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diariobombeiro


Terça-feira, 19.06.12

Bombeiros de Viseu desligam GPS de viaturas em protesto

Os bombeiros do distrito de Viseu desligaram os aparelhos de GPS colocados nos carros de combate a incêndios, a pedido da federação distrital, num protesto contra a alegada «discriminação» no pagamento do seu funcionamento.

O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu (FBDV), Rebelo Marinho, explicou à Lusa, nesta terça-feira, que a decisão tem como objetivo exigir à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) que «trate todas as corporações de bombeiros por igual» no pagamento da utilização dos aparelhos de GPS.

Atualmente, segundo o presidente da FBDV, os bombeiros de Vila Real e Guarda estão a receber os 144 euros que custa a gestão anual deste tipo de aparelho, enquanto em Viseu esses mesmos custos são «suportados em exclusivo» pelas 32 corporações do distrito.

Rebelo Marinho admitiu que os custos «não são muito relevantes», mas apontou a «questão de princípio» para exigir «tratamento igual» para os bombeiros voluntários do distrito de Viseu, que têm, em média, cinco aparelhos por quartel.

Com esta medida, adiantou, a ANPC «fica sem a possibilidade de monitorizar a localização das viaturas de combate a incêndio», cuja consequência mais visível é «não permitir uma rápida e mais eficaz gestão de meios em situação de aperto» e quando seja necessária «a sua mobilização de um incêndio para outro em função das dificuldades sentidas momento a momento».

O que os bombeiros do distrito de Viseu pretendem, segundo Rebelo Marinho, é «assegurar que a ANPC proceda de forma igual para situações iguais», como seja «não discriminar umas corporações de bombeiros» em relação a outras.

«Se a ANPC tivesse como opção, o que seria sempre aceitável, até pelas verbas envolvidas, não pagar a nenhuma corporação de bombeiros, nada teríamos a opor, embora seja verdade que é a autoridade que mais beneficia dos aparelhos de GPS. Mas quando se abre um precedente, é normal que esse registo seja o mesmo para todos», apontou Rebelo Marinho.

«O que queremos é ser tratados por igual, nada mais. E quando assim for, os aparelhos de GPS serão reativados de imediato», assegurou o presidente da FBDV.

Fonte: TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 18:13

Segunda-feira, 13.02.12

Atenas recupera de feridas profundas [com fotos]

Ainda fumega o edifício neoclássico que albergava o cinema Attikon, um dos mais belos edifícios da capital grega, no rescaldo de uma noite de violência em Atenas e de uma Grécia cada vez mais refém dos credores internacionais. 

Existe um sentimento de choque e espanto nas expressões, que também denunciam cansaço.

A violenta noite de domingo em Atenas, desencadeada por grupos de jovens organizados e após a polícia ter recebido ordens para dispersar mais de 100 mil pessoas frente ao Parlamento, em protesto contra a aprovação do novo doloroso plano de resgate para o país e legitimado no início da madrugada, dominava todos os comentários, noticiários, capas dos jornais.

E os atenienses confluíam par a avenida Stadiou, e com mágoa fotogravam o velho edifício onde os bombeiros procediam às operações de rescaldo.

Pelo caminho, sinais da devastação. Pedaços de mármore que serviram de armas de arremesso arrancadas às grandes colunas da praça Syntagma, caixas de multibanco desfeitas, montras partidas, lojas incendiadas, semáforos destruídos.

Equipas de limpeza mobilizavam-se para recolher os despojos da batalha, enquanto em alguns cafés, com as esplanadas destruídas, trabalhadores incitavam a reconstrução das estruturas.

«A polícia atacou a manifestação de ontem porque o povo podia invadir e incendiar o Parlamento. Nesta situação as pessoas já não têm mais nada a perder, o nosso país está a saque», diz Dimitri, 30 anos, após fotografar os escombros enegrecidos e os ferros retorcidos do cinema Attika, agora uma enorme ruína a céu aberto. Toda a zona parece ter sido bombardeada.

«Era um dos mais belos cinemas da Grécia e de toda a Europa, um antigo museu que foi transformado em cinema. Um amigo arquiteto disse-me que vai ser impossível reconstruí-lo, o telhado abateu e toda a estrutura está danificada», lamenta.

Dezenas de pessoas, e de jornalistas, concentram-se na avenida, numa manhã de chuva e onde um trânsito infernal tenta contornar os veículos dos bombeiros, que ainda despejam toneladas de água para o interior das ruínas. Ao lado, luxosas de marca também não foram poupadas, com restos de roupas queimadas e manequins derretidos.

Alguns transeuntes mais exaltados insultam jornalistas estrangeiros, que filmam e tentam registar reações. O incêndio do cinema Attikon tornou-se no centro de todas as atenções.

«É muito mau. Parece que os gregos estão a destruir a sua civilização. Isto pode ter sido provocado pela própria polícia, por grupos anarquistas, por marginais. Quem sabe?», sugere Dimitri.

Por toda a manhã, nos canais informativos, a devastação de Atenas, mais que a situação política, foi o tema dominante, e quando a cidade ainda recupera do choque e do espanto.

Mas o canal privado Mega também voltou a recordar a megamanifestação de domingo, e imagens de dois respeitados anciãos atenienses que compareceram no protesto: o conhecido compositor Mikis Theodorakis e o político Manolo Glezos, que em 1941, logo após a ocupação alemã da Grécia no início da II Guerra Mundial, iludiu os guardas e retirou durante a noite uma grande bandeira nazi que esvoaçava no Pártenon, elevando o espírito de resistência da população.

Os dois idosos colocaram máscaras de gás, foram carinhosamente acolhidos pelos populares e retirados apressadamente quando as primeiras granadas de fumo ecoaram na praça Syntagma. Para muitos gregos, estes dois 'velhos sábios' permanecem um exemplo.













Fonte: SOL

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por Diário de um Bombeiro às 15:47

Segunda-feira, 13.02.12

Bombeiros removem escombros de 45 edifícios queimados em Atenas

Os bombeiros de Atenas estão a remover os escombros dos edifícios que foram incendiados pelos manifestantes, no domingo, nos protestos contra as novas medidas de austeridade aprovadas. De acordo com as autoridades gregas, 138 pessoas ficaram feridas.

Pelo menos 45 edifícios foram queimados no centro da capital grega, incluindo a mais antiga sala de cinema da cidade, recentemente restaurada, assim como estabelecimentos comerciais e balcões de instituições bancárias.

Além dos incêndios provocados pelos manifestantes, várias lojas, cafés e restaurantes foram saqueados em Atenas.

As manifestações, que se registaram em todo o país, acabaram em confrontos com a polícia. De acordo com as autoridades gregas, 138 pessoas ficaram feridas nos confrontos, em Atenas, entre as quais 68 polícias e 70 manifestantes que foram obrigados a receber apoio hospitalar.

A polícia, que prendeu 67 manifestantes durante os protestos que chegaram a juntar cerca de 100 mil pessoas na Praça Syntagma, frente ao edifício do Parlamento, foi obrigada a escoltar as equipas de bombeiros que tentavam apagar os incêndios no centro da cidade.

De acordo com os repórteres da agência Associated Press, esta manhã ainda se sente um "cheiro intenso a gás lacrimogéneo" que foi lançado pela polícia de choque durante os protestos de domingo.

Os incidentes aconteceram durante a discussão e votação do novo plano de ajuda, no Parlamento grego. Os deputados aprovaram o acordo do Governo com a "troika", nos termos do qual a Grécia vai receber um novo empréstimo de 130 mil milhões de euros para impedir a bancarrota do país.

Com uma maioria de 200 votos a favor e 74 contra (num universo de 300 deputados), a Grécia deu luz verde ao pacote de resgate financeiro concedido pela "troika", formada pela Comissão Europeia (CE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 13:26

Segunda-feira, 13.02.12

Protesto: Incêndio num cinema na Grécia


12.02.2012

Bombeiros tentam apagar um fogo num cinema grego, após uma jornada de protesto.ALEXANDROS VLACHOS/LUSA

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por Diário de um Bombeiro às 02:53

Domingo, 12.02.12

Fotogaleria - Protestos na Grécia: Atenas a ferro e fogo







































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por Diário de um Bombeiro às 21:58

Domingo, 12.02.12

(C/Videos) Sopesa el Parlamento de Grecia la austeridad en medio del caos

Funcionários advertiram que os gregos vão enfrentar sacrifícios "inimaginavelmente mais difícil" se o Parlamento rejeita o pacote para votar mais tarde. Isto requer cortes profundosem salários, pensões e empregos.

Atenas • Cinemas históricos, cafés e lojas foram consumidos pelas chamas no centro de Atenas, no domingo, quando manifestantes usando máscaras negras lutaram polícia fora do Parlamento, enquanto legisladores dentro do prédio foram preparados para suportar um novo acordo de austeridade.

Enquanto o Parlamento se prepara para votar em um novo resgate de 130 bilhões para salvar a Grécia a partir de um padrão desordenado, testemunhas viram vários edifícios em chamas e enormes plumas de fumaça para o céu à noite.

O ar na Praça Syntagma fora do Parlamento foi diluído com gás lacrimogêneo lançada pela polícia durante os confrontos com jovens destruindo de mármore e jogaram coquetéis Molotov e pedras.

Funcionários advertiram que os gregos vão enfrentar sacrifícios "inimaginavelmente mais difícil" se o Parlamento rejeita o pacote para votar mais tarde. Isto requer cortes profundos em salários, pensões e empregos.

Os manifestantes jogaram bombas caseiras com latas de gás da polícia de choque avança em toda a praça, que usou gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral. Dentro do Parlamento podia ouvir rumores fortes.

"O gás lacrimogêneo atingiu a Casa do Parlamento", disse Panagiotis Lafazanis vice-esquerda.

Após vários dias de ameaças e divergências políticas, o Parlamento começou a debater legislação que prevê 3 000 300 milhões de euros (4 bilhões 400 milhões de dólares) em cortes de salários, pensões e redundância para garantir que a Grécia precisa de fundos para evitar meses falência seguinte.

O ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, disse ao Parlamento que a Grécia não tem caminho mais fácil e que a alternativa de resgate internacional, falência e deixar a zona do euro seria muito pior para os gregos.

"A decisão não é entre o sacrifício e não o sacrifício de todo, mas entre sacrifícios e outros inimaginavelmente mais difícil", disse ele em um acalorado debate deverá se estender até a noite.

Um pequeno grupo e se tenha retirado da coalizão do primeiro-ministro Lucas Papademos para protestar contra os termos do pacote de resgate.

Um número de autoridades dos dois principais partidos do governo, o socialista PASOK e conservador Nova Democracia, também ameaçou revolta, mas seus números não parecem ser o suficiente para afundar o projeto de lei.

Grécia precisa de fundos internacionais antes de 20 de março a cumprir o pagamento da dívida de 14 000 500 milhões de euros ou sofrer um padrão caótico que poderia afetar toda a zona euro.

"Os gregos têm aumentado"

Mas muitos gregos acreditam que seus padrões de vida já estão em colapso e que as novas medidas, incluindo corte de 22 por cento do salário mínimo, aprofundar o seu tormento.

"Basta!" Disse Manolis Glezos 89, um dos mais famosos da Grécia esquerdista. "Eles não têm idéia do que significa para uma revolta do povo grego. E os gregos, independentemente de suas ideologias, têm aumentado."

Glezos é um herói nacional para rastejar no pé da Acrópole durante a noite em 1941 e para baixo uma bandeira nazista sob os narizes dos ocupantes alemães, elevando o moral dos moradores de Atenas.

Como é habitual nos protestos gregos, apenas uma pequena parte da multidão se confrontaram com a polícia. Mas um grupo iniciou um incêndio em frente a uma tenda onde socorristas estavam se preparando para tratar os feridos. "Policiais, porcos, assassinos", gritou a multidão.

A polícia disse que 14 manifestantes feridos foram levados para o hospital, e pelo menos 50 foram tratados por problemas respiratórios causados ​​pelo gás lacrimogêneo lá.

Pelo menos oito policiais ficaram feridos.

No Parlamento, Venizelos disse que o futuro da Grécia no centro da Europa estava em perigo.

"Qualquer um que quer seguir na área do euro e da zona euro devem cumprir certas normas", disse ele. "A lei deve ser aprovado à meia-noite porque de manhã a banca e mercados financeiros devem receber a mensagem de que a Grécia pode e vai sobreviver", disse ele. 

Nota: texto traduzido
Fonte: REUTERS





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por Diário de um Bombeiro às 21:15

Domingo, 12.02.12

Protestos na Grécia: Atenas a ferro e fogo


Cinemas históricos, cafés e lojas foram incendiados este domingo na Grécia, enquanto a polícia tentava conter os cerca de cem mil manifestantes que contestam os planos de austeridade do governo no centro de Atenas.


À medida que legisladores se preparavam para votar um plano de resgate apoiado pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional para salvar o país dos problemas económicos, um fotógrafo da Reuters testemunhou prédios envoltos em chamas e grandes faixas de fumo no céu nocturno.



O confronto com a polícia, na parte exterior do parlamento grego, já dura horas. Cerca de 15 mil manifestantes concentraram-se ao início da tarde junto à sede do parlamento grego, em Atenas, e outros 10 mil estavam reunidos a um quilómetro de distância, nas imediações da Praça Omonia, disse a polícia local.



A polícia destacou três mil homens e dispersou com granadas de gás lacrimogéneo a multidão de milhares de pessoas que se concentrava na praça Syntagma, junto ao parlamento grego em Atenas, onde está a ser discutido o novo plano de austeridade para o país, testemunhou a Agência Lusa no local.



Nos protestos deste domingo estão sindicalistas, jovens de cabeça rapada empunham bandeiras gregas, activistas comunistas e simpatizantes dos partidos de esquerda, muitos equipados com máscaras de gás, informa a agência noticiosa francesa.












Fonte: TVI24.PT

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por Diário de um Bombeiro às 20:10

Sábado, 11.02.12

C/Video Bombeiros Belgas “Regam” Sede do Governo de Bruxelas


Bombeiros belgas provenientes de todo o país foram a Bruxelas regar literalmente a sede do governo num protesto contra a reforma do sistema de pensões.



A polícia criou um cordão de segurança em torno do edifício, mas os bombeiros equipados com mangueiras de incêndio conseguiram quebrar a barreira policial e regaram o prédio com água e espuma enquanto membros do governo debatiam a reforma.




Fonte: pt.euronews.net

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por Diário de um Bombeiro às 18:18


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