As Associações Humanitárias de Bombeiros da Região Autónoma da Madeira concluíram, nesta segunda-feira, que os serviços não urgentes solicitados por instituições públicas ou pelas autarquias devem ser cobrados mesmo que estas contribuam financeiramente para as mesmas.
A Federação de Bombeiros da Região Autónoma Madeira reuniu-se hoje com os presidentes das direções das Associações Humanitárias de Bombeiros da região, a fim de discutir as questões financeiras com que estas organizações se debatem, devido ao corte em 15 por cento das ajudas do Governo Regional, por determinação do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF).
As associações de bombeiros da Região beneficiam de ajudas que são repartidas 50 por cento pelo Governo Regional e 50 por cento pelos municípios.
Com o PAEF, as ajudas do Governo Regional fixam-se em 35 por cento, em consequência do corte de 15 por cento.
«As associações entendem que tudo o que é serviço solicitado por entidades oficiais e que não consubstanciam situações de emergência deve ser pago, mesmo que contribuam financeiramente para as associações», disse o presidente da Federação de Bombeiros da RAM, Rocha da Silva, à Lusa.
Esta exigência visa salvaguardar «o socorro e a segurança à população», acrescentou.
Outra das conclusões aponta para a necessidade de haver poupança através da diminuição nos gastos com as instalações e equipamentos e nos custos de operacionalidade.
Entendem também que deve haver uma clarificação sob a forma de lei dos apoios financeiros às associações, de modo a que estas saibam anualmente com que recursos podem contar para desenvolver a sua atividade.
Fonte: TVI24