Domingo, 10.02.13
Os Bombeiros Voluntários de Vizela foram chamados, durante a tarde deste sábado, a combater um incêndio florestal que deflagrou na Quinta do Aguilhão, na freguesia de S. Miguel, em Vizela.
A corporação vizelense foi alertada pelas 14:09 horas e mobilizou para o local duas viaturas ligeiras com sete elementos, que deram os trabalhos por terminados pelas 15.20 horas.
Ao que a GMRtv apurou, o incêndio terá sido causado por uma queimada que fugiu do controlo e acabou por se alastrar a uma pequena área que não foi sequer contabilizada pelos bombeiros.
por GMRtv
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por Diário de um Bombeiro às 11:00
Segunda-feira, 04.02.13
Os moradores de São Brás de Alportel que ficaram sem casa no grande incêndio do verão passado e que hoje viram assinados os contratos de consignação para a recuperação das habitações disseram que vão esperar para ver os resultados.
A cerimónia de assinatura de contratos entre o Centro de Cultura e Desporto (CCD) dos trabalhadores da Junta de Freguesia e da Câmara de São Brás de Alportel vai permitir que construtores do concelho recuperem sete das 18 habitações ardidas total ou parcialmente durante o fogo de julho.
No entanto, para as pessoas que estão há cerca de meio ano para regressarem a casa sem condicionalismos, a espera tem sido longa e difícil, disseram à Lusa alguns dos proprietários, maioritariamente idosos residentes na serra do Caldeirão que têm vivido em divisões não destruídas pelo fogo ou em casas de familiares.
Um deles é João Florêncio, cuja casa, situada no sítio do Desbarato, ardeu quase totalmente.
“Tivemos que deixar tudo para trás por causa do fogo e quando regressámos estava praticamente tudo destruído. Temos vivido estes meses como temos podido e vamos ver se é agora que as casas são arranjadas”, disse o artesão, que faz cestas e cadeiras de vime.
João Florêncio contou que perdeu quase todos os seus bens no incêndio e, desde essa altura, é difícil encarar a vida com esperança.
“Não tenho muita esperança. As dificuldades são muitas e espero que agora as obras avancem de vez para poder ter mais alguma esperança”, afirmou. As obras de recuperação da sua habitação estão avaliadas em perto de 45 mil euros, um dos valores mais elevados das sete empreitadas hoje apresentadas.
Outra das pessoas afetadas foi Maria dos Anjos, com residência no Barranco da Figueira, que disse ter tido sempre “muitas dúvidas” ao longo de todo o processo para recuperação da sua casa.
“Foi muito difícil, sempre com dúvidas, nunca sabemos como é”, afirmou, com as lágrimas nos olhos, dizendo que tem passado “sempre mal” sem poder usufruir da sua habitação.
Maria dos Anjos frisou que tem vivido estes meses com “o coração apertado” e que agora espera para ver se a habitação vai ser mesmo reconstruída.
“Não sei, vamos lá a ver, parece que sim, mas quero ver primeiro”, respondeu.
Fonte: diariOnline RS com Lusa
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por Diário de um Bombeiro às 21:28
Sexta-feira, 25.01.13
Nas últimas semanas Portugal tem sido devastado pelos incêndios. Milhares e milhares de hectares de floresta e mato foram arrasados em poucas horas, em poucos dias. Santuários naturais como o Parque Nacional da Peneda-Gerês perderam o verde que os caracterizava. No combate às chamas morreram bombeiros, vidas que se perderam a tentar travar a catástrofe. Foram feitas detenções de vários indivíduos suspeitos de fogo posto e tecidas críticas à coordenação no combate às chamas.
Esta terça-feira, ficou a saber-se que desde o início do ano e até domingo passado, Portugal registou 70 mil hectares de área ardida. Os números foram avançados pela Autoridade Florestal Nacional.
A Antena 1 debateu esta manhã a questão dos incêndios, o jornalista Ricardo Alexandre questionou Duarte Caldeira da Liga dos Bombeiros Portugueses, o autarca Jaime Soares, Joaquim Sande Silva da Liga para a Protecção da Natureza, o geógrafo Raimundo Quintal, Hermínio Botelho do Grupo de Fogos Florestais da UTAD, Helder Perdigão, Porta-Voz do Estado Maior do Exército e António José Calinas da Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil.
Escute aqui o Especial Informação sobre os Incêndios em Portugal:
Debate 1ª parte
Debate 2ª partepor Antena 1
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por Diário de um Bombeiro às 11:41
Segunda-feira, 14.01.13
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Siding Spring |
O maior observatório australiano Siding Spring, no estado de Nova Gales do Sul, foi severamente danificado por incêndios florestais que continuam assediando a Austrália.
Segundo dados preliminares, no complexo do observatório arderam cinco edifícios, mas os telescópios foram salvos. O pessoal do observatório foi evacuado, não houve feridos.
Os incêndios também destruíram 40 mil hectares de floresta no parque nacional em Nova Gales do Sul e forçaram equipes de resgate a evacuar cerca de cem moradores locais. Os estados mais afetados pelos incêndios causados por um calor sem precedentes são Victoria, Tasmânia e Nova Gales do Sul.
Na Tasmânia, no fim de semana, um bombeiro foi morto.
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por Diário de um Bombeiro às 09:40
Domingo, 13.01.13
Já não há mais nada a fazer, os bombeiros encolhem os ombros e espreitam. Limitam-se a espreitar para os milhares de hectares de terra que as chamas destruíram.
Neste sábado, nos estados de Nova Gales do Sul, Victoria e Tasmânia registaram-se mais de cem frentes de incêndio.
Centenas de casas já foram engolidas pelo fogo.
As autoridades dizem que as temperaturas atingem recordes, ao ponto de derreter o asfalto das estradas.
Seis pessoas foram tratadas por insolação mas não há registo de vítimas morais.
Ao longo da última semana, a média de temperatura máxima foi de 40,3 graus celsius em todo o país, quebrando o recorde de 1972.
a partir deste fim-de-semana o calor deverá ser menos intenso nos estados mais afetados.
por TVI24
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por Diário de um Bombeiro às 09:08
Quinta-feira, 10.01.13
‘Avós heróis’ salvam cinco netos na Austrália
Uma família escapou, nesta semana, aos fogos florestais na Austrália depois de os avós, Tim e Tammy Holmes, terem levado os cinco netos para debaixo de um cais, enquanto a sua casa ardia, em Dunalley, na Tasmânia.
Tudo começou quando a família se viu cercada pelas chamas, tendo sido forçada a refugiar-se na água. Avós e netos agarraram-se então, como último recurso, à estrutura de madeira.
Apesar da situação, Tim, de 62 anos, ainda teve sangue frio para poder fotografar os dramáticos momentos, com o objetivo de mostrar depois à mãe das crianças – que tinha ido a um funeral - como tudo aconteceu.
O enorme susto vivido por esta familia apenas terminou ao fim de cerca de três horas, quando o fogo, que destruiu cerca de 90 casas na região, incluindo a dos Holmes, se extinguiu.
por CM
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por Diário de um Bombeiro às 22:34
Segunda-feira, 07.01.13
Cerca de uma centena de pessoas continuam desaparecidas na ilha da Tasmânia, a Sul da Austrália, na sequência dos violentos incêndios que fustigam o território desde sexta-feira.
As autoridades locais efetuam buscas para tentar apurar se os desaparecidos foram vítimas das chamas ou simplesmente se refugiaram em casas de familiares.
A primeira-ministra australiana deslocou-se hoje à ilha e fez questão de sublinhar “ao povo da Tasmânia que a nação vai apoiá-lo neste momento bastante difícil, de todas as formas possíveis”.
As chamas, que devoraram mais de 120 mil hectares, forçaram mais de duas mil pessoas a abandonarem as casas.
As autoridades e os bombeiros preparam-se para uma nova vaga de incêndios – na Tasmânia e no sul da Austrália – devido às condições extremas previstas para esta terça-feira, com temperaturas acima dos quarenta graus e ventos de até 80 quilómetros por hora.
por Euronews
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por Diário de um Bombeiro às 19:30
Quarta-feira, 14.11.12
A Polícia Judiciária deteve, esta quarta-feira, um pastor suspeito de ter ateado um incêndio que lavrou durante seis dias na localidade de Algoso, em Vimioso.
A detenção foi efetuada pela Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real.
O pastor de 35 anos é suspeito de um incêndio que foi ateado no dia 8 de agosto e lavrou durante seis dias.
Este fogo, que foi combatido por 550 bombeiros de diversas corporações, consumiu cerca de dois mil hectares de pinheiros, sobreiros, azinheiras, freixos, eucaliptos e cerejeiras e provocou um prejuízo de cerca de 578 mil euros, valor relativo apenas aos sobreiros e azinheiras consumidas pelo fogo.
O detido vai ser presente, na quinta-feira, a interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.
Fonte: JN
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por Diário de um Bombeiro às 22:48
Sexta-feira, 09.11.12
A Câmara de São Brás de Alportel deixou de fazer a manutenção dos acessos a pontos de água, o que impediu o abastecimento dos veículos dos bombeiros durante o incêndio de julho, admitiu hoje o presidente da autarquia.
"Deixou-se de fazer a manutenção, porque os bombeiros preferem fazer o abastecimento na rede pública", justificou o presidente da Câmara de São Brás, António Eusébio (PS), durante a sua audição na Comissão Parlamentar de Agricultura.
Os presidentes das câmaras de São Brás de Alportel e de Tavira, respetivamente, António Eusébio e Jorge Botelho, foram hoje ouvidos na comissão sobre a forma como decorreu o combate ao fogo que atingiu aqueles municípios algarvios entre 18 e 22 de julho.
De acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, o fogo consumiu 21.437 hectares de espaços florestais.
Um relatório sobre os incêndios no Algarve concluiu que houve falta de meios de combate e de aceiros, bem como falhas do comando na perceção da localização do fogo e na previsão da evolução das chamas.
Perante os deputados da Comissão Parlamentar, os dois autarcas criticaram a forma "como decorreu o combate inicial ao fogo, com alguns atrasos no posicionamento dos meios".
Segundo os autarcas, foram constatadas situações onde as populações "estiveram duas horas à espera de meios dos bombeiros, mas ressalvaram "o empenhamento no combate".
"Dadas as dimensões e a forma como o fogo se propagava, era visível a dificuldade em combater as chamas", observou Jorge Botelho.
"Reconheço que era difícil estar em todo o lado ao mesmo tempo", sublinhou.
Segundo os autarcas, as populações têm recebido apoio social, "prevendo-se para muito breve a reconstrução das casas destruídas".
O Governo oficializou uma ajuda financeira no valor de 1,5 milhões de euros para os dois municípios, verba disponibilizada através de um Contrato Local de Desenvolvimento Social.
fonte: Diário Online
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por Diário de um Bombeiro às 15:07
Sexta-feira, 26.10.12
O Governo oficializou ontem uma ajuda financeira no valor de 1,5 milhões de euros para os municípios algarvios de Tavira e São Brás de Alportel, afetados por um grande incêndio florestal em julho deste ano.
A verba disponibilizada pela tutela consta de um Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) ontem assinado em Lisboa e terá o valor de 667 mil euros para o município de Tavira e 844 mil euros para o de São Brás de Alportel.
O valor acordado entre o Governo e os dois municípios resulta de um levantamento feito sobre os prejuízos dos incêndios e soma-se a um apoio anterior, que já tinha sido atribuído, de 188.632 euros.
Os incêndios que atingiram a Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel, de 18 a 21 de julho, queimaram uma área aproximada de 24 mil hectares, sobretudo espaços florestais, de acordo com a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
No caso de São Brás de Alportel ficaram 18 habitações destruídas, que terão de ser agora alvo de intervenção, explicou aos jornalistas o presidente da câmara António Eusébio (PS).
“A partir de hoje estamos prontos para lançar o concurso. São cerca de 460 mil euros de investimento para reconstruir as habitações”, perspetivou o autarca.
António Eusébio referiu ainda que algumas das famílias desalojadas procuraram soluções junto de familiares, mas que outras permanecem nas suas habitações, em situação “precária”.
Já no município de Tavira ficaram destruídas sete habitações, que irão agora ser reconstruídas com parte do valor recebido pelo CLDS.
“Há dois momentos neste programa. Num primeiro momento irão ser utilizados cerca de 300 mil euros para reconstruir as casas e depois irão ser desenvolvidas ações de reintegração, acompanhamento social e psicológico das famílias afetadas”, explicou aos jornalistas o presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho (PS).
Por seu turno, o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa, realçou que o Governo atuou num tempo recorde e que sempre esteve disponível para entregar a verba necessária para compensar as perdas dos incêndios.
“Desde o primeiro momento o Estado disse que faria o esforço financeiro que fosse necessário para apoiar efetivamente estas famílias e dar-lhes o nível de conforto que tinham antes desta calamidade”, afirmou.
Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o maior fogo deste ano deflagrou entre 18 e 22 de julho, nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, e afetou 21.437 hectares de espaços florestais, cerca de 21 por cento da área florestal ardida em 2012.
Um relatório independente sobre os incêndios de julho no Algarve concluiu que houve falta de meios de combate e de aceiros, bem como falhas do comando na perceção da localização do fogo e na previsão da evolução das chamas.
Fonte: Diarionline
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por Diário de um Bombeiro às 10:00