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diariobombeiro


Terça-feira, 13.11.12

Portugueses demoram muito tempo a reconhecer sintomas de enfarte

O presidente da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) afirmou hoje que os portugueses levam «muito tempo» a reconhecer os sintomas do enfarte do miocárdio e a pedir ajuda, deslocando-se muitas vezes pelos próprios meios ao hospital errado.

Esta situação levou a APIC a associar-se hoje ao projecto da Ordem dos Farmacêuticos Geração Saudável, que há um ano percorre num autocarro didáctico pedagógico as escolas do país a informar os alunos do segundo ciclo sobre sexualidade, alimentação e, a partir de agora, sobre emergência médica.

O presidente da APIC, Hélder Pereira, adiantou que os portugueses demoram em média duas horas a pedir ajuda quando estão a sofrer um enfarte do miocárdio, a maioria (77%) não contacta o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e muitas vezes dirigem-se pelos próprios meios a hospitais que não são especializado no tratamento da doença.

Hélder Pereira é também o representante em Portugal do projecto europeu ‘Stent for Life’ que visa reduzir a mortalidade do enfarte do miocárdio na Europa, através do «melhor tratamento» para o enfarte, a angioplastia primária.

Dados divulgados por Hélder Pereira na assinatura do protocolo entre a APIC e a OF, na Escola Marquesa de Alorna, em Lisboa, indicam que Portugal é um dos países do Norte da Europa que realiza menos angioplastias.

O «principal problema» no acesso a este tratamento é a falta de reconhecimento por parte da população dos sinais do enfarte do miocárdio, adiantou.

Os dados indicam que em 2010 realizavam-se em Portugal 268 angioplastias por milhão de habitante, número que subiu para 303 em 2011, sendo o objectivo chegar às 600 por milhão de habitante

Para Hélder Pereira, a parceria com o projecto Geração Saudável é «muito positiva» porque permite levar às gerações mais novas informação sobre as doenças cardiovasculares e ensinar-lhes a reconhecer os sintomas de um enfarte do miocárdio e como devem agir se foram testemunhas de um ataque.

Os jovens são um bom veículo de transmissão desta mensagem aos familiares e amigos, disse.

«Conseguir que os mais novos associem sintomas como dor no peito, suores e náuseas, como um possível enfarte do miocárdio ou saber ligar o 112 é o grande desafio dos formadores da Geração Saudável», adianta a OE.

Desde que o projecto ‘Stent for Life’ foi lançado, em 2009, já se notam alguns indicadores positivos: «Há um maior número de pessoas a pedir ajuda através do INEM e mais pessoas a dirigirem-se a hospitais onde se realizam angioplastias».

Presente na cerimónia, o presidente da Secção Regional de Lisboa da OE afirmou que o projecto pretende abranger, este ano lectivo, 10 mil alunos de 24 escolas em Santarém, Lisboa, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

A completar um ano em Dezembro, o projecto na área da sexualidade abrangeu 12 escolas, 2.626 aluno e 135 professores e, na área da alimentação, 11 escolas, 1.824 alunos e 119 professores, adiantou Hipólito Aguiar.

O bastonário da OE, Carlos Maurício Barbosa, salientou a importância deste projecto de intervenção, que «sem qualquer recurso financeiro do Estado», se organizou para levar educação em saúde à população.

 
por Lusa/SOL

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por Diário de um Bombeiro às 22:35

Sábado, 18.08.12

O QUE É UM CICLONE?

Os ciclones, ou depressões, são áreas de pressão baixa em torno das quais o vento sopra no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio no hemisfério norte e no sentido do movimento dos ponteiros no hemisfério sul. O sentido da rotação é consequência direta do efeito de Coriolis, que reflete a rotação da Terra.

Este tipo de depressões podem atingir alguns milhares de quilómetros de diâmetro e serem tão profundas quanto a troposfera (camada mais baixa da atmosfera, com cerca de 10 km de espessura). Com um mínimo de pressão no centro, este fenómeno apresenta uma circulação ciclónica, daí a origem do nome.

O ciclone pode ser de dois tipos: tropical ou extratropical. Os ciclones tropicais, como por exemplo os furacões, formam-se na cintura tropical, onde se deslocam geralmente, ocorrendo com maior frequência na parte ocidental das regiões tropicais dos oceanos Atlântico e Pacífico, no hemisfério norte. Os ciclones extratropicais, embora muito menos violentos do que os ciclones tropicais, são maiores, duram mais tempo, ocorrem mais frequentemente, principalmente nas latitudes médias elevadas, e afetam o estado do tempo em áreas muito mais vastas.
Os ciclones tropicais, potencialmente mais devastadores, provocam, muitas vezes, velocidades sensacionais do vento e precipitações muito intensas. A palavra ciclone, como se constata, não pressupõe, necessariamente, a ocorrência de uma grande tempestade. Consiste, isso sim, em um fenómeno comum (depressão) que, na sua manifestação mais intensa, se pode tornar devastador (furacão).

MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO


ANTES DO CICLONE

_ Tem sempre à mão um rádio portátil, uma lanterna elétrica e pilhas de reserva, bem como um estojo de primeiros socorros.
_ Ajuda o teu pai a reforçar os telhados, portas e janelas.
_ Alerta os teus pais para desobstruírem o sistema de drenagem à volta da casa.
_ Guarda todo o equipamento solto do jardim e o caixote do lixo.
_ Diz aos teus pais para ancorarem o seu barco ou para o mudar para uma área mais segura.
_ Lembra aos teus pais para manterem o depósito de combustível do carro cheio.
_ Lembra aos teus pais de terem um seguro da casa e respetivo recheio.

DURANTE O CICLONE

_ Mantém-te calmo e procura acalmar as pessoas que estão contigo.
_ Segue as instruções que forem transmitidas pela rádio.
_ Fica dentro de casa, afastado das janelas e das portas.
_ Se tiveres de sair de casa, desliga a eletricidade e fecha o gás.
_ Afasta-te das áreas baixas junto à costa, porque podem ser varridas pelas marés.
_ Não andes de barco.
_ Se estiveres fora de casa, procura abrigo imediatamente.

DEPOIS DO CICLONE

_ Depois de ter passado a tempestade, afasta-te das áreas sinistradas. O telefone só deve ser usado em caso de emergência.
_ Segue as instruções que forem difundidas pelas autoridades.

Fonte: PCBA

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por Diário de um Bombeiro às 16:09


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