 |
Adicionar legenda |
As fachadas principais do prédio no centro de Ponta Delgada, que sexta-feira à noite ficou destruído na sequência de um violento incêndio, “não oferecem risco de derrocada”, disse o serviço municipal de Proteção Civil.
“Durante o dia de hoje foi realizada uma nova avaliação profunda e verificou-se que a parte estrutural do edifício (as fachadas principais) não oferecem risco de derrocada, como resultado do incêndio”, disse o coordenador geral do serviço municipal de Protecção Civil de Ponta Delgada, Pedro Azevedo, em declarações à Lusa.
Depois de uma primeira avaliação após o incêndio, o responsável precisou que hoje foi realizada uma nova vistoria por “técnicos de engenharia civil e proteção civil”, tendo estado também no local “a Policia Judiciária (PJ) que fez um levantamento para apurar as causas do incêndio”.
Pedro Azevedo disse que “a avaliação atual” indica que “as fachadas principais não oferecem risco de derrocada”, mas como “medida de precaução estão a ser retirados alguns elementos soltos”, nomeadamente telhas do beiral e estruturas de madeira da cobertura, um trabalho que “está a ser finalizado”.
Ainda durante a tarde de hoje os responsáveis admitem reabrir a via à circulação.
“Após a retirada destes elementos soltos pretende-se abrir a rua à circulação pedonal e de veículos”, referiu o coordenador do serviço municipal de Protecção Civil, alertando, no entanto, que a circulação de pessoas “será apenas feita no passeio contrário ao edifício” que ardeu.
Pedro Azevedo acrescentou à Lusa que vai também ser colocado no edifício “uma vedação na fachada”.
O incêndio, que deflagrou na sexta-feira à noite e cujas causas ainda são desconhecidas, foi combatido por 65 bombeiros e 15 viaturas, de três corporações.
Apesar da violência do fogo, os bombeiros conseguiram evitar que as chamas se propagassem aos edifícios contíguos, mas no combate ocorreu um acidente que provocou ferimentos em dois bombeiros, um dos quais sofreu uma fratura num dos pulsos, enquanto o outro teve escoriações ligeiras.
O edifício, que foi sede da RTP/Açores e onde chegou a funcionar a delegação dos Açores da Lusa, estava em obras e ficou totalmente destruído no interior.
in: RA