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diariobombeiro



Terça-feira, 19.03.13

Governo aumenta valor do subsídio de combustível a bombeiros no combate a incêndios

O Governo vai aumentar o valor do subsídio de combustível às corporações de bombeiros, envolvidas no combate a incêndios florestais, este ano, revelou hoje o secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo d'Ávilla.
 
O valor da comparticipação passa de 80 cêntimos para 1,20 euros, por litro, e, como salientou o governante após reunião com comandos distritais e operacionais na Autoridade Nacional da Proteção Civil, representa "um esforço financeiro de dois milhões de euros", juntamente com a remuneração diária para elementos que integrem equipas de combate a incêndios florestais.
 
Este ano, a remuneração diária será de 45 euros, isentos de tributação, mais quatro euros do que no passado, foi anunciado na semana passada pelo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, após a aprovação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2013 (DECIF).
 
"A atualização do valor desta comparticipação diária não acontecia há cinco anos", referiu o secretário de Estado da Administração Interna, acrescentando que "há um conjunto de propostas" no DECIF 2013 "que vai ao encontro das questões dos bombeiros".
 
O combate a incêndios florestais vai custar 78,5 milhões de euros (ME), em 2013, o que reflete um aumento de quase cinco por cento em relação ao ano passado, o que corresponde a mais quatro milhões de euros.
 
No que se refere a verbas destinadas às corporações de bombeiros, que totalizarão 2,3 ME, em 2013, há um reforço de 11 por cento, enquanto serão despendidos 1,3 ME para a aquisição de rádios, a serem distribuídos pelas corporações de bombeiros de todo o país, que vão passar a dispor de seis aparelhos, em vez de três, como se verificou em 2012.
 
A constituição de dez grupos de reforço de ataque ampliado, denominados GRUATA, a utilização de máquinas de rastos, no apoio às ações de combate a incêndios florestais, e a cooperação com a Força Aérea Portuguesa, que disponibiliza o avião C-295M, são outras das alterações significativas no DECIF para 2013.
 
O plano consagra ainda o programa de integração de reclusos em ações de prevenção e vigilância dos incêndios florestais, na primeira de três fases do sistema de combate, e a instalação de sistema de apoio e monitorização de incêndios florestais, um projeto-piloto no Parque Natural da Peneda-Gerês, com 13 sistemas com tecnologia nacional para a deteção de fumo.
 
O DECIF consagra quatro fases de perigo, cujo período crítico - a fase Charlie - decorre de 01 de julho a 30 de setembro, com um total de 237 postos de vigia, 1.172 equipas, 1.976 veículos e um total de 9.337 operacionais, distribuídos por equipas de vigilância (676), de vigilância e ataque inicial (396) e de combate (1.102).
 
Durante as fases Bravo (15 de maio a 30 de junho), Charlie e Delta (01 a 31 de outubro), serão utilizados 45 meios aéreos, no total, juntando-se os helicópteros com brigadas e o helicóptero Allouete III e o C-295M da Força Aérea.
 
 
por JM

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por Diário de um Bombeiro às 19:53

Terça-feira, 19.03.13

Segurança no Combate aos Incêndios Florestais - Parte IV

Deve ser dada muita atenção ao comportamento do incêndio. Os incêndios sem aparência de dar problemas podem mudar de direcção repentinamente e aumentar a velocidade.
Um comportamento errado por parte do pessoal combatente pode dar origem a acidentes, logo, o pessoal pode ser apanhado desprevenido pelo comportamento do incêndio.
Devemos também ter atenção à forma como está a evoluir o incêndio;
  • Estar informado sobre as condições meteorológicas;
  • Redobrar a atenção se o vento se tornar mais quente e seco;
  • Estar atento à mudança do rumo ou da intensidade do vento;
  • Vigiar o fogo, a fim de evitar ficar encurralado pelas chamas;
  • Ter particular atenção sempre que existam condições para a criação de focos secundários;Ficar atento à vegetação que existe, por arder, entre o local onde se encontra a equipa e o incêndio…
“Efeito de chaminé ou comportamento eruptivo”

Em locais de desfiladeiro (vale encaixado) ou declives acentuados o incêndio poderá ter o “efeito de chaminé” aumentando em muito a sua intensidade!

O relevo pelo seu declive e pela sua forma, pode vir a ser tão ou mais importante que o vento na determinação da velocidade de propagação do incêndio.
O trabalho em equipa também é muito importante:
Manter sempre o contacto entre o chefe o os restantes elementos da equipa:
  1. Nunca actuar isoladamente;
  2. Comunicar permanentemente com o seu chefe;
  3. Cumprir as instruções do chefe de equipa;
    Certificar-se que as instruções dadas ou recebidas são perfeitamente entendidas;
Quando está cansado e sonolento próximo do incêndio:
- Descansar por turnos e em grupo (por ordem do chefe de equipa);
- Não vaguear;
- Manter a equipa sempre unida!
- Nunca descansar numa zona verde, mas sim na área já ardida.
Atitude na actuação: 
  • Actuar sempre em função do comportamento do incêndio;
  • Combater o incêndio com energia, mas garantindo a segurança;
  • Prever caminhos de fuga e locais seguros para se proteger;
  • Estar sempre alerta, manter a calma pensar com clareza e agir com prontidão…
  • Actuar sempre em função do comportamento do incêndio;
  • Combater o incêndio com energia, mas garantindo a segurança;
  • Prever caminhos de fuga e locais seguros para se proteger; 
  • Ter atenção à formação de focos secundários; 
De noite, quando se permanece numa área desconhecida, deve-se permanecer sempre junto à equipa para não se perder;
- Usar lanterna em todas as actividades nocturnas;
- Garantir sempre o contacto visual com a sua equipa;
- Ficar próximo da faixa de contenção

Quando se combate numa encosta onde materiais a arder podem rolar e incendiar a vegetação abaixo do local indicado, devemos:
- Construir valas na encosta capazes de reter o material rolante;
- Saber sempre a localização dos caminhos de fuga;
- Atravessar pelas zonas já ardidas, não devendo andar
pelas zonas verdes;

Nos percursos pedestres, evite caminhar junto a linhas de água pois aí a vegetação é mais densa e os declives mais acentuados. Em terrenos inclinados caminhe segundo as curvas de nível, em caso de dificuldade a caminhar (sem incêndio) lembre-se:
É preferível subir do que descer
A equipa deve caminhar de forma confortável e manter um ritmo adequado a todos os seus elementos. 
Ao efectuar o Reconhecimento, É OBRIGATÓRIO verificar alguns pontos muito Importantes.

Deve observar:
  1. Tipo de terreno, ou, a Natureza do terreno - Se é, terra dura, pedra solta, areia, rocha, etc...
  2. Identificar e Avaliar os Obstáculos - Cepos, caminhos de rocha, rochas, muros, cursos de água, etc...
  3. Avaliar os Declives e as Elevações - Percentagem máxima de segurança é de 50%
  4. Avaliar as Inclinações Laterais - Percentagem máxima de segurança é de 30%

Segurança com a actuação dos meios aéreos

Todos os pilotos e pessoal envolvido nas operações, devem estar alerta do efeito de sopro do “Downwash”
dos rotors no incêndio.

E o que é o "Downwash"?

Basicamente o mais baixo e devagar que se voar, e com carga elevada do rotor, maior é o “Downwash” gerado pelo rotor principal, com ventos fortes e com rajadas, o “downwash” geralmente é dissipado ao ponto de não surtir qualquer efeito no incêndio.

Lembra-te do 2.º Mandamento de um Bombeiro:

"No momento do perigo esquece a tua família e a ti próprio e põe defronte dos olhos a Nossa Divisa- Vida por Vida."

Mas Sempre, Sempre... 
                                       Em SEGURANÇA



Acompanha o nosso Blogue,
Para breve publicaremos mais Artigos sobre o Combate a Incêndios Florestais. Convém relembrar ou adquirir, antes do inicio do Dispositivo que se aproxima.



* Este Artigo, tem como base de pesquisa, documentação disponibilizada pela ENB

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por Diário de um Bombeiro às 19:12

Terça-feira, 19.03.13

B.V. Fundão: Aguardam Pagamentos

Os bombeiros voluntários do Fundão continuam a aguardar o pagamento do subsídio anual de 40 mil euros protocolado com a câmara municipal e queixam-se ainda dos atrasos “de um ano” no pagamento do transporte de doentes por parte do Centro Hospitalar da Cova da Beira.

Apesar do subsídio mensal da câmara do Fundão, de 7.500 euros, estar a ser pago atempadamente, o subsídio anual de 40 mil euros tarda em chegar o que está a causar transtorno às contas da Associação Humanitária “muito, senão a situação económica seria mais favorável”. Segundo o presidente da direcção, António Rodrigues, em falta está ainda o fornecimento de combustível acordado também no mesmo protocolo celebrado com a autarquia desde os finais de 2011.

A juntar a esta situação está também a diminuição no serviço de transporte de doentes que passou de 728 viagens de longo curso (Coimbra e Lisboa) em 2011, para 603 no ano passado “e o nosso hospital da Cova da Beira há um ano que não nos paga o transporte de doentes que cada vez requisita menos uma vez que também já transporta doentes com meios próprios”.

Apesar de disto e da corporação ter encerrado o ano 2012 com um resultado líquido negativo de cerca de 12.500 euros, a situação financeira “é robusta porque estamos com menos gastos e só fazemos as despesas estritamente necessárias”. A assembleia geral dos bombeiros do Fundão aprovou por unanimidade o relatório e contas referente a 2012, um ano em que os bombeiros prestaram uma média de 23 serviços diários.

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por Diário de um Bombeiro às 16:28

Terça-feira, 19.03.13

Bombeiros ajudam famílias carenciadas

A Juvebombeiro está a levar a cabo uma campanha solidária para proporcionar uma Páscoa mais feliz às famílias carenciadas do distrito.
 
O coordenador distrital da Juvebombeiro, Pedro Santos, diz que esta acção surgiu depois de os bombeiros se terem deparado com um aumento dos casos de pobreza no distrito.
 
“Os bombeiros andam no dia- a- dia na casa das pessoas a prestar socorro e fomo-nos deparando com a crescente pobreza e a degradação da conjuntura familiar. A pensar nisso resolvemos ir mais longe do que prestar o simples socorro e ajudar na recolha de bens alimentares. Constituímos em todos os quartéis do distrito pontos de recolha de bens alimentares e de vestuário para quem estiver interessado deixar o seu donativo”, realça o coordenador distrital da Juvebombeiro.
 
A campanha teve início em Fevereiro e prolonga-se até à próxima quarta-feira, para que a Caritas Diocesana de Bragança possa distribuir a ajuda pelas famílias carenciadas antes da Páscoa.
 
 
por Jornal Nordeste

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por Diário de um Bombeiro às 16:18

Terça-feira, 19.03.13

Apresentação do DECIF 2013 ao Conselho Operacional Nacional da LBP (Em Atualização)

Está a decorrer na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil uma reunião com os elementos que, a nível distrital, integram o Conselho Operacional Nacional da Liga de Bombeiros Portugueses.

O propósito da reunião visa a apresentação do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF 2013) e da circular financeira destinada a acorrer às necessidades do dispositivo operacional durante a época de incêndios florestais que está para se iniciar.

Usa neste momento da palavra o Comandante Operacional Nacional, José Manuel Moura, para apresentar o DECIF 2013, a que se seguirá o Secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo d’Ávila, que explanará aos presentes as decisões governamentais em matéria de apoio financeiro o dispositivo para o ano em curso.

Espera-se a todo o momento, igualmente, a presença, na sessão do Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

por ANPC

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por Diário de um Bombeiro às 16:10

Terça-feira, 19.03.13

Relatório final sobre incêndios florestais vai conter novos dados

Avaliação económica e número de vítimas vão ser divulgados em documento, pelo Governo
 
No relatório final dos incêndios florestais, o Governo deve integrar o número de vítimas registadas, os resultados da cooperação internacional e a avaliação económica. A resolução do Parlamento foi publicada esta terça-feira, em Diário da República.

Segundo a agência Lusa, deve constar informação sobre prevenção estrutural, vigilância e fiscalização e combate, rescaldo e vigilância pós-incêndios, relativa aos pilares do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios.

Entre os novos dados incluídos neste relatório, deve haver ainda informação sobre áreas protegidas, emissões de dióxido de carbono e descrição dos grandes incêndios. Podem ainda ser acrescentados outros elementos «mediante uma melhor e mais avalizada opinião técnica». 
 
 
por TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 12:54

Terça-feira, 19.03.13

Arronches – INEM em dificuldades no Centro Histórico

O INEM foi chamado para uma emergência médica registada cerca das 8h00 desta terça feira, no centro histórico de Arronches, um local complicado para as viaturas de emergência dado que muitas vezes a não conseguiram passar nas ruas estreitas devido a estacionamentos irregulares.

Uma situação que se verificou mais uma vez com a obstrução da rua Almirante Cândido dos Reis, junto das instalações da Caixa Geral de Depósitos, impedindo a passagem da viatura médica, uma situação incompreensível, isto quando a escassos metros o município dispõe de dezenas de lugares de estacionamento no Largo da Restauração.

Uma prática irresponsável que vem demonstrar que os residentes da zona histórica, correm sérios riscos em caso de incêndio ou outra emergência. Isto porque para além das ruas serem estreitas, há carros estacionados que não permitem a passagem das viaturas de socorro, sem antes "andar" à procura dos proprietários dos veículos para desimpedirem a passagem.


por Arronches em Noticias

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por Diário de um Bombeiro às 12:53


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