Quarta-feira, 08.02.12
Em carta aberta a população de Maricá, os policiais militares, civis e os bombeiros falam sobre a greve de sexta-feira (10) e a sobre a crise na segurança pública estadual que terá consequência em Maricá.
“É um fato público e notório de que a segurança pública do nosso Estado atravessa um dos seus momentos mais críticos da sua história. Neste dia 9 de fevereiro, acontecerá uma grande assembleia na Cinelândia, onde vai ser deflagrada a greve da segurança pública.
As reinvindicações são de dignidade. Os policiais estão pleiteando reajuste salarial onde o soldado receberia o valor líquido de R$ 3.500,00, Respeito à carga horária de 40 horas semanais, (hoje um policial trabalha cerca de 48 á 80 horas semanais), os policiais pedem a revogação do regulamento da PMERJ e CBMERJ, que é muito arcaico, assim como pedem auxílio transporte integral e vale refeição ao invés de Rancho.
O governador em uma entrevista alegou que está equipando toda polícia com viaturas novas, armamentos e que nunca um governador deu um reajuste tão alto, se referindo aos 38% que promete dar antecipando as parcelas de 2013.
A tropa diz que a viatura e armamento realmente são equipamentos de suma importante para a execução do lema “servir e proteger”. E neste caso o governador não é nenhum herói em fornecer esta estrutura. Como administrador do erário público ele tem o dever de primar pela segurança da sociedade. Quanto ao reajuste, afirmam ser irrelevante e que este valor é calculado em cima do valor do salário sem contar as gratificações. Quando as gratificações forem retiradas do salário o reajuste real será menor do que recebem hoje. Este procedimento já foi visto em uma administração passada.
Os policiais e Bombeiros estão desde o dia 29 de janeiro fazendo suas reivindicações de forma pacífica e ordeira, contudo eles não foram recebidos pelo governador. Esta posição de intransigência por parte do nosso representante vem desenvolvendo um sentimento muito forte em todas as três forças. A consequência disso será a paralização da segurança pública no próximo dia 10.
Em Maricá os policiais também farão greve. Devido nosso pequeno efetivo que atuam na cidade muitos não observarão diferenças. Mas todos estarão parados. Não se assuste ao ver que as viaturas da polícia e do bombeiros não estarão circulando. Pois os profissionais da segurança pública estão lutando por dignidade.
Conclamamos a população que nos compreendam e apoiem nossa luta. Saibam que a partir do dia 10, nossas viaturas estarão paradas, faremos greve contra o sistema sim, mas o policial militar, os bombeiros e policial civil estarão sempre juntos da sociedade. Contamos com seu apoio, “JUNTOS SOMOS
FORTES”.
Fonte: Maricá
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por Diário de um Bombeiro às 08:53
Segunda-feira, 23.01.12
Santa Maria da Feira, 23 jan (lusa) - O Bloco de Esquerda criticou hoje, junto ao Hospital de S. Sebastião, na Feira, a insensibilidade do governo quanto à saúde dos portugueses, considerando que, além de impor taxas moderadoras "exorbitantes", eliminou a isenção para bombeiros e dadores de sangue.
O deputado do Bloco pelo distrito de Aveiro, Pedro Filipe Soares, afirmou: "As taxas moderadoras duplicaram e um doente que queira ter acesso a uma consulta de urgência poderá ter que pagar 20 euros, o que é uma enormidade, atendendo às condições económicas em que se vive atualmente".
"Isto já demonstra a insensibilidade do governo", continua o parlamentar, "mas essa é agravada pelo facto de agora deixar de haver isenção para quem dá aos outros algo que faz falta à sua própria vida, como acontece com os dadores de sangue, e para quem dedica o seu tempo a auxiliar quem mais precisa, como é o caso dos bombeiros".
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por Diário de um Bombeiro às 12:49
Sexta-feira, 06.01.12
O vereador da Protecção Civil da Câmara de Lisboa disse na quarta-feira à Agência Lusa que reduziu os serviços mínimos da greve dos Sapadores Bombeiros para evitar o pagamento de horas aos funcionários que não estão a trabalhar.
A decorrer desde quarta-feira da semana passada, esta greve é feita aos pedidos mais pequenos de socorro, como fechar torneiras de água, abrir portas ou limpar estradas. Nos serviços mínimos incluem-se o salvamento de pessoas, fogos ou desencarceramentos.
Até ao início da noite de quarta-feira, os serviços mínimos feitos pelos Sapadores Bombeiros eram «quase todos», classificou Manuel Brito à Agência Lusa, uma vez que «os bombeiros apresentam-se no local de trabalho e só não respondem a pequenos socorros».
Os bombeiros em greve «apresentam-se à mesma no local de trabalho para garantir os mínimos, assinam a folha de presenças e recebem o respectivo salário», afirmou o vereador.
Foi para «evitar o pagamento do vencimento e horas extraordinárias», que Manuel Brito «reduziu os serviços mínimos ao mínimo», de modo a que «apenas os bombeiros estritamente necessários compareçam» e os «restantes possam não se apresentar ao serviço».
O delegado sindical dos Sapadores Bombeiros no Sindicato de Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) - que convocou a greve -, António Pascoal, alertou à Agência Lusa que esta «redução aos mínimos pode por em causa o socorro da cidade», porque «as guarnições não são as ideais».
António Pascoal indicou ainda que os mergulhadores, os autotanques e a ambulância dos Sapadores Bombeiros ficam agora fora dos serviços mínimos.
Manuel Brito «contestou totalmente» este alerta, quando confrontado pela Agência Lusa, porque, mesmo nos mínimos, «existe um rácio de quilómetro quadrado por 10 mil habitantes quase quatro vezes superior a outras cidades, como Madrid ou Barcelona», explicou.
O vereador exemplificou que com estes mínimos estão disponíveis 16 operacionais (menos cerca de quatro do que o habitual), quando num dia normal, naquelas cidades espanholas, estão quatro bombeiros a trabalhar.
Além disso, acrescentou, no caso de a necessidade de um socorro mais grave, os bombeiros voluntários da cidade podem também prestar auxílio à cidade.
Manuel Brito criticou ainda uma greve que considera ser «extemporânea», uma vez que a Câmara ainda está a estudar a reestruturação do sector, não só na criação de um quinto turno - o principal motivo da convocatória da greve -, mas também na adequação de quartéis, bombeiros e viaturas, entre outros.
«Estamos a estudar tudo, mas o que já sabemos é que não podemos pagar cinco milhões de euros por ano em horas extraordinárias», rematou.
A greve dos Sapadores Bombeiros está convocada até às 24h de dia 8 de Janeiro.
O Sindicato de Trabalhadores do Município de Lisboa convocou para as 11h de hoje uma conferência de imprensa.
por Lusa/SOL
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por Diário de um Bombeiro às 09:40
Sábado, 14.05.11
Os Bombeiros Municipais de Viseu suspenderam a greve às horas extraordinárias marcada para hoje.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) tinha anunciado um pré-aviso de greve, uma vez que os Bombeiros reclamavam o pagamento de horas extraordinárias relativas aos meses de Verão do ano passado.
Em comunicado, o STAL revela que “esta medida resulta do princípio de boa-fé que está na base deste compromisso conseguido entre o STAL e a Câmara Municipal de Viseu” e que sabem ter intenção de cumprir.
No mesmo comunicado pode ler-se ainda que “poderão estar encontradas formas de entendimento com a autarquia para que no momento actual e para o futuro estejam salvaguardados os mais fundamentais direitos destes profissionais nesta e noutras matérias”.
fonte: Jornal do Centro
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por Diário de um Bombeiro às 01:14