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diariobombeiro


Segunda-feira, 25.03.13

Helicópteros: MAI ignora indícios de falsificação de documentos

O Ministério da Administração Interna (MAI) ignorou indícios de falsificação de documentos no concurso para o aluguer de meios aéreos destinados ao combate aos incêndios.

O jornal PÚBLICO escreve que o MAI ignorou para efeitos do concurso público dos meios aéreos, uma declaração feita por um piloto que assessorou tecnicamente o júri e que confirma a existência de desconformidades nos documentos apresentados pela Everjets, uma das duas concorrentes, no âmbito do lote 3 relativo ao aluguer de 25 helicópteros ligeiros.

A empresa de Meios Aéreos (EMA), que lançou o concurso, está a tentar forçar a assinatura da contratação daqueles aparelhos à Everjets, tendo apresentado junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra uma resolução fundamentada.

Com esse documento, a EMA pretende viabilizar a assinatura do contrato de quase 40 milhões de euros, suspensa devido a uma providência cautelar interposta pelo consórcio perdedor.

A Everjets está a ser investigada por suspeitas de falsificação de documentos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP).
 
 
por Segurança Online

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por Diário de um Bombeiro às 14:13

Domingo, 17.02.13

HeliPortugal está em situação de falência técnica

A HeliPortugal concorrente derrotada neste concurso público está em situação de falência técnica. Desde 2010 que enfrenta em tribunal várias queixas por dívidas, que nesta altura já ultrapassam os dois milhões de euros. 

Uma delas é a uma empresa francesa que reclama mais de um milhão e 700 mil euros. A HeliPortugal justifica a situação com os 13 milhões de euros que tenta receber do Estado há vários anos.


por SIC Noticias

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por Diário de um Bombeiro às 20:13

Quarta-feira, 06.02.13

Kamov podem ser Vendidos no Estrangeiro

1. Na sequência da já longa novela do concurso público internacional para a privatização da operação dos meios aéreos propriedade do Estado Português, Kamov e Ecureuil pagos com o dinheiro dos contribuintes, por diversas vezes o Sr. Ministro da Administração Interna, Dr. Miguel Macedo, frisou no Parlamento que estes helicópteros manter-se-iam na propriedade do Estado. Foi também afirmado inequivocamente, tendo sido até tecidas comparações com os funcionários dos extintos Governos Civis, que o futuro dos agora cerca de 50 trabalhadores da EMA estaria assegurado;
 
2. Recentemente têm-se multiplicado as noticias relacionadas com o assunto, sobretudo graças ao recorrente imbróglio existente no aluguer de meios aéreos complementares a empresas privadas;
 
3. Estranha-se o facto de serem ocultados os custos do combate a incêndios antes e depois da aquisição dos Kamov, bem como, os milhões poupados na utilização destes helicópteros ao serviço do INEM, com público reconhecimento do excelente serviço que têm prestado a esta entidade;
 
4. Recordamos que estas máquinas contam já com cerca de 12.000 horas de voo em missões de socorro e assistência aos cidadãos, maior parte em combate a fogos, mas muitas também ao serviço das forças de segurança. Destaque para os voos em missões de busca e salvamento, transporte de órgãos e evacuações aero-médicas, que são já perto de 500, certamente com muitas vidas salvas;
 
5. Quando seria normal que fosse reconhecida quer a importância de o Estado ter os seus próprios meios, quer a óbvia constatação de que deveriam manter-se operados pelo próprio Estado, longe da ganância privada evidenciada nas noticias que têm vindo a público, surge uma "noticia" com este teor, citando uma fonte do Ministério da Administração Interna;
 
6. Esclarecemos os altos intervenientes na matéria, que as aeronaves em causa são operadas por seres humanos, não se tratando portanto de Drones. E mesmo os Drones precisam de pessoas para os controlar e gerir. Por aqui, apesar dos cortes que nos afectam à semelhança da restante população, apesar de todas as incertezas, apesar do desprezo de que somos alvo, correspondemos com toda a abnegação ao aumento substancial de operação trazida pelo protocolo com o INEM. Sem comissões de trabalhadores, sem greves, sem reivindicações fracturantes;
 
7. Por fim, recordamos as recentes palavras quer do Presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, quer do Comandante Nacional de Operações de Socorro da Protecção Civil, pouco depois de terem tomado posse, onde ambos se manifestaram claramente favoráveis à integração dos meios aéreos na própria Protecção Civil. Certamente não era a isto que se referiam.
 
 
por EMA

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por Diário de um Bombeiro às 12:11

Quarta-feira, 06.02.13

Atraso em concurso custará 4,4 milhões de euros ao Estado

Se o Estado tiver de recorrer ao ajuste direto de meios aéreos de combate a fogos florestais poderá ter de gastar mais 4,4 milhões de euros do que esperava com o polémico concurso que já devia ter sido decidido.

O risco foi antecipado em setembro pelo próprio júri, no âmbito da discussão de um processo contencioso pré-contratual interposto no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Braga pela empresa que veio a ganhar o concurso - a Everjets.

Até terça-feira, nem a Empresa de Meios Aéreos (EMA) nem o Ministério da Administração Interna (que decidira extingui-la até ao final do ano passado), tinham recebido o relatório final do júri do concurso, mantendo a decisão de não se pronunciar sobre o processo.

O concurso para a locação, a operadores privados de trabalho aéreo, de 25 aeronaves complementares aos nove helicópteros da EMA tem sido objeto de polémica, com troca de acusações de irregularidades entre os dois concorrentes - a Everjets, um pequeno operador recente, e o consórcio liderado pela Heliportugal, que já costuma alugar meios ao Estado.


por Alfredo Maia / JN

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por Diário de um Bombeiro às 12:02

Sábado, 22.09.12

Helicópteros KAMOV vão cessar imediatamente operações de voo


Comunicado

Empresa De Meios Aéreos ( facebook)
Esclarecimento:
A paragem da frota Kamov é obviamente temporária, sendo uma medida de segurança comum na aeronáutica, sempre que surgem dúvidas que colocam em causa a segurança de voo. Alegadamente, em causa está uma discrepância entre o manual de manutenção que está em vigor pelo fabricante e o utilizado pela empresa privada que assegura a manutenção, tendo a decisão de parar partido desta ultima. 
Aguarda-se esclarecimento do fabricante (Kamov), para que seja retomada a normalidade nas operações de voo.




Os helicópteros KAMOV utilizados no combate aos incêndios vão ter que cessar imediatamente todas as operações de voo a pedido da empresa que assegura a manutenção dos aparelhos.
Uma nota do Ministério da Administração Interna (MAI) adianta que a Empresa de Meios Aéreos (EMA) recebeu hoje uma notificação da empresa que assegura a manutenção dos seis aparelhos a informar que os helicópteros KAMOV vão ter que «cessar de imediato todas as operações de voo».
A suspensão das operações de voo destes aparelhos surge na sequência do incidente ocorrido a 03 de setembro com um dos helicópteros KAMOV da frota da EMA, estando atualmente em curso as investigações a cargo do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA).
Fonte do MAI disse à agência Lusa que no decurso desta investigação foi reportado que alegadamente poderia existir uma desatualização entre o manual de manutenção utilizado pela empresa e o que está em vigor pelo fabricante.
Em consequência da notificação hoje recebida, o MAI determinou à EMA que apresente «com urgência» alternativas tendo em vista «assegurar e manter a capacidade operacional adequada nas missões confiadas à responsabilidade do Ministério, para as quais, neste momento, conta com 38 outros meios aéreos».
Na nota, o MAI salienta ainda que tais factos foram comunicados à Procuradoria-Geral da República «sem prejuízo das investigações técnicas em curso, tendo em vista o apuramento de todas as responsabilidades e a necessidade de acautelar a defesa dos interesses do Estado».

Fonte: TSF

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por Diário de um Bombeiro às 12:04

Segunda-feira, 03.09.12

Portugal pede quatro aviões à Europa para combater incêndios

Incêndios em Portugal já provocaram nas últimas horas a queda de um helicóptero, que fez dois feridos, e um morto.
Portugal já pediu aos parceiros europeus o envio de quatro aviões para apoiar o esforço de combate aos incêndios que lavram no país.
O pedido português foi recebido esta segunda-feira pela Comissão Europeia através do Mecanismo Europeu de Protecção Civil, do qual fazem parte os 27 Estados-membros da União e que integra mais cinco países (Croácia, Islândia, Liechtenstein, Macedónia e Noruega).

Este mecanismo tem como função facilitar a troca de pedidos e informação entre países, uma vez que a própria União não dispõe de meios para fazer face a situações de emergência.

No passado, Portugal já recorreu várias vezes à solidariedade europeia, sempre devido aos incêndios de Verão.
Fonte comunitária confirmou à Renascença que a solicitação portuguesa especifica o envio de quatro aeronaves.
O pedido português foi recebido pelo Centro de Monitorização e Informação, que, segundo a Comissão Europeia, está a seguir de perto a situação e em contacto regular com as autoridades portuguesas.
Há mais de 2300 homens no combate aos incêndios em Portugal. Há 18 fogos de maior dimensão, espalhados pelos distritos de Viseu, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Porto, Guarda, Leiria, Santarém e Lisboa.

Os incêndios em Portugal já provocaram nas últimas horas a queda de um helicóptero, que fez dois feridos, e um morto.

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por Diário de um Bombeiro às 18:20

Sábado, 25.08.12

Empresa de Meios Áreos realizou 102 missões de busca desde 2008

A Empresa de Meios Aéreos (EMA) realizou 102 missões de busca e salvamento desde 2008, a última das quais na quinta-feira, na Serra do Gerês, que culminou no resgate por helicóptero de uma jovem de 19 anos.

Fonte da EMA disse hoje à agência Lusa que a empresa começou a trabalhar em missões de busca e salvamento em 2008.

Desde então efectuou 102 missões. Em 2012, foram realizadas três operações de resgate, uma no Algarve (Janeiro), outra na zona do centro (Maio) e a última decorreu quinta-feira, numa área do Gerês que pertence ao concelho de Montalegre.

Um helicóptero da EMA, ao serviço da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), resgatou uma jovem de 19 anos, que se lesionou num pé durante uma caminhada num local de difícil acesso por via terrestre.

O segundo comandante dos bombeiros de Salto, Arménio Carvalho, referiu que a jovem integrava um grupo de seis pessoas que estava a fazer uma caminhada pela serra até às Minas dos Carris, uma zona isolada e de acessos quase inacessíveis para as viaturas.

Trata-se de uma área que pertence a Cabril e que se situa no limite da fronteira com Espanha.

O comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Carlos Silva, acrescentou que a equipa de bombeiros tentou chegar ao local, mas que “a distância mais acessível a viaturas até ao local onde estavam dista cerca de duas horas de caminho”.

Por isso mesmo, a Protecção Civil decidiu accionar o meio aéreo, um helicóptero Kamov, que está estacionado na base de Santa Comba Dão.

Após estabilização da vítima, esta foi evacuada para o hospital de Vila Real, dando entrada na unidade hospitalar pelas 15h.

Francisco Esteves, médico nesta unidade hospitalar, disse que a jovem apresentava apenas uma lesão ortopédica a nível de um dos membros inferiores e que teve alta no próprio dia.

Fonte: Público

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por Diário de um Bombeiro às 14:06

Sábado, 25.08.12

Socorro Privado Custa 151 Milhões


O combate aos incêndios e a emergência médica vão custar 151 milhões ao Estado nos próximos cinco anos, só na contratação de meios aéreos, em particular helicópteros. 


As empresas privadas do sector vão ganhar menos 29 milhões do que nos últimos cinco anos, em que receberam 180 milhões de euros de dinheiro público. Mas, mesmo assim, o Estado continua a ser o principal cliente das empresas de meios aéreos e com um volume de tal ordem que acaba por dar um preço de referência (800 euros/hora, no caso dos helicópteros) impraticável para os particulares. 


Só em 2011, segundo o relatório de contas da Empresa Pública de Meios Aéreos (EMA), a locação de aeronaves para o combate aos incêndios custou 36 milhões de euros - a que se somam mais 10 milhões dos serviços prestados ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). A própria EMA, que tem 5 anos, já custou mais de 150 milhões ao erário público entre contratos e custos administrativos . 


A empresa HeliPortugal ganhou 18 milhões de euros nos últimos cinco anos, com os fogos, e encabeça uma lista de sete privados que representam uma fatia importante dos fornecimentos e serviços externos para a EMA. 


Os ministros da Administração Interna, Miguel Macedo, e da Saúde, Paulo Macedo, anunciaram uma "poupança estimada de 15% no dispositivo global e de 34,75% nos meios próprios do MAI". No preço a contratar inclui-se os meios operacionais e a manutenção, sendo que o MAI e a Saúde pretendem pagar, por ambos, o que gastavam até agora apenas pela manutenção - cerca de 18 milhões de euros por ano. Segundo fonte oficial, o ministro da Defesa mantém a intenção de garantir o combate aos fogos através da Força Aérea. 


Redução de salários levam à saída de três pilotos 


Em litígio aberto com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, depois do anúncio pelo Governo da extinção da Empresa de Meios Aéreos (EMA), o presidente do Conselho de Administração, Rogério Pinheiro, refere no relatório de Gestão e Contas de 2011 que "em resultado das reduções salariais impostas pelo Orçamento do Estado, logo em Janeiro de 2011, a EMA começou por perder um piloto e, no final do ano, após o clima de instabilidade que se implantou na empresa, saíram mais 2 pilotos". Isto porque, acrescenta-se, "não aceitaram as reduções salariais a que se viram sujeitos, tendo aproveitado as oportunidade de trabalho oferecidas pelo mercado". 


Treze meios aéreos no fogo do Ano 


Treze meios aéreos, dois dos quais vindos de Espanha, foram mobilizados para o maior fogo do ano, em meados de Julho, na zona de Tavira e São Brás de Alportel, mas a polémica instalou-se devido à demora em accionar os mesmos e obrigou o MAI a abrir um inquérito. 


DISCURSO DIRECTO 


"FORÇA AÉREA DEVE COMBATER FOGOS", Loureiro dos Santos, General 
Correio da Manhã - As Forças Armadas deviam assegurar com meios próprios o combate aos incêndios? 


Loureiro dos Santos - Julgo que sim e o ministro da Defesa já disse, aliás, que é essa a sua intenção. Não só é possível como desejável que assim aconteça o mais rapidamente possível. Ainda não aconteceu porque não é possível, há contratos assinados de manutenção, segundo julgo saber. 


- São interesses de empresas privadas que evitam que assim aconteça? 


- Isso já não sei, não posso comentar esse aspecto, mas as coisas não pararam até agora, e acredito que seja inevitável que isso venha a acontecer. Pode e deve ser a Força Aérea a ter os meios operacionais para o combate aos incêndios e o ministério da Defesa já afirmou esse objectivo. 


- Mas já em 2007 se defendia isso e até agora nada aconteceu... 


-O que não é positivo, mas já os governos anteriores tinham o objectivo de entregar os meios operacionais à Força Aérea para o combate aos incêndios, como aliás já aconteceu no passado.

Fonte: Correio da Manhã

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por Diário de um Bombeiro às 14:01

Segunda-feira, 06.08.12

Incêndios: Helicópteros da EMA usaram 11 milhões de litros de água a combater fogos este ano

Os nove helicópteros da Empresa de Meios Aéreos (EMA) utilizaram este ano cerca de 11 milhões de litros de água no combate aos incêndios florestais e efetuaram 3.195 descargas.

Os dados da EMA apenas dizem respeito aos nove meios aéreos da EMA, apesar de estarem operacionais 44 aeronaves, sendo 35 alugadas para a época de combate a fogos.

Segundo a empresa que gere os meios aéreos do Ministério da Administração Interna (MAI), entre 15 de maio (quando começou a "fase Bravo" de combate a incêndios florestais) e até domingo, as nove aeronaves realizaram 313 voos, num total de 386 horas.
Fonte: Expresso

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por Diário de um Bombeiro às 18:57

Quinta-feira, 19.07.12

EMA: Apelo solicitado...... e foi divulgado

Neste momento, todos os helicópteros da EMA, 6 Kamov e 3 Eurocopter AS350 B3, encontram-se empenhados no combate aos fogos florestais que fustigam o país.

Publicamos este logo em vias de extinção, para que os actores em todo este processo meditem sobre o futuro das pessoas que hoje arriscam a vida, ocupando parte do pensamento com a incerteza do futuro das suas famílias.

Pedimos encarecidamente a todos que partilhem esta mensagem, para que chegue o mais longe possível.


Fonte: EMA - Empresa de Meios Aereos

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por Diário de um Bombeiro às 18:11


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