As urgências hospitalares diminuíram 9,9%, nos primeiros seis meses do ano, enquanto a atividade hospitalar programada continua a aumentar, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
De acordo com a atividade assistencial relativa ao mês de julho, os hospitais realizaram mais 118.459 consultas médicas e mais 14.261 cirurgias.
Os dados da ACSS especificam que, do total de cirurgias, 1.270 foram intervenções convencionais e 12.991 foram intervenções em ambulatório.
Na opinião da ACSS, verifica-se "um fortalecimento desejável da atividade programada em detrimento da atividade urgente".
Ao nível dos cuidados de saúde primários, a taxa de utilização de consultas médicas permanece estável nos 52,6%, verificando-se que, durante os primeiros sete meses de 2012, mais de metade dos utentes tiveram pelo menos uma consulta médica.
Desde o início do ano até julho, em média, cada português teve 1,8 consultas com o médico de família.
A ACSS salienta que, apesar de ter havido uma redução das consultas médicas presenciais, verifica-se uma "melhor gestão do acesso", nomeadamente através da transferência deste tipo de consultas para consultas não presencias, as quais aumentaram 9,5%.
Verificou-se igualmente um aumento das consultas médicas domiciliárias, na ordem dos 4,7%, e das consultas de enfermagem domiciliárias, mais 12,4%.
No âmbito da prescrição eletrónica, registou-se um aumento de 1.211.267 receitas com validade de seis meses, face ao período homólogo, o que evitou "idas desnecessárias ao médico de família", refere a nota da ACSS.
Fonte: DN