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diariobombeiro



Sábado, 05.01.13

Estatísticas nacionais e internacionais sobre incêndios urbanos



O incêndio urbano padrão tem origem no comportamento negligente durante atividades tão banais como cozinhar ou fumar.

Afetando principalmente as divisões da sala de estar, cozinha ou quarto, o incêndio urbano acontece com mais incidência durante o fim-de-semana e nas divisões onde há maior concentração de têxteis e mobília.

As vítimas são na maioria dos casos crianças e idosos, sendo que o género masculino é o mais afetado. O condicionamento físico, como as dificuldades motoras, ou a diminuição das capacidades cognitivas verificadas aquando do consumo de bebidas alcoólicas, são um dos fatores que mais contribui para a existência de vítimas mortais.


Dificuldades de Comparação

As comparações entre os diferentes países apresentados nas estatísticas devem ser realizadas com precaução. A inexistência de uma forma universalizada para recolher, analisar e publicar as estatísticas dos incêndios limita as conclusões que se podem retirar dos resultados analisados.
 
Outro fator que ainda deve ser tido em conta reside na realidade de que nem todos os incêndios são relatados às autoridades responsáveis pela realização das estatísticas. Desta forma, os resultados apresentados não representam todos os dados, pecando estes por defeito.

Incêndios Habitacionais e Industriais
 
Os incêndios urbanos estão divididos entre incêndios em habitações, os mais frequentes em Portugal, e os incêndios industriais:

Estes dados referentes à realidade nacional encontram paralelo na realidade da cidade do Porto, segundo o estudo realizado por Vítor Primo, onde a maioria dos incêndios com feridos e vítimas mortais acontecem em habitações: 73% e 86% respetivamente. O mesmo estudo não registou mortos nas zonas industriais, mas apresentou nestas áreas 3% dos feridos.
Causas dos Incêndios
 
Apesar dos dados referentes a Portugal serem limitados, os dados de outros países da União Europeia abordados no estudo Consumer fire safety: European statistics and potential fire safety measures permitem concluir que estes se devem mais à ação humana (ignorância, imprudência, negligência, uso incorreto de eletrodomésticos) do que a falhas nos equipamentos utilizados nas habitações:



Apesar de nos países apresentados as causas de incêndio estarem mais relacionadas com o ato de fumar, os horários do fogo permitem concluir que o ato de cozinhar é também muito perigoso.

Na Austrália e na região do Porto a maioria dos incêndios, valores superiores a 50%, acontecem durante as horas das refeições. O paralelo com os outros países verifica-se no facto de os incêndios incidirem maioritariamente nos dias do fim-de-semana.

Os incêndios mortais tendem a acontecer durante as horas da madrugada.

Nos EUA e Canadá, mais de 50% das vítimas mortais em incêndios foram causadas por fogos que se iniciaram entre as 23h00 e as 07h00, altura em que os habitantes dormiam. Na região do Porto, 50% das vítimas verificadas entre 1996 e 2006 ocorreram em incêndios entre as 00h00 e as 09h00.

Os dados existentes relativos à identidade das vítimas mortais permitem concluir que os grupos de maior risco são as crianças e os idosos.

Na Nova Zelândia, 32,1% das vítimas mortais são crianças entre os 0-15 anos e 25,9% são pessoas mais idosas com mais de 60 anos.

No entanto, no estudo sobre o Porto, os valores são mais equilibrados. Os grupos das crianças e dos idosos contribuíram para 50% das vítimas mortais.

Na Nova Zelândia 44,6% das vítimas mortais estavam na divisória onde o fogo teve início. No entanto, 53,8% das vítimas mortais não se encontravam na divisória de origem do incêndio. Em 1,5% dos incêndios fatais, as vítimas encontravam-se no exterior das habitações.

A causa de morte mais comum é a inalação de fumos. Entre 1996 e 2000, em Londres, 48% das vítimas morreram devido à inalação de gases e 19% devido a queimaduras. Estes dados são também verificados na cidade do Porto onde entre 1996 e 2006, 50% das pessoas morreram devido à inalação de gases, enquanto 35% tiveram como causa de morte queimaduras.

Equipamentos de Proteção Contra Incêndios
 
Os custos relacionados com proteção contra incêndio em casas particulares apresentam uma relação relativamente ao número de vítimas mortais.
 
Na Escócia entre 1994 e 2003, dois terços dos fogos que causaram vítimas mortais ocorreram em casas onde não existiam detetores de fumos, ou detetores de fumo operacionais. Números semelhantes foram registados na Holanda e na Nova Zelândia.

Na Holanda, 45% dos incêndios em habitações com vítimas mortais não tinham um detetor de fumos, enquanto em 6,8% dos casos em que havia um detetor, este estava desligado ou em condições deficientes. Apenas em 4,5% dos incêndios mortais havia um detetor de fumos operante.

Na Nova Zelândia, em 60,6% dos incêndios com vítimas mortais não existia na habitação um detetor de fumo. Em 8,3% dos incêndios mortais os alarmes estavam em condições deficientes. Em 16,5% dos incêndios mortais existia um aparelho em boas condições.


Meios de Combate a Incêndios
 
A ausência de extintores em casa é uma constante nos países analisados. 65% dos Australianos não tem um extintor em casa para utilizar no caso de um fogo doméstico.
 
Na Austrália, 78% das pessoas não possuem uma manta anti-fogo e estima-se que entre 5% e 11% da população não tenha qualquer tipo de equipamento de proteção contra incêndios em casa.

 
por Segurança Online

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por Diário de um Bombeiro às 12:28

Sábado, 05.01.13

Tábua: Mergulhadores procuram homem no Rio Mondego

FOTO: Nuno André Ferreira
Um homem com cerca de 60 anos está a ser procurado no Rio Mondego, na zona de Tábua, depois de ter sido visto a atirar-se à água, disse à agência Lusa fonte dos Bombeiros Voluntários locais.

Segundo o comandante Oliveira, dos Bombeiros de Tábua, o alerta foi dado pela GNR cerca das 15h50, ocasião em que algumas pessoas terão avistado um homem a atirar-se de uma ponte sobre o rio, com uma altura aproximada de 50 metros.

Além dos Bombeiros de Tábua, no local estão duas equipas de mergulho dos Bombeiros de Penacova e dos Sapadores de Coimbra, que, às 18h40, analisavam as condições para procederem a operações subaquáticas.Caso já não seja possível hoje efetuar operações de resgate, as buscas serão retomadas no sábado ao início da manhã.


por CM

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por Diário de um Bombeiro às 12:25

Sábado, 05.01.13

Presidente da Federação de Bombeiros de Portalegre Diz Que Alteração na Política de Transporte e Evacuação de Doentes da ULSNA “É Uma Pouca-Vergonha”

O presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Portalegre está “revoltado” com a alteração na política de transporte e evacuação de doentes da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) que obriga os bombeiros a deixar os doentes nos hospitais, sem aguardar que lhes seja dada alta hospitalar.

Francisco Louro afirma que a medida da ULSNA, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2013, “é mais um ataque à população e aos bombeiros, mais uma pouca-vergonha feita por quem administra”.

Segundo o dirigente esta alteração de procedimento na política de transporte e evacuação de doentes “reflete a incapacidade de resposta da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano”.

Francisco Louro explica que “muitas vezes quando os bombeiros chegam aos hospitais as macas ficam retidas durante várias horas” o que significa que a resposta dada aos utentes é muito lenta.

O mesmo responsável acrescenta que esta alteração de procedimento “visa apenas não pagar aos bombeiros pelas horas de espera” e sublinha que é o utente quem vai pagar a fatura porque “o que vai acontecer é que os bombeiros vão voltar aos quarteis para depois serem novamente chamados pelos utentes que terão que pagar a deslocação dos bombeiros”.

A alteração na política de transporte e evacuação de doentes da ULSNA entrou em vigor a 1 de janeiro e retira aos doentes o direito a transporte, após receberem a alta hospitalar, pelo que devem regressar pelos próprios meios ou pagar transporte.

A RP tentou obter explicações junto do conselho de administração da ULSNA sobre esta matéria, mas o responsável pelo gabinete de comunicação, Ilídio Pinto Cardoso, remeteu esclarecimentos para a próxima segunda-feira.


por Rádio Portalegre

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por Diário de um Bombeiro às 12:23

Sábado, 05.01.13

China: Incêndio em orfanato mata sete crianças

Pequim – Um incêndio num orfanato na província de Henan, no centro da China, provocou a morte a sete crianças esta sexta-feira, 4 de Janeiro.
De acordo com as autoridades locais, o fogo deflagrou por volta das 08:30 (00:30 em Lisboa), no edifício de propriedade privada, localizado na cidade de Lankao.

A agência de notícias «Xinhua» indica que quatro crianças morreram no local enquanto as restantes três faleceram a caminho do hospital. Pelo menos um jovem sofreu ferimentos.

Até ao momento não existem informações sobre quantas pessoas se encontravam no orfanato na altura do incidente.

As autoridades locais estão a investigar o sucedido.

(c) PNN Portuguese News Network

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por Diário de um Bombeiro às 12:18

Sábado, 05.01.13

Bombeiros receosos

A manchete da edição de hoje do DIÁRIO revela que Bombeiros da Calheta recebem Centro de Saúde. Transferência é provisória, mas os bombeiros receiam que possa eternizar-se. A decisão foi operacionalizada ontem por Jardim Ramos, depois de o assunto ter estado em foco na última reunião do PSD local.

por Fernando Letra / Dnoticias.pt

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por Diário de um Bombeiro às 12:17

Sábado, 05.01.13

Incêndio destrói recheio de casa

Um incêndio destruiu parcialmente o recheio de uma casa, ao início da tarde desta sexta-feira, na rua de Damasceno Monteiro, em Lisboa. Não houve feridos.

Fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa adiantou ao JN que o fogo teve origem num curto circuito de um televisor, tendo alastrado ao mobiliário da sala e causado alguma destruição naquela divisão da casa.

Segundo a mesma fonte, na altura não estava ninguém em casa, nem no próprio prédio onde ocorreu o incêndio.

O apartamento ficou com parte do recheio destruído, bem como com as paredes enegrecidas pelo fumo, mas ninguém ficou ferido.

O muito fumo que começou a sair pelas janelas chegou a assustar alguns vizinhos, mas os bombeiros chegaram rapidamente ao local e conseguiram controlar as chamas antes que estas alastrassem aos prédios vizinhos.
 
 
por Paulo Lourenço / JN

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por Diário de um Bombeiro às 12:16

Sábado, 05.01.13

Incêndio em cozinha assusta moradores

Filha mais velha acordou com quarto cheio de fumo e deu o alerta. Quatro elementos da família foram transportados ao hospital devido à inalação de fumo mas tiveram alta ainda na manha do dia 1 de janeiro.

Um incêndio destruiu uma cozinha nas primeiras horas do dia 1 de janeiro, em Cidai, Santiago de Bougado. Cerca das 8 horas da manha ainda todos os elementos do agregado familiar dormiam no nº203 da vivenda situada na Rua da Portela. Foram acordados pelos gritos da filha mais velha, com cerca de 17 anos de idade que acordou e deparou-se com o quarto cheio de fumo.

Ao levantarem-se da cama verificaram que “os corredores e dois quartos estariam também já cheios de fumo e a cozinha estaria a arder”.
 
por Noticias da Trofa

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por Diário de um Bombeiro às 12:15


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