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diariobombeiro



Quinta-feira, 10.02.11

Fogos: Jaime Soares Indignado Perante Cortes nos Meios Aéreos

Jaime Soares, presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra, considera uma decisão “preocupante” e “perigosa” os cortes financeiros nos meios aéreos de combate a fogos florestais.
Segundo o presidente da Federação, a decisão é “preocupante porque vem desmantelar um sistema que, de uma forma ou de outra, vinha remediando muitas das insuficiências que todos os anos se detectavam pela falta de equipamentos mínimos necessários a uma actuação rápida e eficaz, em especial, no que toca aos fogos nascentes”.
É nesta fase, sublinha, que o combate deve ser efectuado com a maior eficácia, sendo “o meio aéreo (...) imprescindível nesta actuação primeira, não só pela sua rapidez de acção, como pela facilidade com que actua em muitas zonas inacessíveis aos bombeiros, sejam eles apeados ou em viaturas”.
Por outro lado, a decisão em causa afigura-se perigosa porque, continuando a floresta “desprogramada, desplaneada, desordenada e muita dela abandonada”, a “diminuição drástica de equipamentos aéreos tornará a floresta menos protegida, com maior retardamento de actuação, o que, inevitavelmente, vem tornar os fogos florestais mais complexos, mais perigosos e mais atreitos à destruição dessa mesma floresta, dos haveres e vidas que lhes estão subjacentes, já que a floresta não é um deserto, mas outrossim um local onde existem pessoas, animais e vida”.
Jaime Soares exige ao Governo que “seja dado a conhecer um mapa com critérios rigorosos, onde se informe da quantidade de meios disponíveis e locais onde vão ser instalados”.
“Fica esta Federação a aguardar, com carácter de urgência, que lhes sejam dados estes esclarecimentos, já que o distrito de Coimbra é de alto risco e não pode, em circunstância alguma, ficar dependente da leviandade dos governantes responsáveis por este sector”, acrescenta.
A “este grave problema”, Jaime Soares junta “as consequências dos constantes cortes no apoio aos bombeiros, em viaturas, equipamentos e transportes no sector de saúde – problemas que querem capear com o acesso ao QREN, que não se sabe quando estará resolvido – obrigando os bombeiros a um esforço suplementar, muitas vezes desumano, e agora ainda mais agudizado pela falta de meios complementares de apoio, neste caso concreto, meios aéreos”.

in: cp

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por Diário de um Bombeiro às 09:29



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