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O epicentro do abalo situou-se no mar, 163 quilómetros a sudoeste da capital do país, a Cidade da Guatemala, informou, em comunicado, o Centro de Geofísica dos Estados Unidos.

O balanço provisório foi feito pelo Presidente da Guatemala, Otto Pérez que, citado pela AFP, estimou ainda que mais de 131 casas tenham ficado destruídas, estando o chefe de Estado a visitar as zonas mais atingidas por aquilo que já considerou ser uma “tragédia”. Para apoiar os desalojados foram disponibilizados 11 abrigos, suficientes para acolher cerca de 800 pessoas.

Um jornalista na cidade de São Marcos, 128 quilómetros a norte do epicentro, disse à rádio local, Emissoras Unidas, que várias casas desabaram sobre moradores e que muitos objectos domésticos estavam espalhados nas ruas. São Marcos é uma das zonas mais afectadas pelo abalo.

De acordo com o Presidente há pelo menos 16.000 casas sem electricidade, muitos problemas com as comunicações e algumas regiões sem acesso a água potável. O ministro da Energia, Erick Archila, chegou a falar em 73.000 casas com problemas de electricidade, mas o fornecimento, ainda que com falhas, foi restabelecida em muitas localidades.

O sismo provocou alguns movimentos de pânico nos países mais próximos da Guatemala onde também se fez sentir, como México e El Salvador, tendo a Nicarágua chegado mesmo a emitir um alerta de tsunami, que acabou por ser retirado.