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diariobombeiro



Quarta-feira, 06.06.12

Abrantes apresentou dispositivo de combate a incêndios

Atacar os incêndios nascentes em dez minutos, distribuir meios por todo o concelho e pré-posicionar viaturas nos locais considerados de maior risco são algumas das acções previstas no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) no concelho de Abrantes para o Verão que está a chegar.

Num ano particularmente difícil devido às condições climatéricas que têm sido registadas, António Manuel, comandante operacional municipal, definiu o ataque rápido, em menos de dez minutos, como a prioridade para eliminar um foco de incêndio que seja detectado no concelho de Abrantes.

Para que esta acção seja colocada em prática no terreno, o concelho de Abrantes foi dividido em quatro zonas onde existem meios locais de combate, para além dos bombeiros, e que são a AFOCELCA, os sapadores florestais, juntas de freguesia e associações de caçadores.

Estas entidades estão equipadas com viaturas ligeiras que transportam kit’s de combate e que, devido à sua rapidez, podem chegar aos locais dos incêndios em tempos muito curtos. Outra das armas estratégicas é o pré-posicionamento das viaturas destas entidades e dos bombeiros em locais previamente definidos como zonas críticas. Todas as freguesias do concelho têm estes locais identificados.

António Manuel explicou ainda os meios envolvidos no ataque inicial a um incêndio florestal. É accionada a primeira triangulação pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) constituída por um veículo de comando, três viaturas de combate, uma viatura tanque e uma viatura da força especial de bombeiros (canarinhos), de três corporações de bombeiros, do concelho em que acontece o incêndio e de mais dois concelhos limítrofes.

Ao mesmo tempo é accionado um helicóptero e os meios privados consoante a zona em que deflagrou o incêndio. O CDOS pode accionar várias triangulações consoante a dimensão dos incêndios.

O ataque inicial a um incêndio é tão importante que Joaquim Chambel, comandante distrital operacional, revela que um fogo com mais de uma hora e meia acaba por ser um jogo de fortuna ou de azar.

Apesar de todo o trabalho desenvolvido nos últimos anos em informação e campanhas de sensibilização, António Manuel revelou imagens do que não deve acontecer e que pode causar muitos problemas e dilemas aos bombeiros quando estão no terreno: uma casa com mata até às paredes, sem respeitar a faixa de 50 metros de limpeza, ou um depósito de gás sem qualquer tipo de limpeza do terreno à sua volta.

O responsável reforçou esta ideia de muitos incumprimentos legais com mais de 70 notificações efectuadas a munícipes, só este ano. A presidente da autarquia, Maria de Céu Albuquerque, revelou que tem mais umas dezenas para assinar.
 
 
fonte: Rede Regional

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por Diário de um Bombeiro às 07:53



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