A reunião com a vereadora responsável pelos pelouros das freguesias, recursos humanos, taxas municipais e cemitérios visa discutir questões laborais, segundo apurou o ‘CM’.
Trata-se de uma sessão de trabalho que vem na sequência do plenário há dias efectuado no quartel dos ‘Sapadores’ de Braga, com membros do Sindicato dos Bombeiros Profissionais, entre os quais Sérgio Carvalho.
Prevista está igualmente uma reunião com o vereador responsável pelos bombeiros. Esta reunião com Hugo Pires ainda não está agendada. Com base nesse plenário, “temos algumas situações que queremos ver esclarecidas, nomeadamente questões relacionadas com os vencimentos”, disse ao CM fonte ligada àquele Sindicato.
Recorde-se que nas medidas aprovadas em Orçamento do Estado para o ano em curso, estão previstos cortes salariais e demais medidas de restrição retributiva, desaprovadas pelas organizações sindicais.
“Temos outras questões que são mais ao nível operacional, mas para essas vamos agendar uma reunião com o vereador Hugo Pires”, acrescentou a mesma fonte. Neste momento ainda não temos a confirmação da data. “Como é óbvio, questões operacionais não dizem respeito à dr.ª Ana Paula Morais, mas são questões que preocupam o Sindicato e os bombeiros também, nomeadamente o que veio a público em notícias recentes no que respeita às viaturas”.
Os Sapadores locais querem estar
melhor preparados e dispor de algum material que lhes possa fazer falta num teatro de operações.
Por isso, na reunião com o Sindicato, o que foi abordado está relacionado com questões operacionais que preocupam todos.
“Naturalmente que queremos ver respostas, porque na última reunião que houve com o vereador Hugo Pires ficaram algumas questões para resolver futuramente”, referiu a fonte.
“Algumas estão em fase de concretização, como é o caso dos indivíduos que em Outubro próximo serão integrados na Escola de Recrutas”, acrescentou.
Os ‘Sapadores’ de Braga também querem ter a confirmação sobre se está garantida, por parte do QREN, a comparticipação para aquisição de viaturas, sobre algum material de protecção individual e de combate que poderá vir a fazer falta em algumas situações mais graves.
“De qualquer forma, queremos ver uma resposta por parte da Câmara. Neste momento ficou um bocadinho em stand by, um bocadinho em águas de bacalhau”, concluiu.
Entretanto, a Escola de Recrutas, cujo início se prevê para Outubro, deverá integrará, em princípio, 20 elementos. Os actuais profissionais querem informar-se também em que moldes a mesma irá decorrer. O tempo de duração das aulas é de um ano.
Existe uma componente nessas questões que tem a ver com os meios humanos que é uma lacuna que, em princípio, vai ser agora colmatada com a entrada dos novos recrutas.