Sexta-feira, 28.12.12
É do conhecimento geral, que o amianto é um produto que pode provocar cancro através das suas partículas em suspensão, quando libertadas.
A construção civil em Portugal, - com maior incidência nas décadas de 70 e 80, - utilizou, usando e abusando nas grandes quantidades, amianto, por ser um mineral fibroso, resistente ao calor, muito flexível e com grande capacidade de isolamento.
Foi muito usado em telhas – o menos perigoso por ser misturado com cimento e haver menos probabilidade de desprendimento de partículas, - isolamentos de canalizações, chapas retangulares mais ou menos expeças e misturado em argamassas.
A União Europeia aprovou em 2005, legislação que proíbe o seu uso. Em Portugal, e mercê do reflexo dessa mesma legislação, foi aprovada a Lei nº 2/2011 de 9 de fevereiro que estabeleceu os procedimentos tendentes à remoção dos produtos com amianto nos edifícios existentes, no prazo de um ano a contar da publicação do atrás referido diploma.
Ora bem, todos nós sabemos como são estas coisas no nosso País, e, tanto quanto nos inteirámos, ainda nem o levantamento do número de edifícios afetados está feito.
Assim, podemos observar a celeridade e o que conta a saúde pública para as autoridades respetivas.
Nós bombeiros operacionais, corremos sérios riscos de contaminação em grande numero de intervenções em incêndios em estruturas, -urbanos e industriais-. Pelo que descrevemos, e, tendo em conta que a nossa interação com o referido produto é muito vulgar, importa termos em conta uma vigilância mais acautelada no que concerne á proteção individual, especialmente á proteção respiratória.
Sabemos quanto alguns dos nossos operacionais são avessos a essa mesma proteção, quanto facilitam e o resultado nefasto que isso pode implicar.
A exposição respiratória a este “assassino silencioso” pode no prazo de dez anos provocar cancro do pulmão e infelizmente todos sabemos a que isso nos conduz.
Estas simples letras não têm mais que alertar os nossos Bombeiros para este perigo, que não se vê não se sente não se palpa que nos pode causar grandes danos.
Contra isto só há um procedimento básico: proteção individual total. Nada de partes de corpo desprotegidas, uso obrigatório de ARICA, fato de proteção, capacete, cogula, luvas e botas.
Por favor: cuidem-se pela vossa saúde.
Comandante Luís Pimentel
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por Diário de um Bombeiro às 19:59
Sexta-feira, 28.12.12
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Depois do CNO da ENB (Lousã) ter encerrado no passado dia 30 de Novembro, chegou a vez do CNO da ENB (Sintra) terminar funções pela mesma razão: o fim das verbas disponíveis para o respectivo funcionamento.
Este foi um dos primeiros seis centros em Portugal dedicados ao processo de reconhecimento, validação e certificação de competências, especialmente junto dos bombeiros.
O Centro Novas Oportunidades da Escola Nacional de Bombeiros – Sintra, orgulha-se de ter estado na vanguarda da Educação e Formação de Adultos. Através deste processo fizeram história, contribuíram decisivamente para diminuir os índices de sub-escolaridade do nosso país.
Até ao final de 2012 foram certificados 3113 adultos, dos quais 1023 eram bombeiros. Mais do que números, estes resultados significam mudanças de vida e um importante contributo para os objectivos nacionais.
Para todas as equipas que passaram por este CNO, a ENB dedica o seu profundo e sincero agradecimento.
por ENB
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por Diário de um Bombeiro às 19:49
Sexta-feira, 28.12.12

O Conselho Português de Ressuscitação tem como missão: promover iniciativas que divulguem as boas práticas em reanimação; normalizar modelos de formação; divulgar as recomendações ERC; representar o CPR junto do ERC; produzir e disponibilizar materiais e modelos pedagógicos para a formação em reanimação; desenvolver a consciência social e cívica que permita consolidar a cadeia de sobrevivência.
No ano de 2011 o CPR lançou o projeto SALVAR VIDAS (
www.salvarvidas.com.pt) que visa massificar a formação na área do suporte básico de vida, para de fato haver pessoas preparadas para salvar vidas!
Por acreditarmos que a expressão artística contribui para fomentar o interesse por crescer, aprender, descobrir, divertir, sonhar e relacionar positivamente com o mundo que nos rodeia lançamos um Concurso de Desenho Infantil que visa sensibilizar a comunidade a realidade da reanimação em Portugal, para o suporte básico de vida que SALVA VIDAS!
Com isto em mente, apresentamos o Concurso de Desenho Infantil “Desenhar para Salvar” promovido pelo Conselho Português de Ressuscitação.
O regulamento a ficha de inscrição neste concurso encontram-se em anexo a esta notícia.
Formulário Desenhar para Salvar
Regulamento Desenhar para Salvar
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por Diário de um Bombeiro às 19:46
Sexta-feira, 28.12.12

Aos partidos políticos , aos candidatos às eleições autárquicas de 2013, no município de Coimbra, aos cidadãos de Coimbra. No dia da Cidade, em 4 de Julho de 2011, expus numa Carta Aberta, dirigida a Autarcas, Empresas e Cidadãos de Coimbra, um conjunto de preocupações e suscitei uma reflexão e uma resposta colectiva, sobre Protecção Civil e a sua organização e estruturação no nosso Município.
O objectivo expresso foi o de colocar a questão da Protecção Civil na agenda da cidade, das empresas e dos cidadãos porque, sendo uma área da maior relevância, vivia um alheamento colectivo que, como dizia: “… não pode continuar e os Bombeiros Voluntários de Coimbra precisam de saber, de uma vez por todas, qual o papel que lhe reconhecem e, consequentemente, qual o apoio que estão dispostos a dar-lhes.” Atrevi-me, então, a aduzir um vasto conjunto de argumentos para motivar a reflexão e a escrever: “É que, ou há um sobressalto cívico e político relativamente à actividade e às condições dos Bombeiros Voluntários de Coimbra e se decide colocá-los como uma verdadeira prioridade em termos de apoio consistente, ou então teremos de nos interrogar se merece a pena viver um quotidiano de insuportável desconsideração e pedinchice.” Terminava com o seguinte apelo: “Caso os cidadãos, empresários e poder político entendam que somos dispensáveis e que não se justifica o seu apoio então que o digam claramente porque este não é, não pode ser, mais um tempo de enganos. Temos direito a respostas claras e concretas. Basta de indefinições!”.
A resposta foi de uma eloquência atroz: silêncio!
Como consequência foi necessário aumentar a pedinchice para “não deixar cair” uma instituição, com 123 anos de serviço e dedicação a Coimbra e ao País, a quem foram concedidas, entre outras, a Medalha da Ordem Militar de Torre Espada e a Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra, pelos relevantes serviços prestados. Concluí, assim, que na minha Cidade, dita do Conhecimento, não havia motivação para debater as questões da Protecção Civil, nem verdadeiro empenhamento para modernizar uma instituição que tem uma prática secular de serviço de voluntariado activo, com um nível relevante de preparação, e que continuou, apesar do alheamento geral, a ser diariamente solicitada. Habituado a assumir missões, com sentido de responsabilidade, serviço público e amor a Coimbra, e porque 2013 é um ano de eleições autárquicas, e, por isso, um ano de reflexão colectiva e de escolhas determinantes para o Municipio, sinto ter o dever de apelar a todas as forças políticas e aos respectivos candidatos para que inscrevam a Protecção Civil nas suas preocupações e apresentem nos seus programam eleitorais, para sufrágio dos eleitores, propostas coerentes e concretas que permitam resolver a questão das instalações, apetrechamento e funcionamento dos Bombeiros Voluntários de Coimbra. Peço-lhes que tenham presente a importância do que está em causa, dos riscos que o Municipio enfrenta e dos mecanismos de protecção que necessita e, consequentemente, a resolução da situação insustentável que vive a Associação e, em particular, o seu Corpo de Bombeiros. Estes são os votos para o Ano de 2013 do presidente da Direcção da AHBVC, que acaba o seu mandato no próximo mês de Outubro mas que deseja, a bem de Coimbra e desta Associação, que a próxima Direcção disponha de condições para realizar o sonho de décadas de conseguir instalações funcionais e dignas para os Bombeiros Voluntários de Coimbra.
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por Diário de um Bombeiro às 19:42
Sexta-feira, 28.12.12
Aos 33 anos, Nuno Castela Canilho acaba de ser eleito presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Mealhada, num acto eleitoral marcado pela fraca adesão de votantes (apenas 60 num universo de 2.890), situação que é explicada pelo facto de se tratar de lista única e a votação ter decorrido num dia da semana.
“Preocupar-nos-emos em dar ao corpo de bombeiros todas as condições para que possam cumprir a sua missão da melhor forma possível. Tal como eles, somos voluntários, que se oferecem para servir os que servem, para estar na retaguarda, garantindo que nada lhes faltará que ponha em risco o cumprimento da sua missão”, referiu ao Diário de Aveiro o novo líder dos Bombeiros da Mealhada.
Para isso, prossegue, “teremos de trabalhar na angariação de fundos de financiamento, teremos de ir ao encontro das suas aspirações, teremos de servir de intermediário entre uma comunidade que precisa dos bombeiros, e que por isso precisa de conhecer o seu trabalho, as suas necessidades e os seus méritos”.
Uma vez que, desde 13 de Dezembro, o segundo comandante, Joaquim Valente Oliveira, se encontra como comandante substituto, depois de o comandante António Lousada ter cessado o seu mandato, a questão da nomeação do comandante “será dos primeiros assuntos a ter em cima da mesa e a tratar com celeridade”, garante Nuno Canilho.
por António Jorge Pires / Diário de Aveiro
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por Diário de um Bombeiro às 19:31
Sexta-feira, 28.12.12
O presidente da Comissão de Trabalhadores das Lajes garante que, apesar da anunciada redução da presença americana, há serviços na base que vão continuar a funcionar vinte e quatro horas por dia.
É o caso dos bombeiros e da torre de controle, explicou João Ormonde à RTP/Açores.
Apesar disso, está confirmada a intensão americana de reduzir a operação na base para uma janela entre oito a doze horas diárias.
A presidente da comissão de trabalhadores diz também que o organismo já foi informado da intenção norte-americana de despedir 277 trabalhadores afetos ao departamento de defesa.
Resta apurar o número de trabalhadores dos chamados serviços apropriados - os que não são pagos diretamente pelo Estado americano - que serão dispensados.
por Fátima Parreira, RTP/Açores
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por Diário de um Bombeiro às 19:29
Sexta-feira, 28.12.12
Dois jovens ficaram esta sexta-feira desalojados em Alba, no concelho de Castro Daire, na sequência de um incêndio que acabou por afetar a habitação onde residiam, informou fonte dos Bombeiros de Castro Daire.
De acordo com o segundo comandante da corporação, João Matos, um incêndio consumiu «um anexo que albergava palha para animais e acabou por atingir a trave mestra de uma habitação contígua, fazendo com que metade do seu telhado ruísse».
Na habitação residiam «dois jovens maiores, que não se encontravam dentro da casa aquando do incêndio», que deflagrou pouco depois das 13:30.
Por volta das 15:00, os bombeiros de Castro Daire ainda procediam à remoção da palha do anexo, «que ainda se encontra incandescente», sublinhou Paulo Matos.
Os dois jovens ficarão alojados na casa da mãe, também em Alba.
No local do incêndio encontram-se 17 homens da Corporação de Castro Daire, apoiados por sete viaturas, e ainda elementos da GNR, noticia a Lusa.
por TVI24
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por Diário de um Bombeiro às 19:27