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diariobombeiro



Terça-feira, 09.08.11

Crise provoca aumento de problemas cardíacos nos portugueses

A crise económica em Portugal está a pôr os portugueses "mais em risco" de padecerem de problemas cardíacos, advertiu em Caracas o médico Carlos Aguiar, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC).

Carlos Aguiar salientou ainda, durante um congresso sobre insuficiência cardíaca que se realizou na capital venezuelana, que todas as pessoas que estão sob stress psicossocial vão necessitar “mais ajuda por parte de sistema de saúde”.
"As situações de stress psicossocial e stress económico que vivemos hoje aumentam a incidência de problemas cardiovasculares. Quando há crises dessa natureza há picos na ocorrência de problemas como o enfarte do miocárdio e como o acidente vascular cerebral", disse.

O presidente da SPC afirmou, no entanto, não querer "passar uma mensagem errada" porque "há uma associação entre depressão e insuficiência cardíaca, mas não se pode dizer que a depressão seja uma causa de insuficiência cardíaca, mas é verdade que a insuficiência cardíaca deprime as pessoas porque é o cancro da cardiologia, uma doença que dá uma péssima qualidade de vida".

Por outro lado defendeu que os "médicos têm que aprender mais sobre a melhor forma de gerir os recursos económicos, que estão limitados" e "têm de certa forma uma obrigação de ajudar a tomar as decisões de política em saúde de uma forma mais informada".

Segundo Carlos Aguiar "as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, em Portugal, na Europa e no mundo inteiro. Se matam tanta gente, obrigatoriamente é uma prioridade em saúde pública fazer uma melhor coordenação de todos os recursos para prevenir e tratar melhor as doenças cardiovasculares".

O médico adiantou que nos contactos que manteve com a Sociedade Venezuelana de Cardiologia procurou "pontos para aprofundar relações" tendo em conta as centenas de milhares de portugueses radicados no país”, vincando que "faz todo o sentido que as duas sociedades estejam de alguma forma unidas em objectivos comuns".

O vice-presidente da SPC adiantou que estão a ser analisados "projectos em comum que podem passar pela área da formação e pelo intercâmbio de pessoas que estejam a fazer o estágio de cardiologia".


Fonte: Correio da Manhã

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por Diário de um Bombeiro às 01:14



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