Luís André, dos Voluntários de Ourique, é primeiro bombeiro paraplégico a conseguir a certificação num curso de mergulho de recreio. Bombeiro de “coração e de profissão”, em 1995 teve um acidente que o “atirou” para uma cadeira de rodas, mas nunca desistiu.
É uma história de vida diferente, mas, igual a tantas outras.
Luís André, 38 anos (na foto), natural de Grandaços, concelho de Ourique, teve um acidente de mota há 16 anos, que o “atirou” para uma cadeira de rodas. Conseguiu no passado mês de Agosto a certificação num Curso de Mergulho de Recreio, através da DDI-Portugal, uma organização sem fins lucrativos com origem na Dinamarca.
Bombeiro, por devoção e profissão, exerce a actividade na Central Telefónica dos Voluntários de Ourique e tornou-se no primeiro bombeiro deficiente motor, a conseguir essa certificação.
À Voz da Planície, Luís André, contou a sua história de vida e o mergulho como “a realização de um sonho de longo data”.
“Não pela cadeira de rodas que está a diferença” diz o jovem ouriquense, que descreve a mesma com o “orgulho em poder mergulhar ao lado de outros mergulhadores com a mesma certificação”.
Cada vez que Luís André mergulha tem que alugar um barco e o fato, desembolsando em média, 100 euros. O sonho do “bombeiro-mergulhador” é adquirir um fato de mergulho e um colete, cujo custo ronda, os 1.000 euros. A Voz da Planície lança o repto a quem possa dar uma ajuda a este jovem que quer continuar a mergulhar no mar de Sesimbra.
fonte: A Voz da Planície