"Bateram-lhe com um carro e mataram-no na estrada". Maria Fernanda estava, ontem à tarde, inconsolável, soluçando as palavras por entre crises de choro, pela morte do filho de 37 anos, Sérgio Lourenço, atropelado mortalmente no IC1, a dois quilómetros de casa.
Sérgio Lourenço era bombeiro voluntário há 17 anos. No quartel dos bombeiros de Messines, "ficou tudo em choque" com a morte do colega. "Era um bom homem" disse ao CM, o comandante Rui Vieira.
Sérgio foi atropelado no IC1, pelas 21h30 de anteontem. Tinha saído de Messines a pé e caminhava na berma, no sentido Sul//Norte, de frente para o trânsito. Foi colhido a três quilómetros da localidade – a dois de chegar a casa da mãe, no sítio da Ribeira do Arade, onde vivia desde o divórcio, há três anos.
O condutor do Renault Clio, um homem de 64 anos que viajava de Setúbal para Algoz, alegou não ter visto Sérgio, que foi colhido na faixa de rodagem. "Isto está mal iluminado", queixou-se ao CM Manuel Guerreiro, 72 anos, morador no local do acidente. O condutor não tinha álcool no sangue.
Um mês depois de ter perdido três dedos, numa moagem de alfarroba, Sérgio perdeu a vida. "Este ano não há Natal", disse, em lágrimas, a mãe da vítima.
por Paulo Marcelino
fonte: CMA Administração do DB, assim como todos os seus Colaboradores prestam as mais sentidas Condolências, a toda a familia do camarada Ségio, bem como, a todos os camaradas do CB de Messines.
Descansa em Paz, Sérgio!...