A Associação e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais estiveram ontem reunidos com dirigentes, delegados e os soldados da paz do Algarve.
Foram discutidos vários problemas, como o congelamento das carreiras e a questão do financiamento dos Bombeiros de Vila Real de Santo António.
fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 09:36
Quinta-feira, 21.06.12
O Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais disse esta quarta-feira que a actual "falta de efectivos" nas corporações está a comprometer a segurança dos bombeiros e do serviço à população e instou o Governo a criar um "regime de excepção".
"Devido à falta de efectivos, estamos a sair para socorro diariamente com as guarnições (equipas que deviam estar nas viaturas) abaixo dos próprios mínimos, ou seja, os carros não vão com as condições completas", declarou à Lusa o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP).
A trabalhar com falta de bombeiros é "óbvio que a segurança dos próprios está desguarnecida", acusou o presidente do sindicato, alertando para a impossibilidade de se prestar um serviço "positivo" e "seguro".
"Nós não queremos ser heróis depois de mortos", observou Sérgio Carvalho, pedindo ao Governo para criar um "regime de excepção" que permita, por exemplo, abrir ingressos para novos bombeiros nas corporações.
Segundo Sérgio Carvalho, a Câmara de Gaia não "mete bombeiros há mais de 10 anos e o bombeiro mais novo tem 29 anos".
A criação de um horário específico para os bombeiros e o desbloqueio dos concursos congelados para a progressão na carreira são outras das reivindicações do sindicato.
O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais e a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais reúnem-se esta quarta-feira à tarde com os dirigentes delegados e bombeiros sapadores e municipais do norte do País para debater o estatuto profissional do bombeiro, a legislação para o sector, a falta de efectivos e o horário de trabalho.
fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 13:54
Quarta-feira, 20.06.12
O Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais disse esta quarta-feira que a actual "falta de efectivos" nas corporações está a comprometer a segurança dos bombeiros e do serviço à população e instou o Governo a criar um "regime de excepção".
"Devido à falta de efectivos, estamos a sair para socorro diariamente com as guarnições (equipas que deviam estar nas viaturas) abaixo dos próprios mínimos, ou seja, os carros não vão com as condições completas", declarou à Lusa o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP).
A trabalhar com falta de bombeiros é "óbvio que a segurança dos próprios está desguarnecida", acusou o presidente do sindicato, alertando para a impossibilidade de se prestar um serviço "positivo" e "seguro".
"Nós não queremos ser heróis depois de mortos", observou Sérgio Carvalho, pedindo ao Governo para criar um "regime de excepção" que permita, por exemplo, abrir ingressos para novos bombeiros nas corporações.
Segundo Sérgio Carvalho, a Câmara de Gaia não "mete bombeiros há mais de 10 anos e o bombeiro mais novo tem 29 anos".
A criação de um horário específico para os bombeiros e o desbloqueio dos concursos congelados para a progressão na carreira são outras das reivindicações do sindicato.
O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais e a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais reúnem-se esta quarta-feira à tarde com os dirigentes delegados e bombeiros sapadores e municipais do norte do País para debater o estatuto profissional do bombeiro, a legislação para o sector, a falta de efectivos e o horário de trabalho.
Fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 18:14