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diariobombeiro



Terça-feira, 10.01.12

Lisboa: Sapadores vaiam António Costa


Cerca de 150 sapadores bombeiros concentraram-se esta terça-feira em frente à Assembleia Municipal de Lisboa, contestando a criação de um quinto turno - hipótese abandonada pela câmara na segunda-feira, num acordo com estruturas nacionais representativas dos bombeiros ¿ sem novas contratações.

De acordo com a Lusa, os sapadores bombeiros vaiaram o presidente da câmara, António Costa quando o autarca entrava no Fórum Lisboa, onde decorrem as sessões da assembleia.

«Contra a degradação do socorro à cidade» e «A ANBP/SNBP [Associação Nacional de Bombeiros Profissionais/Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais] não nos representa» eram as frases que os sapadores apresentavam em cartazes à entrada do edifício.

O presidente do Sindicato de Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), Delfino Serras, disse à Agência Lusa que «esta concentração já tinha sido marcada quando se soube, pelas notícias, que a câmara tinha recuado no quinto turno».

Ainda assim, Delfino Serras opôs-se ao acordo estabelecido na segunda-feira entre a câmara e a associação e o sindicato nacionais de bombeiros profissionais, no qual a câmara se comprometeu a manter o horário de trabalho durante o próximo ano, enquanto reestrutura o regimento, passando efectivos que estão em serviços - como portarias e refeitórios - para o socorro.

«Continua a não haver condições para avançar com o quinto turno, mesmo depois do estudo do grupo de trabalho. Só com 260 novos efectivos é que é possível um novo turno», disse o sindicalista.

Delfino Serras negou que a câmara tenha recuado no quinto turno devido ao acordo entre a associação e o sindicato, «mas sim devido à greve» dos sapadores bombeiros, que terminou no domingo.

«Não podemos dizer que estamos de acordo com o protocolo, porque só o conhecemos através da comunicação social. E mesmo com a reestruturação, só com mais 260 efectivos é que é possível avançar com um quinto turno», disse o representante do STML.

Questionado sobre se a associação e o sindicato nacionais de bombeiros profissionais não representam o Regimento de Sapadores Bombeiros, Delfino Serras disse que «o STML é que o defende».

Confrontado com críticas da câmara sobre a «partida para a greve enquanto ainda decorriam negociações», o líder daquele sindicato mostrou-se «disponível» para trabalhar com o município e o grupo de trabalho durante este ano de reestruturação do regimento.

«Estamos disponíveis mas no pressuposto de que são colocados mais efectivos. Os 260 são números do regimento. Se forem menos efectivos necessários, que nos demonstrem isso», afirmou Delfino Serras.

Os bombeiros entraram depois na assembleia municipal, à qual assistiam ainda pelas 16:00.
Fonte: TVI24.PT

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por Diário de um Bombeiro às 19:42



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