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Quarta-feira, 11.04.12

Mineiros peruanos resgatados com vida após seis dias presos debaixo de terra

(Em atualização) Os nove trabalhadores que se encontravam encurralados há seis dias numa mina no sul do Peru foram resgatados ao início da tarde desta quarta-feira. Um caminha com dificuldade e tinha uma máscara de oxigénio. 


Os nove mineiros que estavam presos numa mina no Peru, há seis dias, foram resgatados ao início da tarde desta quarta-feira. Cerca das sete da manhã (13 horas em Portugal) começaram a ser retirados da mina em Cabeça de Negro, um-a-um.
Saíram embrulhados em cobertores e com óculos escuros para os protegerem da claradidade do nascer do dia, após seis noites na escuridão da mina. Um dos mineiros caminhava com dificuldade e usava uma máscara de oxigénio.
O presidente peruano Ollanta Humala, que passou a noite à entrada da mina, com as equipas de resgate, juntou-se aos familiares e amigos na celebração da libertação dos mineiros, que exibiram uma bandeira peruana ao sair da garganta da terra.
Os nove mineiros, com idades compreendidas entre 22 e 59 anos, entre os quais estava um pai e um filho, foram levados para o principal hospital da região, a dois quilómetros do local, para tratarem, essencialmente, a desidratação de que padecem.
Obtem à noite, madrugada de quarta-feira em Portugal, a ministra Ana Jara indicou que os mineiros deviam ser resgatados em breve, indicando que o governo esperava obter boas notícias ainda antes do final do dia de quarta-feira, como se confirmou.
"As equipas de salvamento estão apenas a três ou quatro metros dos mineiros", anunciava a ministra.
O presidente do Peru, Ollanta Humala, é esperado no local onde se encontram presos os mineiros para supervisionar as operações de resgate.
Os mineiros, que permaneciam num único local, foram apanhados, na quinta-feira, por uma avalanche rochosa, ocorrida a 250 metros de profundidade no interior de uma galeria da mina de cobre de Cabeça de Negro.
Os mineiros ficaram apenas a uns metros das equipas de resgate, mas a distância foi-se dilatando na sequência de deslizamentos de terras provocados pela retirada de rochas que têm dificultado as operações no terreno.
Face às adversidades, o governo do Peru solicitou ajuda de especialistas de grandes empresas mineiras para resgatar os nove trabalhadores que recebem através de um tubo metálico oxigénio, água e comida.
A mina situa-se em Yauca del Rosario, na região de Ica, a cerca de 300 quilómetros a sul da capital Lima.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 15:25

Terça-feira, 10.04.12

Mineiros soterrados no Peru aguardam salvamento

Os nove mineiros presos na mina de cobre que desmoronou na passada quinta-feira no Peru só deverão ser resgatados dentro de dois dias, afirmou Óscar Valdes, primeiro-ministro peruano. Entretanto, a sobrevivência é assegurada pelo transporte de líquidos e alimentos através de uma mangueira.

Dezenas de pessoas pertencentes à equipa de resgate tentaram remover nos últimos dias os oito metros de terra e rocha que bloqueiam o acesso à mina.

Os nove homens aparentam estar bem de saúde, mas oficiais da equipa de salvamento acreditam que alguns podem vir a sofrer pela exposição prolongada ao calor intenso e à humidade.

O acidente reacendeu a discussão acerca da falta de preparação do governo para agir atempada e eficazmente em situações similares, sendo que a extracção mineira é o principal motor da economia peruana. Acolhe cerca de 60 por cento das exportações do país, sendo o número dois na exportação mundial de cobre. À sua frente só o vizinho Chile.

De acordo com dados oficiais, 52 mineiros morreram no Peru no ano passado na sequência de acidentes no local de trabalho, um terço dos quais em desabamentos de minas.

AP/SOL

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por Diário de um Bombeiro às 13:50

Segunda-feira, 09.04.12

Trabalhadores peruanos soterrados em mina devem ser resgatados em três dias

No Peru, um grupo de nove trabalhadores, de 22 a 59 anos, está preso há quatro dias no interior de uma mina a mais de 200 metros de profundidade, depois do desabamento de uma rocha. A expectativa, de acordo com autoridades, é que o resgate leve até três dias. O presidente do Conselho de Ministros, Oscar Valdés Dancuart, disse que novos desabamentos na Mina Cabeza de Negro atrasam a operação.

A Mina Cabeza de Negro, de cobre e ouro, está localizada a 300 quilômetros ao sul da capital peruana, Lima. As autoridades informaram que os trabalhadores não estão feridos e recebem oxigênio e bebidas por intermédio de um tubo.

As equipes de resgate, que incluem policiais e bombeiros, conseguiram se comunicar com os trabalhadores da mina e informaram que eles estão ansiosos. Um acampamento improvisado, com a presença dos parentes dos mineiros, foi montado no local. As equipes de resgate ainda não conseguiram levar para a mina as máquinas mais pesadas para ajudar na operação.

Valdés Dancuart informou que o “governo fará tudo" para resgatar os trabalhadores. "[Todos] estão em solidariedade com a vida desses concidadãos. Estamos todos juntos para resgatar essas nove vidas", disse ele. "Vamos fazer de tudo para que o [o resgate] seja o mais rápido possível", acrescentou, lembrando que as operações de resgate são conduzidas pelo ministro da Energia e Minas, Jorge Merino.

Em agosto de 2010, o resgate bem-sucedido de 33 trabalhadores, em uma mina no Norte do Chile, chamou a atenção do mundo. Os trabalhadores foram resgatados com vida devido à ajuda de especialistas da Nasa, agência espacial norte-americana, do México e da Argentina, além de chilenos.
Fonte: D24AM








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por Diário de um Bombeiro às 15:28

Sábado, 28.01.12

Chega a 17 o número de corpos encontrados após desabamentos

As equipes de buscas do Corpo de Bombeiros encontraram mais dois corpos, na madrugada deste sábado, nos escombros dos prédios que desabaram no Centro do Rio de Janeiro na última quarta-feira.

Os resgates ocorreram por volta de 0h30 e 2h15. Os bombeiros ainda não divulgaram o sexo e a identidade das vítimas. 

Já o 15º corpo foi localizado por volta de 21h desta sexta-feira , segundo a Secretaria estadual de Defesa Civil. Esse e o 14º corpo foram encontrados no subsolo de um dos prédios que ruíram.

A 15ª vítima fatal do desabamento dos três prédios no centro histórico do Rio de Janeiro foi encontrada no subsolo do edifício de 20 andares, espaço até então desconhecido pelos resgatistas. Pouco mais de uma hora antes, o 14º corpo havia sido encontrado no mesmo local.

Mais cedo, o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, informou que o 13º corpo foi retirado junto com entulho dos escombros e levado para uma área de descarte. Esse cadáver foi encontrado por equipes da Comlurb que trabalhavam no local.

Segundo a Defesa Civil, quatro corpos que foram encontrados na tarde desta sexta-feira seriam de alunos do curso de informática que funcionava no prédio no momento da ruptura. Pela posição e o agrupamento em que foram localizados, muito próximos e na saída da escada, os bombeiros acreditam que as pessoas teriam percebido o colapso da estrutura e tentaram fugir.. 

O comandante-geral afirmou ainda que não há razão para uma nova vistoria nos prédios que se localizam no entorno. Segundo ele, no primeiro dia de trabalhos de resgate, uma equipe da prefeitura vistoriou a área e constatou que não havia problemas estruturais nos construções que circundam o desabamento. Ainda de acordo com Simões, os prédios estão interditados apenas para facilitar o trabalho dos bombeiros. Ele informou também que assim que as operações forem finalizadas, o que deve ocorrer neste fim de semana, os prédios devem ser liberados. 

Fonte: Jornal do Brasil

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por Diário de um Bombeiro às 11:58

Sexta-feira, 27.01.12

Encontrado o 13º corpo em escombros no Rio

Mais um corpo foi retirado pelos bombeiros dos escombros dos três prédios que desabaram na Avenida Treze de Maio, no centro do Rio, aumentando para 13 o número de mortos. Ele foi descoberto por funcionários da Companhia de Limpeza Urbana, quando os entulhos estavam sendo transportados para um depósito. 

O secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sergio Simões, disse que, apesar do corpo está bastante dilacerado, dificultando a identificação, trata-se de uma mulher.

Simões disse que até o momento nenhum bombeiro se feriu nos trabalhos, mas destacou que há perigo de grandes pedaços de concreto de um dos prédios caírem inesperadamente, pois estão presos apenas pelas ferragens.

Ele espera concluir até domingo (29) os trabalhos de resgate e disse que, no que depender dos bombeiros, a área poderá ser liberada. A Avenida Treze de Maio é endereço de dezenas de escritórios e lojas comerciais, que estão fechados desde a noite da tragédia.

Fonte: VLADIMIR PLATONOW/AGÊNCIA BRASIL

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por Diário de um Bombeiro às 22:17

Sexta-feira, 27.01.12

'Até o final, esperamos encontrar sobreviventes', dizem bombeiros

O subcomandante do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Ronaldo Alcântara, comparou, nesta sexta-feira, a busca por sobreviventes do desabamento no Centro ao trabalho de resgate na tragédia do Haiti. Alcântara lembrou que no país caribenho, pessoas foram encontradas vivas muito tempo após o início do trabalho do Corpo de Bombeiros.

"Nós sempre trabalhamos com a hipótese de encontrar sobreviventes. Gostaríamos de terminar o trabalho hoje (sexta) para minimizar a dor das famílias. O socorrista trabalha com a possibilidade de que possam haver sobreviventes até o final dos trabalhos", explicou o coronel.

O subcomandante reafirmou que que é preciso estar muito atento às condições dos escombros para que as buscas não comprometam a segurança dos resgatistas. As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro localizaram, por volta do 12h45 desta sexta-feira, o nono corpo nos escombros dos prédios que desmoronaram. Pelo menos 14 pessoas estão desaparecidas, vítimas da tragédia da noite da última quarta.

O Instituto Médico-Legal (IML) informou que foram identificados Cornélio Ribeiro Lopes, de 73 anos, porteiro do Edifício Liberdade, onde morava com a mulher, Margarida Vieira de Carvalho, que também faleceu na tragédia, Celso Renato Braga Cabral, de 44 anos – cujo enterro foi realizado nesta sexta, em Niterói, na Região Metropolitana, e o contador Nilson Assumpção Ferreira, 50. 

De acordo com o tenente-coronel Rodrigo Bastos, comandante do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros, o trabalho atingiu seu momento mais crítico e crucial. Após a retirada de 80% do entulho no local onde os prédios desabaram, os militares alcançaram a lateral e o fundo das edificações. Nesses locais há focos de incêndio e risco de desmoronamento de escombros que ainda estão suspensos.

"Estamos trabalhando com o máximo de segurança para o nosso pessoal. Há o risco eminente da parte suspensa dos destroços desabar. Não sabemos com certeza se a estrutura do prédio ao lado foi abalada", explicou o comandante, que participou do trabalho de resgate às vítimas do terremoto no Haiti, em 2010.

Rodrigo Bastos acredita que o trabalho na área de resgate deve ser concluída ainda durante o dia. Ele acredita que a maioria das vítimas devem ser encontradas em um mesmo espaço, já que muitas estavam em um curso de informática. Há a possibilidade de corpos estarem carbonizados, devido aos focos de incêndio que persistem.

Cerca de 22 toneladas de escombros foram retiradas da área. Toda a região em volta dos três prédios que desabaram – um de 18 andares, outro de 10 e o menor com quatro pisos – será mantida isolada, segundo as autoridades locais. Por segurança, quatro prédios que ficam próximos aos edifícios que desabaram estão fechados.

As investigações sobre as causas do acidente ainda não foram concluídas. Mas a suspeita mais provável, segundo os investigadores, é que houve colapso na estrutura do prédio mais alto, devido a falhas em uma reforma feita em um dos andares, onde funcionava uma empresa de informática.

A desconfiança é que a reforma, que ocorria há dois meses, levou à retirada de vigas de sustentação, ameaçando a estrutura do prédio. Os dois edifícios que estavam ao lado acabaram sendo atingidos pela força da primeira queda, segundo investigações preliminares.

As famílias das vítimas estão sendo mantidas em um núcleo de atendimento, na Câmara Municipal do Rio, que fica perto do local onde ocorreram os desabamentos. Os atendimentos aos parentes e amigos são feitos por funcionários da Defesa Civil e da prefeitura da capital.

Histórias profissionais em ruínas no meio do desabamento

No total de 34 pavimentos dos três prédios que desabaram na Avenida Treze de Maio, haviam salas comerciais onde funcionavam empresas de informática, imobiliárias, escritórios de advocacia, consultorias de recursos humanos, agências de publicidade, entre outras.

No térreo do prédio 44, construído em 1940 e que possuía 18 andares, além de loja e sobreloja, funcionava uma agência do Banco Itaú. Os outros dois prédios foram construídos em 1938. O imóvel número 40 tinha quatro andares, e o número 38, dez pavimentos. No prédio menor funcionava uma loja de produtos naturais.

O dentista Antônio Molinari, 60 anos, conta que tinha cinco consultórios odontológicas em um dos edifícios, 
e ainda não sabe como retomar o trabalho. Calcula prejuízo em torno de R$ 300 mil. “Além de ter perdido tudo, sou obrigado a ver pessoas garimpando equipamentos em meio aos destroços”, critica Antônio.

Segundo o presidente da Associação Comercial do Rio, Antenor Barros, as lojas da região vão demorar pelo menos uma semana para retomar a rotina de antes da tragédia.

Fonte: O Dia Online

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por Diário de um Bombeiro às 22:14

Sexta-feira, 27.01.12

Desabamento: bombeiros confirmam 9ª morte

Ainda não foi confirmado o sexo da última vítima da tragédia no centro do Rio de Janeiro

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro confirmou a morte de mais uma pessoa, no desabamento dos prédios no centro da cidade.

Ao todo, nove pessoas já morreram no acidente, três homens, cinco mulheres e esta que ainda não tem identificação.

Além disso, as equipes de resgate localizaram a sala de informática onde os outros desaparecidos podem estar. No momento do acidente, uma aula estava em andamento.

Até o momento, cerca de 15 mil toneladas de entulho já foram retirados do local onde os três prédios caíram na última quarta-feira. O desabamento ocorreu por volta de 20h30 na avenida Treze de Maio, próximo ao Theatro Municipal, que não sofreu danos em sua estrutura.

Um dos edifícios que desabou vinha passando por obras irregulares. A informação é do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), que enviou engenheiros para avaliar as causas do acidente. A última vez que o local passou por intervenções autorizadas pelo órgão foi em 2008.

Fonte: Band.com.br

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por Diário de um Bombeiro às 18:07

Sexta-feira, 27.01.12

Bombeiros encontram sétimo corpo no Rio

Até agora, quatro homens e três mulheres foram encontrados sem vida nos escombros de edifícios que ruíram na quarta-feira

Subiu para sete o número de corpos resgatados pelo Corpo de Bombeiros no Rio de Janeiro. Na manhã de hoje, mais uma pessoa foi retirada sem vida dos escombros dos edifícios que ruíram na noite de quarta-feira. Das vítimas resgatadas, três ainda não foram identificadas.

Outras 21 pessoas continuam desaparecidas. Seis pessoas ficaram feridas no acidente, mas apenas uma permanece internada. Cristiane do Carmo foi transferida do Hospital Souza Aguiar para a Casa de Saúde Portugal, na zona norte da capital. O quadro dela e estável.

Caminhões da prefeitura já removeram 30% dos escombros, e a expectativa é que todos os resíduos sejam retirados até o começo da próxima semana.

Enterro

Ainda nesta sexta-feira, a primeira vítima identificada será enterrada. Trata-se de Celso Renato Cabral Filho, de 46 anos. Ele foi o primeiro corpo liberado pelo IML do Rio de Janeiro, e será enterrado no Cemitério do Maruí, em Niterói.

Celso Renato Cabral Filho, um dos seis mortos na tragédia, era chefe do departamento pessoal de uma empresa. No momento do acidente ele queria "dar exemplo" aos funcionários e trabalhava até mais tarde.
A esposa dele está sedada e não sabe da morte de Celso. 

O governo do Estado decretou luto de três dias em memória às vítimas do desmoronamento.

Risco

A Defesa Civil esvaziou mais um prédio comercial no centro do Rio de Janeiro. O imóvel está localizado a menos de dois quarteirões do local onde os edifícios desabaram. Os funcionários que deixaram o local, na rua Senador Dantas, relatam que há fumaça e forte cheiro de queimado no prédio, de nove andares. Ainda não há confirmação da Defesa Civil sobre o motivo da ordem de evacuação do edifício.

Quatro pessoas foram resgatadas com vida na noite de ontem e foram levadas ao Hospital Municipal Souza Aguiar. Alexandro da Silva Fonseca, que foi encontrado no elevador de um dos edifícios, já recebeu alta. Outros dois homens e uma mulher continuam internadas, mas sem gravidade.

Mais duas pessoas que estavam próximas aos edifícios também se feriram. Francisco Rodrigues, de 37 anos, foi atendido no Souza Aguiar e recebeu alta na noite passada. 

Uma sexta pessoa sofreu ferimentos leves e buscou atendimento no Hospital Estadual Getúlio Vargas. Após ser atendida, recebeu alta ainda na noite de ontem.

Irregularidades

Um dos edifícios que desabou ontem vinha passando por obras irregulares. A informação é do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), que enviou engenheiros para avaliar as causas do acidente. A última vez que o local passou por intervenções autorizadas pelo órgão foi em 2008.

A área de isolamento foi ampliada na manhã de hoje, por risco de vazamento de gás. Cerca de 70 agentes continuam atuando na busca por vítimas. 

O desabamento ocorreu por volta de 20h30 na avenida Treze de Maio, próximo ao Theatro Municipal, que não sofreu danos em sua estrutura.

Fonte: Band.com.br

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por Diário de um Bombeiro às 13:59

Sexta-feira, 27.01.12

Bombeiros encontram quinta vítima fatal de desabamento

Rio - Bombeiros retiraram, por volta das 22h30 da noite desta quinta-feira, mais um corpo dos escombros do desabamento de três prédios na Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio. A quinta vítima fatal do desastre é uma mulher e seu corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, para reconhecimento.

Um pouco antes, foi identificada a quarta vítima retirada dos escombros do desabamento de três prédios na Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio. Margarida Figueira Carvalho, de 55 anos, é esposa de Cornélio Ribeiro Lopes, de 73 anos, zelador do Edifício Liberdade. Os dois moravam no local.

Os corpos dos dois estão no Instituto Médico Legal. Segundo a secretária Sandra Ribeiro, filha do casal, a família tenta providenciar o translado do corpo da mãe para o Ceará, sua terra natal.

Os outros mortos identificados são Celso Renato Braga Cabral, de 44 anos, e Cornélio Ribeiro Lopes, de 73, morreram na tragédia. O catador de papel Moisés Morais da Silva seria a terceira vítima, mas a informação não foi confirmada pela Polícia Civil.

Feridos recebem alta

Quatro vítimas, que foram hospitalizadas por conta do desabamento de três prédios receberam alta. Duas pessoas ainda estão internadas por conta de ferimentos no desastres. O Corpo de Bombeiros ainda procura por pelo menos 21 desaparecidos. Francisco Rodrigues da Costa, de 37 anos, teve ferimentos leves e foi liberado ainda no início da madrugada desta quinta-feira.

Alexandro da Silva dos Santos, de 31, também recebeu alta, ele não sofreu ferimentos após se salvar dentro do elevador do edifício Liberdade. André Luiz da Silva, de 37 anos, teve alta nesta quinta-feira, por volta de 16h30, depois de ter dado entrada na unidade apresentando quadro de dores abdominais e ferimentos leves. Todos estavam internados no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio.

Já uma mulher, não identificada, de iniciais M. M., de 48 anos, foi por conta própria ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte, apresentando escoriações. Ela recebeu alta, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

Das vítimas que ainda estão internadas, Marcelo Antonio Moreira, de 50, que teve um trauma leve na face e lesão num dos olhos, tem previsão de alta ainda para esta quinta-feira do Hospital Souza Aguiar. Cristiane do Carmo, de 28 anos, foi transferida por volta de 15h para a Casa de Portugal, em Rio Comprido, na Zona Norte do Rio. Ela sofreu uma lesão no couro cabeludo, foi submetida a uma cirurgia e tem quadro estável, sem previsão de alta.

Vítimas fatais são identificadas

Duas vítimas do desabamento do prédio no Centro já foram identificadas. Celso Renato Braga Cabral, de 44 anos, e Cornélio Ribeiro Lopes, de 73, morreram na tragédia. O catador de papel Moiséis Morais da Silva seria a terceira vítima, mas a informação não foi confirmada pela Polícia Civil. Os corpos estão no Instituto Médico Legal (IML), no Centro. O reconhecimento foi feito por amigos e parentes das vítimas.

Por volta das 20h30 desta quarta, um edifício de 20 andares desabou na Avenida Treze de Maio, 44, e, com a queda, os imóveis ao lado, um de oito e outro de quatro andares também ruíram. 

O Corpo de Bombeiros ainda procura por pelo menos 21 desaparecidos. O engenheiro, especialista em estrutura, Antonio Eulálio Pedrosa, disse pela manhã que a causa mais provável para a tragédia é alguma alteração estrutural feita no edifício maior. Eram realizadas obras no 3º e no 9º andar do prédio. "A empresa que realizava a obra pode ter retirado alguma viga a danificado toda a estrutura do prédio", afirmou.

Seis pessoas ficaram feridas. Cinco delas foram levadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, e duas receberam alta. A sexta vítima procurou socorro por conta própria no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e também já foi liberada.

Três dos seis feridos no desabamento seguem internadas no Hospital Souza Aguiar. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Cristiane do Carmo, de 28 anos, sofreu uma lesão no couro cabeludo, foi submetida a uma cirurgia e está em estado estável, sem previsão de alta. André Luiz da Silva, 37, e Marcelo Antônio Moreira, 50, que seria o zelador do prédio de oito andares, seguem internados, mas devem ser liberados nesta quinta-feira.

O pintor de paredes Alexandro da Silva Fonseca, de 31 anos, conseguiu se salvar do desabamento porque se refugiou dentro do elevador. Ele seguia para começar o expediente no 9º andar e, após o desmoronamento, pediu socorro pelo celular para um amigo que estava fora do prédio.

"Achei que ia morrer. Lembrei que estava com o celular no bolso e liguei para o meu compadre, que estava perto. O telefone me salvou", afirmou Alexandro. Ele recebeu alta do Souza Aguiar e saiu sorridente ao lado de familiares. De acordo com o pintor de paredes, o elevador caiu e ficou preso entre os terceiro e quarto andares. O elevador caiu com a porta aberta.

Entre os desaparecidos do desabamento está o analista de sistema Amado Tavares da Silva, de 45 anos. "Não quero acreditar que perdi o amor da minha vida", diz Elizabeth Senna namorada do desaparecido. Muito emocionada, Elizabeth conta que não deixará o posto de atendimento da Defesa Civil aos familiares das vítimas do desabamento. "Ficarei aqui até receber notícias dele", disse já chorando muito.

No momento do acidente, Silva estava trabalhando na empresa Tecnologia Organizacional (TO) que ficava no sexto andar do primeiro prédio que desabou. Para o presidente da empresa, Roberto Monteiro, que acompanha os trabalhos das equipes de busca, o cenário é "triste e não há muita esperança".

"Ontem (quarta) à noite, eu tinha uma equipe de 12 pessoas em treinamento na empresa. O curso terminaria às 21h. De todos os funcionários, só Amado permanece desaparecido", explicou Monteiro. Para ele, a esperança de encontrar sobreviventes fica menor a cada momento.

O presidente do Conselho de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio (Crea-RJ), Luiz Antonio Cosenza, revelou na manhã desta quinta-feira que não há anotação no órgão de responsabilidade técnica nas duas obras que eram realizadas no prédio de 20 andares. Segundo ele, o último registro de comunicação de realização de reparos no edifício Liberdade é datado de 2008. 

Ao contrário do prefeito Eduardo Paes, que praticamente descartou a possibilidade do desmoronamento ter sido provocado por uma explosão de gás, Cosenza disse que nada está sendo descartado pelo Crea. "Já sabemos que duas obras eram realizadas no terceiro e no nono andar do prédio. Para nós esse desmoronamento é uma surpresa. Segundo nossos especialistas, esses prédios do Centro do Rio são antigos e não tem um estrutura frágil. Estamos apurando o que houve", afirmou. 

Ainda de acordo com Cosenza, o Crea tenta identificar o engenheiro responsável pela obra. O órgão quer saber que tipo de reforma estava sendo feita e o tipo de material usado. Caso não haja um representante técnico legal no comando da reforma, o dono da empresa pode ser denunciado por exercício ilegal da profissão, já que indiretamente teria assumido o risco.

Fonte: O Diário

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por Diário de um Bombeiro às 09:05

Quinta-feira, 26.01.12

Brasil: Número de vítimas mortais do desmoronamento de ediifícios sobre para 4

O número de vítimas fatais no desmoronamento de três edifícios ocorrido na quarta-feira à noite no centro do Rio de Janeiro subiu para quatro, confirmou a Defesa Civil do Estado.

A retirada do quarto corpo foi feita no final da tarde de hoje. As outras três vítimas fatais, localizadas durante a manhã, eram homens, dois dos quais já foram identificados pelas famílias.

O terceiro foi identificado como um apanhador de papel, que recolhia caixas de papelão debaixo de um dos edifícios que ruiu.

Fonte: Expresso

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por Diário de um Bombeiro às 21:59


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