Uma explosão num prédio de quatro andares em Algés, Oeiras, provocou hoje (3 de Junho) dois feridos, um ligeiro e um grave, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa.
Além destas vítimas, segundo a Protecção Civil municipal de Oeiras, as autoridades estão a tentar resgatar uma pessoa presa no terceiro andar.
De acordo com o segundo comandante distrital de Lisboa, André Fernandes, os dois feridos estão a ser assistidos no local pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).
A mesma fonte adiantou que a explosão se deveu a uma "possível fuga de gás" e para o local foram accionados os piquetes da EDP e da Lisboa Gás para confirmar os motivos do acidente.
A explosão ocorreu no último andar de um edifício de quatro pisos e provocou "bastantes danos do prédio e nas viaturas estacionadas [em frente], devido à queda de detritos da explosão" na avenida da República, descreveu o segundo comandante distrital.
No local estão ainda os bombeiros de Algés e do Dafundo com quatro veículos e 12 homens, bem como a PSP e a Protecção Civil Municipal de Oeiras, enumerou o CDOS.
fonte: AOnline
Actriz Sónia Brazão entre os feridos da explosão de Algés
A actriz Sónia Brazão sofreu ontem queimaduras muito graves em todo o corpo, incluindo vias respiratórias, apresentando um prognóstico reservado, informou o Hospital de São José, em Lisboa, onde está internada depois de ter sido vítima de uma explosão.
Sónia Brazão, um dos dois feridos da explosão ocorrida hoje num prédio de quatro andares em Algés, Oeiras, está internada nos Cuidados Intensivos da Unidade de Queimados, adiantou à agência Lusa o gabinete de imprensa do Hospital de São José.
Além de Sónia Brazão, que estaria num apartamento do prédio à hora da explosão, uma outra mulher ficou com ferimentos ligeiros.
Segundo a PSP, citada pela TVI24, o apartamento ficou totalmente destruído, bem como várias viaturas que se encontravam estacionadas na mesma rua do prédio afectado. Os primeiros indícios apontam para uma explosão de gás.
Marinela Santos, moradora do segundo piso do prédio onde ocorreu o incidente, disse que o "estrondo da explosão foi assustador", em declarações à agência Lusa.
"Tudo tremeu, os vidros da minha casa partiram-se e só tive tempo de pegar no meu filho e fugir", afirmou, também preocupada com os estragos que irá encontrar quando entrar em casa.
"A polícia ainda não me deixa entrar em casa, mas imagino que esteja tudo destruído", acrescentou.
O cenário foi de "terror", segundo descreveu, já que toda a gente começou a sair das suas casas a correr e o elevador do prédio avariado obrigou a uma agitação ainda maior.
Também Maria Manuel Ferreira, proprietária de um cabeleireiro vizinho, contou que "passava pouco depois das 16:30" quando se ouviu o estrondo.
"Tudo tremeu, foi horrível. O café ficou com a montra partida, assim como as casas à volta. O meu carro está completamente destruído", lamentou.