O
presidente da
Câmara Municipal de
Coimbra,
João Paulo Barbosa de Melo, ordenou ontem a
vistoria de todas as
bocas de incêndio da
Alta e
Baixa da
cidade.
Depois de ter visitado o prédio que ardeu na madrugada de domingo na rua Fernandes Tomás, o autarca reconheceu que uma das bocas de incêndio perto do edifício tinha “o acesso dificultado por causa de um tijolo”, mas a solução foi encontrada numa estrutura situada 50 metros depois. “O sistema está assim montado”, referiu.
Apesar desta contrariedade, que acabou por não ser relevante segundo João Paulo Barbosa de Melo, o município pediu aos Bombeiros Sapadores e à Proteção Civil para fazerem uma vistoria a todas as bocas de incêndio e aos acessos às mesmas na zona da Alta e da Baixa. “São as zonas mais perigosas da cidade”, frisou.
Quanto ao resto, o presidente considera que o combate ao incêndio decorreu normalmente. A rever, de acordo com o autarca, está a questão dos timings entre a chamada de alerta e o início do combate às chamas. “Não sabemos se houve derrapagem, mas estamos a investigar essa questão”, disse, não querendo avançar mais pormenores sobre o assunto.
Acesso condicionado a alguns equipamentos
Uma das questões que os bombeiros tiveram em conta foi a especificidade da zona onde teve lugar o incêndio. A pouca largura da rua não permitiu, por exemplo, que tivesse sido usada a auto-escada para o combate às chamas. Uma viatura importante, já que permitiria um combate mais célere ao fogo da madrugada de domingo. “Ali não o podíamos fazer, mas os bombeiros souberam adaptar-se às circunstâncias e as chamas foram combatidas com a máxima rapidez”, afirmou.
por António Alves
fonte: asBeiras