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diariobombeiro



Domingo, 11.03.12

Incêndios florestais vão ser apoiados por 44 meios aéreos na fase mais crítica

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) 2012 vai contar, na fase mais crítica (fase Charlie), com 44 meios aéreos, 2.253 equipas de diferentes forças envolvidas, 1.987 viaturas e 9.327 elementos.

Para se inteirar da situação, o secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D"Avila, estará presente, segunda-feira, na reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil, em Lisboa, na qual será apreciada a Diretiva Operacional Nacional - Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF 2012).

O documento contempla o posicionamento de meios aéreos e terrestres para combate aos incêndios florestais, adicionados ao dispositivo existente ao longo do ano, entre 15 de maio e 15 de outubro (fases Bravo, Charlie e Delta).

Segundo adiantou à Agência Lusa fonte da Proteção Civil, entre os meios a incorporar no dispositivo, na fase Charlie, destacam-se 44 meios aéreos - 35 helicópteros médios e ligeiros para ataque inicial, 5 helicópteros pesados e 4 aviões médios anfíbios para ataque ampliado.

O Governo já autorizou uma verba até 36,5 milhões de euros, sem IVA, para a contratação dos meios aéreos, segundo fonte do Ministério da Administração Interna (MAI), continuando a Empresa de Meios Aéreos (EMA) a ser responsável pelo combate aéreo aos fogos florestais.

Neste dispositivo não estão incluídos três helicópteros da AFOCELCA, que atuarão nas áreas próprias desta associação ligada à Portucel.

Na fase mais crítica dos incêndios, o dispositivo contará ainda com 12 máquinas de rasto, cedidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), 2.253 equipas, grupos ou brigadas das diferentes forças e serviços envolvidos, 1.987 viaturas e 9.327 elementos.

A fonte precisou que, num período de "necessária contenção da despesa pública", o dispositivo foi "ajustado ao período de maior perigosidade, com uma aposta na vertente qualitativa dos meios a alocar" ao combate a incêndios.

"Ainda assim e, considerando as boas capacidades demonstradas em 2011, o dispositivo aéreo contará em 2012 com uma parelha adicional de aviões médios anfíbios (perfazendo quatro aviões) em detrimento de aviões anfíbios pesados do tipo Canadair, medida que permite incrementar a capacidade de ataque ampliado e assegurar maior rapidez na intervenção", referiu a fonte.

Tal medida garantirá ainda uma "maior rentabilização da utilização das superfícies de água existentes para realizar o abastecimento (scooping), considerando eventuais constrangimentos na sua capacidade de armazenamento, decorrentes da escassez de precipitação", revelou ainda.

Por seu lado, o dispositivo terrestre terá em 2012 um acréscimo de cerca de 1.2 por cento, na fase mais crítica (os três meses da fase Charlie - julho/agosto/setembro) e uma ligeira diminuição na fase Bravo (cerca de 7% do número total de efetivos) e nos 15 dias da fase Delta, com uma redução de cerca de 4% do total de elementos.

Fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 19:52



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