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diariobombeiro



Sexta-feira, 23.09.11

Suspeito de disparar contra GNR tinha sido detido dois dias antes

O autor do disparo que atingiu um militar da GNR de Carrazeda de Ansiães, na madrugada desta sexta-feira, às portas da vila, poderá ser o mesmo que foi detido quarta-feira depois de ter ameaçado uma patrulha com uma faca e saiu em liberdade após ser ouvido no tribunal local.

Esta é pelo menos a desconfiança daquela força de segurança e da própria Polícia Judiciária, que já está a ouvir o indivíduo de 33 anos, que terá saído há pouco tempo da cadeia, em Espanha, e também tinha antecedentes criminais em Andorra. "Houve um cidadão que proferiu ameaças de morte contra os nossos militares, no posto da GNR e à porta do tribunal de Carrazeda, pelo que é legítimo suspeitar das pessoas que nos ameaçam", disse, ao JN, o Tenente-Coronel Sá Pires, comandante da GNR de Bragança.

O suspeito tem 33 anos e antecedentes criminais em Andorra, onde esteve emigrado. Foi detido quarta-feira pela GNR, em Belver, Carrazeda de Ansiães, por ter ameaçado os militares com uma faca de cozinha com mais de 20 centímetros de lâmina, quando lhe tentavam apreender um carro supostamente furtado em Espanha e com matrículas falsas. A mãe do indivíduo, de 52 anos, e a irmã, de 30, também foram detidas por injúrias quando tentaram ajudá-lo a impedir a acção da GNR.

Quinta-feira de manhã foram todos presentes no Tribunal de Carrazeda de Ansiães para primeiro interrogatório judicial, tendo-lhes sido aplicado o Termo de Identidade e Residência como medida de coacção.

As autoridades suspeitam agora que possa ter sido o mesmo indivíduo a atingir a tiro o soldado de 31 anos, natural do Franco, Mirandela. Este conduzia o jipe da patrulha nocturna, acompanhado de outro elemento da GNR, quando, cerca das 4.00 horas da manhã, alguém escondido na berma da estrada disparou dois tiros de caçadeira, munida com zagalotes, que atravessaram o vidro e a porta traseira da viatura e atingiram o guarda num braço, no ombro e nas costas.

A reacção do pendura foi prestar auxílio ao colega ferido e pedir ajuda para o transportar ao hospital. Foi levado primeiro para o de Mirandela e depois para o de Vila Real, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica. Está estável e já não corre perigo de vida, soube o JN, junto de fonte próxima do militar.

Fonte: JN
 

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por Diário de um Bombeiro às 20:33



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