As dificuldades de acesso às águas furtadas de um prédio foram a principal dificuldade no resgate das vítimas do incêndio que esta madrugada deflagrou na zona histórica das Caldas da Rainha.
"O acesso é muito complicado e as vítimas estariam todas nas águas furtadas a dormir e terão levado mais tempo a reagir" disse à Lusa José António Silva, comandante dos Bombeiros das Caldas da Rainha.
Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas na sequência do um incêndio que esta madrugada foi combatido por cerca de 20 bombeiros das corporações das Caldas da Rainha e Óbidos.
"Começámos a ouvir confusão pouco depois das três da manhã, mas apercebemo-nos que não era só 'briga' quando sentimos o cheiro a fumo", disse à Lusa uma das moradoras do prédio de três andares localizado no centro histórico da cidade.
O prédio funciona alegadamente como "uma espécie de pensão" com sete espaços alugados como apartamentos em que ainda não foi possível apurar quantas pessoas vivem.
Um dos moradores disse à Lusa que "havia muita confusão" e que, já por várias vezes, terá ""feito queixa dos barulhos e das confusões" no edifício onde vivem pessoas de várias nacionalidades.
A Polícia Judiciária está no local a investigar as causas do incêndio.
in: informação