Sexta-feira, 07.12.12
OE2013: Bombeiros profissionais querem que presidente da República envie orçamento para TC
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Sexta-feira, 07.12.12
História de Portugal “ao vivo” numa ambulância de socorro
Ontem passei por um dos mais gratificantes momentos da minha carreira de Bombeiro Profissional.
Em serviço, numa ambulância INEM fui ativado para uma queda num domicílio, um traumatismo num braço.
Quando iniciamos a promoção do transporte da vítima, um homem de 80 anos, o mesmo retorquiu... “NÃO QUERO AJUDA... EU ESTIVE NA GUERRA”...
Bom... fiquei pasmado...
Mas continuando a ajudar, o senhor perguntou-me se eu sabia o que era a guerra e se tinha ido à tropa, sem me deixar responder disse-me que tinha sido prisioneiro de guerra em Goa a quando da sua tomada em 1961.
E nos 35 minutos que se seguiram no transporte até ao Hospital, entre alguns “ais” contou-me na primeira pessoa e detalhadamente como se antecederam os 3 dias ao dia da à invasão das praças Portuguesas na Índia, como se processou a tomada e a rendição das forças Portuguesas, como e para onde saíram e fugiam os colonos entre outros acentos...
Com uma lucidez incrível e um olhar vago, com as imagens debaixo da língua fez um relato daquilo que se sucedeu nas praças Portuguesas a quando da tomada de Goa Damão e Diu em Dezembro de 1961.
A vida enquanto prisioneiro de guerra e o que mais me chamou a atenção, a vontade do governo Português na defesa a todo o custo até ao último homem das praças na Índia, ordem que não foi acatada pelo governador o que poupou mais de 3500 vidas.
Hoje na casa dos 30 anos, vivi um episódio de história indescritível. Um veterano de guerra que entre linhas dizia... “Fui à guerra, fui feito prisioneiro, e nunca fiz um arranhão, hoje escorrego e parti o braço vamos lá perceber a vida”...
Deixo aqui uma palavra de carinho e apreço a todos os veteranos das Ex- colonias portuguesas que também tal como eu e outros iguais a mim lutamos e lutaram todos os dias para manter populações e o país o mais seguro possível!
por FIRESHELTER52
Em serviço, numa ambulância INEM fui ativado para uma queda num domicílio, um traumatismo num braço.
Quando iniciamos a promoção do transporte da vítima, um homem de 80 anos, o mesmo retorquiu... “NÃO QUERO AJUDA... EU ESTIVE NA GUERRA”...
Bom... fiquei pasmado...
Mas continuando a ajudar, o senhor perguntou-me se eu sabia o que era a guerra e se tinha ido à tropa, sem me deixar responder disse-me que tinha sido prisioneiro de guerra em Goa a quando da sua tomada em 1961.
E nos 35 minutos que se seguiram no transporte até ao Hospital, entre alguns “ais” contou-me na primeira pessoa e detalhadamente como se antecederam os 3 dias ao dia da à invasão das praças Portuguesas na Índia, como se processou a tomada e a rendição das forças Portuguesas, como e para onde saíram e fugiam os colonos entre outros acentos...
Com uma lucidez incrível e um olhar vago, com as imagens debaixo da língua fez um relato daquilo que se sucedeu nas praças Portuguesas a quando da tomada de Goa Damão e Diu em Dezembro de 1961.
A vida enquanto prisioneiro de guerra e o que mais me chamou a atenção, a vontade do governo Português na defesa a todo o custo até ao último homem das praças na Índia, ordem que não foi acatada pelo governador o que poupou mais de 3500 vidas.
Hoje na casa dos 30 anos, vivi um episódio de história indescritível. Um veterano de guerra que entre linhas dizia... “Fui à guerra, fui feito prisioneiro, e nunca fiz um arranhão, hoje escorrego e parti o braço vamos lá perceber a vida”...
Deixo aqui uma palavra de carinho e apreço a todos os veteranos das Ex- colonias portuguesas que também tal como eu e outros iguais a mim lutamos e lutaram todos os dias para manter populações e o país o mais seguro possível!
por FIRESHELTER52
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Sexta-feira, 07.12.12
Câmara do Porto abre concurso para contratar 20 bombeiros
Município considera que a medida não viola os constrangimentos impostos pela Lei do Orçamento do Estado de 2012 à contratação nos serviços públicos.
A Câmara do Porto quer abrir concurso para contratar 20 elementos para o Batalhão de Sapadores Bombeiros (BSB). A proposta deverá ser aprovada na reunião do executivo da próxima terça-feira.
Apesar dos constrangimentos impostos pela Lei do Orçamento do Estado de 2012 à contratação de efectivos para os serviços públicos, o município do Porto argumenta que a contratação dos bombeiros é perfeitamente legal – é uma “necessidade” que preenche todos os “requisitos cumulativos” impostos por aquele diploma. Desde logo, o “manifesto interesse público” no preenchimento das vagas referidas, dada a natureza do trabalho desenvolvido pelo BSB.
A vereadora com o pelouro dos Recursos Humanos, Matilde Alves, que assina a proposta, justifica ainda a necessidade destas contratações com a “diminuição acentuada de efectivos do corpo de bombeiros, ocorrida quer no presente ano, quer nos anos anteriores, consequência do elevado número de aposentações”.
A abertura de concurso para a contratação de bombeiros já estava cabimentada no Orçamento da Câmara do Porto de 2012. A proposta não refere a razão pela qual este procedimento não avançou mais cedo.De acordo com o quadro de pessoal que acompanha o Orçamento da Câmara do Porto para 2013, neste momento, o município tem 80 bombeiros sapadores, encontrando-se por preencher as 20 vagas que a autarquia quer colmatar com o lançamento do concurso público.
A Câmara do Porto quer abrir concurso para contratar 20 elementos para o Batalhão de Sapadores Bombeiros (BSB). A proposta deverá ser aprovada na reunião do executivo da próxima terça-feira.
Apesar dos constrangimentos impostos pela Lei do Orçamento do Estado de 2012 à contratação de efectivos para os serviços públicos, o município do Porto argumenta que a contratação dos bombeiros é perfeitamente legal – é uma “necessidade” que preenche todos os “requisitos cumulativos” impostos por aquele diploma. Desde logo, o “manifesto interesse público” no preenchimento das vagas referidas, dada a natureza do trabalho desenvolvido pelo BSB.
A vereadora com o pelouro dos Recursos Humanos, Matilde Alves, que assina a proposta, justifica ainda a necessidade destas contratações com a “diminuição acentuada de efectivos do corpo de bombeiros, ocorrida quer no presente ano, quer nos anos anteriores, consequência do elevado número de aposentações”.
A abertura de concurso para a contratação de bombeiros já estava cabimentada no Orçamento da Câmara do Porto de 2012. A proposta não refere a razão pela qual este procedimento não avançou mais cedo.De acordo com o quadro de pessoal que acompanha o Orçamento da Câmara do Porto para 2013, neste momento, o município tem 80 bombeiros sapadores, encontrando-se por preencher as 20 vagas que a autarquia quer colmatar com o lançamento do concurso público.
por Publico
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Sexta-feira, 07.12.12
70 missões realizadas no primeiro mês de partilha de meios aéreos para emergência médica
No primeiro mês de funcionamento do novo dispositivo de helicópteros utilizado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), realizaram-se 70 missões de socorro e assistência aos cidadãos no âmbito da emergência médica. O atual dispositivo de meios aéreos assenta numa utilização conjunta de helicóptero
s com outras entidades do Estado, rentabilizando os meios e recursos ao serviço do país.
Desde o passado dia 1 de novembro de 2012 que os helicópteros afetos a missões de socorro e assistência aos cidadãos, no âmbito da emergência médica, foram acionados 70 vezes. A aposta na reorganização dos meios aéreos assente na partilha de recursos foi claramente validada, já que todas as aeronaves utilizadas cumpriram com sucesso os serviços para os quais foram acionados e os helicópteros do Ministério da Administração Interna que integram o dispositivo revelaram-se um excelente complemento ao dispositivo fixo e permanente de meios aéreos do INEM, tendo executado 37% do total das missões.
É o caso das aeronaves KAMOV que realizaram 14 transportes secundários (entre Hospitais) e um outro para transporte de órgãos para transplantação. No caso de transportes primários, ou seja entre o local da ocorrência e a unidade de saúde, o helicóptero KAMOV estacionado em Santa Comba Dão realizou 10 missões, 40% do total nacional. Refira-se ainda que estas aeronaves aterraram sem qualquer dificuldade nos heliportos de vários Hospitais, nomeadamente Faro, Cova da Beira (Covilhã) e Coimbra.
Destaque ainda para a utilização do Eurocopter AS-350B3 Ecureuil, estacionado em Ponte Sor, que efetuou igualmente uma missão de emergência médica, tendo transportado um doente com enfarte agudo do miocárdio diretamente do Serviço de Urgência Básico de Ponte de Sor até à Unidade hemodinâmica do Hospital de Santa Marta. Este facto permitiu que o doente tivesse acesso, de forma muito célere, ao tratamento mais adequado.
Pela primeira vez os Ministérios da Saúde e da Administração Interna decidiram iniciar um modelo de partilha de meios aéreos, procurando sinergias com ganhos de eficácia e de eficiência. Recorde-se que até junho de 2010 eram apenas dois os helicópteros do INEM disponíveis durante 24 horas por dia, colocados no Porto e em Lisboa para suprir todas as necessidades do País.
O dispositivo de helicópteros de emergência médica tem neste momento duas configurações:
1. Durante a fase “Charlie” de combate aos incêndios florestais (1 de junho a 30 de setembro), o INEM tem à disposição quatro helicópteros ligeiros com equipas médicas.
2. Nos restantes meses do ano, o INEM conta com cinco helicópteros com equipas médicas: dois helicópteros KAMOV e três helicópteros ligeiros.
Para além destas aeronaves está disponível um helicóptero Eurocopter AS-350B3 Ecureuil, em Ponte de Sor (Distrito de Portalegre), este sem equipa médica. Permite ir aos locais das ocorrências e, se necessário, trazer a vítima com a equipa INEM terrestre para o Hospital de destino, melhorando a capacidade de evacuação aérea rápida de uma parte significativa da população do Alentejo.
A nova distribuição dos meios aéreos do INEM vem melhorar de forma muito significativa a cobertura de todo o território continental. A título de exemplo, alguns distritos da região Centro e do Alentejo passam a ter um meio aéreo disponível em muito menor tempo do que aquilo que acontecia neste momento, sendo portanto francamente beneficiados.
Com esta a partilha de meios aéreos em curso, o INEM conseguirá obter uma redução de custos de 2 milhões de euros, que serão aplicados na continuidade do crescimento do Instituto, com a abertura de novos meios, substituição de ambulâncias e viaturas médicas, investimentos em novas tecnologias, entre outros projetos. Outro dos objetivos desta partilha de meios é o ajustamento à oferta de helicópteros de emergência, no sentido de manter ou melhorar a sua cobertura do território nacional e melhorar a eficiência da sua gestão e operação.
Desde o passado dia 1 de novembro de 2012 que os helicópteros afetos a missões de socorro e assistência aos cidadãos, no âmbito da emergência médica, foram acionados 70 vezes. A aposta na reorganização dos meios aéreos assente na partilha de recursos foi claramente validada, já que todas as aeronaves utilizadas cumpriram com sucesso os serviços para os quais foram acionados e os helicópteros do Ministério da Administração Interna que integram o dispositivo revelaram-se um excelente complemento ao dispositivo fixo e permanente de meios aéreos do INEM, tendo executado 37% do total das missões.
É o caso das aeronaves KAMOV que realizaram 14 transportes secundários (entre Hospitais) e um outro para transporte de órgãos para transplantação. No caso de transportes primários, ou seja entre o local da ocorrência e a unidade de saúde, o helicóptero KAMOV estacionado em Santa Comba Dão realizou 10 missões, 40% do total nacional. Refira-se ainda que estas aeronaves aterraram sem qualquer dificuldade nos heliportos de vários Hospitais, nomeadamente Faro, Cova da Beira (Covilhã) e Coimbra.
Destaque ainda para a utilização do Eurocopter AS-350B3 Ecureuil, estacionado em Ponte Sor, que efetuou igualmente uma missão de emergência médica, tendo transportado um doente com enfarte agudo do miocárdio diretamente do Serviço de Urgência Básico de Ponte de Sor até à Unidade hemodinâmica do Hospital de Santa Marta. Este facto permitiu que o doente tivesse acesso, de forma muito célere, ao tratamento mais adequado.
Pela primeira vez os Ministérios da Saúde e da Administração Interna decidiram iniciar um modelo de partilha de meios aéreos, procurando sinergias com ganhos de eficácia e de eficiência. Recorde-se que até junho de 2010 eram apenas dois os helicópteros do INEM disponíveis durante 24 horas por dia, colocados no Porto e em Lisboa para suprir todas as necessidades do País.
O dispositivo de helicópteros de emergência médica tem neste momento duas configurações:
1. Durante a fase “Charlie” de combate aos incêndios florestais (1 de junho a 30 de setembro), o INEM tem à disposição quatro helicópteros ligeiros com equipas médicas.
2. Nos restantes meses do ano, o INEM conta com cinco helicópteros com equipas médicas: dois helicópteros KAMOV e três helicópteros ligeiros.
Para além destas aeronaves está disponível um helicóptero Eurocopter AS-350B3 Ecureuil, em Ponte de Sor (Distrito de Portalegre), este sem equipa médica. Permite ir aos locais das ocorrências e, se necessário, trazer a vítima com a equipa INEM terrestre para o Hospital de destino, melhorando a capacidade de evacuação aérea rápida de uma parte significativa da população do Alentejo.
A nova distribuição dos meios aéreos do INEM vem melhorar de forma muito significativa a cobertura de todo o território continental. A título de exemplo, alguns distritos da região Centro e do Alentejo passam a ter um meio aéreo disponível em muito menor tempo do que aquilo que acontecia neste momento, sendo portanto francamente beneficiados.
Com esta a partilha de meios aéreos em curso, o INEM conseguirá obter uma redução de custos de 2 milhões de euros, que serão aplicados na continuidade do crescimento do Instituto, com a abertura de novos meios, substituição de ambulâncias e viaturas médicas, investimentos em novas tecnologias, entre outros projetos. Outro dos objetivos desta partilha de meios é o ajustamento à oferta de helicópteros de emergência, no sentido de manter ou melhorar a sua cobertura do território nacional e melhorar a eficiência da sua gestão e operação.
por INEM
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Sexta-feira, 07.12.12
Presépio de Natal dos Bombeiros Municipais de Tavira
1700 figuras, distribuídas em 120m2, entre musgo, areia, pedras e cursos de água dão vida ao maior presépio do concelho de Tavira, construído pelos Bombeiros Municipais de Tavira, o qual retrata o nascimento do Menino Jesus.
Esta iniciativa, que tem vindo a crescer de ano para ano, poderá ser visitada de 07 de dezembro de 2012 a 07 de janeiro de 2013, entre as 09h00 e as 23h00.
A corporação dos Bombeiros Municipais de Tavira abre, deste modo, as portas do seu quartel e convida todos os munícipes e visitantes a conhecer aquele que é já considerado um presépio de referência no concelho.
Segundo conta a história os primeiros presépios surgiram, no século XVI, em Itália. Data de 1567 o primeiro presépio feito numa casa particular, a da Duquesa de Amalfi, que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e muitas outras cenas. Até ao século XVIII eram, sobretudo, as cortes que tinham presépios, feitos por artistas famosos.
Todavia, a celebração do nascimento de Cristo remonta ao século III, quando os peregrinos visitaram a gruta em que nasceu (Belém). Pinturas, relevos e frescos ilustram, desde o século XIV, o nascimento do Senhor.
Em 1223, São Francisco de Assis em vez de festejar a véspera de Natal na Igreja, como era hábito, fê-lo na floresta de Greccio. Assim, mandou transportar para o local uma manjedoura, um boi e um burro para melhor explicar a cerimónia às pessoas. É por esse motivo, muitas vezes, apelidado o autor do presépio.
Esta iniciativa, que tem vindo a crescer de ano para ano, poderá ser visitada de 07 de dezembro de 2012 a 07 de janeiro de 2013, entre as 09h00 e as 23h00.
A corporação dos Bombeiros Municipais de Tavira abre, deste modo, as portas do seu quartel e convida todos os munícipes e visitantes a conhecer aquele que é já considerado um presépio de referência no concelho.
Segundo conta a história os primeiros presépios surgiram, no século XVI, em Itália. Data de 1567 o primeiro presépio feito numa casa particular, a da Duquesa de Amalfi, que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e muitas outras cenas. Até ao século XVIII eram, sobretudo, as cortes que tinham presépios, feitos por artistas famosos.
Todavia, a celebração do nascimento de Cristo remonta ao século III, quando os peregrinos visitaram a gruta em que nasceu (Belém). Pinturas, relevos e frescos ilustram, desde o século XIV, o nascimento do Senhor.
Em 1223, São Francisco de Assis em vez de festejar a véspera de Natal na Igreja, como era hábito, fê-lo na floresta de Greccio. Assim, mandou transportar para o local uma manjedoura, um boi e um burro para melhor explicar a cerimónia às pessoas. É por esse motivo, muitas vezes, apelidado o autor do presépio.
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Sexta-feira, 07.12.12
Colisão na marginal faz vítima mortal
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| FOTO: Fernando Ramos |
Uma colisão entre quatro veículos, na marginal, no sentido Oeiras- Lisboa, junto ao McDonald's, fez três feridos e um morto. A vitima mortal, um homem de 55 anos, foi projectada do veiculo e terá tido morte imediata.
No local está a PSP e os Bombeiros de Oeiras e Paço de Arcos. A curva, onde ocorreu o acidente, é considerada muito perigosa.A avenida marginal está corta em ambos os sentidos.
No local está a PSP e os Bombeiros de Oeiras e Paço de Arcos. A curva, onde ocorreu o acidente, é considerada muito perigosa.A avenida marginal está corta em ambos os sentidos.
por Sara Carrilho
em CM
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Sexta-feira, 07.12.12
Bombeiros Voluntários de Famalicão: viatura já está operacional
Os Bombeiros Voluntários de Famalicão (BVF) já têm ao dispôr uma nova viatura de combate a incêndios florestais.
Os testes, no terreno, foram feitos ontem de manhã, sendo que os resultados foram satisfatórios.
“É uma viatura de grande operacionalidade e surge como uma mais valia para a corporação e para a população que servimos”, referiu ao ‘Correio do Minho’ o comandante dos BVF.
“É uma viatura de grande operacionalidade e surge como uma mais valia para a corporação e para a população que servimos”, referiu ao ‘Correio do Minho’ o comandante dos BVF.
Para Francisco Sampaio, a nova viatura da marca MAN, “colma ta uma carência nossa antiga, em termos de combate aos fogos florestais, e era uma necessidade premente da corporação”.
O novo carro tem capacidade para transportar 1500 litros de água e cinco elementos e tem características de todo-o-terreno. “É o necessário para realizar o combate inicial aos fogos florestais”, considerou o comandante dos BVF.
O novo veículo foi comprado com o apoio financeiro do Quadro de Referência Estratégica Nacional e do Fundo de Coesão.
por Miguel Viana
em Correio do Minho
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Sexta-feira, 07.12.12
Fogo destruiu parte de edifício devoluto no centro do Porto
Um incêndio destruiu na madrugada desta quinta-feira o terceiro piso, que acabou por desabar, de um prédio devoluto de três andares da Rua do Bonjardim, no centro do Porto.
Os bombeiros conseguiram evitar que as chamas, que deflagraram cerca das 00h30, chegassem aos prédios contíguos, mas “o telhado de um deles ficou danificado e com a clarabóia partida”, disse à Lusa o chefe de serviço dos do Batalhão de Sapadores do Porto. “A nossa sorte foi que os dois edifícios vizinhos foram restaurados, senão poderia ter sido mais grave, uma vez que são casas muito antigas construídas com materiais como gesso e tabique”, acrescentou .
Os trabalhos para remover o entulho e evitar reacendimentos têm decorrido ao longo desta quinta-feira.
No local, a filha do proprietário do imóvel onde deflagrou o incêndio, Verónica Simões de Campos, contou ao PÚBLICO que o edifício “está vazio” há cerca de um ano, por isso “não se perderam bens” além da própria construção. Para Verónica Simões de Campos, “alguém entrou no prédio e fez uma fogueira para se aquecer”, o que terá originado o incêndio. “Entraram por cima ou pelas traseiras”, disse.
Os donos do imóvel só foram alertados para o sucedido pela polícia às 8h, quando já estava a ser removido o entulho a que ficou reduzido o último piso do prédio.
Ainda de acordo com Verónica Simões de Campos, o imóvel não estava em condições de ser habitado: "Entrava muita água devido à nova construção que fizeram ao lado. O processo está em tribunal”, revelou.
Na vizinhança, houve quem nem se tivesse apercebido do fogo. Amorosa Carvalho, funcionária de um café muito próximo, deu o exemplo de uma senhora que mora ao lado deste estabelecimento e que só se apercebeu que havia ocorrido um incêndio já de manhã. Amorosa Carvalho soube do fogo ao chegar ao café: “Vi a rua mais limpa do que o normal e vi a polícia e a televisão aqui".
Os bombeiros conseguiram evitar que as chamas, que deflagraram cerca das 00h30, chegassem aos prédios contíguos, mas “o telhado de um deles ficou danificado e com a clarabóia partida”, disse à Lusa o chefe de serviço dos do Batalhão de Sapadores do Porto. “A nossa sorte foi que os dois edifícios vizinhos foram restaurados, senão poderia ter sido mais grave, uma vez que são casas muito antigas construídas com materiais como gesso e tabique”, acrescentou .
Os trabalhos para remover o entulho e evitar reacendimentos têm decorrido ao longo desta quinta-feira.
No local, a filha do proprietário do imóvel onde deflagrou o incêndio, Verónica Simões de Campos, contou ao PÚBLICO que o edifício “está vazio” há cerca de um ano, por isso “não se perderam bens” além da própria construção. Para Verónica Simões de Campos, “alguém entrou no prédio e fez uma fogueira para se aquecer”, o que terá originado o incêndio. “Entraram por cima ou pelas traseiras”, disse.
Os donos do imóvel só foram alertados para o sucedido pela polícia às 8h, quando já estava a ser removido o entulho a que ficou reduzido o último piso do prédio.
Ainda de acordo com Verónica Simões de Campos, o imóvel não estava em condições de ser habitado: "Entrava muita água devido à nova construção que fizeram ao lado. O processo está em tribunal”, revelou.
Na vizinhança, houve quem nem se tivesse apercebido do fogo. Amorosa Carvalho, funcionária de um café muito próximo, deu o exemplo de uma senhora que mora ao lado deste estabelecimento e que só se apercebeu que havia ocorrido um incêndio já de manhã. Amorosa Carvalho soube do fogo ao chegar ao café: “Vi a rua mais limpa do que o normal e vi a polícia e a televisão aqui".
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Sexta-feira, 07.12.12
ANBP/SNBP preocupados com Bombeiros Municipais de Abrantes
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais reúnem-se amanhã com os representantes dos partidos com assento na Assembleia Municipal de Abrantes- PS, PSD, CDU e ICA.
Em cima da mesa vai estar a actual situação dos bombeiros municipais de Abrantes e protocolos existentes, o horário de trabalho, o reforço de efectivos, a formação profissional e o enquadramento actual da legislação para os bombeiros e protecção civil.
As reuniões decorrem entre as 16h00 e as 19h30.
Em cima da mesa vai estar a actual situação dos bombeiros municipais de Abrantes e protocolos existentes, o horário de trabalho, o reforço de efectivos, a formação profissional e o enquadramento actual da legislação para os bombeiros e protecção civil.
As reuniões decorrem entre as 16h00 e as 19h30.
por ANBP
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Sexta-feira, 07.12.12
Gestos voluntários que aquecem o coração dos bombeiros
Utilizando materiais reciclados, um grupo de jovens do Centro Educativo dos Olivais, em Coimbra, construiu uma miniatura motorizada de um carro de combate a incêndios. O veículo foi oferecido aos Bombeiros Voluntários de Coimbra (BVC), com o intuito de o mesmo ser leiloado e ajudar a corporação a superar as dificuldades económicas que atravessa.
Os sucessivos apelos de João Silva, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, com o objectivo de mobilizar a sociedade civil na causa maior dos soldados da paz, fazendo-se sócios, foi ouvido pelos educandos da instituição tutelada pela Direcção Geral de Reinserção Social (Ministério da Justiça).
Juntamente com os seus professores, aplicando conhecimentos de Matemática, Inglês e outras disciplinas, Gilberto, Fábio, Miguel, João, Hugo, Airton, Cláudio e Telmo dedicaram-se a um projecto que, apesar de educativo, revela uma sensibilidade humanitária que impressionou João Silva e os restantes elementos da associação.
A auto-escada, alimentada a energia eléctrica, com telecomando, luzes e depósito de água funciona, efectivamente, ainda que à escala reduzida.
Não servindo para apagar os incêndios a que acodem os bombeiros, serviu para lhes aquecer o coração, pois o gesto traduz a solidariedade que a corporação procura na sociedade civil e que, infelizmente, nem sempre é correspondida.
Para além da viatura, acompanhada de um manual bilingue (português e inglês), os jovens criaram um dossier onde consta o historial dos BVC, o registo genérico das suas acções, condecorações, veículos utilizados na actividade operacional e estrutura orgânica.
“Fardas Vermelhas”, tema de uma música rap inspirada nos soldados da paz, foi gravado em CD e, também, oferecido aos bombeiros.
Embora esta prenda se destinasse, inicialmente, a ser leiloada e a receita a reverter para os Voluntários de Coimbra, o presidente da Associação Humanitária, em acordo com os restantes membros da Direcção, considera que se trata de “um gesto demasiado emotivo e simbólico” para ser reduzido a dinheiro, tendo optado por manter o carro de bombeiros na instituição, onde será exposto na sala do Comandante Simões Paes, para que todos o possam ver.
“É de grande valor a atitude deste jovens. O seu gesto vale mais do que o dinheiro que poderíamos obter e merece ser relevado pelos bombeiros”, afirmou João Silva.
A corporação completará 124 anos, em 2013. Nos últimos tempos, têm sido recorrentes os apelos da Direcção da associação para angariar mais associados e, desta forma, assegurar a manutenção da actividade dos Voluntários de Coimbra.
“As dificuldades, tendencialmente, agravam-se. Por outro lado, as receitas e os apoios que recebemos, são cada vez menores”, explica o responsável.
“Mais sócios, mais futuro!” é o tema de uma campanha de angariação de sócios, que a associação está a levar a cabo.
Os sucessivos apelos de João Silva, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, com o objectivo de mobilizar a sociedade civil na causa maior dos soldados da paz, fazendo-se sócios, foi ouvido pelos educandos da instituição tutelada pela Direcção Geral de Reinserção Social (Ministério da Justiça).
Juntamente com os seus professores, aplicando conhecimentos de Matemática, Inglês e outras disciplinas, Gilberto, Fábio, Miguel, João, Hugo, Airton, Cláudio e Telmo dedicaram-se a um projecto que, apesar de educativo, revela uma sensibilidade humanitária que impressionou João Silva e os restantes elementos da associação.
A auto-escada, alimentada a energia eléctrica, com telecomando, luzes e depósito de água funciona, efectivamente, ainda que à escala reduzida.
Não servindo para apagar os incêndios a que acodem os bombeiros, serviu para lhes aquecer o coração, pois o gesto traduz a solidariedade que a corporação procura na sociedade civil e que, infelizmente, nem sempre é correspondida.
Para além da viatura, acompanhada de um manual bilingue (português e inglês), os jovens criaram um dossier onde consta o historial dos BVC, o registo genérico das suas acções, condecorações, veículos utilizados na actividade operacional e estrutura orgânica.
“Fardas Vermelhas”, tema de uma música rap inspirada nos soldados da paz, foi gravado em CD e, também, oferecido aos bombeiros.
Embora esta prenda se destinasse, inicialmente, a ser leiloada e a receita a reverter para os Voluntários de Coimbra, o presidente da Associação Humanitária, em acordo com os restantes membros da Direcção, considera que se trata de “um gesto demasiado emotivo e simbólico” para ser reduzido a dinheiro, tendo optado por manter o carro de bombeiros na instituição, onde será exposto na sala do Comandante Simões Paes, para que todos o possam ver.
“É de grande valor a atitude deste jovens. O seu gesto vale mais do que o dinheiro que poderíamos obter e merece ser relevado pelos bombeiros”, afirmou João Silva.
A corporação completará 124 anos, em 2013. Nos últimos tempos, têm sido recorrentes os apelos da Direcção da associação para angariar mais associados e, desta forma, assegurar a manutenção da actividade dos Voluntários de Coimbra.
“As dificuldades, tendencialmente, agravam-se. Por outro lado, as receitas e os apoios que recebemos, são cada vez menores”, explica o responsável.
“Mais sócios, mais futuro!” é o tema de uma campanha de angariação de sócios, que a associação está a levar a cabo.
por CP
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Sexta-feira, 07.12.12
Alerta de tsunami no Japão
Neste momento há um alerta de tsunami no Japão devido a um sismo de magnitude 7.3 que fez tremer a costa nordeste. Os abalos sentiram-se em Tokyo.
De acordo com a imprensa, uma onda de um metro de altura pode atingir a costa no município de Miyagi, uma área fortemente atingida em março de 2011 pelo devastador tsunami, que matou milhares de pessoas.
A estação de televisão japonesa NHK, citando a agência de meteorologia nacional referiu que o tsunami deverá começar a atingir a costa a partir das 17h40 locais (8h40 em Lisboa).
De acordo com a imprensa, uma onda de um metro de altura pode atingir a costa no município de Miyagi, uma área fortemente atingida em março de 2011 pelo devastador tsunami, que matou milhares de pessoas.
A estação de televisão japonesa NHK, citando a agência de meteorologia nacional referiu que o tsunami deverá começar a atingir a costa a partir das 17h40 locais (8h40 em Lisboa).
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Sexta-feira, 07.12.12
Mau tempo obrigou Sapadores a mais de 150 intervenções em Lisboa
Inundações, túneis bloqueados e outros danos provocados pelo mau tempo levaram o Regimento de Sapadores Bombeiros a responder esta noite a mais de 150 pedidos de auxílio em Lisboa entre as 17:00 e as 24:00 de quinta-feira.
A maior parte das chamadas deveu-se a inundações
Segundo fonte dos sapadores, a maior parte das chamadas deveu-se a inundações, mas houve também pedidos devido a algerozes entupidos e coberturas danificadas.
Os bombeiros tiveram que intervir em vários túneis rodoviários da capital, para desentupir sarjetas e restabelecer a circulação, com a situação mais complicada a registar-se no túnel da Avenida Santo Condestável.
A maior parte das chamadas deveu-se a inundações
Segundo fonte dos sapadores, a maior parte das chamadas deveu-se a inundações, mas houve também pedidos devido a algerozes entupidos e coberturas danificadas.
Os bombeiros tiveram que intervir em vários túneis rodoviários da capital, para desentupir sarjetas e restabelecer a circulação, com a situação mais complicada a registar-se no túnel da Avenida Santo Condestável.
Em Oeiras, a ribeira da Laje transbordou, inundou as ruas circundantes e obrigou ao corte do trânsito na Marginal, mas cerca da meia-noite, a situação estava normalizada, disse à agência Lusa o comandante dos bombeiros locais, José Manuel Pereira.
O responsável indicou que o caudal da ribeira tinha regressado ao normal com a maré baixa e o fim da chuva intensa que caiu durante toda a tarde e início da noite na zona de Lisboa.
Quanto às dezenas de carros que ficaram parcialmente submersos num parque de estacionamento ao lado da ribeira, os bombeiros retiraram alguns e a assistência em viagem de cada condutor estava a tratar dos restantes.
Quanto às dezenas de carros que ficaram parcialmente submersos num parque de estacionamento ao lado da ribeira, os bombeiros retiraram alguns e a assistência em viagem de cada condutor estava a tratar dos restantes.
por Sapo Online
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Sexta-feira, 07.12.12
Oeiras: bombeiros «com água pelo peito»
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| Mau tempo em Lisboa - MANUEL DE ALMEIDA / LUSA |
Cerca de 50 carros estavam ainda retidos no Jardim Municipal de Oeiras pelas 22:30, depois de terem ficado parcialmente submersos devido à subida da água da ribeira da Laje, que transbordou ao início da tarde de hoje.
A chuva intensa desta tarde provocou inundações na zona da Laje, em Barcarena e em algumas habitações em Porto Salvo, mas, segundo o comandante dos Bombeiros de Oeiras, José Manuel Pereira, a «situação mais preocupante» foi mesmo junto ao jardim municipal, na zona mais baixa do concelho, onde a ribeira da Laje transbordou.
«Aqui temos o pavilhão da Associação Desportiva de Oeiras, que as pessoas tiveram de abandonar, e no estacionamento público, no Jardim de Oeiras, chegamos a ter 200 carros parcialmente submersos», disse José Manuel Pereira.
Os 12 bombeiros que estiveram no local, apoiados por três viaturas, tentaram retirar «o máximo de viaturas possível», mas acabaram por deixar «uns 50» no local, porque «já não havia segurança para os bombeiros», descreveu o comandante.
«Às 21:00 chegamos a ter a água pelo peito», admitiu, salientando que «o importante é que não houve feridos».
Uma hora depois a situação começou a melhorar, com os bombeiros a aguardar pela baixa-mar para que a altura da água comece a baixar, estando ainda, a essa hora, numa altura de cerca de 30 centímetros.
José Manuel Pereira explicou que, à semelhança do que costuma acontecer nesta zona específica de Oeiras, a ribeira da Laje transbordou «devido à conjugação da maré-cheia do rio Tejo, onde desagua [na praia de Santo Amaro de Oeiras], e a chuva intensa».
O presidente da Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, Carlos Morgado, contou à agência Lusa que, nos últimos sete anos como eleito, a ribeira da Laje já transbordou quatro vezes neste local.
O autarca, eleito pelo movimento independente do presidente da câmara, Isaltino Morais, disse ainda esperar que até «à meia-noite, uma da manhã» a situação fique resolvida.
O mesmo esperam cerca de dez proprietários de viaturas que aguardavam, na zona mais alta do jardim, a redução da altura da água para chamar os reboques.
Apesar de a viatura da sua nora ter água a uma altura de 30 centímetros, Henrique Fernandes contou à Lusa que «alguns carros chegaram quase a boiar» pelas 20:00, fase mais complicada das cheias provocadas pela ribeira.
O oeirense admitiu que as cheias possam provocar danos de várias centenas de euros e criticou a falta de limpeza da ribeira e a inexistência de muros mais altos que impeçam a subida da água.
Ivone Caldeira, que tentou chegar ao carro quando a água lhe chegava quase à cintura, teme os prejuízos que a cheia tenha provocado no seu carro.
«A gente vê estas coisas nas notícias e pensa sempre que só acontece aos outros. Hoje foi a mim», disse.
A subida das águas da ribeira cortou o trânsito nas vias que a rodeiam, na zona mais baixa do concelho de Oeiras, junto à praia de Santo Amaro, cortando o acesso à zona também pela Marginal (Estrada Nacional 6).
No local estiveram membros da Proteção Civil e Polícia Municipal, Bombeiros, PSP e funcionários de limpeza da câmara, que iam removendo o lixo trazido pela força da ribeira.
A chuva intensa desta tarde provocou inundações na zona da Laje, em Barcarena e em algumas habitações em Porto Salvo, mas, segundo o comandante dos Bombeiros de Oeiras, José Manuel Pereira, a «situação mais preocupante» foi mesmo junto ao jardim municipal, na zona mais baixa do concelho, onde a ribeira da Laje transbordou.
«Aqui temos o pavilhão da Associação Desportiva de Oeiras, que as pessoas tiveram de abandonar, e no estacionamento público, no Jardim de Oeiras, chegamos a ter 200 carros parcialmente submersos», disse José Manuel Pereira.
Os 12 bombeiros que estiveram no local, apoiados por três viaturas, tentaram retirar «o máximo de viaturas possível», mas acabaram por deixar «uns 50» no local, porque «já não havia segurança para os bombeiros», descreveu o comandante.
«Às 21:00 chegamos a ter a água pelo peito», admitiu, salientando que «o importante é que não houve feridos».
Uma hora depois a situação começou a melhorar, com os bombeiros a aguardar pela baixa-mar para que a altura da água comece a baixar, estando ainda, a essa hora, numa altura de cerca de 30 centímetros.
José Manuel Pereira explicou que, à semelhança do que costuma acontecer nesta zona específica de Oeiras, a ribeira da Laje transbordou «devido à conjugação da maré-cheia do rio Tejo, onde desagua [na praia de Santo Amaro de Oeiras], e a chuva intensa».
O presidente da Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, Carlos Morgado, contou à agência Lusa que, nos últimos sete anos como eleito, a ribeira da Laje já transbordou quatro vezes neste local.
O autarca, eleito pelo movimento independente do presidente da câmara, Isaltino Morais, disse ainda esperar que até «à meia-noite, uma da manhã» a situação fique resolvida.
O mesmo esperam cerca de dez proprietários de viaturas que aguardavam, na zona mais alta do jardim, a redução da altura da água para chamar os reboques.
Apesar de a viatura da sua nora ter água a uma altura de 30 centímetros, Henrique Fernandes contou à Lusa que «alguns carros chegaram quase a boiar» pelas 20:00, fase mais complicada das cheias provocadas pela ribeira.
O oeirense admitiu que as cheias possam provocar danos de várias centenas de euros e criticou a falta de limpeza da ribeira e a inexistência de muros mais altos que impeçam a subida da água.
Ivone Caldeira, que tentou chegar ao carro quando a água lhe chegava quase à cintura, teme os prejuízos que a cheia tenha provocado no seu carro.
«A gente vê estas coisas nas notícias e pensa sempre que só acontece aos outros. Hoje foi a mim», disse.
A subida das águas da ribeira cortou o trânsito nas vias que a rodeiam, na zona mais baixa do concelho de Oeiras, junto à praia de Santo Amaro, cortando o acesso à zona também pela Marginal (Estrada Nacional 6).
No local estiveram membros da Proteção Civil e Polícia Municipal, Bombeiros, PSP e funcionários de limpeza da câmara, que iam removendo o lixo trazido pela força da ribeira.
por TVI24
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Sexta-feira, 07.12.12
Corpo de Bombeiros atendeu 453 ocorrências no mês de novembro
O Corpo de Bombeiros de Catanduva divulgou na tarde de quarta-feira, dia 5, a Prestação de Contas referente ao mês de novembro de 2012.
Segundo informações do 1º sargento PM responsável pelo expediente do Posto de Bombeiros de Catanduva, Ademir Gomes de Morais, no total foram 453 ocorrências atendidas no período.
Foram atendidos seis casos de incêndio em residência e dois em veículos, além de 16 casos de fogo em terrenos baldios, quatro em margens de rodovias e dois em pastagens.
Além do calor e a baixa unidade relativa do ar, muitas vezes a população é obrigada também a conviver com a fumaça das queimadas que prejudica principalmente as pessoas que possuem complicações respiratórias.
Comparando os meses de janeiro a outubro de 2012 com os números do mesmo período no ano passado, foi registrado aumento de 28,03% nas ocorrências de queimadas, ou seja, em 2012 foram contabilizados 111 casos a mais que em 2011.
Segundo os bombeiros, em virtude do período de estiagem, caracterizado pela ação dos ventos, a baixa unidade relativa do ar e ações premeditadas do homem, os focos de incêndio em terrenos baldios, margens de rodovias, pastagens e área de vegetação natural aumentaram significativamente.
“Ainda que os recursos humanos e materiais da corporação nesse período sejam direcionados para as atividades de prevenção e combate e incêndio, lembramos à sociedade que todos são prejudicados pelas conseqüências das queimadas, bastando para tanto observar as complicações respiratórias, a fuga de animais para áreas urbanas e em nível mundial o aquecimento global que se agrava com as queimadas”, explicou os bombeiros.
Os meses de abril, agosto e setembro foram os que mais apresentaram alta nos números de queimadas.
Em abril de 2012 foram 62 casos, contra 34 no mesmo mês do ano passado, em agosto foram 141 casos neste ano e 83 em 2011 e setembro registrou 100 ocorrências em 2012 e 67 no ano anterior.
ACIDENTES
Ainda o Posto de Bombeiros de Catanduva atendeu no mês de novembro, duas ocorrências envolvendo dois acidentes com motocicleta, dois acidentes com automóveis e 11 envolvendo carros, além de um atropelamento e oito quedas de motociclistas.
Duas ocorrências que chamaram a atenção foi o atendimento a 29 casos de abelhas africanizadas e 28 de vespas e outros insetos.
No total, 49 animais foram retirados de locais de risco.
EDIFICAÇÕES
Os bombeiros vistoriaram ainda em novembro, 11 edificações e visitaram 30, porém nenhuma foi advertida.
Durante a visita de orientação onde são constatadas irregularidades, o Corpo de Bombeiros emite o termo de advertência, onde o proprietário ou responsável pelo uso tem o prazo de 30 dias para procurar a instituição e sanar a irregularidades.
Não sendo resolvido o problema no prazo, o Corpo de Bombeiros emite o auto de infração, onde o prazo para atualização dos sistemas de proteção contra incêndio é de 30 dias.
Se o problema ainda não foi resolvido a instituição emite auto de multa, sendo cópia enviada à seção da Receita Municipal, para as medidas cabíveis.
Tudo conforme o contido no Decreto Estadual 46.076/01, Lei Municipal 2.073/84 e Decreto Municipal 2.822/95.
Segundo informações do 1º sargento PM responsável pelo expediente do Posto de Bombeiros de Catanduva, Ademir Gomes de Morais, no total foram 453 ocorrências atendidas no período.
Foram atendidos seis casos de incêndio em residência e dois em veículos, além de 16 casos de fogo em terrenos baldios, quatro em margens de rodovias e dois em pastagens.
Além do calor e a baixa unidade relativa do ar, muitas vezes a população é obrigada também a conviver com a fumaça das queimadas que prejudica principalmente as pessoas que possuem complicações respiratórias.
Comparando os meses de janeiro a outubro de 2012 com os números do mesmo período no ano passado, foi registrado aumento de 28,03% nas ocorrências de queimadas, ou seja, em 2012 foram contabilizados 111 casos a mais que em 2011.
Segundo os bombeiros, em virtude do período de estiagem, caracterizado pela ação dos ventos, a baixa unidade relativa do ar e ações premeditadas do homem, os focos de incêndio em terrenos baldios, margens de rodovias, pastagens e área de vegetação natural aumentaram significativamente.
“Ainda que os recursos humanos e materiais da corporação nesse período sejam direcionados para as atividades de prevenção e combate e incêndio, lembramos à sociedade que todos são prejudicados pelas conseqüências das queimadas, bastando para tanto observar as complicações respiratórias, a fuga de animais para áreas urbanas e em nível mundial o aquecimento global que se agrava com as queimadas”, explicou os bombeiros.
Os meses de abril, agosto e setembro foram os que mais apresentaram alta nos números de queimadas.
Em abril de 2012 foram 62 casos, contra 34 no mesmo mês do ano passado, em agosto foram 141 casos neste ano e 83 em 2011 e setembro registrou 100 ocorrências em 2012 e 67 no ano anterior.
ACIDENTES
Ainda o Posto de Bombeiros de Catanduva atendeu no mês de novembro, duas ocorrências envolvendo dois acidentes com motocicleta, dois acidentes com automóveis e 11 envolvendo carros, além de um atropelamento e oito quedas de motociclistas.
Duas ocorrências que chamaram a atenção foi o atendimento a 29 casos de abelhas africanizadas e 28 de vespas e outros insetos.
No total, 49 animais foram retirados de locais de risco.
EDIFICAÇÕES
Os bombeiros vistoriaram ainda em novembro, 11 edificações e visitaram 30, porém nenhuma foi advertida.
Durante a visita de orientação onde são constatadas irregularidades, o Corpo de Bombeiros emite o termo de advertência, onde o proprietário ou responsável pelo uso tem o prazo de 30 dias para procurar a instituição e sanar a irregularidades.
Não sendo resolvido o problema no prazo, o Corpo de Bombeiros emite o auto de infração, onde o prazo para atualização dos sistemas de proteção contra incêndio é de 30 dias.
Se o problema ainda não foi resolvido a instituição emite auto de multa, sendo cópia enviada à seção da Receita Municipal, para as medidas cabíveis.
Tudo conforme o contido no Decreto Estadual 46.076/01, Lei Municipal 2.073/84 e Decreto Municipal 2.822/95.
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