
Os Bombeiros de Silves e São Bartolomeu de Messines sofreram uma redução de serviços de transporte de doentes não urgentes superior a 50% desde Fevereiro, altura em que entrou em funcionamento o novo sistema gerido pela Administração Regional de Saúde (ARS).
O sistema visa racionalizar custos, mas os bombeiros denunciam situações em que se passa o contrário. É o caso de uma mãe e filho, em Messines, que precisam de ser transportadas à mesma hora e para o mesmo local. Antes, os dois iam numa viatura dos bombeiros e agora um é transportado pelos bombeiros e outro pela Cruz Vermelha de Armação de Pêra. Num lar de Silves também se verifica um caso semelhante.
"Os bombeiros têm capacidade resposta, não faz sentido os serviços serem entregues a uma entidade que não tem meios em Silves ou Messines", afirmam os comandantes e dirigentes das duas associações de bombeiros.
A Cruz Vermelha responde que os bombeiros também vão buscar doentes a Armação de Pêra. E defende que o problema é que o serviço está mal distribuído.
A ARS garante que o sistema permitiu uma redução de custos de 33% em Março. E frisa que não existem reclamações dos utentes por falta de transporte.
por José Carlos Eusébio
fonte: CM