A agência de investigação norte-americana DARPA criou um canhão que dispara sons afinados para apagar fogos.
Já há um vídeo da agência DARPA com o canhão em funcionamento num ambiente controlado. A tornar-se viável pode já não ser necessária água ou qualquer outro material para apagar fogos.
Oficialmente, a arma é conhecida por «supressão acústica das chamas». A ideia é ter duas colunas apontadas para as chamas e ser reproduzido um som que permita extinguir o incêndio. A Cnet cita a DARPA para explicar que o som «leva à vaporização do combustível, o que alarga o alcance da chama, mas também baixa consideravelmente a temperatura do incêndio. A combustão cessa assim que a mesma temperatura é conseguida numa grande área».
Fonte: Exame Informática
Um bombeiro de Gouveia está a desenvolver um dispositivo que monitoriza a temperatura exterior dos veículos de combate a incêndios florestais e acciona um mecanismo para evitar a sua destruição quando surpreendidos pelas chamas.
O sistema ‘Fire Protection: autoprotecção e monitorização de veículos de bombeiros para o combate a incêndios florestais’ foi criado pelo bombeiro Sérgio Cipriano, estudante no Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e administrador do portal www.bombeiros.pt, em colaboração com a empresa ‘Mangualdense Bruno Pessoa'.
Segundo o mentor do projeto, este surgiu após verificar que, nos últimos dez anos, morreram em Portugal «67 bombeiros em missões de socorro, 20 dos quais em combate a incêndios florestais».
Sérgio Cipriano explicou que o Ministério da Administração Interna aprovou, em 2010, um despacho que prevê que os novos veículos de combate a incêndios florestais disponham de uma estrutura tubular externa com cortina de protecção accionada, em caso de emergência, do interior da viatura.
No entanto, «se ninguém carregar no botão [para que a motobomba entre em funcionamento e lance uma cortina de água], a viatura acaba por arder», observou.
O dispositivo ‘Fire Protection’ vem, segundo este bombeiro, colmatar esta falha, permitindo proteger os homens e o veículo de forma mais eficaz.
«Com a aplicação de sensores de temperatura em redor do carro, conseguimos captar a temperatura que está exteriormente e, assim, o dispositivo, que foi aprovado em portaria, acciona automaticamente sem estar dependente da mão humana», disse Sérgio Cipriano à agência Lusa.
A tecnologia está em desenvolvimento, faltando apenas «definir qual é a temperatura ideal que se pretende monitorizar no exterior», adiantou.
Em caso de acidente, o sistema também notificará a central de telecomunicações ou o comandante das operações, fornecendo as coordenadas GPS da viatura para envio imediato de meios de auxílio.
O dispositivo será ainda suportado por um software que identifica, com precisão, um veículo num mapa cartográfico, tendo possibilidade de o imobilizar em caso de roubo e de enviar alertas para a central de telecomunicações em caso de capotamento, indicou.
O sistema ‘Fire Protection’ terá um custo estimado de 1.600 euros, mas pode salvar vidas e evitar a destruição de veículos durante o combate às chamas, segundo o responsável.
«É um dispositivo que acaba por ter um valor (custo) residual», disse Sérgio Cipriano, assinalando que um veículo de combate a incêndios florestais «custa entre 100 a 200 mil euros».
O sistema ficou em segundo lugar no concurso regional de inovação e empreendedorismo promovido pelo IPG.
Na tarde do próximo sábado, o dispositivo será apresentado em Famalicão da Serra, Guarda, durante a sexta jornada de análise ao incêndio florestal registado em 9 de Julho de 2006, que vitimou um bombeiro e cinco sapadores chilenos.
Fonte: Lusa/SOL
Este trabalho está a ser desenvolvido por um grupo de investigadores da Escola Superior de Saúde de Bragança, que pretendem avaliar variáveis antropométricas e de aptidão física que possam ter influência quer no no cansaço do reanimador, quer na qualidade da massagem cardíaca, durante o processo de massagem cardíaca externa.
Para conseguir avaliar todas estas variáveis, contaram com a presença de 10 bombeiros voluntários de Bragança, com formação em emergência pré-hospitalar.
André Novo, um dos responsáveis pelo projecto, afirmou que “é fundamental que os Bombeiros, como outras instituições, possam interagir com o Instituto Politécnico de Bragança, de forma a criar sinergias que potenciem o trabalho sustentado em rigor científico.
Esta sinergia foi fantástica, tanto para os bombeiros como para nós. Esperamos que no futuro possam surgir mais colaborações a este e a outros níveis”.