Três praias da Costa da Caparica, concelho de Almada, estão interditadas a banhos devido ao número elevado de medusas, também conhecidas por caravelas portuguesas, no mar, depois de uma criança ter sido queimada por uma destas alforrecas, disse nesta sexta-feira à Lusa fonte da Polícia Marítima.
Ricardo Almeida, chefe de piquete da Polícia Marítima de Lisboa, disse que o crescente número de caravelas portuguesas no mar levou ao encerramento das praias da Morena, da Sereia e Hula-Hula.
A interdição, imposta com o hastear da bandeira vermelha, foi decretada esta tarde, depois de a Polícia Marítima, a Protecção Civil e a Cruz Vermelha terem sido alertadas para um grande número, de "várias dezenas", destas alforrecas nestas praias da Costa da Caparica, explicou Ricardo Almeida.
Com a bandeira vermelha, os banhistas estão proibidos de entrar no mar, podendo ser autuados, alertou o chefe de piquete, indicando que a interdição se vai manter durante o dia de hoje e será avaliada na manhã de sábado.
Caso a situação se mantenha, a interdição terá de se manter, mas para já não estão previstas outras medidas de precaução, acrescentou.
O agente da Polícia Marítima indicou ainda que uma criança foi queimada por uma destas alforrecas esta tarde, talvez por não ter visto os tentáculos do animal, "que têm vários metros", tendo recebido assistência na praia.
Ricardo Almeida explicou ainda que a presença destas caravelas portuguesas é "normal" na costa portuguesa quando a temperatura do mar sobe, o que se verificou nos últimos dias, desde a passagem do furacão 'Gordon' pelos Açores.
Fonte: CM
Em meia hora, dois veleiros encalharam na barra de Vila do Conde, ao final da tarde de ontem. No primeiro caso, cerca das 17h00, estavam cinco pessoas a bordo da embarcação, que começou a afundar.
Em pânico, todos os tripulantes conseguiram sair do veleiro e ficaram no mar, tendo sido retirados das águas pela Polícia Marítima da Póvoa de Varzim. Meia hora depois, um outro veleiro tombou e atirou ao mar o único tripulante, que ficou em choque. A mesma força policial efectuou o resgate do homem.
No local, juntaram-se várias dezenas de pessoas a assistirem aos trabalhos de remoção de ambos os veleiros, que durou mais de cinco horas. "Estava muita confusão, pensámos que ninguém se salvava da água", disse ao CM uma das testemunhas. As causas dos acidentes ainda não foram concretamente apuradas. Sabe-se apenas que os veleiros começaram a afundar no mesmo local, junto à Capela da Senhora da Guia. Ambos os barcos foram levados para os estaleiros de Azurara.
Fonte: CM