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diariobombeiro



Quinta-feira, 28.02.13

Incêndio em restaurante de Coimbra causou dois feridos ligeiros

Coimbra, 28 fev (Lusa) - Duas mulheres ficaram hoje feridas no combate a um incêndio num restaurante, em Coimbra, e tiveram de receber tratamento hospitalar, informou uma fonte dos Bombeiros Sapadores. 

As vítimas, de 41 e 42 anos, são trabalhadoras do estabelecimento, no Parque Mondego-Retail Parque de Taveiro, arredores da cidade, em cuja cozinha deflagrou o fogo, cerca das 14:00, disse a fonte à agência Lusa. 

"Sofreram ferimentos ligeiros devido à inalação de fumos e queixavam-se de irritação na garganta", adiantou, frisando que as duas mulheres, "apenas por precaução", foram levadas por uma ambulância da Cruz Vermelha Portuguesa ao Hospital dos Covões.

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por Diário de um Bombeiro às 20:52

Quinta-feira, 28.02.13

Cerca de 50 bombeiros e dez viaturas acorreram a 19 ocorrências em São Miguel nos Açores

Os Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada acorreram com cerca de 50 operacionais e 10 viaturas às 19 ocorrências provocadas pela chuva forte registada hoje de manhã na ilha de São Miguel, nos Açores.
 
Entre cheias, derrocadas que bloquearam estradas e inundações em residências que fizeram desalojados, registaram-se "várias situações em todos os concelhos de São Miguel", segundo o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores.
 
De acordo com os Bombeiros de Ponta Delgada, "as zonas de maior incidência de estradas interrompidas foram: Bretanha, Capelas, São Roque, Lagoa, Ginetes e Várzea e a zona das Arribanas de Arrifes".
A Proteção Civil indicou já que "todas as situações de desalojados estão já a ser resolvidas pelos organismos competentes".
 
O comandante dos Bombeiros da Ribeira Grande, José Luís Pascoal, disse à Lusa que "neste momento, as coisas já estão praticamente resolvidas e saneadas, porque o tempo também já está a melhorar".
 
De manhã, indicou, "houve várias inundações em moradias, algumas pequenas derrocadas e algum arrastamento de lama e pedras para algumas estradas, e uma das situações mais complicadas foi na Ribeira Seca, no centro da cidade da Ribeira Grande, que tem uma ribeira que transbordou inundando algumas casas e arrastando uma viatura na corrente".
 
O responsável disse ainda à Lusa que, após algumas situações de circulação interrompida nas estradas, "já está tudo a retomar a normalidade".
"As estradas já estão a ficar desobstruídas com a limpeza e não há situações mais graves a salientar", concluiu.
 
Em nota divulgada esta tarde, o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores informou que todas as ocorrências se encontram encerradas, estando-se a proceder a operações de limpeza e consolidação.
 
No terreno, continuam efetivos de vários corpos de Bombeiros, da Polícia de Segurança Pública, dos Serviços Municipais de Proteção Civil, da Secretaria Regional do Turismo e Transportes e do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores.
 
O serviço acrescenta que continua a acompanhar a situação, recomendando atenção na circulação rodoviária, em virtude do decurso dos trabalhos de limpeza e consolidação.
 
 
por iInformação

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por Diário de um Bombeiro às 20:51

Quinta-feira, 28.02.13

Duarte Caldeira: Memória Televisiva

Entrei num café de Lisboa ao fim da tarde para lanchar. Ao balcão, saboreio uma sandes de fiambre e um galão. De súbito aproxima-se um cidadão e interpela-me, com um rasgado sorriso na cara: "Desculpe. O senhor é dos Bombeiros. Como já não o vejo há muito tempo na televisão e via-o quase todos os dias a reclamar do Governo, pergunto se os problemas dos Bombeiros já estão todos resolvidos?”
Surpreendido pela abordagem, comecei por informar o cidadão que há mais de um ano que não sou Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, razão porque deixei de aparecer na televisão. Acrescentei que aparecia na televisão e noutros órgãos de comunicação social apenas para defender os Bombeiros, pois não tenho vocação para ser vedeta mediática.
Quanto aos problemas dos Bombeiros, há os que foram resolvidos e outros que estão por resolver, cabendo agora ao actual Presidente da Liga falar deles.
“ Desculpe mas não sabia que já não era dos Bombeiros. Eu gostava de ouvi-lo, pois falava para todos nós e tornava os problemas dos Bombeiros como nossos. E agora quando o vi entrar lembrei-me de abordá-lo”, justificou-se. 
Voltando a desculpar-se o cidadão lá foi à sua vida. Entretanto o galão esfriou. Enquanto o empregado voltava a aquecê-lo, confesso que me senti orgulhoso por ainda haver cidadãos que mantêm na memória a minha intervenção pública em representação da Liga e que dão pela falta dela.
por Duarte Caldeira

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por Diário de um Bombeiro às 19:09

Quinta-feira, 28.02.13

O efeito do fogo controlado nas populações de aves


O fogo controlado é uma técnica de gestão florestal importante para a prevenção dos incêndios florestais.
Quais serão os impactos do fogo controlado nas aves? 
Que espécies serão mais susceptíveis ao fogo? E quais serão os seus efeitos a prazo? 

O fogo é um processo natural com o qual evoluíram muitos ecossistemas terrestres. Nalguns casos este constitui uma ocorrência rara, noutros um fenómeno comum. Na Bacia Mediterrânica, a coincidência da estação quente e seca cria condições climatéricas ideais para a eclosão e propagação dos incêndios de Verão, cujas proporções são inaceitáveis por causarem perdas de vidas humanas e prejuízos económicos e sociais muito graves (Rego, 1990).

Em Portugal, até algumas décadas atrás o ecossistema mantinha um certo equilíbrio, através da intervenção sistemática dos pastores e agricultores, nomeadamente pelo uso do fogo nas zonas de pastagem extensiva e pelo corte periódico dos matos (Silva, 1990). Nos anos sessenta, com o êxodo rural e desertificação humana, estas práticas foram abandonadas levando à rotura de um equilíbrio criado pelo homem, verificando-se a partir desta data um aumento do número de incêndios.

Actualmente o fogo controlado, técnica de gestão de combustíveis, pode ser uma importante ferramenta de prevenção dos incêndios florestais no nosso País (Rego, 1986). Este facto tem justificado a razoável quantidade de estudos já realizados sobre esta temática, em particular nos povoamentos de pinheiro-bravo Pinus pinaster. No entanto, no nosso País nunca foram analisados os impactos desta técnica sobre as comunidades de aves.

Este estudo teve como objectivo avaliar o efeito, a curto e médio prazo, do fogo controlado nas populações de aves. Este trabalho foi elaborado no âmbito do Projecto "Efeito do fogo controlado nas populações de vertebrados terrestres" e decorreu entre Maio de 1998 e Abril de 2000.

Metodologia

A área onde o estudo foi efectuado localiza-se no Alto Minho, no Perímetro Florestal de Entre Vez e Coura, ocupando uma área total de aproximadamente 1000 hectares. Nesta área, a técnica do fogo controlado foi introduzida como prática experimental na década de 80 (Silva, 1997).

O coberto arbóreo é dominado por povoamentos de pinheiro-bravo Pinus pinaster e pequenas manchas de folhosas e de matos. O sub-coberto é dominado por tojos Ulex europaeus e Ulex minor, urzes Eriça spp. e Calluna vulgaris, e carqueja Chamaespartium tridentatum. Nas áreas onde ocorrem fogos a espécie predominante é o feto Pteridium aquilinum.

Nesta região ocorrem algumas espécies de aves com um elevado valor conservacionista, tais como águia-real Aquila chrysaetus (Em Perigo) e o dom-fafe Pyrrhula pyrrhula (Raro), pouco abundantes no País e com uma distribuição muito localizada.

Neste estudo foram definidas duas abordagens distintas: os efeitos do fogo a curto prazo e, por outro lado, o estudo dos seus efeitos a médio prazo.

Para o estudo dos efeitos a curto prazo, caracterizaram-se parcelas que foram sujeitas ao fogo controlado na época de 1998/99. Paralelamente, foi utilizada a mesma metodologia em zonas-testemunha, com características de povoamento semelhantes mas não sujeitas ao fogo. Tanto as zonas sujeitas ao fogo controlado como as zonas testemunha foram caracterizadas antes e depois da realização do fogo. Os fogos controlados ocorreram entre Dezembro e Janeiro de 1998/99. A periodicidade na caracterização destas áreas foi realizada mensalmente.
Figura 1 - Localização das parcelas de fogo controlado amostradas no estudo do efeito a curto prazo, durante a época de 98/99.
 Para o estudo dos efeitos a médio prazo, foram consideradas parcelas onde o fogo controlado foi aplicado em anos anteriores. Foram consideradas quatro classes de idade desde o fogo correspondentes a parcelas queimadas nas épocas de 92/93, 94/95, 96/97 e 97/98. Foram igualmente consideradas parcelas testemunha (parcelas não queimadas).

A caracterização das comunidades de aves foi sazonal (Primavera de 1998 e Inverno de 1998/99).
Figura 2 - Localização das parcelas testemunha e de fogo controlado (queimadas nas épocas de 96/97; 97/98; 94/95 e 92/93), amostradas no estudo do efeito a médio prazo, na Primavera e Inverno de 1998.
Para a amostragem da comunidade de aves utilizou-se o método pontual, que consiste basicamente no registo das aves vistas e ouvidas, em determinados pontos, durante 20 minutos. Para cada espécie foi calculada a abundância relativa (nº de indivíduos/ponto). As diferentes espécies de aves foram agrupadas em três grupos que poderiam responder de forma diferencial às alterações na estrutura da vegetação provocados pelo fogo controlado. Esta classificação foi feita de acordo com o tipo de habitat de nidificação, baseado na informação do Cramp et al. (1977-1994). As espécies foram classificadas em três grupos: grupo arbustivo, grupo arbóreo e grupo misto (espécies associadas quer ao estrato arbóreo quer ao arbustivo). (Quadro)

Durante a época reprodutora, a realização dos pontos ocorreu nas três primeiras horas após o nascer do sol, período de maior actividade para a maioria das espécies de aves (Bibby et al., 1992). No Inverno, os pontos foram realizados de manhã e de tarde, devido a não se verificarem picos de actividade das aves ao longo do dia. Não foram incluídas espécies para as quais o método de censos não era o mais aconselhado, tais como as aves de rapina ou espécies de hábitos nocturnos.

Resultados

Efeito do fogo a curto prazo

As espécies mais abundantes foram o chapim-preto Parus ater, carriça Troglodytes troglodytes e o chapim-de-crista Parus cristatus. Nenhuma espécie se mostrou exclusiva das parcelas sujeitas ao fogo controlado ou das parcelas não queimadas.

Logo após o fogo, verificou-se uma diminuição de abundância de aves. As espécies associadas ao estrato arbustivo são as mais afectadas logo após o fogo, devido à diminuição da cobertura do tojo, pois dependem do estrato arbustivo desenvolvido para nidificar. Para a felosa-do-mato Sylvia undata, esta tendência continua a existir após um ano desde o fogo. Para as espécies pertencentes aos grupos arbóreo e misto estas diferenças não são significativas. Um ano após o fogo, as abundâncias são semelhantes entre as áreas queimadas e não queimadas. No entanto, uma das espécies representativas do grupo misto, a toutinegra-de-barrete-preto Sylvia atricapilla, associada a meios arbustivos mais desenvolvidos, foi mais abundante nas áreas não queimadas, apresentando diferenças significativas durante a época reprodutora (Maio de 1999).

Efeito do fogo a médio prazo
Para o estudo do efeito a médio prazo, os resultados mostram que a riqueza de espécies não é afectada pelo fogo mas por outras variáveis associadas com características da parcela (nomeadamente a idade do povoamento, presença de outras espécies de árvores para além do pinheiro-bravo) e características da paisagem (presença de matos e de eucaliptais à volta da parcela). A abundância de espécies é afectada pelo tempo desde o fogo, principalmente para as espécies associadas ao estrato arbustivo. As abundâncias totais mais baixas são atingidas nas áreas recentemente queimadas e nas áreas queimadas há um ano. A abundância mínima foi atingida nas áreas queimadas há um ano devido, provavelmente, a um aumento na disponibilidade alimentar nas áreas queimadas ou devido ao “site tenacity”, ou seja, a tendência das espécies de continuarem nas áreas apesar da ocorrência do fogo. Este comportamento, foi já observado em outros estudos de aves na primeira época reprodutora após fogo (Pons, 1998; Izhaki, 1993).
Figura 3 – Abundância média total (nº médio de indivíduos por ponto) nas áreas não queimadas e nas áreas queimadas nas épocas de 96/97 (1 ano), 97/98 (- 1 ano), 94/95 (3 anos) e 92/93(5 anos).
Conclusões


Os resultados mostram que o fogo afecta temporariamente a abundância de aves.
As espécies mais afectadas são as que dependem do estrato arbustivo para nidificarem. No entanto, a riqueza de espécies não é afectada pelo fogo. Este resultado deverá ser consequência da baixa intensidade dos fogos e pequena dimensão das queimas efectuadas na área de estudo.

Agradecimentos

Estiveram envolvidos no projecto "Efeito do fogo controlado nas populações de vertebrados terrestres" o Centro de Ecologia Aplicada “Prof. Baeta Neves” do Instituto Superior de Agronomia, ERENA Ordenamento e Gestão de Recursos Naturais, Lda., e a Escola Superior Agrária de Coimbra.


por Ana Delgado, Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves-ISA

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por Diário de um Bombeiro às 19:00

Quinta-feira, 28.02.13

Protecção Civil Municipal – prevenção de riscos e atenuação dos efeitos da queda neve

BRAGANÇA – A fim de ser dada informação aos Munícipes, encarrega-me o Ex.mo Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal de Bragança de veicular os seguintes dados:

1.Na sequência da queda de neve, que se verificou a partir das 2:30 horas, o Serviço Municipal de Proteção Civil delineou previamente um plano de operações com vista a minimizar os constrangimentos daí resultantes, de modo a permitir a circulação de pessoas e viaturas, com a segurança possível, dadas as condições climatéricas.
 
2.A operação de intervenção teve início hoje, a partir das 6:00 horas, com a afetação dos seguintes recursos:
  • 2 limpa neves;
  • 8 carrinhas;
  • 3 tractores;
  • 50 pessoas;
3.Ponto da situação: as principais artérias (ruas e passeios) da cidade, englobando o Centro Histórico e todos os locais críticos, foram já intervencionados, num total de 40 km.
Até ao final do dia espera-se reunir melhores condições de circulação para os Munícipes.
 
4.Relativamente ao meio rural os meios já estão no terreno.
 
5.O Serviço de Proteção Civil Municipal está, ainda, a trabalhar em estreita colaboração com a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Bragança, no sentido de garantir que as IPSS do Concelho prestem apoio domiciliário ao nível das refeições.
 
6.Devido à continuação de queda de neve, não estão ainda reunidas condições para a circulação de transportes públicos de passageiros, na Cidade e na área rural.
 
7.À semelhança de intervenções efetuadas em situações similares, a Protecção Civil Municipal tem utilizado todos os meios humanos e materiais de que dispõe, com a colaboração dos Bombeiros, PSP, GNR, CDOS e Cespa no sentido de, com a maior rapidez, proporcionar a melhor circulação possível de pessoas e viaturas, com segurança, quer na cidade quer no meio rural.
 
8.Por último, considerando que não é possível garantir a resolução imediata das dificuldades originadas pelas condições atmosféricas adversas e atendendo à elevada extensão da cidade, é oportuno salientar e agradecer a colaboração dos cidadãos, no cumprimento das regras mínimas e orientações gerais e específicas de proteção civil.
 
9. A proteção civil é obrigação de todos os cidadãos. Neste sentido apela-se à contribuição de cada pessoa na limpeza e desobstrução dos acessos às habitações e comércios.
 
 
por local.pt

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por Diário de um Bombeiro às 18:56

Quinta-feira, 28.02.13

Santiago: Bombeiros querem reabilitar quartéis

A comemorar os cem anos da sua fundação, os Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém pretendem reabilitar o antigo quartel da corporação localizado no centro histórico da cidade e avançar com obras de restauro no actual edifício que alberga os soldados da paz. 

 A recuperação do edifício com mais de trinta anos de existência é uma das prioridades da direção liderada por Nuno Brás que pretende avançar com algumas obras de recuperação para evitar a sua degradação.

Outros dos projetos passa pela reabilitação do antigo quartel dos bombeiros que passará a estar ao serviço da população. Na forja está a criação de um museu, adiantou o responsável.

A recuperação dos dois quartéis dos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém acontece no ano em que a corporação assinala os 100 anos de existência.


por Miróbriga

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por Diário de um Bombeiro às 18:55

Quinta-feira, 28.02.13

China: Duas mil pessoas combatem incêndio florestal

Cerca de 2.000 pessoas combatiam esta manhã um incêndio florestal, na província de Yunnan, no sudoeste da China, indicaram as autoridades locais. 

O fogo teve início às primeiras horas de hoje na floresta Yangzonghai, no condado de Yiliang, na cidade de Kunming, disse uma fonte do serviço de prevenção de incêndios florestais do município. 

 As condições topográficas são complicadas, afirmou o responsável, em declarações citadas pela agência Xinhua. Guardas florestais, bombeiros e residentes reuniam esforços para tentar controlar as chamas. 

A causa do incêndio permanece desconhecida, estando a ser alvo de investigação pelas autoridades. 


por Lusa / DN

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por Diário de um Bombeiro às 18:53

Quinta-feira, 28.02.13

Três bombeiros e quatro trabalhadores feridos em incêndio numa fábrica de tintas em Gaia

Subiu para sete o número de feridos resultantes de uma explosão, na fábrica de tintas Silaca, esta manhã de quinta-feira, em Pedroso, Vila Nova de Gaia. Quatro trabalhadores ficaram feridos na sequência do rebentamento e três bombeiros foram atingidos por uma estrutura, durante o combate ao incêndio. 
Três bombeiros ficaram feridos, esta quinta-feira, durante um incêndio na fábrica de tintas Silaca, em Pedroso, Vila Nova de Gaia. Os operacionais foram atingidos por uma estrutura que caiu quando combatiam as chamas que deflagraram após uma explosão, ocorrida cerca das 9.45 horas da manhã, que feriu quatro trabalhadores. Subiu, assim, para sete o número de feridos causados pela explosão, seguida de incêndio, nas instalações da Silaca. 
Quatro trabalhadores ficaram feridos quando se deu o rebentamento, no centro daquela unidade, afetando principalmente a zona de enchimento e os escritórios. Um dos funcionários, com cerca de 30 anos, sofreu queimaduras de 2º e 3º grau e foi transferido para o Hospital da Prelada, no Porto, unidade especializada neste tipo de ferimentos. Os bombeiros sofreram escoriações e, por precaução, foram transportados ao Hospital de Gaia, assim como os restantes trabalhadores feridos. 
Os moradores das casas com terrenos contíguos aos da empresa foram evacuados e aguardaram durante mais de duas horas o desenrolar da operação, na rua. Cerca das 13 horas foram autorizados a entrar em casa, mediante circunstâncias especiais, acompanhados pelos bombeiros. Apenas uma das três frentes do incêndio continuava ativa cerca das 13 horas. 
Durante a manhã, dada a dimensão do incêndio, que tomou a fábrica por completo, a polícia criou um perímetro de segurança alargado em torno da empresa. O alerta foi dado às 9.45 horas pelos Sapadores de Gaia e foram mobilizados, também, os bombeiros da Aguda, de Avintes, dos Carvalhos, de Coimbrões, de Valadares e de Crestuma, mobilizando um total de 67 bombeiros e 25 viaturas. 
A fábrica, que ocupa uma área aproximada de quatro mil metros quadrados, emprega 49 trabalhadores e começou a laborar às 8.30 horas da manhã. Em 2002, um bombeiro, de 24 anos, morreu no combate a um incêndio que afetou a mesma fábrica.
por Carla Sofia Luz, Marta Neves e Miguel Conde Coutinho / JN

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por Diário de um Bombeiro às 18:51

Quarta-feira, 27.02.13

Bombeiros de Riba D'Ave: Sócios Exigiram a Demissão da Direcção

Cerca dos 60 associados dos Bombeiros Voluntários de Riba D'Ave, em Vila Nova de Famalixão, pediram anteontem à noite, durante uma assembleia geral, a demissão da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Riba D'Ave, presidida por Narciso Silva.

O encontro destinava-se à apresentação e aprovação do trabalho desenvolvido ao longo dos anos de 2011, 2012 e 2013.

Os associados alegam que os documentos foram apresentados fora do prazo, e por isso reprovaram as contas. Foram apenas 14 os votos favoráveis, sendo que a direcção é composta por 12 elementos.

Num comunicado enviado à imprensa, um grupo de associados faz saber que demonstraram "em massa", o seu descontentamento exigindo mesmo a demissão da atual direcção, por falta do cumprimento dos estatutos, desconhecimento geral da situação do corpo de bombeiros, relatórios pouco explicitos, factos e contas omitidos e resultados danosos nos prejuizos obtidos.

"A indignação foi total e mais uma vez foi colocado em causa o bom funcionamento da associação."

No mesmo encontro alguns elementos do corpo activo questionaram a direcção e o comando sobre se haveria verbas para a aquisição de equipamentos de protecção individual, que, dizem os associados, actualmente tem de ser comprado por cada elemento da corporação.

No mesmo documento lê-se que "vários pedidos de socorro são encaminhados para outros corpos de bombeiros, porque o comando não consegue cativar e coordenar os recursos existentes. A única solução, para os sócios, é a demissão da direcção."

O 'Correio do Minho' tenteou contactar várias vezes, ao longo da tarde de ontem, o presidente da associação Narciso Silva, mas este nunca atendeu o telefone.


por Correio do Minho

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por Diário de um Bombeiro às 19:04

Quarta-feira, 27.02.13

O Cidadão – primeiro agente de proteção civil!


Os cidadãos são, hoje em dia, simultaneamente protagonistas e agentes activos de proteção civil, no direito à informação sobre os riscos a que estão sujeitos no seu dia-a-dia, e no dever de adoção de medidas preventivas e comportamentos de autoproteção adequados.
 
Neste espírito, foi definido para tema do 1 de Março – Dia da protecção Civil: “o cidadão: primeiro agente de proteção civil”.
 
Por todo o país, naquele dia e nas semanas que se seguem, os Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS) da ANPC irão desenvolver iniciativas para públicos diversos, promovendo simulacros, exposições e/ou de jornadas de reflexão, destacando o papel ativo e comprometido que cidadãos e comunidades podem e devem ter na sua protecção e na segurança colectiva.
 
 
por ANPC

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por Diário de um Bombeiro às 18:26

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