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diariobombeiro



Quarta-feira, 27.06.12

Ex-vereadora das Finanças com dúvidas sobre fundo da proteção civil

A antiga vereadora das finanças assumiu-se contra a criação da taxa municipal de proteção civil aprovada apenas pela maioria de direita na Câmara de Aveiro.
"Sobretudo na conjuntura social e económica actual", refere Ana Vitória Neves a explicar à posição tomada na última reunião do executivo.

As "principais razões" apresentadas são as mesmas enunciadas em ocasião anterior, num primeiro debate no seio da vereação.

Ana Vitória Neves, independente eleita na lista da coligação pelo PSD, que viu o presidente retirar-lhe os pelouros há um ano, por falta de confiança política, justifica o voto contra a taxa de proteção civil por várias razões.

A "ausência de um estudo que escrutine a estrutura de custos das duas associações de bombeiros existentes em Aveiro" é a primeira.

Entende que seria útil avaliar "se a junção de ambas não permitiria racionalizar e eliminar duplicação de custos, sem perda de eficiência".

Um tema tabu em Aveiro.

Seria de acrescentar a esta análise outra avaliação, mesmo que breve, da relação entre os bombeiros com a do serviço de protecção civil municipal e a própria Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

As objecções não se ficam por aqui.

"O que começou por ser uma proposta de receita a favor dos bombeiros, traduz-se, afinal, numa receita com distribuição de 40% para os bombeiros e 60% para a Câmara".

Ana Vitória Neves fez contas, apurando um valor de receita para cada uma das associações na ordem dos 150.000 euros ano,, supondo uma taxa de cobrança de 100%.

Por isso, quis saber quais as implicações desta atribuição, "sobre os apoios que existem ou venham a apresentar-se, a favor dos beneficiários desta taxa".

A consignação da receita motivou, assim, reservas da ex-vereadora das finanças, mas se não for um problema e constituir-se o fundo proposta pela maioria estranha que não se saiba, ainda, "a forma como será gerido".

A concluir, Ana Vitória Neves considera que é "dever do poder político conter despesa e eliminar custos desnecessários, antes de avançar para a cobrança de nova receita, uma "questão basilar" que "não foi, sequer, abordada".


fonte: Noticias de Aveiro

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por Diário de um Bombeiro às 11:53



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