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diariobombeiro



Sábado, 16.03.13

O colecionador que se “apaixonou” pelos bombeiros

Há mais de duas décadas que António Santos, hoje com 40 anos, organiza uma mostra que conta já com 300 miniaturas de viaturas de bombeiros. No entanto, já teve mais de 450: «Só que eram de plástico e achei que não eram “adequadas”, então comecei a dá-las», adianta o colecionador.

Natural de Manteigas, António Santos é bombeiro desde os 11 anos, tendo sido inscrito oficialmente em 1981. Grande parte do seu trajeto foi vivido na corporação do seu concelho, mas há quase dois anos que está nos Bombeiros Voluntários de Gonçalo. «Para mim, os bombeiros são uma paixão. A coleção até tinha mais coisas no início, mas resolvi dedicar-me exclusivamente a isto e troquei o resto», refere, esclarecendo que tem uma divisão «só para estas coisas». Além das viaturas, António Santos também coleciona medalhas, galhardetes, porta-chaves e crachás, entre outros. As medalhas, oferecidas na sua maioria por associações de bombeiros, são perto de 120: «Não é fácil arranjá-las, pois são feitas e oferecidas esporadicamente», explica.

Já os galhardetes, cerca de 500, estão em capas para não se estragarem. «As coisas mais pequenas são em menor quantidade… Tenho meia dúzia de pratos e 50 crachás, por exemplo», revela o colecionador, que destaca, com orgulho, «uns crachás de Montpellier (França)». O seu maior desgosto é não poder aumentar a coleção: «Não é fácil encontrar viaturas. Umas são muito caras, outras vezes só encontro repetidas», salienta António Santos, ressalvando que este seu hóbi «já foi mais difícil». Mas amigos e pessoas conhecidas também o ajudam, oferecendo-lhe novas peças para a coleção, sobretudo medalhas. As viaturas, essas, são «compradas, oferecidas e trocadas», declara.
 
 
por Jornal O Interior

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por Diário de um Bombeiro às 20:14

Sábado, 16.03.13

Segurança no Combate aos Incêndios Florestais - Parte III

Dando seguimento ao Artigo de Segurança no Combate aos Incêndios Florestais, hoje iremos falar sobre os Princípios Básicos de Segurança, e, Protocolo de Segurança 'LACES'.

Existem 3 grupos de regras de segurança que mais frequentemente são utilizadas pelos operacionais:
AS 18 SITUAÇÕES QUE GRITAM PERIGO
 • Inicialmente eram 13, passaram a 16 e actualmente são 18.
• Redundância entre elas e geralmente num acidente observa-se o desrespeito de mais do que uma.
  • 18 Situações que Gritam PERIGO:
  1. Não foi realizado o reconhecimento do incêndio;
  2. O incêndio evolui durante a noite em local desconhecido;
  3. Não há zonas de segurança e caminhos de fuga identificados;
  4. Não há conhecimento da meteorologia e dos factores locais que afectam o comportamento do incêndio;
  5. Não há conhecimento das estratégias, tácticas e perigos;
  6. Há instruções e tarefas pouco claras;
  7. Há falta de comunicação entre as equipas e o comando das operações;
  8. Se constrói linhas de contenção sem ponto seguro de ancoragem;
  9. Se constrói uma linha de contenção numa localização com fogo abaixo dessa posição;
  10. Se tentar atacar frontalmente um incêndio com grande intensidade;
  11. Se existir combustível por arder entre a equipa e o incêndio;
  12. Se não consegue ver o foco principal nem comunicar com alguém que consiga;
  13. Se estiver numa encosta onde o material pode rolar e provocar focos secundários;
  14. O ar torna-se mais quente e seco;
  15. O vento aumenta de intensidade e/ou muda de direcção;
  16. Se acontecerem projecções frequentes de partículas incandescentes;
  17. Se o terreno e combustível tornarem difícil a fuga para zonas de segurança;
  18. Se descansar perto da frente de incêndio;

Quando estas Situações se Observarem, o Perigo está Iminente

AS 10 REGRAS DE SEGURANÇA PODEM SER AGRUPADAS EM 3 CATEGORIAS
COMPORTAMENTO DO FOGO
  • Manter-se informado sobre as condições meteorológicas e da sua previsível evolução;
  • Manter-se sempre informado sobre o comportamento actual do incêndio;
  • Basear todas as acções de combate no comportamento actual e esperado do incêndio:

SEGURANÇA NO COMBATE
  • Identificar os caminhos de fuga e manter todos os elementos da equipa/grupo informados;
  • Colocar observadores quando há perigo previsível;
  • Manter-se alerta, calmo e actuar decisivamente;

ORGANIZAÇÃO
  • Manter comunicações com os operacionais no terreno, elementos de comando directo e intervenientes de outras organizações;
  • Dar instruções claras e assegurar-se que são compreendidas;
  • Manter todo o seu pessoal sob controlo a todo o instante;
Durante as operações de extinção a incêndios florestais, existem um conjunto de situações, das quais podem resultar em risco para os bombeiros, resumidas no LACES.
O conceito surgiu nos EUA em resultado da dificuldade que os combatentes evidenciavam em se lembrarem das 10 Normas de Segurança e/ou das 18 Situações que Gritam Perigo.
LACES reduz o número de princípios e exemplos de segurança num simples acrónimo, o qual é facilmente memorizado e de fácil implementação.

Protocolo de Segurança LACES

Este protocolo assenta em dois princípios básicos:
  1. Deve ser estabelecido e conhecido por todos os bombeiros e estarem informados de como será usado;
  2. Deve ser continuamente reavaliado à medida que as condições do incêndio vão mudando.
Os elementos que constituem este protocolo, fazem parte de um sistema de segurança, e devem ser implementados antes de iniciar o combate.
O acrónimo LACES deriva do original LCES. O (A) de Anchor points/Awareness foi introduzido em algumas partes dos EUA e Canadá, e adoptado de uma forma geral.

L(A)CES
  • Lookouts (Vigias)
  • Anchor points/Awareness (Pontos de Ancoragem/ Estado de Alerta)
  • Communications (Comunicações)
  • Escape Routes (Caminhos de Fuga)
  • Safety zones (Zonas de Segurança)

  • Lookouts (vigias)
• Vigias em locais estratégicos;
Preferencialmente de uma localização que permita a visualização em simultâneo do sinistro e dos combatentes.
• Tipologia;
Terrestres e aéreos (estes últimos têm uma visão privilegiada sobre o sinistro).
• Noções de comportamento do fogo;
No sentido de analisarem o ambiente do incêndio, e reconhecerem e anteciparem alterações no comportamento.
• Função;
Identificar e comunicar possíveis situações de perigo.

  • Anchor points/Awareness (Pontos de Ancoragem/ Estado de Alerta)
• Pontos de Ancoragem;
Locais seguros, nos quais as linhas de supressão devem ser iniciadas (ancoradas) de modo a garantir que numa eventual alteração do comportamento do incêndio, os combatentes possam sair em segurança dessa posição.
• Estado de Alerta;
Embora segundo este protocolo exista um ou mais vigias, todos os elementos que constituem uma equipa/grupo, devem estar em alerta permanente.

  • Communications (comunicações)
• Importância das Comunicações;
Todos devem ter consciência da importância das comunicações e não utilizar os canais rádio fora do enquadramento previsto.
• Sentido das Comunicações;
Quem comunica com quem? Dos vigias para a equipa/grupo e dentro e para fora da equipa/grupo.
• Tipo de informação;
Avisos sobre eventuais situações de fogo que possam colocar em perigo a equipa/grupo (ex. projecções, entrada do fogo num vale - efeito chaminé)

  • Escape Routes (Caminhos de fuga)
• Momento da sua definição;
Obrigatoriamente devem ser definidas antes de iniciar o combate e serem do conhecimento de todos.
• Quantas Alternativas;
No mínimo deve-se estabelecer duas alternativas e verificar se são viáveis.
• Análise do comportamento do incêndio;
A sua definição deve ser feita considerando sempre a pior situação de incêndio, e não só a actual ou passada.

  • Safety zones (zonas de segurança)
• Definição das Zonas de Segurança;
A identificação das zonas de segurança é feita antes de começar qualquer acção de combate e todos devem saber a da sua localização.
• Critérios de Selecção;
Deve-se escolher zonas sem combustível ou já ardidas e sem possibilidade de arderem novamente (não esquecer a verdadeira definição de zona de segurança).
• Influência do comportamento do incêndio;
A sua definição deve ser feita considerando sempre a pior situação de incêndio e a possibilidade de ocorrência de focos secundários

Se todas as Regras anteriores forem cumpridas:

Combater Firmemente o Incêndio tendo
SEMPRE em conta a SEGURANÇA

Acompanha Este, e, outros Artigos que Aqui iremos publicar relacionados com a Temática de Combate a Incêndios Florestais!...

Contamos contigo...



* Este Artigo, tem como base de pesquisa, documentação disponibilizada pela ENB

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por Diário de um Bombeiro às 15:19

Sábado, 16.03.13

Incêndio em centro comercial de Lisboa

Um incêndio no forno de uma pastelaria do Centro Comercial da Portela, área metropolitana de Lisboa, destruiu já um café e um armazém durante a manhã deste sábado, disse a Proteção Civil à TVI24.

Os prédios de habitação não estão em perigo e não há feridos a registar até ao momento.

O alerta foi dado às 06:00, hora em que o centro ainda não estava aberto ao público.

O fogo ainda não foi extinto.

No local estão cinco veículos e 16 bombeiros das corporações de Moscavide e Sacavém.
por Catarina Machado / TVI24

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por Diário de um Bombeiro às 12:22

Sábado, 16.03.13

B.V.Sul e Sueste: Campeonato Nacional de Salvamento e Desencarceramento


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por Diário de um Bombeiro às 11:53

Sábado, 16.03.13

Simulacro de acidente envolve cinco cooperações de bombeiros em Sardoal

Os Bombeiros Municipais de Sardoal, em articulação com o Serviço Municipal de Proteção Civil, a GNR e os Bombeiros de Abrantes, Constância, Mação e Vila de Rei, vão efetuar no sábado, 23 de março, pelas 9h30m, um simulacro de acidente rodoviário.

O local escolhido será a rotunda da Taberna Seca (perto do antigo Externato e Escola), existindo um cenário de multivítimas e multirriscos.

Os Bombeiros do Sardoal, no âmbito de uma campanha de sensibilização sobre Proteção Civil, convidam os interessados a assistir a esta simulação, a qual pretende testar homens e meios operacionais numa ocorrência dramática.

Estes treinos são essenciais para o bom desempenho e eficaz cumprimento das missões dos Bombeiros e estruturas de Proteção Civil, os quais poderão ser decisivos no socorro e salvamento de vidas humanas.

Contacto: bms.comando@cm-sardoal.pt ou tlf. 241 850 050.

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por Diário de um Bombeiro às 11:51

Sábado, 16.03.13

Simulacro de incêndio em parque de estacionamento subterrâneo

Os bombeiros voluntários do Entroncamento e o serviço municipal de proteção civil vão realizar um simulacro de incêndio no parque de estacionamento subterrâneo da Praça Salgueiro Maia no próximo dia 23 de Março.

Devido ao exercício, que servirá para testas a capacidade de resposta das forças de segurança em caso de ocorrência real, o estacionamento na zona do piso -2 (zona A) irá estar condicionado entre as 15 e as 16 horas.
por Rede Regional

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por Diário de um Bombeiro às 11:47


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