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diariobombeiro


Segunda-feira, 19.11.12

Peditório Fraudulento por Falsos Bombeiros

Decorre em vários pontos do distrito de Lisboa, um peditório com pessoas disfarçadas de bombeiros, dizendo que o peditório reverte a favor dos bombeiros do distrito de Évora.

A Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa não foi notificada pelas entidades responsáveis para a realização de qualquer peditório a reverter para qualquer corporação de bombeiros do distrito de Évora.

A Federação dos Bombeiros do Distrito de Lisboa é completamente alheia a este peditório e não deu qualquer parecer favorável para que tal peditório ou venda de rifas fosse autorizado no distrito de Lisboa!

Pedimos a todos os condutores que não parem nos locais onde decorre o peditório e que não contribuam!

Pedimos a toda a população de Lisboa que ignore este peditório e não compre qualquer rifa!

Os bombeiros precisam de ser ajudados e não envergonhados!
 
Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa

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por Diário de um Bombeiro às 10:41

Segunda-feira, 19.11.12

AVISO: Autarquias devem levar alertas de diz associação de Proteção Civil

A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (ASPROCIVIL) advertiu no sábado para a necessidade de as autarquias levarem a sério os alertas de mau tempo, para serem evitados danos como os verificados em Silves e Lagoa.

"Na generalidade das situações, para não dizer na totalidade, quando a ANPC (Autoridade Nacional de Protecção Civil) decreta um alerta, pouca coisa acontece ao nível dos agentes da Protecção Civil", disse à Lusa o presidente da ASPROCIVIL, Ricardo Ribeiro.

A associação considera que os alertas de mau tempo deveriam "ter como consequência directa, por parte dos responsáveis dos Serviços Municipais de Protecção Civil (SMPC), decisões que potenciassem os mecanismos de resposta e prontidão" para evitar danos maiores.

"Quais são os SMPC que têm Planos Municipais de Emergência actualizados?, quais são os que têm técnicos de protecção civil nos seus quadros?", questionou Ricardo Ribeiro, acrescentando que esses serviços "deveriam ser o garante da disposição ou da pré-disposição dos meios para responderem ao eventual acontecimento para o qual estavam avisados".

"Cada vez que a ANPC ou outra autoridade decreta um alerta de vários níveis, qualquer que ele seja, devem corresponder a determinadas acções e atitudes por parte dos protagonistas destes sectores. Temos que reagir de acordo com o nível que é decretado e atendendo ao risco ao qual estamos expostos", sublinhou.

Ricardo Ribeiro defendeu que os SMPC deviam fazer "um pré-posicionamento de meios" após os alertas da Autoridade Nacional e "deveriam fazer avisos às populações sobre comportamentos, atitudes e medidas de autoprotecção que lhes permitisse defenderem-se e protegerem-se".

O presidente da ASPROCIVIL admitiu que os ventos fortes registados sexta-feira em Lagoa e Silves, que provocaram 13 feridos, três deles graves, "são imprevisíveis e aparecem quase de um momento para o outro", mas tinha sido decretado um alerta de mau tempo e "os SMPC não alteraram a sua vida e a vida das suas populações, nomeadamente até em termos de informação".


por Lusa

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por Diário de um Bombeiro às 10:34

Sábado, 17.11.12

B. V. Aguda: Comunicado


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por Diário de um Bombeiro às 08:35

Quarta-feira, 17.10.12

O Diário de um Bombeiro Alerta Para os Procedimentos a ter em Conta

» CONDUZIR À CHUVA

A condução em dias de chuva comporta um aumento do risco de acidente, resultante de factores tais como:
• Menor visibilidade
• Menor aderência;
• Maior stress físico.
> A aderência é a quantidade de atrito que em cada momento existe entre os pneus e o pavimento. A água pode funcionar como um “lubrificante” diminuindo o atrito ou, sendo em quantidades grandes, pode aumentar a resistência ao rolamento.

> Normalmente a água no pavimento também transforma a terra em lama, e transforma-se em gelo com baixas temperaturas.
Outra condicionante da chuva é a diminuição da visibilidade, causada pela água que escorre e pelo embaciamento do pára-brisas e vidros do veículo, pelo funcionamento dos limpa pára-brisas e desembaciadores. Quanto mais intensa é a chuva, menor é a visibilidade disponível.

> Em situações de chuva forte, e particularmente quando associada a velocidades elevadas em auto-estrada, aumenta a probabilidade de hidroplanagem, ou seja, o efeito de “planagem” do veículo sobre um película de água.
» VENTO FORTE

O vento afecta a estabilidade do veículo, particularmente quando é muito forte e sopra lateralmente. O vento forte afecta os veí

culos, especialmente em zonas abertas de planície, zonas marítimas costeiras ou de montanha, e os veículos de caixa fechada e altas ou os que transportam cargas no tejadilho.

É no atravessamento de pontes ou viadutos, em especial em vias de velocidade mais elevada ou auto-estradas, que se nota mais a influência do vento no comportamento dinâmico do veículo.
Alguns locais são mesmo assinalados com sinalização vertical que indica as zonas onde o vento forte com frequência afecta a estabilidade do veículo.

> Também a deslocação do ar causado pela passagem de veículos pesados em alta velocidade nas auto-estradas, provoca ventos laterais que afectam os veículos ligeiros mais leves. A força do ar provocada pelos veículos pesados, afecta em especial os ligeiros durante as ultrapassagens, empurrando-os para o exterior.

» NEVOEIRO
Alguns dos mais graves e aparatosos acidentes ocorrem com nevoeiro. Nestas condições há um conjunto de regras simples que devem sempre
ser contempladas.

• Está preparado para o nevoeiro?
O nevoeiro pode surgir praticamente em todo o lado, mas sobretudo em zonas baixas, ao nível do mar ou em zonas altas de montanha, ele é mais frequente.
Por vezes, estradas com declives alternados e acentuados, têm bancos de nevoeiro nas zonas mais baixas.

O nevoeiro é constituído por partículas de água (são nuvens) pelo que muitas vezes, dependendo da temperatura exterior, os vidros da viatura ficam molhados quando passamos em zonas de nevoeiro.

Frequentemente o nevoeiro é acompanhado de temperaturas baixas, que provocam o embaciamento dos vidros e consequente diminuição da visibilidade para o exterior.
Em épocas de nevoeiro, deve manter as escovas limpa-vidros funcionais, água no limpa pára-brisas e o aquecimento ou o ar condicionado a ventilar contra o pára-brisas.

A velocidade deve ser especialmente moderada com nevoeiro. A velocidade segura nestas condições deve permitir que o condutor consiga parar no espaço visível.
A distância de segurança aplicável com nevoeiro, não é a mesma que em condições de boa visibilidade, pois muitas vezes, mal se vê o carro da frente.

Ao considerar a distância de segurança, devemos tomar em consideração que o nevoeiro não apresenta uma densidade constante. Há zonas mais densas onde a visibilidade repentinamente se reduz.

> É em especial nestes locais, que se dão os acidentes mais graves. Os condutores entram de repente numa zona com visibilidade quase nula, assustam-se, travam, e provocam séries de travagens em cadeia, de onde resultam graves colisões e despistes.

> As luzes são um elemento fundamental na comunicação no nevoeiro, em especial as luzes de médios. Elas devem ser sempre usadas, de dia ou de noite com nevoeiro. Os máximos devem ser evitados, em especial à noite, pois reflectem-se no nevoeiro impedindo a visibilidade a maior distância.
Sempre que necessário, mantenha ligados os faróis de nevoeiro traseiros.

> Os 4 piscas ou luzes de emergência, só devem ser utilizados se o veículo estiver imobilizado, ou a circular a velocidades muito baixas ou quando fizer uma travagem forte e repentina.
Quando circular no nevoeiro, verifique continuamente os retrovisores em especial se tiver de travar.
Se circular em auto-estrada, encoste à fila da direita, pois terá sempre uma escapatória na berma e, em caso de imobilização por força de qualquer acidente, permitir-lhe-á fugir rapidamente para fora da estrada.

> E em caso de nevoeiro forte, pense em parar e aguarde que o nevoeiro levante.
» FRIO, NEVE E GELO


O frio excessivo aumenta o stress do condutor e tal como a chuva e o calor, quando continuado, aumenta a fadiga na condução



O frio está associado a condições climatéricas e de aderência que são normalmente desadequadas para a condução; a queda de neve ou geada e a formação de gelo no pavimento.



Nestas condições existe uma diminuição muito grande da aderência e da capacidade de tracção do veículo, sendo nalguns casos mesmo nula, ou seja, o veículo pode não conseguir mesmo andar ou travar.



Nalguns casos e nalguns locais, formam-se finas camadas de gelo e os veículos podem entrar em derrapagem.



Nestes casos, os sistemas electrónicos de segurança activa, o sistema de travagem ABS ou de controlo tracção ou de estabilidade, perdem a eficácia e não actuam como necessário.



No caso de circulação em locais com neve, os condutores têm de recorrer à colocação de correntes ou protecções nos pneus das rodas de tracção ou mesmo à substituição por pneus especiais para neve.

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por Diário de um Bombeiro às 10:15

Quinta-feira, 06.09.12

B.V.S.Pedro de Sintra: Comunicado do Ex.mo Sr. Comandante

Como Comandante do Corpo de Bombeiros de São Pedro de Sintra e na sequência das informações que recebemos telefonicamente, cumpre-me informar o seguinte:

Um individuo de raça branca que se diz chamar Francisco, tem abordado pessoas na

rua e nas suas casas na zona de Campo de Ourique e nas Avenidas Novas em

Lisboa, identificando-se como bombeiro em São Pedro de Sintra.

Tem como modus operandi a abordagem das pessoas na rua, contando uma

ladainha de queixumes e depois pede dinheiro para comprar bens para uso próprio

como por exemplo, tabaco, garrafa de gás entre outros bens.

Assim, este comando esclarece que o individuo em causa não é conhecido de

ninguém neste Quartel, nunca foi nem é bombeiro nesta Instituição, pelo que, se

solicita a quem for abordado por tal pessoa que de imediato contacte as Autoridades

e que tentem fazer uma descrição física do individuo no sentido do mesmo ser

localizado e intercetado.


O Comandante:

Pedro Ernesto Nunes

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por Diário de um Bombeiro às 19:46

Segunda-feira, 03.09.12

COMUNICADO N.º 52 | Acidente com Helicóptero Pesado


Acidente com Helicóptero Pesado do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais
 
Às 11:30h de hoje, dia 3 de setembro, enquanto participava nas operações de combate ao incêndio florestal que lavra no Concelho de Ourém, Distrito de Santarém, o helicóptero bombardeiro pesado de marca KAMOV-32, com o indicativo operacional H4, sofreu um acidente, tendo ficado inoperativo. A tripulação, constituída pelo piloto e co-piloto, foi evacuada para o Hospital de Leiria apenas como medida de precaução, tendo sofrido apenas escoriações ligeiras.

Este acidente deu-se enquanto o helicóptero, propriedade da Empresa de Meios Aéreos do Estado (EMA) e integrante do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), procedia a uma operação de enchimento do balde num ponto de água próximo do incêndio.

As causas do acidente serão apuradas pelas entidades nacionais com competência em matéria de investigação de acidentes com aeronaves.



Autoridade Nacional de Protecção Civil
www.prociv.pt

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por Diário de um Bombeiro às 18:29

Segunda-feira, 03.09.12

PONTO SITUAÇÃO INCÊNDIOS FLORESTAIS - 03 DE SETEMBRO DE 2012 | 12:00


PONTO SITUAÇÃO INCÊNDIOS FLORESTAIS

QUADRO METEOROLOGICO
De acordo com a informação atualizada, prevê-se até dia 06 de Setembro a manutenção de valores de humidade relativa para valores abaixo dos 20%, associada a vento de Nordeste quente e seco e moderado a forte com intensidades que podem ser da ordem dos 40km/h nas terras altas, com subida dos valores de temperatura máxima superiores a 30ºC sendo que estas condições são transversais a todo o território continental, inclusive o litoral, e altamente propícias à propagação de incêndios florestais.

SITUAÇÃO OPERACIONAL
Durante o dia de ontem registaram-se em Portugal Continental 324 incêndios florestais que obrigaram ao empenhamento de 7.915 operacionais e 2.146 veículos e 86 missões aéreas. Neste momento encontram-se ativos 9 incêndios que mobilizam 1.711 operacionais, 489 veículos e 13 meios aéreos sendo os mais complexos os incêndios:
Distrito de Santarém, concelho Ourém, freguesia, Ribeira do Fárrio, local da Mata, 504 operacionais, 151 veículos, 4 m. aéreos
Distrito de Coimbra, concelho Tábua, freguesia Carapinha, local Carapinha, 312 operacionais, 83 veículos, 5 m.aéreos
Distrito de Aveiro, concelho Águeda, freguesia, Valongo do Vouga, local Salgueiro, 221 operacionais, 64 veículos, 3 m.aéreos
Distrito de Santarém, concelho Tomar, freguesia Serra, local Serra, 153 operacionais, 41 veículos, 1 m.aéreo.
No conjunto dos incêndios em curso ou em fase de resolução encontram-se neste momento empenhados um total de 17 grupos de reforço (442 bombeiros e 136 veículos), 7 pelotões militares (147 militares), duas máquinas de rasto do exército, 1 helicóptero e um avião da Força Aérea Portuguesa para ações de coordenação aérea e apoio à decisão.
Face à atual situação operacional, Portugal, através da Autoridade Nacional de Protecção Civil irá solicitar apoio ao Mecanismo Europeu de Protecção Civil.

MEDIDAS OPERACIONAIS DE ANTECIPAÇÃO
Em função da evolução da situação operacional e do quadro meteorológico presente foram tomadas logo no dia 30 de Agosto as seguintes medidas de operacionais de antecipação:

A elaboração de 2 comunicados operacionais contendo um conjunto de medidas operacionais de antecipação.
Acionamento do Estado de Alerta Especial do SIOPS para o DECIF, no nível AMARELO, entre as 08 horas de 31 de Agosto e as 20 horas do dia 06 de Setembro:
  1. Elevado para, os distritos de Santarém, Coimbra e Viseu, face necessidade de incrementar o estado de prontidão das forças integrantes do DECIF, o estado de alerta para o nível LARANJA, até ao dia 04 de Setembro.
  2. A formatação de 3 Companhias a 3 Grupos de Reforço para Incêndios Florestais (GRIF) por Agrupamento de Forças, num total de 09 Grupos/234 bombeiros, aumentando a prontidão da resposta;
  3. A passagem do Plano Lira das Forças Armadas para o Estado de Alerta Especial no seu Nível Amarelo e do Plano Operacional Nacional para PN da Peneda Gerês;
  4. O pré-posicionamento de Grupos de Reforço Ligeiro da Força Especial de Bombeiros e do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR respetivamente em Proença-a-Nova e Faro.
  5. Um reforço do dispositivo de meios aéreos de ataque inicial nos distritos de Leiria e Santarém com base no dispositivo existente.

MEDIDAS PREVENTIVAS
Perante este cenário apela uma vez mais a Autoridade Nacional de Protecção Civil a todos os cidadãos, a não utilização do fogo nos espaços rurais, por via da:
  • Realização de queimadas, nem de fogueiras para recreio ou lazer, ou para confeção de alimentos;
  • Utilização de equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confeção de alimentos;
  • Queima matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração;
  • Do lançamento de balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes;
  • Realização de lume de qualquer tipo nos espaços florestais e vias que os circundem;
  • Da fumigação ou desinfestação em apiários com fumigadores que não estejam equipados com dispositivos de retenção de faúlhas.


A prevenção começa em cada um de nós.
 
Autoridade Nacional de Protecção Civil 
www.prociv.pt

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por Diário de um Bombeiro às 18:28

Segunda-feira, 03.09.12

COMUNICADO

Perante a gravíssima situação de catástrofe vivida no nosso concelho, devido à expansão descontrolada de um incêndio que deflagrou ao inicio da tarde de ontem numa freguesia do norte do mesmo e que já se encontra com várias frentes espalhadas por grande parte das restantes freguesias, vem o Município de Ourém, apelar à solidariedade de todos os munícipes e empresas locais.

O momento é de luto e tristeza, quer pela área ardida, quer pelas populações ameaçadas e devastação de habitações, barracões agrícolas e instalações industriais e em especial por uma vítima mortal já confirmada.

Com todos os meios que se encontram no terreno, mais de quatrocentos bombeiros, além de GNR, Unidades do Exército e funcionários da Câmara Municipal, empresas municipais, EDP, Veólia e outros, todos mobilizados numa conjugação de esforços no sentido de contribuir para diminuir os danos causados às populações e simultaneamente encontrar soluções para a catástrofe, mas que urge auxiliar com alimentos e bebidas, a que a Câmara Municipal na situação de contenção que neste momento lhe está imposta, não consegue fazer face.

Assim, solicitamos a colaboração de quem possa dispensar alguns dos referidos bens alimentares, para fazer face a essas necessidades, a entregar nas empresas municipais, OuremViva e SRUFÁTIMA, ou no Centro de negócios de Ourém.

Vamos mostrar que somos um concelho unido e solidário.

 
Ourém, 03 de Setembro de 2012

 
Pl’o Presidente da Câmara

Nazareno do Carmo

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por Diário de um Bombeiro às 18:21

Quarta-feira, 29.08.12

Bombeiros Voluntários da Malveira - COMUNICADO


Comunicado Protegido e Reservado aos Direitos de Autor@DB2012Copyright

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por Diário de um Bombeiro às 12:40

Segunda-feira, 16.07.12

Sacavém: Comunicado

1. O Corpo de Bombeiros Voluntários de Sacavém tem ao seu dispor vários veículos de combate a incêndios, mas nenhum adquirido pelos atuais Órgãos Sociais, e a grande parte das Ambulâncias de Socorro que estão ao serviço foram abatidas pelo INEM por terem atingido o limite de idade. Inclusivamente, grande parte das reparações mecânicas ocorridas, deveram-se á intervenção dos diversos comandantes, sem encargos financeiros para a Associação.

2. Os Órgãos Sociais insistem em manter um símbolo que não é o da Associação. Foi introduzido de forma ilegal, não foi aprovado em Assembleia-Geral, originado óbvias despesas adicionais, uma vez que todos os documentos, impressos, vestuário, etc. foram alterados.

3. A Associação tem 36 Bombeiros profissionais para assegurar:

Central de Comunicações e a Tripulação da Ambulância INEM durante 24 horas por dia;
2 Grupos de Bombeiros Permanentes durante 14 horas por dia, inclusive aos Sábados;
Os Serviços de Transporte de Doentes;
Serviços mecânicos;
Formação.

5. Estes elementos efetuam mensalmente cerca de 1000 intervenções.
Em contrapartida, só na Secretaria da Direcção estão 7 profissionais. Mas ainda assim não há atendimento ao público durante uma hora e meia ao almoço. Também não há atendimento ao final do dia, nem aos Sábados.

6. Os Órgãos Sociais procederam á elaboração dum comunicado á população, onde apresentam as suas razões para se manterem onde não são desejados. No entanto, não esclarecem a forma como o distribuíram nem os seus custos para os cofres da Associação. Não esclarecem que a sua afixação e distribuição decorreu durante o período de trabalho dos funcionários da Secretaria e que foi utilizado o veículo da Associação. O mesmo já havia acontecido nas últimas eleições.

7. Dizem-se legitimados pelos Sócios para este tipo de gestão? Quais são esses projetos fundamentais e estruturantes para o corpo de bombeiros? Quem tem conhecimento de tais projetos? O Comando? Os bombeiros? Os Sócios? NINGUÉM SABE. No entanto o programa apresentado por estes Órgãos Sociais como sendo os objetivos a serem alcançados ainda não o foram.

8. Alegam os Órgãos Sociais que mantêm os meios 100% operacionais, outra mentira. O parque de Ambulâncias está extremamente degradado, os equipamentos de intervenção aquática e mergulho estão praticamente inutilizáveis, faltam lanternas e capacetes de proteção nas Ambulâncias, falta a reparação de simulador de fogo para Formação, falta material de Salvamento e Desencarceramento, falta fardamento e equipamentos de proteção individual, falta o local e o equipamento necessários á recarga dos extintores, existem dezenas de requisições urgentes por satisfazer.

9. Falam em “assalto ao poder”. Por parte de quem? Dos Bombeiros? Os Bombeiros não podem fazer parte das Direções da Associação, está nos Estatutos da Associação. Assalto ao poder no Comando? Os elementos do Comando são propostos pela Direcção á ANPC e esta é que os nomeia.

10. Mas não falam dos 20.000 Euros gastos na candidatura ao QREN quando existe um gabinete de apoio na ANPC – Ministério da Administração Interna, para este fim, gratuito ”Apoio às Associações e Voluntariado”.

11. Quem lesa a dignidade e o bom nome desta Associação centenária são estes Órgãos Sociais que teimam em não querer reconhecer a gravidade da situação ao tentar reduzi-la a “ uma pequena agitação de desordeiros”, escondendo que, na verdade, os “desordeiros” são centenas de apoiantes nas redes sociais, centenas de Bombeiros de todo o País dispostos a alinhar ao lado dos seus companheiros, Comando, Sócios, Empresas, Presidentes de Juntas de Freguesia, etc.

12. Sendo tão íntegros, porque não difundem também o comunicado do Comandante cessante, Senhor Major José Martins? E porque não tornam públicas as advertências que têm recebido, quer ao nível Municipal, quer Distrital?

13. Garantem que, mesmo com dois terços dos operacionais inativos, o socorro não está posto em causa. Também deviam garantir a sua responsabilidade criminal ao assumir uma capacidade de resposta inexistente.

14. A falta de escrúpulos, a redundância e a mentira são tais que afirmam não ter salários em atraso. É do conhecimento público, desde há centenas de anos, que os BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS não recebem nada. Então como poderia haver salários em atraso?

15. Qual é a motivação duma Direção que ofende, ultraja e persegue Bombeiros Voluntários condecorados pela Câmara Municipal e Liga dos Bombeiros Portugueses, louvados publicamente por dezenas de anos de bons serviços prestados às populações?

16. Nunca, em algum momento, foram tecidos comentários de índole político partidária, pelos Bombeiros Voluntários em protesto. Nem mesmo quando o porta-voz deste movimento foi visado individual e publicamente, num comunicado de opinião dum Partido político.

17. Os Bombeiros Voluntários de Sacavém em protesto mantêm a sua determinação e novamente solicitam a imediata demissão dos Corpos Sociais desta Associação para que rapidamente possam voltar a sua normal actividade.

Gratos pelo apoio,

Sacavém, 15 de Julho de 2012

Os Bombeiros Voluntários de Sacavém

por Luís Rocha
Facebook: Sócios dos Bombeiros de Sacavém

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por Diário de um Bombeiro às 09:31


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