Quarta-feira, 13.03.13
Vila Pouca de Aguiar, 12 mar (Lusa) - Um rebanho de 50 cabras está a fazer a limpeza de mato e, ao mesmo, a reduzir os riscos de incêndios florestais em Vila Pouca de Aguiar, no âmbito de um projeto-piloto de pastoreio dirigido.
O projeto "Economountain, economia da biodiversidade nas serras de Vila Pouca de Aguiar", está a ser implementado pela associação Aguiarfloresta e representa um investimento de 160 mil euros nos próximos dois anos.
A área de intervenção, nesta primeira fase, corresponde ao planalto de Jales.
"Este projeto visa testar uma nova ferramenta de gestão do mato, para ajudar a resolver o problema dos incêndios que ocorrem nesta região", afirmou hoje Duarte Marques, responsável da Aguiarfloresta, no decorrer de uma visita técnica em Alfarela de Jales.
A associação está trabalhar com um rebanho de 50 cabras, que vai pastorear uma área de 90 hectares. Os animais, através da ingestão da biomassa, reduzem o combustível para um incêndio.
O que se está a fazer é, segundo o responsável, um tipo de pastoreio mais dirigido, em que se usam os animais em locais estrategicamente identificados como sendo favoráveis à redução do número de ocorrências e também à limitação da expressão do fogo.
O pastor Francisco Carocha, o primeiro a aderir ao projeto, explicou que os animais permanecem numa área cercada durante cerca de uma semana até efetuaram a limpeza desse terreno.
"Venho aqui deixar os animais e depois venho buscá-los ao final da tarde. Antes, tinha que andar o dia todo com elas pelos montes a apanha chuva e vento", salientou.
A opção pelo gado caprino justifica-se com o facto de se tratar de animais mais robustos, que se adaptam a ambientes mais agrestes, ajustados a territórios de montanha e que consomem tipos de vegetação que a maioria dos outros animais não consome.
Associadas ao projeto estão outras técnicas de intervenção, como a limpeza de matos através das equipas de sapadores florestais ou o uso do fogo controlado.
Duarte Marques salientou que a iniciativa visa ainda apoiar e valorizar a atividade da pastorícia, muitas vezes associada ao fogo posto para a renovação de pastagens.
"Queremos contornar a imagem negativa dos pastores e mostrar que eles podem ser agentes importantes na prevenção e resolução dos problemas dos incêndios", frisou.
A associação dá apoio ao nível da comercialização dos produtos, ajuda a resolver os problemas diários relacionados com o licenciamento ou registo dos animais. "Tentamos ajudar para que eles mantenham a atividade", salientou.
Outra componente do projeto é a valorização dos produtos locais.
A ideia é incentivar os restaurantes locais a aproveitaram os recursos do território, como as castanhas, os cogumelos, os cabritos, apostando também "em novas formas e mais baratas de preparar os produtos".
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está também estudar os impactos desta estratégia a nível da biodiversidade, se favorece ou não as espécies locais e se poderá ser alargada a outras regiões.
No âmbito do projeto, a Aguiarfloresta promove no dia 22 de março o workshop "Biodiversidade de montanha". No dia a seguir será feita uma visita técnica a Jales subordinada ao tema o "Pastoreio dirigido na gestão florestal".
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 11:02
Quarta-feira, 10.10.12
Os Bombeiros Voluntários de Barcelos (BVB) concretizaram, através de uma parceria de colaboração com as Águas de Barcelos (ADB), uma cultura de prevenção fundamental, com localização dos hidrantes existentes nas áreas urbanas e rurais do Concelho de Barcelos.
Desta forma, os BVB foram desafiados a vistoriar todos os hidrantes e comunicar a operacionalidade/conservação dos mesmos à ADB.
A ssim, o trabalho dos Bombeiros no abastecimento dos veículos, em operações de combate é significativamente mais simples e eficaz, não existindo perdas de tempo na localização dos marcos de água.
Fica expresso a importância que os BVB atribuem à conservação cuidada das redes de incêndio e à sua capacidade operacional.
texto da responsabilidade do Comando dos Bombeiros Voluntários de Barcelos
fonte: Correio do Minho
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 09:46
Sexta-feira, 13.07.12
Passados dois anos, o “Self-Prevention”, um projecto ibérico de introdução de cabras nos matos para prevenir os incêndios, orçado em 48 milhões de euros, ainda não arrancou em Portugal por falta de verbas. Prometia-se criar 558 postos de trabalho, reintroduzir 150 mil cabeças de gado caprino nas zonas raianas dos distritos da Guarda, Bragança, Zamora e Salamanca (Espanha), como "limpadores naturais" dos campos.
“Ainda não conseguimos financiamento em Portugal. Temos o projecto em alguns concursos europeus, mas não é fácil arranjar fundos dada a especificidade” da iniciativa, disse ao PÚBLICO uma das responsáveis da delegação portuguesa no “Self-Prevention”, Teresa Pêra.
Mas não falta só dinheiro. “Não existe a área mínima necessária. É necessário no mínimo uma área de 200 hectares [de terrenos públicos] para este tipo de projecto e o município não tem esta área disponível”, afirmou Vítor Proença, responsável pela comunicação na Câmara do Sabugal, o único município português que chegou a reunir-se com os parceiros espanhóis. O porta-voz admitiu que o projecto não deverá avançar naquele concelho.
Em Espanha, porém, a falta de espaço não foi um obstáculo. Robleda, em Salamanca, é o único local na Peninsula Ibérica onde o projecto chegou a avançar, no ano passado, com a introdução de 200 cabras em 53 hectares.
Pastoreio orientado avança no planalto de Jales
Apesar do fracasso do “Self-Prevention”, a Aguiarfloresta - Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar decidiu apostar na ideia e tentar concretizá-la. Através do projecto "Economountain, economia da biodiversidade nas serras de Vila Pouca de Aguiar", Duarte Marques, presidente da Aguiarfloresta, introduziu já 50 cabras no planalto de Jales, em Trás-os-Montes. Este vai funcionar em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, cujos investigadores vão analisar o impacto da presença do gado na fauna e na flora. E neste caso, o financiamento é garantido pelo Fundo EDP para a Biodiversidade, com 160 mil euros.
Um rebanho de 50 cabras – que poderá aumentar no futuro - vai pastorear uma área de 90 hectares. “Vamos fazer um tipo de pastoreio orientado, em que instalamos os animais em locais estrategicamente identificados como favoráveis à redução do número de ocorrências e também à limitação da expressão do fogo”, explica Duarte Marques.
O pastoreio orientado consiste na colocação de um grande número de cabras por hectare durante um curto período, no máximo até cinco dias. “Esta técnica é útil quando se trabalham faixas de redução de combustíveis, pois os custos são mínimos quando comparados com os 750 euros que os bombeiros sapadores cobram por hectare”, afirma Henrique Pereira dos Santos, consultor independente na área da gestão da biodiversidade.
Este tipo de intervenção faz ainda mais sentido no noroeste do país, onde “existe um crescimento da cobertura vegetal acelerado devido à grande concentração de humidade”, tornando os gastos ainda maiores. “Este método pode ser um investimento a longo prazo e de baixo custo”, sublinha.
A opção pelas cabras deve-se ao facto de serem animais robustos, que se adaptam a territórios montanhosos, por vezes agrestes, e que ingerem tipos de vegetação que a maioria dos outros animais não consome.
A Aguiarfloresta está ainda a trabalhar com os pastores daquela região, de forma a integrá-los também na gestão do território e defesa da floresta e, ao mesmo tempo, valorizar a pastorícia. A ideia é incentivar a aposta nos produtos associados à actividade, como a carne, leite ou o queijo, com vista à dinamização da economia local. Vão ser criadas plataformas virtuais para a venda destes produtos, para aproximar os produtores dos consumidores. "Espera-se obter uma solução mais barata e de maior valor ambiental do que as que habitualmente são usadas", salientou Duarte Marques.
Método mais eficaz se for complementar
O recurso ao gado caprino para prevenir os incêndios não é uma novidade em Portugal. Há projectos já no terreno em Castelo Branco e no Piódão, por exemplo, mas os resultados estão aquém do esperado, mais uma vez devido à falta de apoios financeiros e ao desinteresse da população local, queixam-se as associações responsáveis por estes projectos.
A verdade é que os investigadores ainda não têm certezas quanto à eficácia deste método. “Ainda não está comprovado cientificamente que o uso de cabras no controlo da vegetação possa ajudar na prevenção de incêndios, mas já existem registos que o pastoreio de cabras em zonas previamente ardidas diminui a probabilidade da reincidência de incêndios”, afirma Paulo Fernandes, investigador e membro do Grupo de Fogos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A intervenção é mais eficaz para manter áreas que foram tratadas com outras técnicas, como a limpeza de matos através das equipas de sapadores florestais ou o uso do fogo controlado. “Este tipo de intervenção só funciona nos primeiros anos de crescimento do coberto vegetal, pois, após um certo ponto do crescimento da vegetação, as cabras já não o conseguem digerir” acrescenta.
Fonte: Público
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 18:49
Quarta-feira, 04.07.12
Um rebanho de cabras vai ser utilizado para reduzir os riscos de incêndios florestais no planalto de Jales, em Vila Pouca de Aguiar, no âmbito de um projecto da associação Aguiarfloresta.
Já não é uma ideia nova em Portugal, mas este é o primeiro caso em que a ideia avança para a implementação. O uso de cabras, trata-se de mais uma ferramenta complementar na redução de riscos de incendios florestais, não dispensando outras intervenções.
“A técnica é mais eficaz como manutenção em áreas que foram tratadas com outras técnicas, como a limpeza de matos através das equipas de sapadores florestais ou o uso do fogo controlado”, disse Paulo Fernandes, investigador e elemento do Grupo de Fogos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em declarações à Lusa.
Um primeiro rebanho de 50 cabras vai pastorear uma área de 90 hectares, no planalto de Jales. Os animais, através da ingestão da biomassa, reduzem o combustível para um incêndio.
“Vamos fazer um tipo de pastoreio mais dirigido, em que vamos usar os animais em locais estrategicamente identificados como sendo favoráveis à redução do número de ocorrências e também à limitação da expressão do fogo”, frisou Duarte Marques, da Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar, em declarações à Lusa.
A opção pelo gado caprino deve-se ao facto de se tratar de animais mais robustos, que se adaptam a ambientes mais agrestes, ajustados a territórios de montanha e que consomem tipos de vegetação que a maioria dos outros animais não consome.
A Aguiarfloresta está ainda a trabalhar com os pastores daquela região, de forma a integrá-los também na gestão do território e defesa da floresta e, ao mesmo tempo, valorizar a pastorícia.
Um projeto ibérico intitulado Self-Prevention,com o mesmo objectivo, foi criado em 2010, para implementação nas zonas raianas dos distritos da Guarda, Bragança, Zamora e Salamanca. No entanto, as entidades responsáveis pelo projeto em Portugal confessaram em declarações ao Público, que "ainda se encontram à espera de fundos".
fonte: Público
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 17:58
Sexta-feira, 11.05.12
Fonte: Revista Prociv/ ANPC
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 23:15
Segunda-feira, 23.04.12
Ações de sensibilização sobre segurança na internet e delinquência juvenil e uma operação stop fazem parte da Semana da Segurança e Prevenção Rodoviária 2012, a decorrer entre os dias 23 e 27, em Setúbal. O programa, a realizar no agrupamento de escolas Ordem de Sant’Iago, tem início com a habitual cerimónia de abertura, este ano agendada para a EB 2,3+S Bela Vista, no dia 23, entre as 09h00 e as 13h00, contando com a presença da presidente da Câmara Municipal, Maria das Dores Meira, e de representantes de todas as entidades envolvidas no projeto.
Durante a cerimónia estão em exibição à comunidade escolar vários equipamentos, veículos e estruturas das entidades parceiras, nomeadamente PSP, GNR, Polícia Marítima, Bombeiros, Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros (SMPCB), Cruz Vermelha Portuguesa e Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), estando também garantidas demonstrações de equipas cinotécnicas das forças policiais.
Durante a Semana da Segurança e Prevenção Rodoviária realiza-se um simulacro numa das escolas do agrupamento Ordem de Sant’Iago, envolvendo a comunidade escolar e todos os meios ao serviço da Proteção Civil municipal.
O programa inclui ainda as ações de sensibilização “Delinquência Juvenil”, da GNR, “Segurança na Internet”, da Câmara Municipal, e “Socializar para Crescer” e “Brincar ao CSI”, da PSP, que também organiza a “Operação Stop”, protagonizada por alunos, dia 26, às 09h30, na Avenida Bento de Jesus Caraça, em frente da EB1 n.º 5 do Peixe Frito.
A Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal promove a ação “O que é ser Bombeiro” e o projeto de formação sobre riscos naturais e tecnológicos “Os Bombeiros vão à escola”.
Também no decurso da semana, a Cruz Vermelha Portuguesa desenvolve formações orientadas para pais e encarregados de educação sobre primeiros socorros, o SMPCB organiza palestras sobre voluntariado e proteção civil e o Clube de Ginástica de Portugal dinamiza o circuito de prevenção rodoviária “Aventura sobre Rodas”.
O programa inclui igualmente a exposição de sensibilização ambiental “Biomares”, do ICNB.
Fonte: Rostos.pt
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 10:59
Sábado, 11.02.12
A Direção-Geral da Saúde e a Autoridade Nacional de Proteção Civil recomendam, perante a descida das temperaturas prevista para este fim-de-semana, o uso de várias camadas de roupa e a ingestão de bebidas quentes, entre outras medidas de autoproteção.
Em comunicado hoje enviado à Lusa, a Proteção Civil indica que garantirá o acompanhamento permanente da situação, juntamente com a Direção-Geral da Saúde e o Instituto de Segurança Social, prestando “particular atenção à situação de grupos populacionais mais vulneráveis, como crianças, idosos, pessoas portadoras de patologias crónicas e indivíduos sem abrigo”.
Além da ingestão de sopas e bebidas quentes e do uso de roupa “folgada e adaptada à temperatura ambiente”, a Direção-Geral da Saúde aconselha ainda a população a evitar a exposição prolongada ao frio e as mudanças bruscas de temperatura e a proteger as extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol).
Recomenda igualmente “especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade”, lê-se no documento.
A Proteção Civil junta a estas outras recomendações, como “especial atenção aos aquecimentos com combustão (como braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação e levar à morte” e “que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras”.
Aconselha ainda “que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar” e “que se tenha em atenção a condução em locais suscetíveis de formação de gelo na estrada, adotando uma condução defensiva”.
Por último, a Autoridade Nacional de Proteção Civil recomenda “especial atenção por parte das famílias e vizinhos, e das redes de proximidade, com as situações de pessoas idosas e em condição de maior isolamento”.
No caso específico dos sem-abrigo, o Instituto da Segurança Social articulará com as Câmaras Municipais de Lisboa e Porto planos de contingência para lhes prestar apoio.
Para obterem “esclarecimentos adicionais sobre os efeitos do frio na saúde e medidas de autoproteção ou para serem devidamente encaminhados para os serviços de saúde quando se justifique”, os cidadãos deverão ligar para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).
E através da Linha Nacional de Emergência Social (144) poderão ser reportadas eventuais situações de emergência de âmbito social, indica ainda a Proteção Civil.
Fonte: noticiasdocentro
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 01:14
Terça-feira, 29.11.11
O Plano Familiar de Emergência
O plano familiar de emergência é elaborado tendo em vista prevenir os acidentes que possam pôr em risco os membros da família e/ou os seus bens.
O cidadão deve conhecer os perigos de maior probabilidade de ocorrência na área do seu domicílio e nos locais de trabalho e de lazer, tendo sempre presente de que os acidentes graves ou as catástrofes normalmente acontecem de surpresa.
Antes da Emergência - Medidas Preventivas
Em primeiro lugar, contacte o Serviço Municipal de Protecção Civil da sua cidade e informe-se sobre os riscos com maior probabilidade de ocorrência na sua área de residência e sobre as medidas de autoprotecção a adoptar para cada risco e contacte o serviço de bombeiros local para se informar sobre o risco de incêndio em sua casa.
De seguida, reuna com os seus familiares e discuta os perigos a podem estar sujeitos, bem como as medidas de autoprotecção adequadas para cada situação. É importante discutirem sobre o que fazer em caso de evacuação. Aproveite esta ocasião para desenhar um plano de emergência do seu lar, incluindo plantas para os vários andares da habitação, garagens, anexos e jardins, se existirem.
Não se esqueça que este Plano de Emergência deve incluir a localização de dois pontos de encontro da família, numa situação de emergência: um local fora de casa, a uma distância segura, e outro fora do local da residência, em caso de ficar impossibilitado de regressar a casa (é uma probabilidade real durante o dia, já que a maioria dos adultos está a trabalhar e os filhos estão na escola).
Tenha também presente que, para a eventualidade da sua família poder ficar separada durante um acidente grave ou uma catástrofe, deve utilizar um ponto de contacto entre os seus familiares e amigos (assegure-se de que todos sabem o seu nome, morada e telefone).
Um passo importante é colocar, de forma visível, junto ao telefone, os números de emergência: 112, bombeiros da localidade, polícia, serviços de saúde, Centro de Informação Anti-Venenos, escola dos filhos, médicos de família, companhia de seguros, Serviço Municipal de Protecção Civil e ter a certeza de que cada um sabe utilizar correctamente o número de emergência 112
Ensine aos membros da sua família, incluindo as crianças, como se fecha as torneiras de segurança do gás, da electricidade e da água;
No Plano Familiar de Emergência deve ter em conta a realização de uma inspecção a toda a casa à procura de potenciais riscos, com a execução de acções relativamente simples, tais como:
fixar às paredes as estantes, as garrafas de gás, os vasos e as floreiras;
colocar os objectos mais pesados ou de maior volume no chão ou nas estantes mais baixas;
não colocar vasos ou floreiras nos peitoris das janelas ou varandas;
libertar os corredores e manter os móveis arrumados por forma a facilitar os movimentos;
nas escadas e patamares ter apenas os vasos de plantas que não dificultem uma evacuação;
identificar os locais que maior protecção oferecem em caso de desabamento: debaixo de vigas, de mesas, de vãos de portas;
fazer limpezas gerais periódicas aos locais normalmente pouco utilizados ou de difícil acesso (sótãos, arrecadações, arquivos, etc.) para não permitir a acumulação de poeiras ou de lixos (combustíveis potenciais);
proceder às verificações/reparações apropriadas em todas as instalações que, por deficiência de execução, conservação ou funcionamento podem dar origem a explosões, focos de incêndio, intoxicações e electrocussão;
não deixar medicamentos, fósforos e isqueiros ao alcance das crianças.
ARTIGOS DE SOBREVIVÊNCIA
Tenha sempre uma lanterna e rádio a pilhas (com pilhas de reserva), agasalhos (cobertor, manta, muda de roupa), água e alimentos embalados, em quantidades suficientes para darem resposta às necessidades da família, durante um mínimo de 3 dias.
Evite guardar a água em recipientes que se partam ou decomponham. Opte por alimentos que não careçam de refrigeração ou confecção e armazene-os em embalagens impermeáveis hermeticamente fechadas.
Não se esqueça de, periodicamente, substituir as reservas de água, assim como os alimentos antes do fim do prazo de validade. Verifique e substitua as pilhas do rádio e da lanterna.
ESTOJO DE EMERGÊNCIA
Esteja preparado para se socorrer a si ou aos outros, em caso de ferimentos ligeiros, como corte, queimadura, ou outro tipo de lesão.
Prepare um estojo de primeiros socorros que, no mínimo, contenha:
2 pares de luvas esterilizadas, para evitar infecções. Também deve usá-las para sua protecção, mesmo que não estejam esterilizadas;
pensos e compressas esterilizadas para estancar hemorragias;
anti-séptico para desinfecção da pele;
pomada para queimaduras;
ligaduras e adesivos de vários tamanhos e larguras;
soro fisiológico, nomeadamente para lavagem ocular;
termómetro;
algodão;
medicamentos de prescrição médica tomados regularmente.
Também será bom ter:
OUTRAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Tenha, também, em condições de permanente utilização o seguinte material:
um extintor de pó químico. Mantenha-o recarregado, em conformidade com as instruções que o acompanham. Para tal, ou para qualquer informação adicional, dirija-se aos bombeiros da sua área;
um conjunto de ferramentas consideradas essenciais;
aprenda as noções básicas de socorrismo e a Reanimação Cárdio-Pulmonar;
guarde os documentos importantes, devidamente acondicionados numa embalagem impermeável à água e em local seguro. Para maior segurança, faça duas fotocópias de cada documento e peça a um familiar ou amigo para guardar um exemplar.
ANIMAIS DOMÉSTICOS
Se tem animais domésticos, tome as devidas precauções para que sejam incluídos no vosso plano de emergência.
Em ocorrências como incêndios, cheias ou sismos, liberte-os logo que lhe seja possível.
Em caso de evacuação, leve-os consigo. Se tal não for possível, liberte-os e deixe-lhes água e alimentos em quantidades suficientes para três dias.
Durante e Após a Emergência.
Proceda em conformidade com as medidas de protecção recomendadas para o risco a que está exposto.
Avalie, de forma racional, a gravidade da situação. Mantenha a calma e o bom senso, o que lhe prestará uma preciosa ajuda, a par da adopção das medidas de autoprotecção adequadas. Desta forma, ficará mais apto a lidar com a adversidade e, consequentemente, aumentará a sua protecção e a dos outros.
Estes são alguns procedimentos gerais em caso de acidente grave ou catástrofe:
verifique se há feridos e aplique os primeiros socorros;
peça ajuda se houver feridos graves;
ligue o rádio a pilhas e siga as instruções transmitidas;
verifique se há danos graves em casa e entre se não estiver em risco de ruir;
utilize lanternas a pilhas – não acenda fósforos nem ligue a electricidade se suspeitar da possibilidade de fuga de gás;
se lhe cheirar a gás, desligue-o e saia imediatamente de casa;
limpe o derrame de líquidos inflamáveis, como gasolina ou álcool.
Muitas vidas podem ser salvas com a aplicação de noções básicas de socorrismo
Sendo assim, procure agir rapidamente, desde que saiba o que fazer e o que não pode fazer.
Tenha em atenção que os primeiros socorros mal dados podem ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes.
Verifique se os vizinhos, em particular as crianças, os mais idosos e os portadores de deficiência, necessitam de ajuda.
Para pedir socorro, utilize o número de Europeu de Emergência 112 .
Em caso de evacuação
Saia imediatamente, se tal lhe for pedido pelas entidades responsáveis.
Se tiver a certeza que tem tempo:
leve consigo os documentos (bilhete de identidade, cartão de utente da segurança social, etc.), bem como dinheiro ou outro meio de pagamento;
leve os medicamentos diários;
desligue os contadores da electricidade, do gás e da água;
feche à chave as portas que dão para o exterior;
Se tiver a certeza que ainda tem tempo, junte num estojo de emergência o seguinte material a levar consigo:
1 rádio (com pilhas de reserva);
1 lanterna (com pilhas de reserva);
medicamentos essenciais para toda a família;
1 muda de roupa e agasalhos;
artigos de higiene;
artigos especiais e alimentos para os bebés ou idosos da família;
documentos de identificação de cada membro da família;
1 garrafa de água e alimentos embalados.
Reuna os artigos num saco de maneira a serem facilmente transportados
Regresse só quando os bombeiros ou outras entidades competentes o aconselharem.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 01:49
Segunda-feira, 03.10.11
O incêndio que deflagrou, este domingo, às 12:04, na Ribeira de Monchicão, na serra de Monchique, foi dominado às 18:23 e está agora em fase de rescaldo, disse à Lusa o comandante operacional distrital de Faro, Abel Gomes.
As operações de vigilância vão continuar nas próximas horas por se tratar de «uma área de risco», adiantou o comandante. O fogo, numa zona de mato, mobilizou 128 bombeiros, 16 elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR e cinco elementos dos sapadores florestais, apoiados por 45 veículos operacionais e dois meios aéreos.
O combate às chamas foi dificultado pelos ventos fortes, de acordo com o segundo comandante operacional distrital de Faro, Rui Graça.
Às 20:00 estavam em curso no país 11 incêndios florestais, segundo informação divulgada no site da Protecção Civil, mas apenas três mereciam destaque, com a disponibilização de pormenores. O maior deles registava-se em Infesta, em Pombal, onde estavam 112 bombeiros no combate às chamas, apoiados por 28 veículos. Este incêndio deflagrou às 14:40.
Fonte: TVI24.PT
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 00:49
Quarta-feira, 01.06.11
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) está a ultimar um Plano Operacional Integrado para intervenção no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) que contempla a definição de duas zonas prioritárias de prevenção dos incêndios de verão.
A informação foi avançada por fonte da ANPC, que explicou que o principal objectivo deste plano passa por “promover uma articulação de todos os Agentes de Protecção Civil” e fomentar “uma intervenção de maior proximidade”.
No plano da vigilância activa, as operações no PNPG serão coordenadas pela GNR, enquanto que a primeira intervenção e combate ficará a cargo da ANPC.
“Será dirigida para áreas com maior valor natural para a conservação da natureza, existentes no parque”, explicou a fonte.
Um dos aspectos deste plano é o facto de considerar duas zonas de intervenção prioritárias, como é o caso do concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Via-na do Castelo, “para intervenção prioritária na área de influência da Mata do Ramiscal”.
Outra destas zonas, que terão meios de vigilância e primeiro combate em permanência, ficará localizada em Terras de Bouro, distrito de Braga, “para intervenção prioritária na área de influência da Mata de Albergaria”.
Este plano operacional ainda está a ser ultimado “no sentido de definir os meios a alocar por parte de cada uma das entidades intervenientes”, com o objectivo, diz ainda a ANPC, que o Dispositivo Integrado possa estar em funcionamento no início da Fase Charlie, que decorre entre 01 de Julho e 30 de Setembro.
Onze por cento de área ardida
Segundo o levantamento do Instituto para a Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), em Julho e Agosto de 2010 os incêndios consumiram cerca de dez mil hectares de área verde do PNPG, ou seja 11,7 por cento do parque, sobretudo por quatro incêndios. Todos com início fora da área do PNPG, nomeadamente um que durante quinze dias lavrou entre a Serra Amarela e a Mata do Cabril, destruindo 3.529 hectares.
Há ainda o incêndio em Arcos de Valdevez, no Soajo, que chegou a obrigar à evacuação de uma aldeia, e que durante dez dias destruiu 2.465 hectares.
Um cenário que Lagido Domingos, director do PNPG, admite ter sido “mau”, apesar da “capacidade de regeneração” que algumas destas zonas já começaram a demonstrar.
Com os dois pontos de vigilância permanente, em locais estratégicos do parque, Lagido Domingos reconhece um “incremento” na primeira intervenção.
“Serão equipas de vigilância com capacidade de primeira intervenção para evitar a propagação de incêndios. Resolvem os problemas cá dentro, mas não quando os fogos começam fora do parque”, sublinhou. Entretanto, na limpeza de mato e criação de linhas de defesa, os técnicos do parque já promoveram intervenções preventivas, este ano, em mais de 430 hectares.
fonte: Correio do Minho
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Diário de um Bombeiro às 11:45