Domingo, 15.04.12
Uma ambulância da Cruz Vermelha de Vilar Formoso despistou-se ontem, pelas 19h30, na A25, entre os troços de Pinzio e Alto do Leomil, capotando para fora da via. Os dois tripulantes e únicos ocupantes ficaram feridos, tendo sido transportados ao Hospital da Guarda. As causas do despiste são desconhecidas, mas o CM sabe que na altura estava a chover com intensidade e a cair granizo.
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por Diário de um Bombeiro às 21:55
Sexta-feira, 16.03.12
O Governo vai disponibilizar nove milhões de euros para reactivar o protocolo com o Hospital da Cruz Vermelha que prevê o atendimento de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A reactivação do protocolo com esta unidade privada – que estava suspenso depois de o Tribunal de Contas ter alertado em Junho para irregularidades e recomendado alterações – está a chocar os médicos dos hospitais públicos, que se preparam para tomar em conjunto uma posição pública contra a decisão de Paulo Macedo. «É uma vergonha. Não temos dinheiro para nada, e até já há falta de material nos hospitais e o Ministério vai dar nove milhões ao Hospital da Cruz Vermelha (HVC)», acusa um médico do Hospital de Santa Marta.
O presidente da Administração Regional de Saúde de Vale do Tejo (ARSLVT), Luís Cunha Ribeiro, confirmou ao SOL que o protocolo vai em breve ser assinado, admitindo que fica assegurado, ao HCV, o pagamento de oito de milhões de euros em rastreios, meios complementares de diagnóstico e terapêutica e cirurgias. A esses oito milhões acresce uma margem de erro que se situa entre os 5 e os 10% daquele total (para casos de doentes mais complicados), o que pode elevar o valor final para cerca de nove milhões de euros. O acordo é para 2012 e para áreas como cirurgia cardiotorácica, oftalmologia, urologia e ortopedia.
Cunha Ribeiro alega que a decisão foi do Governo, e defende que o seu objectivo foi reduzir os valores envolvidos. «Há dois anos, o protocolo estabelecia 26 milhões de euros, o ano passado 16 milhões. E agora conseguiu reduzir-se o valor e ficar por menos de metade», diz, justificando a razão porque o Estado não põe pura e simplesmente fim ao protocolo com o hospital, tendo em conta, a grave situação económica do país: «É preciso manter a credibilidade do Estado. Durante anos, precisou-se do HCV e este constituiu equipas para isso. Não é correcto que de um momento para o outro acabe». Argumentos que, para os clínicos dos hospitais públicos, «não fazem qualquer sentido».
«O SNS tem capacidade para realizar esses rastreios e operações. Por isso não faz sentido pagar para as fazer noutro sítio, muito menos numa altura destas», critica um médico.
Um outro clínico cirurgião do Centro Hospitalar de Lisboa Central, aproveita para lembrar que na região de Lisboa já se fazem, por ano, 250 cirurgias cardiotorácicas pediátricas, não sendo necessárias mais. «Há três hospitais a fazer cirurgias cardiotorácicas a adultos e dois a crianças. E chegam», garante o profissional, que vê na reactivação do acordo uma forma de o Governo «salvar e financiar o HCV».
Já fonte oficial do hospital privado lembra que este «é parte do Sistema Nacional de Saúde», «dispõe de equipas altamente especializadas» e «nunca se recusou a prestar serviço ao Estado ao longo de 14 anos».
O protocolo com o HCV, em vigor desde 1998, foi suspenso em Junho passado pelo anterior presidente da ADRLVT, Rui Portugal, depois de o TC ter recomendado ao Estado que fizesse uma análise rigorosa do seu custo-benefício e alertado para o facto de não estar esgotada a capacidade do SNS.
Entretanto, o SOL sabe que o Tribunal de Contas pediu há dias esclarecimentos ao Hospital de Santa Marta sobre a sua disponibilidade e capacidade para operar uma criança que a ARSLVT, no mês passado, permitiu que fosse atendida no HCV, apesar de o acordo estar suspenso. O Presidente da ARS que autorizou este caso (e entretanto mais cinco), alega que o fez porque as crianças começaram a ser atendidas no HCV quando o acordo estava ainda em vigor. «Trata-se de respeitar as boas práticas médicas», alerta Cunha Ribeiro.
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por Diário de um Bombeiro às 21:28
Quinta-feira, 01.03.12
O Comité Internacional da Cruz Vermelha anunciou que Damasco deu luz verde à sua entrada e do Crescente Vermelho no distrito de Baba Amr, a partir de sexta-feira. O CICV afirmou igualmente ter recebido hoje "indicações positivas" quanto ao pedido, datado de dia 21 de fevereiro, para um cessar-fogo diário de duas horas, para poder abastecer os civis de alimentos, de água e de medicamentos.
"O Crescente Vermelho e o CICV receberam luz verde das autoridades para entrar em Baba Amr amanhã, sexta-feira, de forma a levar auxílio muito necessário incluindo comida e assistência médica e para proceder a operações de evacuação", afirmou o porta-voz da organização internacional em Genebra, Hicham Hassan à Agência Reuters.
A autorização surge poucas horas após o exército sírio dar por terminada a ofensiva contra os rebeldes entrincheirados em Baba Amr, que durou 27 dias. Nas últimas horas a infantaria assumiu o controlo do distrito e os combatentes do Exército Síria Livre retiraram da cidade.
O Comité Nacional Sírio alertou entretanto a comunidade internacional para a possibilidade de um massacre em Baba Amr.
"Fazemos um apelo urgente à comunidade internacional, estados muçulmanos e árabes, para intervir imediatamente para evitar um massacre potencial nas próximas horas contra dezenas de milhares de crianças, mulheres e pessoas idosas," alerta o comunicado da CNS.
Fonte: RTP
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por Diário de um Bombeiro às 17:35
Sexta-feira, 24.02.12
Após três semanas de bombardeamentos pelas forças do regime sírio, a Cruz Vermelha começou nesta sexta-feira a retirar os primeiros feridos da cidade de Homs. Representantes de 70 países e organizações internacionais reunidos na Tunísia apelaram ao fim imediato da violência e a novas sanções contra o regime de Bashar al-Assad.Pelo menos sete feridos foram retirados do bairro rebelde de Bab al-Amr, em Homs, ao mesmo tempo que decorriam negociações entre o Comité Internacional da Cruz Vermelha, as autoridades e os opositores sírios para que sejam retirados do local os corpos dos dois jornalistas ocidentais que morreram em Homs e de outros dois que ficaram feridos.
As ambulâncias começaram a chegar ao local depois de ter havido acordo para a retirada, após negociações que começaram ao início do dia. “Três ambulâncias que tinham entrado em Bab al-Amr saíram do bairro e retiraram sete vítimas sírias, mas as negociações continuam com as autoridades e a oposição para tentar retirar todas as pessoas”, adiantou à AFP o porta-voz do Comité Internacional da Cruz Vermelha em Damasco, Saleh Dabbakeh.
A jornalista francesa Edith Bouvier, do Le Figaro, e o fotógrafo britânico Paul Conroy, que ficaram feridos na sequência dos bombardeamentos, já tinham pedido para ser retirados, através de vídeos colocados na Internet, e deverão ser incluídos nesta operação de evacuação, adiantou Saleh Dabbakeh. Também deverão ser retirados os corpos da jornalista norte-americana Marie Colvin, do Sunday Times, e do francês Remi Ochlik, que morreram num bombardeamento ocorrido na quarta-feira.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha tinha anunciado através de uma mensagem no Twitter que estava a negociar com representantes do regime sírio e com as autoridades “para retirar todos os feridos, sem excepção”. Os bombardeamentos que ocorreram durante as últimas três semanas deixaram Homs sem comida e sem medicamentos e com cada vez mais pessoas a precisar de ajuda, denunciou a oposição. Desde o início da repressão dos protestos contra o regime de Bashar al-Assad, há quase um ano, já morreram mais de 7000 pessoas.
Fim da violência e acesso à ajuda humanitária
O acesso da Cruz Vermelha a Homs ocorreu no mesmo dia em que, em Tunes, representantes de cerca de 70 países e organizações internacionais se juntaram numa conferência para pressionar o regime de Bashar al-Assad a pôr fim à violência.
Na declaração final dos Amigos do Povo Sírio foi pedido “o fim imediato de qualquer forma de violência” e o acesso à ajuda humanitária. E foi ainda reiterado o empenho “na tomada de medidas para aplicar e reforçar as sanções contra o regime” de Bashar al-Assad.
O grupo sublinhou a necessidade de uma “solução política” para a crise e decidiu “avançar com as discussões” sobre uma proposta apresentada pela Liga Árabe ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que defende a criação de uma força conjunta da Liga Árabe e da ONU para a manutenção da paz.
No que se refere a sanções, foi proposta a interdição de viajar para os membros do regime sírio e o congelamento dos seus bens, bem como a redução das ligações diplomáticas.
O Conselho Nacional Sírio foi reconhecido pelos vários países como “um representante legítimo dos sírios que procuram uma mudança democrática pacífica” e o grupo comprometeu-se a disponibilizar “um apoio efectivo” à oposição, mas sem adiantar mais detalhes.
A reunião não contou com a participação da Rússia ou da China, que já vetaram, no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução contra o regime sírio. Mesmo antes de ter sido divulgada a declaração final do encontro, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton alertou para a urgência da ajuda humanitária e disse que o regime sírio “terá mais sangue nas mãos” se não permitir que se salvem vidas.
Fonte: Público
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por Diário de um Bombeiro às 21:53
Quarta-feira, 22.02.12
A delegação da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) de Sobreira (Paredes) acusa o INEM de não activar os meios mais próximos das emergências para poupar. Segundo Leandro Santos, chefe de socorro e transporte do Posto de Reserva INEM, o último de vários casos ocorreu no sábado, quando os Bombeiros de Baltar foram chamados para acorrer a um acidente de viação, que aconteceu a cerca de 500 metros do posto da Cruz Vermelha Portuguesa.
"Notámos que, quando os Bombeiros de Baltar passaram a ser um Posto de Emergência Médica do INEM, há um ano e meio, deixámos de ser a primeira unidade a ser activada na zona. Sabemos que isto acontece para diminuir custos, pois o INEM paga menos por uma saída deles", afirma. "Não temos nada contra os Bombeiros de Baltar, mas isto pode diminuir a eficácia do socorro", acrescenta.
Ao CM, fonte oficial do INEM refuta as críticas, garantindo que as ambulâncias em acção no sábado não foram accionadas pelo CODU, mas por chamadas particulares para as corporações. "Quem activa os meios são médicos e não têm qualquer tipo de pressão relacionada com os custos", esclarece.
Fonte: CM
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por Diário de um Bombeiro às 15:54
Domingo, 12.02.12
A Cruz Vermelha Portuguesa comemora neste domingo 147 anos, mas como “a ocasião não é para ostentações”, o programa deste ano é “modesto” e com as atenções viradas para o envelhecimento activo, tema do Ano Europeu 2012.
Para hoje está prevista uma visita à exposição que guarda objectos e momentos do passado da instituição. “Numa altura em que temos tantas interrogações sobre o futuro, é capaz de ser muito positivo recordar o passado e perceber até que ponto o passado nos pode trazer algum esclarecimento sobre a evolução futura”, disse Luís Barbosa, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).
Em matéria de desafios a curto prazo, o presidente da CVP apontou que, internacionalmente, a Cruz Vermelha tem “uma batalha permanente” tanto ao nível da pobreza como das catástrofes. Já a nível nacional, considerou que as atenções estão viradas para a sustentabilidade do actual modelo social. “Situações que nós nos habituámos a ver nas últimas décadas resolvidas pelo Estado e pelos recursos que o Estado dispunha, neste momento há uma redefinição desse modelo social que nesta altura não está claro”, defendeu.
Uma situação que, na opinião de Luís Barbosa, vai obrigar a que o apoio humanitário seja maior. “Se as pessoas no passado contavam com esse apoio do Estado e ele surgia sempre que necessário ou com a frequência necessária para não criar situações dramáticas, neste momento as dívidas subsistem e por isso o apoio humanitário não pode diminuir”, apontou.
No que diz respeito às medidas anunciadas pelo Governo de aumento do número de vagas tanto em creches como em lares de idosos, Luís Barbosa alertou “que não se pode ir além de certos limites”. “A partir daí também se perde a qualidade e entra-se numa atitude que é desumana ou até de uma certa violência para com as pessoas, sejam idosos ou crianças”, defendeu.
Um dos projectos de apoio aos mais idosos da CVP é a teleassistência, onde cerca de 80% dos utilizadores são pessoas idosas que muitas vezes utilizam a linha telefónica da CVP para combater a solidão. De acordo com informação da CVP, o serviço “tem vindo a crescer, verificando-se uma grande adesão por parte da terceira idade. Mais do que a saúde e a segurança do utente é a solidão que constitui o principal motivo para a subscrição do serviço”.
Disponível desde 2008, o serviço de teleassistência recebe cerca de 10.000 chamadas telefónicas por ano, permitindo acompanhar regularmente a vida de muitos idosos, monitorizando o seu estado de saúde, segurança e solidão.
Outro exemplo de apoio aos que mais precisam de ajuda é o projecto “Pronto a Comer -- Pronto a Ajudar”, que vai permitir oferecer refeições a 15 famílias carenciadas do concelho de Tavira, com a colaboração de cinco restaurantes da cidade. A iniciativa surge porque com a crise económica e a alta taxa de desemprego que se verifica no Algarve, a Cruz Vermelha de Tavira tem assistido a “um aumento de mais de 100% nos pedidos de ajuda por parte da população e assiste já cerca de 500 famílias carenciadas com distribuição de alimentos e entre 30 a 40 pessoas, diariamente, no refeitório social”, segundo um responsável local.
No âmbito do aniversário, a CVP promove também um seminário subordinado ao tema “A Cruz Vermelha Portuguesa e a Saúde no primeiro quartel do século XX”.
Fonte: Público
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por Diário de um Bombeiro às 13:33
Segunda-feira, 23.01.12
A Cruz Vermelha apoiará os Bombeiros de Loulé nos pedidos de transporte de doentes, sempre que solicitado, em operações de emergência, através dos seus meios, e com uma ambulância aos fins de semana em eventos desportivos, culturais e outros, a título gratuito.
Este é um dos pressupostos do protocolo que a Câmara Municipal de Loulé e a Cruz Vermelha Portuguesa vão celebrar a 2 de fevereiro, pelas 16h00, no edifício dos Paços do Concelho, que permitirá a instalação da associação humanitária no Destacamento do Corpo de Bombeiros em Almancil.
Segundo a autarquia, esta iniciativa permitirá aumentar significativamente a rede de prestação de socorro no Concelho de Loulé e a capacidade de resposta aos pedidos de serviços particulares e o apoio às operações do Corpo de Bombeiros.
Por outro lado, fica também aberta “a possibilidade da criação de um PEM – Posto de Emergência Médica do INEM”, que permitirá aumentar a rede de socorro pré-hospitalar no Município, utilizando a localização geográfica privilegiada de Almancil, onde não existe nenhum Posto do INEM.
A área de intervenção preferencial das ambulâncias aí instaladas é a área de atuação própria do Corpo de Bombeiros, podendo essa atuação ser alargada sempre que as necessidades de prestação de socorro o exijam, esclarece a nota do executivo liderado por Seruca Emídeo.
Este intervenção irá ocorrer “em situações cuja gravidade clínica implique a necessidade de intervenção de meios humanos mais treinados ou diferenciados, em situações de escassez ou inexistência temporária de veículos ou tripulação adequada, em situações de necessidade imperiosa de reforçar os meios próprios existentes nas áreas de atuação própria de outros corpos de bombeiros e ainda em casos em que a situação clínica implique a ativação do meio mais próximo”.
Nesta colaboração o município destaca ainda o apoio social que a Cruz Vermelha vai garantir em articulação com os serviços de Divisão de Gestão Social e Saúde e Gabinete de Prevenção e Socorro da Câmara.
Fonte: observatoriodoalgarve.com
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por Diário de um Bombeiro às 15:15