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Com a época de maiores riscos no combate a incêndios florestais a aproximar-se, cerca de duas centenas de bombeiros de todo o distrito de Aveiro, Sapadores florestais e Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR testaram, ontem à tarde, a operacionalidade dos meios.

O cenário "virtual" decorreu em Castanheira do Vouga, Águeda, perto do local onde, em 1986, doze elementos das corporações de Águeda e Anadia perderam a vida juntamente com três civis.

"Foram introduzidas novas regras que quisemos testar antes das situações reais que ocorrem todos os anos", explicou o segundo comandante dos bombeiros Águeda, João Canas. A situação colocada foi imaginada na zona serrana de Rio de Maçãs, onde teria deflagrado um foco de incêndio que começou a lavrar em direcção à aldeia, cerca das 15h30. Nessa altura começaram a ser accionadas as 26 corporações do distrito, ao mesmo tempo que no posto de comando eram elaborados ao pormenor os planos de combate.

Cerca das 19h30, um dos flancos virtuais estava já em fase de rescaldo, enquanto o outro e a frente do incêndio avançavam em direcção a uma estrada onde os bombeiros já esperavam para apagar as chamas.