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Joana Barata Lopes Deputada do PSD |
O grupo parlamentar do PSD, em resposta à polémica e às críticas de que tem sido alvo desde quarta-feira, nega ter feito uma chamada falsa para o número de emergência europeu, o 112, mas sim um "teste" ao tempo de atendimento.
Quando alguém liga o 112, é atendido numa central telefónica da PSP ou GNR que faz a triagem. Se for um problema de saúde, a chamada é encaminhada para o Centro de Orientação dos Doentes Urgentes (CODU), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A chamada feita pelo PSD foi atendida pela PSP, que não chegou a encaminhar para o INEM, porque foi desligada. O instituto afirma que não vai apresentar reclamação. Isto depois de o presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, ter alertado para o facto das chamadas falsas constituírem ilícitos. Já a PSP alega não ter competência para fazer uma análise jurídica da chamada, que foi desligada no momento do atendimento.
As reacções surgem um dia após as declarações da deputada do PSD, Joana Barata Lopes, na Comissão de Saúde. Na ocasião, a deputada disse ter sido feita uma chamada para testar a demora do atendimento no 112.
Pelo que o CM apurou a chamada foi feita pelo assessor do PSD Rui Tabosa, num acto coordenado pelos deputados Luís Vales e Nuno Reis, que deram indicações a Joana Barata Lopes para divulgar a demora de 14 segundos no atendimento. Confrontados pelo CM, os dois deputados não assumiram a autoria.
fonte : CM