Voltou a ser conturbada a inauguração de uma nova ponte na Ribeira Brava, obra realizada sob a égide da reconstrução ‘pós 20 de Fevereiro’.
Antes do presidente do Governo Regional chegar ao local, já José Manuel Coelho de ‘viva voz’ denunciava os “ladrões” do regime, apontando mesmo na direcção de alguns governantes e ex-governantes presentes. Também a situação de precariedade que se vive nos bombeiros ribeira-bravenses foi amplamente denunciada pelo líder dos Trabalhistas na Região. O ruído de fundo, que chegou a gerar a troca de argumentos com um dos populares presentes, intensificou-se com a chegada de Alberto João Jardim. O discurso do governante teve a ‘interferência’ constante das declarações inflamadas de Coelho, que apesar de ameaçado pelo PSP, nunca calou o grito de revolta. No final da curta intervenção de Jardim, o único a discursar, ouviram-se alguns apupos vindos do local onde se encontravam concentrados alguns elementos que prestam serviço na corporação local.
Depois, quando a comitiva presidencial abandonou o ‘palco da festa’ e Jardim dirigiu-se a Coelho e aos que estavam com ele, para criticar a postura dos mesmos, o presidente do Governo recebeu nova vaia.
Fonte: Diário de Noticias do Funchal