
Em 2013, a aposta da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) “é salvaguardar a sustentabilidade das associações. Pela necessidade de garantir a prestação do socorro” afirma Rui Rama da Silva.
O dirigente mostra a “necessidade de garantir a continuidade das associações também noutras componentes da sua intervenção na comunidade”. Razão que leva a LBP a querer “reforçar o plano de formação dos bombeiros, compatibilizando, coordenando, optimizando com outras entidades o mesmo objectivo”.
O presente ano “não será muito diferente de 2012, se bem que os problemas tenderão a agudizar-se” afirma António Calinas. O vice-presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários (APBV) diz que “continuaremos a assistir ao total desinteresse por parte dos dirigentes em defender aqueles que suportam e dão sentido de existência às associações humanitárias de bombeiros”.
António Calinas acrescenta que “continuaremos a verificar o total incumprimento da mais básica legislação no que diz respeito aos direitos dos bombeiros voluntários e ao rigoroso cumprimento da mesma no que diz respeito aos deveres”.
No Verão, o responsável pela APBV perspectiva, que “mais uma vez a população, os seus bens e o ambiente dependerão da acção dos bombeiros voluntários, que tal como sempre o fizeram e mais uma vez estarão dispostos a fazer muito recebendo nada”.
Para António Calinas, “tal como em anos anteriores”, também durante 2013 os portugueses poderão estar confiantes nos seus bombeiros, pois estes continuarão a fazer tudo o que estiver ao seu alcance no sentido de os proteger ou socorrer em caso de necessidade”.
por João Paulo Teixeira