Um grupo de 34 elementos do corpo activo dos Bombeiros do Entroncamento exigiu ontem a demissão da direcção da Associação Humanitária e pediu a passagem ao quadro de reserva, não se apresentando ao serviço.
Desde as 22h00 de sexta-feira que a corporação está apenas a assegurar uma ambulância de socorro, tripulada por assalariados. Segundo Fernando Rodrigues, os bombeiros querem saber "onde anda o dinheiro", já que o presidente da direcção, Filipe Rato, terá dito que "ia acabar o ano com um saldo negativo de 40 mil euros", e discordam das obras previstas para o quartel.
As quezílias entre o corpo activo e a direcção arrastam-se há algum tempo, mas a situação agudizou-se com o anúncio de que os elementos de piquete aos fins-de-semana e feriados deixariam de ter direito a refeições e iria acabar a lavagem de roupas das camas. Contactado pelo CM, Filipe Rato disse que "o assunto está a ser tratado internamente".
Fonte: Correio da Manhã