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diariobombeiro


Terça-feira, 15.05.12

Urgências dos Covões vão fechar à noite a partir do final do mês

O serviço de urgência do Hospital dos Covões vai deixar de estar aberto aos utentes entre as 20 e as 9 horas.

Durante os três meses seguintes ao encerramento, equipas do INEM vão manter-se no local para que doentes menos informados possam ser transportados para as urgências dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), de acordo com José Martins Nunes, presidente do Centro Hospitalar.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 00:43

Quarta-feira, 21.03.12

Jovem que se tentou suicidar expõe carências dos hospitais algarvios

Um jovem andou a circular entre Portimão e Faro, de ambulância, porque ninguém sabia se deveria ser internado na Psiquiatria de crianças ou de adultos. Acabou a tentar suicidar-se do telhado do hospital.
 
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No Algarve não existe Serviço de Pedopsiquiatria. A., de 17 anos, andou de ambulância entre o Hospital do Barlavento (Portimão) e o Hospital de Faro, porque não sabiam se devia ser identificado como adolescente ou adulto. O jovem sofre de uma grave depressão, esteve por duas vezes à beira do suicídio e aguardou mais de uma semana para ser internado no Serviço de Psiquiatria de Adultos.

A mãe de A. recebeu, no domingo à noite, um telefonema do Hospital do Barlavento que a deixou à beira de um ataque de nervos. "O seu filho anda em cima do telhado do hospital", disseram-lhe. Cerca de uma hora antes, A., internado desde 10 deste mês nas Urgências daquela unidade hospitalar, ligara-lhe a dizer: "Não aguento mais". O filho tentava, de novo, pôr termo à vida.

A mãe, moldava, não percebe como foi possível o rapaz ter fugido da maca e alcançar o topo do edifício de seis pisos. O rapaz completa 18 anos em Novembro, frequenta um curso de formação profissional na área da pastelaria, mas desde os oito anos - altura em que veio da Moldávia para Portugal - que vive num contexto de violência doméstica. Usa cabelos longos, a cobrir parcialmente o rosto. "Ele tem acne, não gosta que vejam as manchas", justifica a mãe, acrescentando que descobriu, recentemente, que o jovem se auto-mutilava nos braços e nas pernas: "Tem marcas acentuadas", diz.

A fuga terá acontecido quando aproveitou um momento de distracção do segurança. A primeira vez que tentou pôr termo à vida foi no dia 10. Estava sozinho em casa. Antes de ingerir comprimidos, escreveu uma carta a pedir desculpa à mãe e à irmã, de 13 anos, explicando que a força que o empurrava para a morte era "mais forte do que ele". Sentiu-se mal e acabou por chamar o INEM.

No Hospital do Barlavento, onde foi assistido, ficou internado nas Urgências/sala de decisão médica clínica. "Quase todos os dias via morrer gente ao seu lado", conta a mãe, que passava as noites ao pé dele, numa cadeira. O ambiente não seria o mais adequado a um doente do foro psiquiátrico, mas não reclamou. No dia seguinte, o jovem foi mandado para internamento no Hospital de Faro, mas veio de volta, depois de medicado.

Uma idade transitória

Gabriela Valadas, directora clínica do Hospital do Barlavento, explica que a unidade não possui a especialidade de Pedopsiquiatria, só possui internamento em Psiquiatria de Adultos. Ora, acontece que o rapaz "se encontra numa fase transitória em termos de idade (entre adolescente e adulto)". Por isso, justifica, foi transferido para a capital algarvia, porque o Hospital de Faro "está na rede de referenciação de Psiquiatria da Infância e Adolescência".

A mãe conta que, em Faro, lhe disseram que a partir dos 16 anos e meio são internados "como adultos" e que "Portimão pode fazer o mesmo". Por conseguinte, após ser observado por um pedopsiquiatra, o rapaz regressou às Urgências de Portimão, onde esteve mais de uma semana, até fugir para o telhado do hospital, de onde seria retirado por um segurança.

A. foi levado, de novo, para Faro. A directora clínica da unidade de Portimão adianta que "o Serviço de Psiquiatria de Adultos considerou, na altura, não possuir as condições ideais de internamento de um jovem daquela idade". No entanto, após recusa de internamento em Faro, o Hospital do Barlavento reconsiderou. Gabriela Valadas esclarece que a direcção clínica e o Serviço de Psiquiatria entenderam "efectuar o internamento do jovem no seu serviço", depois de "atenta análise do caso e ponderação". A mãe do jovem não percebe a confusão: "Na Urgência, foi colocado ao lado dos adultos, mas, para ser tratado na Psiquiatria, consideram que era uma criança".

Faltam médicos no Algarve

O Hospital de Faro não carece apenas de um Serviço de Pedopsiquiatria. "Todas as especialidades têm vagas no quadro", diz o presidente do conselho de administração, Pedro Nunes (na foto), ex-bastonário da Ordem dos Médicos, acrescentando que só existe um pedopsiquiatra que "dá apoio à Psiquiatria". As lacunas fazem-se sentir em várias áreas, como a Obstetrícia e a Oftalmologia. "O Algarve precisa de especialistas", sublinha. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, no encontro da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, subscreveu na semana passada as preocupações, salientando que é necessário "colocar os médicos onde fazem falta". O Algarve, reconheceu, é das regiões que carecem de clínicos.

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por Diário de um Bombeiro às 12:11

Quinta-feira, 15.03.12

Serviços em risco no CHON por falta de verbas

O Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) está com graves dificuldades financeiras que podem colocar em risco a manutenção de alguns serviços, nomeadamente a abertura do hospital termal, de análises clínicas, do serviço de urgência, da VMER ou da SIV e ainda a manutenção do parque e da mata.

Segundo conseguimos apurar tem havido reuniões internas entre os diversos chefes de serviço, trabalhadores, fornecedores e o conselho de administração para serem feitos reajustamentos nos serviços, com significativos cortes financeiros.

Só com boa vontade dos fornecedores é que os hospitais do CHON têm mantido a porta aberta, uma vez que são esses que subsidiam os hospitais.

Os mais recentes casos de cortes estão relacionados com a redução do pagamento aos médicos e enfermeiros da VMER, que apesar de não existir uma tabela nacional para aquele serviço, o CHON reuniu com os profissionais no sentido de lhes baixar o vencimento.

Fonte do INEM esclareceu que existem 42 VMER’s por todo o país e que em nenhuma existe uma tabela, pelo que é normal que hajam reajustamentos, para se tentar aproximar os valores pagos entre todas. A mesma fonte destaca ainda que o pagamento aos profissionais é da responsabilidade dos hospitais onde estão as viaturas, cabendo ao INEM assegurar o funcionamento do carro e dos consumíveis mais pesados.

“Estamos a fazer uma renegociação. Apresentámos uma proposta do preço praticado noutras unidades hospitalares do país e atendendo à situação do país, aproximámos os valores praticados, que são substancialmente e significativamente mais baixos do que aqueles que estávamos a praticar. Fizemos uma proposta do valor aos médicos e enfermeiros de modo a equilibrar o valor praticado em outros hospitais”, disse Carlos Sá, presidente do CHON.

O outro caso preocupante é de não haver dinheiro para mandar realizar mais análises clínicas e químicas, bacteriológicas e físicas no hospital termal e hospital distrital.

Este tipo de situação pode levar ao encerramento das unidades, uma vez que sem parâmetros não existem garantias para a segurança dos tratamentos clínicos e com água termal.

Contactada a saúde pública das Caldas, para o caso do hospital termal foi garantido que “as análises são obrigatórias” e que “devem ser realizadas”, de acordo com o plano delineado pela direção geral de saúde. Para Jorge Nunes, apesar de haver uma crise financeira, “não se pode pôr em causa a segurança dos doentes”.

“O facto de não ter dinheiro não significa para já o encerramento de serviços ou de portas”, disse Carlos Sá, que acrescenta que “por enquanto esse cenário está posto de parte, embora seja uma situação que possa vir a acontecer no futuro”.

“Isso não será específico no hospital termal porque poderá acontecer em qualquer outra área do hospital, se os fornecedores deixarem de prestar o serviço. É um cenário que pode acontecer se o dinheiro chegar ao fim. Por enquanto estamos a trabalhar com bom senso e em conjunto com os fornecedores, tentando renegociar os preços que estavam a ser praticados, em alguns casos absurdos. Reduzimos o custo de cada análise que era feito no exterior, ganhando-se dessa forma alguma verba, que nos permite durante mais tempo prestar o serviço. Até agora temos conseguido manter a prestação dos cuidados de saúde e pretendemos continuar para chegarmos ao final do ano com o dinheiro que temos”, disse.

Em causa poderão estar análises à água termal, exames de TAC, ecografias, exames sanguíneos e outros que têm de ser realizados fora da instituição e que caso a verba chegue ao fim ou caso os fornecedores não queiram prestar, por falta de pagamento, poderão pôr em causa a manutenção dos cuidados de saúde à população.

Até lá, o funcionamento das unidades depende “da boa vontade dos fornecedores e de algum pagamento que vai sendo feito para que não se crie rutura. A situação financeira em que o CHON se encontra provoca estas situações. Em conjunto com os fornecedores tentamos minimizar o impacto negativo dos pagamentos. Tudo isto é consequência da grave situação financeira do CHON, onde temos de avaliar diariamente a situação de cada empresa e a nossa disponibilidade de pagamento”, disse Carlos Sá.

O presidente do CHON não foge ao facto de dever dinheiro a diversas instituições e estar a braços com uma “situação financeira complicada”, apesar da redução significativa de custos.

Uma dessas medidas tem sido a não renovação de contratados a prazo. “Não estamos a despedir ninguém apesar de na prática isso representar para as pessoas um despedimento. Não estamos a renovar os contratos que terminam. Não estamos ainda renegociar por baixo os salários mensais. Tirando os médicos contratados fora, todos os outros profissionais têm salário mensal”, revelou o presidente do conselho de administração do CHON.

Quanto à manutenção do parque e da mata, Carlos Sá disse que era verdade a falta de verba e que não tem dinheiro para continuar a gerir os espaços além deste mês de março, tal qual revelou Fernando Costa, presidente da câmara.

“É verdade que o cabimento que temos não permite ir muito além deste mês e assegurar os nossos compromissos. Tudo está dependente quanto ao processo de fusão dos dois hospitais. Aguardamos para ver o que vai ser decidido. Até ao final do mês conseguimos manter”, relatou.

A solução para a crise financeira poderá passar pela fusão, que permite uma redução de custos, segundo Carlos Sá.

“A contratação de pessoas fora tem um impacto muito grande nos custos do CHON, mas num processo de fusão, ao serem concentrados serviços, obviamente que há pessoas do mapa de pessoal de ambos os lados e se forem concentrados todos num lado, não vamos precisar de pessoas de fora. Haverá uma poupança significativa. Depois haverá poupança na aquisição de material, com o preço de custo a ser mais baixo, porque se negoceia mais unidades e quantidades”, explicou.

Terá sido esta gestão a que mais tem estado a cortar e a reduzir os custos operacionais da gestão do CHON, desde que foi criado, uma vez que Carlos Sá considera que anteriormente a dívida “estava descontrolada”.

“Assim que chegámos pedimos uma auditoria às contas. As medidas implementadas em 2010 mantiveram os custos e depois em 2011 reduzimos pela primeira vez, desde 2005”, explicou.

Fonte: Jornal das Caldas por Carlos Barroso

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por Diário de um Bombeiro às 16:17

Quinta-feira, 16.02.12

Cirurgias canceladas no Hospital por falta de camas

Episódio registado anteontem deixou utentes indignados. Há também queixas sobre o funcionamento da Urgência Pediátrica

Na passada segunda-feira, o Hospital Infante D. Pedro (HIP) voltou a cancelar várias cirurgias programadas. Desta vez, o adiamento ter-se-á ficado a dever à falta de camas para os pacientes que iam ser sujeitos a intervenções cirúrgicas.
Este episódio deixou vários utentes indignados, uma vez que só foram informados do cancelamento quando já se encontravam no interior das instalações hospitalares. Importa lembrar que já na passada semana o HIP havia cancelado várias cirurgias programadas – na altura, por haver “suspeitas da presença de infestantes” no armazém clínico que fornece material para as cirurgias.
Contactada pelo Diário de Aveiro, a administração do HIP escusou-se a dar explicações sobre o episódio ocorrido anteontem e que afectou mais de uma dezena de pacientes. Contudo, este não terá sido o único caso a causar indignação junto dos utentes do hospital aveirense. Também na segunda-feira, foram registadas queixas em relação ao funcionamento do serviço de Urgências Pediátricas.


Várias horas de espera
Um dos casos foi testemunhado por João Dias, que decidiu expor o caso à directora clínica do HIP, pedindo uma averiguação ao sucedido. Segundo escreve este utente, quando se deslocou àquele serviço, “acompanhado um familiar (de 19 meses)”, deparou-se, pelas 19 horas, “com uma avalanche de crianças”, algumas das quais a “aguardar consulta desde as 12 horas”, escreve João Dias, na reclamação endereçada também ao Diário de Aveiro.


Fonte: Diário de Aveiro

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por Diário de um Bombeiro às 00:09

Terça-feira, 07.02.12

Caos na Urgência de Aveiro deixa hospital sem macas

Houve necessidade de recorrer a equipamento das ambulâncias. Bombeiros retidos durante horas

A afluência de utentes à Urgência do hospital de Aveiro estrangulou, esta segunda-feira, o serviço. Os doentes menos graves esperaram seis horas e os bombeiros ficaram retidos à espera das macas das ambulâncias porque as do hospital não chegaram para os acamados.
A falta de macas disponíveis no Hospital de Aveiro está a causar graves constrangimentos nas corporações de bombeiros da região. Impedidos de regressar ao quartel enquanto os doentes não têm um lugar disponível numa maca da Urgência, as tripulações ficam retidas durante horas no parque de estacionamento do hospital

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 01:09

Segunda-feira, 23.01.12

Homem morre no recinto do hospital 12 horas após ter alta

Um homem de 74 anos foi hoje encontrado morto no recinto do Hospital de Beja, quase 12 horas depois de ter saído das urgências da unidade hospitalar, que abriu um inquérito interno para averiguar o que terá acontecido.

O homem, natural de Figueira de Cavaleiros, no concelho de Ferreira do Alentejo, foi encontrado morto cerca das 09h00 por um funcionário do hospital e junto ao parque de estacionamento do Hospital de Dia, disse fonte do Hospital de Beja à Agência Lusa.

Segundo a fonte, o homem, que se queixava de tonturas e perdas de consciência, tinha sido assistido no domingo, por duas vezes, nas urgências do hospital, de onde teve alta e saiu, pela última vez, às 21:40, «pelo próprio pé, perfeitamente consciente e lúcido».

Na primeira vez que foi assistido nas urgências, o homem fez várias análises e, na segunda vez, fez uma Tomografia Axial Computorizada (TAC), que «revelaram que estava tudo normal», precisou a fonte.

O Hospital de Beja «já abriu um processo de inquérito interno, para averiguar o que terá acontecido desde que o homem teve alta e saiu das urgências até ao falecimento», disse a fonte.

A PSP de Beja foi chamada ao local e elementos da esquadra de investigação criminal verificaram que não havia indícios de crime e o caso foi encaminhado para o Ministério Público, disse a subcomissária Maria do Céu Silva, do Comando Distrital de Beja da PSP, à Agência Lusa.

Fonte: Sol

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por Diário de um Bombeiro às 23:00

Quarta-feira, 04.01.12

Dia de caos na Urgência do Hospital de Santo António

Serviço do Hospital de Santo António entra em colapso por causa dos internamentos

O caos tomou conta, ontem, da Urgência do Hospital de Santo António, no Porto. Houve quem estivesse mais de 30 horas à espera de ser internado. O cenário repete-se, todos os anos, depois da quadra natalícia o serviço entra em colapso com tantos pacientes.


Embora não atingindo as proporções da situação no Santo António, no Hospital de Gaia também se verificam alguns "picos de afluência" nesta altura, enquanto no S. João (Porto) estes dias têm-se pautado pela normalidade.
Ontem, à porta do Santo António, a impaciência tomava conta daqueles que esperavam, horas a fio, para serem observados, ou pelo internamento de um familiar.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 01:16


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