Notícia BPS
Rally de Portugal 2011 já está no "ar" e a divulgação começa a ser feita, agendado para 24 a 27 de Março deste ano começa em Lisboa e corre o baixo Alentejo até ao Algarve.
Se não fosse uma corrida envolvida em tantos meios de comunicação social e um desporto de interesse mundial talvez não tivesse a dinâmica de estrutura bem organizada que pensávamos apresentar, com um quadro de patrocinadores enorme e uma gestão financeira de investimento baseada em vários milhares de euros.
Várias foram as vezes desde o final do rally, em Maio da edição 2010, que o BPS recebeu algumas denuncias da falta de pagamento aos bombeiros locais sobre os serviços de protecção de prova, coisa que, sabendo como funcionam os patrocinadores, poderia ser normal em questões que se prendem por um ou dois meses para pagamento após o evento.
O que acontece, neste caso concreto com os bombeiros Voluntários de Moura, é que o dinheiro ainda não chegou e está ai outra prova à porta. Depois de uma conversa com o comandante Francisco Santos o mesmo nos disse que "existe uma situação de incumprimento por parte da organização do Rally de Portugal (...) mais uma vez os bombeiros são os prejudicados, por atitudes menos sérias".
"Os bombeiros que fizeram parte do dispositivo de prevenção estiveram em regime de prontidão mais de catorze horas consecutivas e ainda tiveram que adquirir a alimentação do seu bolso, pois esse valor estaria contemplado no pagamento do serviço."
Ora interrogados ficamos sobre qual seria a posição do CODIS mas sem que lhe perguntassemos o mesmo nos respondeu que "segundo informações do 2º CODIS de Beja, o atraso deve-se à falta de pagamento de um dos patrocinadores, o que faz com que os organizadores não possam honrar os seus compromissos."
Esta situação até para o comandante Francisco Santos é uma situação estranha visto que "em anos anteriores a empresa ao fim de 6 meses pagava o serviço".
Depois de uma leitura pela imprensa local ao que o BPS apurou a GNR também se encontra ainda à espera do pagamento desses mesmos valores, situação a que o INEM, força também colaboradora na prova, os seus colaboradores já receberam. Depois de um contacto com elementos do INEM envolvidos na segurança da prova confirmaram-nos que o dinheiro já estaria na sua posse e que tudo correu na normalidade.
Mais uma situação que deixa bem patente o respeito por instituições que vivem em dificuldades e que ficam à espera de pagamentos, muitos deles, vitais à liquidez da associação Humanitária e ao desempenho do socorro.
in: BPS