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diariobombeiro



Quinta-feira, 31.01.13

Bombeiros: corporações de Portalegre, Évora e Lezíria do Tejo vão beneficiar de 9 milhões de euros para aquisição de viaturas e outro tipo de equipamentos

As corporações de bombeiros dos distritos de Portalegre e Évora, e da Lezíria e Médio Tejo, Vão beneficiar de cerca de 9 milhões de euros para aquisição de veículos urbanos de combate a incêndios, de socorro e assistência pessoal, viaturas de combate a incêndios florestais e equipamento de proteção individual e outros.

De acordo com o presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Portalegre, Francisco Louro, esta verba resulta de uma candidatura ao QREN, liderada pela instituição que preside, e que já se encontra aprovada.

Entretanto a Federação de Bombeiros do Distrito de Portalegre, celebrou recentemente um acordo com a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), para que esta última faça o acompanhamento técnico e jurídico do processo.

 
por Gabriel Nunes/Carla Aguiã/ Radio Portalegre

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por Diário de um Bombeiro às 21:24

Quinta-feira, 31.01.13

CIMAA assina protocolo com Federação de Bombeiros

A CIMAA – Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo assinou um Acordo de Colaboração com a Federação de Bombeiros do Distrito de Portalegre, no valor de 8 milhões de euros.

A assinatura do Acordo, teve lugar na terça-feira, dia 29, nas instalações da CIMAA, com a presença de Armando Varela em representação da CIMAA e o Comandante Francisco Louro da Federação de Bombeiros.

Este acordo visa definir as bases de colaboração a desenvolver entre as duas instituições, no âmbito da elaboração e acompanhamento das candidaturas ao QREN, e que engloba veículos urbanos de combate a incêndios, veículos de socorro e assistência pessoal, viaturas florestais de combate em incêndios, equipamento de proteção individual e outros equipamentos.
 
 
por Radio Elvas

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por Diário de um Bombeiro às 21:23

Quinta-feira, 31.01.13

TOMAR – Carlos Carrão garante que não foi informado sobre o pedido de ajuda ao acidente na Sertã

Está instalada a confusão entre a Câmara Municipal de Tomar e o Comando dos Bombeiros. No seguimento das palavras de Manuel Mendes, que alertou para o péssimo estado das ambulâncias do quartel a ponto de não ter sido possível ajudar no trágico acidente da Sertã, surgiu, agora, a reacção de Carlos Carrão. 
 
Na reunião do executivo desta quinta-feira, questionado pelo vereador Pedro Marques, dos Independentes, o autarca surpreendeu tudo e todos ao afirmar que não tinha conhecimento que a situação estivesse assim tão má, sublinhando, até, que também não foi informado sobre a recusa dos bombeiros no auxílio à ocorrência do último domingo:

«Não tínhamos a noção porque não tínhamos a informação de que, para além das dificuldades conhecidas, estávamos praticamente em ruptura. Aliás, este episódio que resultou na ausência de resposta ao sinistro da Sertã... Nem eu, nem o senhor vice-presidente tivemos conhecimento que tinha acontecido esse pedido. 
 
O senhor Comandante tem a sua legitimidade na gestão dos equipamentos e do pessoal mas tem responsáveis políticos que, em situações desta natureza, devem, no mínimo, ser confrontados com esta indisponibilidade. Só soubemos desse pedido quando o mesmo chegou a público. É óbvio que teremos de ter uma conversa com o Comandante sobre estas situações... Fui apanhado de surpresa pela intervenção tão dramática que ele fez no aniversário... Foi, de facto, uma intervenção dramática. Nunca tinha sido confrontado com aquilo que foi transmitido naquele contexto. 
 
Uma coisa são as dificuldades na reparação das ambulâncias, outra coisa é dizer que não há ambulâncias para nada».

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por Diário de um Bombeiro às 21:22

Quinta-feira, 31.01.13

TOMAR – Ainda há um tempo de espera para que os bombeiros recebam ambulâncias, diz José Perfeito

A Hertz, como se exigia, já questionou José Perfeito sobre as palavras proferidas por Manuel Mendes, Comandante dos Bombeiros de Tomar, por ocasião do aniversário da corporação. Recorde-se que as palavras do operacional foram mesmo chocantes, ao ponto de garantir que os bombeiros não puderam ajudar no acidente ocorrido na Sertã devido à falta de ambulâncias com condições para fazer serviços em distâncias superiores a cem quilómetros. Manuel Mendes disse, ainda, que há médicos e enfermeiros que se recusam a trabalhar nos veículos disponíveis da guarnição que, refira-se, não tem uma ambulância nova desde 2001... quando o normal é haver uma compra de três em três anos.

E foi com base nestes reparos do Comandante que a Hertz contactou o vereador da Protecção Civil. José Perfeito garantiu que a autarquia está a ultimar os processos que irão resultar na compra de uma ambulância, ficando implícito algum desconforto com as declarações de Manuel Mendes, nomeadamente com a recusa ao pedido de auxílio para o acidente ocorrido na Sertã: «Houve já, num período anterior, um processo idêntico para adquirir duas ambulâncias só que foi publicada a Lei dos Compromissos, pelo que não pudemos concretizar essa compra. Só agora estamos em condições de o fazer... São processos que não se concretizam por chegar ali à loja e adquirir».

Rádio Hertz - Como explica que o Comandante tenha dito que não conhece mais nenhuma corporação onde isto aconteça?

José Perfeito - O senhor Comandante tomou a posição que tomou e foi pública. Não temos que estar a reparar para aquilo que está a ser feito noutros locais. Poderá haver outras circunstâncias em que tenham o parque devidamente apetrechado e que respondam a todas as incidências para que são contactos. Nós estamos a fazê-lo agora e esperamos resolver o problema a breve prazo, mas ainda há aqui um tempo de espera...

RH - A Câmara Municipal está preparada para assumir a responsabilidade de algo de mau que possa acontecer no socorro à população?

JP - Mas nós estamos a responder às questões que têm sido colocadas, nomeadamente pedidos de transporte de doentes. Há sempre questões que podem interferir com o normal desenvolvimento dos processos mas estamos a assegurar esse transporte. Não há nenhuma situação de dificuldade extrema.

RH - Mas não entende como grave que médicos e enfermeiros se recusem a prestar serviço em ambulâncias da corporação de Tomar?

JP - Pode ser, de facto, um grau de exigência que está elevado... Mas... Não quero pronunciar-se mais sobre isso...

RH - E o facto de a Corporação não ter ajudado no acidente na Sertã... Isto coloca o nome da corporação dos Bombeiros na lama...

JP - É uma questão que, na altura, não foi possível resolver e o Comando saberá exactamente porque não o fez...

RH - Porque as ambulâncias não estão em condições... Foi a justificação dada...

JP - Pois... Mas vamos tentar esclarecer isso melhor.
 
 
por Radio Hertz

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por Diário de um Bombeiro às 21:19

Quinta-feira, 31.01.13

TOMAR – Joaquim Chambel «puxa orelhas» à Câmara Municipal

Joaquim Chambel, Comandante do Centro de Operações de Socorro do distrito de Santarém, deixou um alerta bem direccionado para os responsáveis políticos do concelho de Tomar face à degradação do parque automóvel dos bombeiros. Por ocasião do aniversário da corporação nabantina, o operacional máximo advertiu que a segurança dos cidadãos tem responsáveis e, nesse sentido, pediu soluções à Câmara Municipal que, como é do domínio público, não compra uma ambulância para os bombeiros desde 2001, sendo que o normal é que haja uma renovação de três em três anos.

Joaquim Chambel, que ouviu Manuel Mendes, Comandante da guarnição de Tomar, dizer que não foi possível ajudar no acidente da Sertã por falta de condições das viaturas, disse que «ninguém pode dizer não»... mas também sublinhou «que ninguém faz milagres»: «Ninguém pode dizer que não, por muito difícil que esteja a situação... Este é um princípio que, obrigatoriamente, nos tem de reger. No momento em que alguém diz que não, fica desequilibrado o trabalho dos 28 corpos de bombeiros deste distrito. Mas sejamos claros: ninguém faz milagres. Não são os bombeiros que estão em dificuldades. 
Não são os bombeiros que estão em crise. É o cidadão, é o património e o ambiente. Sempre que existe uma fragilidade numa estrutura de socorro é o cidadão que está em causa. São os direitos de segurança do cidadão que ficam em causa. E esta segurança tem responsáveis. A nossa legislação é muito clara sobre isso. E quando falamos em protecção e socorro, está perfeitamente definido quem é que são os actores e quem são os responsáveis políticos por garantir a segurança do cidadão. A Câmara, o Comando, os Bombeiros e as instituições têm que encontrar soluções que garantam o mínimo dos mínimos à segurança daqueles que aqui vivem, por um lado, e também à necessidade de manter esta solidariedade entre todas as corporações do distrito».
por Radio Hertz

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por Diário de um Bombeiro às 21:18

Quarta-feira, 30.01.13

Meios informáticos do INEM atrasam socorro

A TVI teve acesso a ordens escritas de médicas responsáveis. Os documentos falam de «atrasos inexplicáveis» e do risco de vítimas morrerem 
 
Os meios informáticos do INEM estão a atrasar o socorro de doentes urgentes. A TVI teve acesso a ordens escritas das médicas responsáveis pelas centrais 112. Os documentos falam de «atrasos inexplicáveis» e mesmo do risco de vítimas ficarem por atender e morrerem.

Por causa das dúvidas sobre o software, é preciso confirmar sempre por telefone os procedimentos, o que atrasa o socorro.

Ambulâncias, carros médicos e helicópteros de emergência médica comunicam com as centrais 112 do INEM através de computador. O equipamento, chamado Mobile Clinic, devia permitir a transmissão rápida dos sintomas de risco dos doentes e indicar aos meios de emergência a rota mais rápida para chegar a ele, como um bom GPS. Mas está a acontecer o contrário. Os computadores bloqueiam, demoram tempo a reiniciar e, pior ainda: muitas vezes nem sequer recebem os alertas da central 112, induzindo em erro os operadores telefónicos emergência, que julgam ter activado ambulâncias que, afinal, não chegam a receber qualquer informação.
Uma Ordem de Serviço, emitida pela médica Regina Pimentel, directora regional do Centro do INEM, para os coordenadores e supervisores das centrais de emergência, em 28 de Novembro, prova a existência de graves atrasos no socorro por falha do equipamento Mobile Clinic:

«Meus caros: sempre que se acciona um meio pelo mobile, está escrito que deve ser confirmada a recepção do evento. Este procedimento não está a ser feito. Podem dizer-me que há muito trabalho, mas haverá muito mais se o evento não chegar onde deve, a ambulância não sair para o local, a vítima morrer, irmos todos a tribunal ou sermos postos nos disponíveis ou na rua com um processo. Todos sabem que o Mobile não está fiável ainda, os fluxos vieram trazer celeridade ao envio de meios e nós não temos a certeza que o meio foi! Não estamos afazer bem o nosso trabalho. Há atrasos no socorro inexplicáveis. Isto não é um conselho, porque esse já o dei há muito tempo. É UMA ORDEM E É PARA CUMPRIR a nível nacional».

A directora da Central de Doentes Urgentes de Lisboa reencaminhou de imediato a ordem de serviço para os operadores da maior central do país. Teresa Pinto, médica, acrescentou apenas: «Repito - é MESMO para cumprir».

O Mobile Clinic e o GPS Navigator foram adquiridos em 2007 e nos dois primeiros anos custou um milhão e trezentos mil euros. Mas foi colocado na prateleira precisamente devido à falta de qualidade. No relatório e contas de 2011, a administração do INEM explica que o equipamento foi colocado em testes mas que não era de todo fiável, tendo sido descontinuado.

No primeiro semestre de 2011, contudo, o INEM decidiu colocar o equipamento em todas as suas ambulâncias, carros médicos e helicópteros de emergência. O presidente, que não acedeu a um pedido de entrevista da TVI, garantiu então aos deputados que não tinham razões para se preocupar:

As ordens de serviço emitidas há dois meses pelas médicas com maior responsabilidade no INEM coincidem com a descrição feita à TVI por dezenas de operacionais de meios de emergência. O equipamento atrasa o socorro e ainda é encarado como um empecilho.

O pior é que o INEM já antes da sua instalação tinha um mau desempenho, como descrito pelo Tribunal de Contas numa auditoria de Dezembro de 2010:

«Nas chamadas de emergência associadas a risco imediato de vida, a capacidade de resposta dos meios do INEM é manifestamente insuficiente, quando comparada com os standards internacionais», lê-se.

Os juízes explicavam que no socorro a doentes em risco de vida, com acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, dor e doença coronária súbita, em paragem ou com dificuldades respiratórias severas, ou com traumatismos graves, como as vítimas de acidentes, os padrões internacionais estabelecem em oito minutos para os meios de socorro chegarem a eles, ora em Portugal, o INEM só consegue fazê-lo em 20 por cento dos casos, apenas um em cada cinco doentes, contra 68 a 78 por cento dos ingleses.
 
 
por TVI

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por Diário de um Bombeiro às 20:56

Terça-feira, 29.01.13

NÃO É MILAGRE!

 
No período de pouco mais de uma semana, o sistema de socorro de emergência do nosso país, foi submetido a três importantes e sucessivas provações.
Primeiro, foi no fim- de-semana de 19 e 20 de Janeiro: um forte temporal assola todo o território do continente, resultando em mais de nove mil ocorrências, 1 morto e 22 feridos.
 
Segundo, no dia 21 de Janeiro: regista-se um acidente ferroviário, junto à estação de Alfarelos/ Granja do Ulmeiro, em Soure, de que resultaram 23 feridos.
Terceiro, no dia 27 de Janeiro: ocorre um grave acidente com um autocarro no IC8, perto da Sertã, vitimando 11 mortos, 12 feridos graves e 21 feridos ligeiros.
Três ocorrências de natureza e características diferentes, mas com um ponto em comum: uma excelente resposta de todo o dispositivo de socorro.
 
Para os órgãos de comunicação social a questão sintetiza-se, de modo simplista: o socorro correu bem!
Mas esta constatação não resulta de qualquer milagre. Resulta sim da enorme evolução que o sistema de Protecção Civil registou nos últimos 7 anos, em especial no que concerne ao planeamento e organização da resposta a ocorrências de maior complexidade. E nesta matéria, destaca-se a evolução registada ao nível das competências e qualificações dos bombeiros, bem como das suas estruturas de comando.
 
Nestas como noutras matérias não há milagres. Há sim trabalho, decisão politica adequada, formação especializada e uma cultura de cooperação.
Os excelentes resultados obtidos na resposta às ocorrências atrás descritas são um indesmentível sinal da maturidade alcançada, pelo sistema de socorro no nosso país. 
 
 
por Duarte Caldeira

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por Diário de um Bombeiro às 19:54

Terça-feira, 29.01.13

Autoridade Nacional de Protecção Civil

A Autoridade Nacional de Protecção Civil lamenta as vítimas registadas na sequência do trágico acidente rodoviário hoje ocorrido na Sertã, e enaltece a enorme qualidade técnica do trabalho conduzido articuladamente pelos operacionais dos Agentes de Protecção Civil presentes no Teatro de Operações.

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por Diário de um Bombeiro às 19:52

Terça-feira, 29.01.13

Queda Da Grua - Uma Machada Para Os Bombeiros

Sem paragem praticamente desde sábado, a grua (VP 40 – 01) dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, levantou árvores às dezenas, telhados de indústrias, ajudou a elevar os homens para chegar a locais inacessíveis de outras formas, retirou o perigo da proximidade de casas e continuou a fazê-lo na segunda e na terça-feira (21 e 22 de Janeiro).

Contudo, ao final da tarde de terça, quando operava no Parque de Campismo de Esmoriz, para retirada de pinheiros na iminência de desabarem sobre as instalações e tendas, a forte ventania que se fazia sentir, o terreno algo instável fez com que o operador da grua vi-se o seu trabalho cair por terra e a sua vida em grande perigo.

Poucos ainda acreditam hoje como foi possível a sobrevivência sem mazelas de maior do Sub-Chefe Salviano Gomes, com a queda da grua precisamente para o lado da cabine de trabalho e em cima de uma roulotte.

Sim, mas ele sobreviveu, saiu do meio dos escombros, por um buraco que nem ela sabe como e mais marcado psicológica que fisicamente enfrenta o dia a dia da vida de soldado da paz.

A chamada recebida no quartel fez temer o pior e a ventania que abalou os homens do Corpo Activo e Comando dos Bombeiros de Esmoriz, foi a do coração, para uns quase parou, para outros fez disparar pensamentos e emoções.

Outros elementos da corporação esmorizense no local não ganharam para o susto, mas com a certeza de que o pior em termos humanos não tinha acontecido, ficou a noção e o amargo de boca de ver a gigante grua tombada e a noção dos milhares de euros que a sua remoção do local e reparação significa em tempo e dinheiro. Mas o que será isso, se vidas humanas tivessem sido ceifadas, podemos perguntar?

Sorte, perícia, o que tinha de ser, mas para a proprietária da roulotte onde a grua maioritariamente desabou há uma explicação mais plausível: tudo estava destruído, tudo, menos a mesa onde se encontrava colocada a imagem do St.º António. Ficou intacto, e, portanto, para a senhora não há dúvidas, aquele santo salvou o homem da grua e fez questão pela mão do Presidente do Parque de Campismo que a estatueta fosse entregue no quartel dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz ao homem da grua que se salvou.

O operador e sub-chefe Salviano Gomes diz que um dia há-de contar a sua versão dos acontecimentos, mas por agora são as noites mal-dormidas que o preocupam porque há pensamentos e preocupações que não o deixam descansar.

Os colegas e o Comando não o largaram, por assim dizer, e o apoio tem sido inequívoco para que este acidente não deixe marcas a não ser aquelas que sejam necessárias para saber que só quem trabalha está sujeito a estas coisas.

Direcção, Comando e Corpo Activo com empresas da especialidade efectuaram já o trabalho de posicionamento da grua e a sua remoção do Parque. Serão meses até poder voltar a trabalhar arduamente para os Bombeiros de Esmoriz e para o socorro das populações, mas os Bombeiros confiam que não serão abandonados.


Gabinete de Comunicação BV Esmoriz

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por Diário de um Bombeiro às 19:49

Terça-feira, 29.01.13

Castelo Branco: Bombeiros do Pinhal foram homenageados

<input ... >Além destes quatro bombeiros foram ainda homenageados, na passada sexta-feira, na Gala do Bombeiro da Federação dos Bombeiros do Distrito de Castelo Branco a presidente da câmara de Vila de Rei, Irene Barata, “pelo enorme afeto que sempre demonstrou pelos bombeiros”. Os nomes foram propostos pelas corporações dos respetivos concelhos. No total foram entregues 12 distinções.
 
António Bastinho, antigo comandante e fundador da corporação de Cernache do Bonjardim foi um dos agraciados e confessou que “não esperava por nada” afinal “sempre trabalhei por amor à camisola”, esclareceu, agradecendo contudo a lembrança. Na Sertã, Álvaro Monteiro foi homenageado 24 horas antes de terminar a sua comissão de serviço. Sentindo-se feliz dedicou o galardão “aos homens e mulheres que comigo trabalharam estes anos todos” na esperança de que este evento “venha a demonstrar que as pessoas comecem a ser mais empenhadas e a tirarmos resultados ainda melhores que aquele que temos tirado até hoje”. Estes reconhecimentos irão servir para aproximar ainda mais estes homens e mulheres que, ao longo dos tempos se foram unindo por uma causa comum, ou seja “defesa dos bens e da vida humana”, colmatou.
 
Classificando esta gala como “digna”, o bombeiro de 3ª Vitor Domingues foi homenageado pela dedicação à corporação pois faz parte, entre outros, da Fanfara e da Juvebombeiro de Oleiros. No final confessou-se “orgulhoso”. A mesma dedicação, apesar de uma grave doença que o afetou, esteve na base do galardão atribuído ao bombeiro de 2ª José Manuel Fernandes Francisco, de Proença-a-Nova.
 
José Mariano, presidente da Federação deixou clara a intenção de querer que o organismo a que preside continue a ser parceiro ativo da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) no que respeita à formação e à organização, logo a "mais operacionalidade, mais união e força entre todos para continuarmos a enfrentar os desafios de todos os dias”. Anfitrião desta iniciativa, Joaquim Morão, presidente da autarquia albicastrense, confirmou o apoio da edilidade aos soldados da paz, afinal “fazemos dos bombeiros parceiros ativos para levarmos por diante a nossa missão de servir”. Presente nesta iniciativa, Adriano Capote, Vice-presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), deixou a ideia de que “o bombeiro não é um cidadão contribuinte como outro qualquer, dá mais ao país do que os outros dão” e por isso merecia ser exceção, por exemplo ao nível do IRS.
 
Este evento foi criado com o intuito de “distinguir bombeiros, alguém ou instituição que tenha de algum modo prestado apoio relevante à causa dos bombeiros.


por Rádio Condestável

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por Diário de um Bombeiro às 19:47



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