O executivo municipal mangualdense visitou na passada sexta-feira (3FEV) as obras em curso no concelho. A visita começou nas obras dos reservatórios de defesa da floresta contra incêndio.
Os dois reservatórios de defesa da floresta contra incêndios (RDFCI) em construção nas localidades de Freixiosa e Abrunhosa-a-Velha representam um investimento total é 55 mil euros, sendo comparticipado em 70% pelo PRODER. Ambos os reservatórios estarão operacionais antes do próximo verão e terão a capacidade de 150 m3, estando aptos para abastecimento de meios aéreos e terrestres.
«São dois reservatórios de água para prevenir e ajudar no combate aos incêndios florestais, estamos em fase adiantada num e noutro estamos em início de obra. Esperamos que estejam rapidamente prontos para podermos combater eventuais incêndios que decorram naquela área do concelho», diz João Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde.
Deixados para trás os reservatórios, foi altura do executivo municipal visitar as obras dos caminhos florestais em curso.
As Juntas de Freguesia da Várzea de Tavares, Abrunhosa-a-Velha, Póvoa Cervães e a Câmara Municipal de Mangualde candidataram as freguesias aos apoios extraordinários do PRODER que resultaram em 41 mil euros de apoio a fundo perdido para a recuperação e ordenamento do povoamento nomeadamente na recuperação do potencial produtivo. Desta forma, esse valor foi investido em tratamento de caminhos num total de 8,5 km distribuídos pelas freguesias referidas.
«São uma aposta clara das Juntas de Freguesia e da Câmara no sentido de ajudar a que os bombeiros e as forças de segurança tenham outros meios para poder combater os fogos florestais. Representa também o ordenamento do território e a possibilidade das pessoas que têm terrenos agrícolas poderem ter mais condições para estarem mais próximos desses espaços», refere o edil mangualdense.
Os caminhos intervencionados constituem uma das maiores intervenções na recuperação e tratamento de caminhos efectuada no concelho de Mangualde.
No que diz respeito à ampliação da rede de saneamento básico, João Azevedo mostrou-se satisfeito com a obra desenvolvida em São João da Fresta.
«Felizmente o saneamento de São João da Fresta está a ser feito, depois de tantos anos e tantos anos de problemas acreditamos que se vai fechar esse ciclo a curto prazo e depois desta conclusão do saneamento de água e esgotos vamos resolver o problema da plataforma rodoviária com a colocação de tapete naquela zona, para que os automobilistas e as pessoas que vivem ali tenham outros níveis que qualidade de vida e segurança que até hoje não tiveram», diz o edil. E acrescenta, «é uma obra obrigatória que tem que ser concluída rapidamente».
Visitadas as outras obras de saneamento implementadas no concelho, o Presidente da Câmara lembrou que o executivo a que preside está a «resolver problemas estruturais com muitos anos» sendo que os investimentos feitos «servem para aumentar a qualidade de vida das pessoas».
Em execução estão também as obras de construção da ETAR de Santa Luzia e de Almeidinha. A ETAR de Santa Luzia ronda os 330 mil euros e vai beneficiar cerca de 4000 pessoas. Já a de Almeidinha representa um investimento da autarquia mangualdense de cerca de 184 mil euros respondendo às necessidades de cerca de 1000 pessoas.
«Era um problema ambiental que nós temos naturalmente que resolver», refere João Azevedo lembrando que «a câmara está a usar dinheiro das suas receitas para poder pagar essas mesmas obras».
Também em execução, a obra de construção da ponte de Espinho corre a bom ritmo com o objectivo de melhorar as condições de circulação na freguesia de Espinho. Orçada em 460 mil euros, esta obra é comparticipada em 80% pelo QREN, correspondendo o restante ao investimento da autarquia mangualdense.
Esta intervenção tem uma extensão de cerca de 1.000 m, dos quais 70 m correspondem a uma ponte com tabuleiro e os restantes aos acessos. A infra-estrutura será composta por uma via automóvel e uma via pedonal.
«Esta é uma obra especial», diz João Azevedo salientando que esta «ajuda a competitividade no território». A obra está praticamente concluída sendo necessário concluir o pavimento e os muros laterais.
«É uma obra que marca a estratégia deste executivo camarário», diz João Azevedo lembrando algumas dificuldades em conseguir o financiamento que permitiu a construção da mesma.
«Esta obra foi um verdadeiro achado relativamente à forma como ela foi financiada. Não teria sido feita se não tivéssemos conseguido junto das autoridades titulares o seu financiamento», conclui.
O edil lembra que 2012 «é um ano de grande investimento, sempre com grande sentido de responsabilidade face ao plano financeiro que a câmara hoje tem e definiu».
Fonte: Mangualdeonline.com