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O secretário de Estado da Administração Interna estabeleceu como meta manter a área ardida abaixo dos 100 mil hectares e deixou uma mensagem de confiança a todo o dispositivo de combate aos incêndios florestais.

Filipe Lobo D'Avila falava depois de ter presidido a um briefing na Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide, arredores de Lisboa, onde esteve reunido com as diversas entidades que a integram.

O secretário de Estado quis deixar uma «mensagem de esperança e confiança ao dispositivo», desejando que, «com ajuda da meteorologia e com a dinâmica que se tem sentido no terreno, se possa manter a área ardida abaixo dos 100 mil hectares».

Segundo dados da Autoridade Florestal Nacional (AFN), a área ardida em Portugal quase triplicou no primeiro semestre face ao mesmo período do ano passado, ultrapassando os nove mil hectares.

«Espero que possamos manter a área ardida abaixo dos 100 mil hectares e conseguir, em termos de tempos de reposta, os níveis bastante assinaláveis que temos conseguido, isto é, projectar forças num espaço de oito minutos até aos teatros operacionais», disse.

Lobo D'Avila garantiu também que o Governo tem «total confiança no dispositivo que foi determinado e nos homens que estão no terreno», lembrando que esse mesmo dispositivo foi começado a ser pensado em Outubro/Novembro do ano passado.