Quinta-feira, 06.12.12
Lisboa e Setúbal sob aviso laranja devido a chuva por vezes forte
O Instituto de Meteorologia (IM) colocou os distritos de Lisboa e de Setúbal sob aviso laranja entre as 20h de hoje e as 3h de sexta-feira, devido à previsão de chuva persistente, por vezes forte.
O aviso laranja é o segundo mais grave da escala de quatro avisos do IM e chama a atenção para uma “situação meteorológica de risco moderado a elevado”.
O mau tempo em Lisboa originou o adiamento do encontro entre o Sporting e o Videoton, da sexta jornada do Grupo G da Liga Europa de futebol, por o relvado do Estádio José Alvalade se encontrar alagado.
Em Lisboa e arredores há também registos de várias inundações.
Também devido à previsão de chuva por vezes forte, os distritos de Beja e Faro estão sob aviso amarelo.
Este mesmo aviso foi decretado para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria, até às 5h59 de sexta-feira, devido à altura significativa das ondas, que poderão atingir quatro metros.
Os grupos Ocidental (ilhas das Flores e do Corvo) e Central (Graciosa, Pico, Faial, São Jorge e Terceira) dos Açores foram colocados sob aviso meteorológico ao início da manhã de hoje.
Para o grupo Central, o aviso amarelo vai vigorar até às 14h59 de sexta-feira, enquanto o grupo Ocidental verificará melhoras a partir das 8h59.
Segundo o IM, o aviso amarelo implica uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
A previsão do tempo para sexta-feira, disponibilizada no ‘site’ do IM, é de céu em geral muito nublado e períodos de chuva, que poderá ser por vezes forte nas regiões a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela até ao início da manhã, passando gradualmente a regime de aguaceiros fracos e pouco frequentes a partir da tarde.
Espera-se também queda de neve nos pontos mais altos da serra da Estrela até ao início da manhã, neblina oi nevoeiro matinal e uma pequena subida da temperatura máxima.
O IM prevê também céu muito nublado e chuva para os Açores.
O aviso laranja é o segundo mais grave da escala de quatro avisos do IM e chama a atenção para uma “situação meteorológica de risco moderado a elevado”.
O mau tempo em Lisboa originou o adiamento do encontro entre o Sporting e o Videoton, da sexta jornada do Grupo G da Liga Europa de futebol, por o relvado do Estádio José Alvalade se encontrar alagado.
Em Lisboa e arredores há também registos de várias inundações.
Também devido à previsão de chuva por vezes forte, os distritos de Beja e Faro estão sob aviso amarelo.
Este mesmo aviso foi decretado para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria, até às 5h59 de sexta-feira, devido à altura significativa das ondas, que poderão atingir quatro metros.
Os grupos Ocidental (ilhas das Flores e do Corvo) e Central (Graciosa, Pico, Faial, São Jorge e Terceira) dos Açores foram colocados sob aviso meteorológico ao início da manhã de hoje.
Para o grupo Central, o aviso amarelo vai vigorar até às 14h59 de sexta-feira, enquanto o grupo Ocidental verificará melhoras a partir das 8h59.
Segundo o IM, o aviso amarelo implica uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
A previsão do tempo para sexta-feira, disponibilizada no ‘site’ do IM, é de céu em geral muito nublado e períodos de chuva, que poderá ser por vezes forte nas regiões a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela até ao início da manhã, passando gradualmente a regime de aguaceiros fracos e pouco frequentes a partir da tarde.
Espera-se também queda de neve nos pontos mais altos da serra da Estrela até ao início da manhã, neblina oi nevoeiro matinal e uma pequena subida da temperatura máxima.
O IM prevê também céu muito nublado e chuva para os Açores.
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Quinta-feira, 06.12.12
Carro dos Bombeiros de Famalicão envolvido em acidente que fez quatro feridos
Viatura comercial da corporação embateu em carro particular que saia de um estacionamento. Feridos não inspiram cuidados.
Uma colisão entre um automóvel comercial dos Bombeiros de Famalicão e um carro particular provocou esta quinta-feira quatro feridos ligeiros em Calendário, concelho de Famalicão, avançou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Braga.
Uma colisão entre um automóvel comercial dos Bombeiros de Famalicão e um carro particular provocou esta quinta-feira quatro feridos ligeiros em Calendário, concelho de Famalicão, avançou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Braga.
Fonte dos Bombeiros de Famalicão contactada pelo PÚBLICO referiu que o acidente aconteceu às 15h45, quando a viatura da corporação não conseguiu evitar o choque com o automóvel que, de repente, se atravessou à sua frente ao sair de um estacionamento privado de um prédio de habitação.
Um bombeiro e três passageiros do automóvel particular, um homem e duas mulheres, sofreram ferimentos sem gravidade.
Ao local do acidente acorreram a PSP e o INEM, com a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Famalicão, bem como nove elementos dos bombeiros locais, apoiados por cinco viaturas. Os bombeiros precisaram de recorrer a material de desencarceramento para retirar os passageiros. Todos os feridos foram conduzidos ao Hospital de Famalicão, mas nenhum inspira cuidados de maior.
Ao local do acidente acorreram a PSP e o INEM, com a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Famalicão, bem como nove elementos dos bombeiros locais, apoiados por cinco viaturas. Os bombeiros precisaram de recorrer a material de desencarceramento para retirar os passageiros. Todos os feridos foram conduzidos ao Hospital de Famalicão, mas nenhum inspira cuidados de maior.
por Publico
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Quinta-feira, 06.12.12
Algarve. Fogo de Julho representou 97% da área ardida este ano no distrito de Faro
A área afetada pelo incêndio que em julho devastou parte dos concelhos de São Brás de Alportel e Tavira representa 97% do total da área ardida até ao final de outubro no Algarve, informou hoje o comandante operacional distrital.
Os dados, referidos por Abel Gomes numa sessão de balanço da atuação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais no distrito de Faro, apontam para um total de 25.603 hectares ardidos entre janeiro e 31 de outubro, 24.800 dos quais naquele fogo.
O incêndio, que deflagrou a 18 de julho na localidade de Catraia, em Tavira, alastrou-se depois ao concelho vizinho, consumindo uma vasta área de floresta durante cerca de quatro dias e provocando a destruição de habitações.
De acordo com a avaliação apresentada pela Proteção Civil e pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, a negligência foi a causa mais frequente das ocorrências registadas no distrito, seguida por queimadas agrícolas, problemas com linhas elétricas e fogueiras.
“Portugal é um país mais de negligência do que de piromania”, afirmou o comandante operacional distrital, Abel Gomes, acrescentando que a “prevenção tem de ser superior ao combate”.
O reforço da proteção preventiva das habitações é uma das medidas apontadas como necessárias pelo responsável: “Se não tivermos de empenhar meios na proteção de casas, temos mais meios disponíveis para fazer o combate direto às chamas”.
Em declarações à Lusa, António Miranda, responsável pela Direção de Florestas do Algarve, organismo que está em fase de reestruturação, explicou que duas das maiores dificuldades na prevenção dos incêndios florestais no distrito são a falta de cadastro de muitas propriedades e a pequena dimensão da maioria dos terrenos.
Para o responsável, a solução pode passar por um associativismo de proprietários que permita uma gestão florestal conjunta mais eficaz.
Embora tenha negado a existência de falhas no combate ao incêndio de Tavira e São Brás de Alportel, Abel Gomes assumiu a responsabilidade da deslocação de alguns meios e operacionais para combater um incêndio que ocorreu em simultâneo no concelho de Castro Marim.
O comandante justificou a decisão pela necessidade de apagar o incêndio em Castro Marim antes que tomasse proporções tão preocupantes como as verificadas no incêndio de Tavira e São Brás de Alportel.
Abel Gomes disse nunca ter ponderado demitir-se por considerar que todos fizeram o que tinha de ser feito perante as informações de que dispunham para trabalhar.
Os dados, referidos por Abel Gomes numa sessão de balanço da atuação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais no distrito de Faro, apontam para um total de 25.603 hectares ardidos entre janeiro e 31 de outubro, 24.800 dos quais naquele fogo.
O incêndio, que deflagrou a 18 de julho na localidade de Catraia, em Tavira, alastrou-se depois ao concelho vizinho, consumindo uma vasta área de floresta durante cerca de quatro dias e provocando a destruição de habitações.
De acordo com a avaliação apresentada pela Proteção Civil e pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, a negligência foi a causa mais frequente das ocorrências registadas no distrito, seguida por queimadas agrícolas, problemas com linhas elétricas e fogueiras.
“Portugal é um país mais de negligência do que de piromania”, afirmou o comandante operacional distrital, Abel Gomes, acrescentando que a “prevenção tem de ser superior ao combate”.
O reforço da proteção preventiva das habitações é uma das medidas apontadas como necessárias pelo responsável: “Se não tivermos de empenhar meios na proteção de casas, temos mais meios disponíveis para fazer o combate direto às chamas”.
Em declarações à Lusa, António Miranda, responsável pela Direção de Florestas do Algarve, organismo que está em fase de reestruturação, explicou que duas das maiores dificuldades na prevenção dos incêndios florestais no distrito são a falta de cadastro de muitas propriedades e a pequena dimensão da maioria dos terrenos.
Para o responsável, a solução pode passar por um associativismo de proprietários que permita uma gestão florestal conjunta mais eficaz.
Embora tenha negado a existência de falhas no combate ao incêndio de Tavira e São Brás de Alportel, Abel Gomes assumiu a responsabilidade da deslocação de alguns meios e operacionais para combater um incêndio que ocorreu em simultâneo no concelho de Castro Marim.
O comandante justificou a decisão pela necessidade de apagar o incêndio em Castro Marim antes que tomasse proporções tão preocupantes como as verificadas no incêndio de Tavira e São Brás de Alportel.
Abel Gomes disse nunca ter ponderado demitir-se por considerar que todos fizeram o que tinha de ser feito perante as informações de que dispunham para trabalhar.
por Lusa
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Quinta-feira, 06.12.12
Bombeiros «sem mãos a medir» perante inundações em Lisboa
Os Bombeiros Sapadores de Lisboa estão «sem mãos a medir» para atender as solicitações da população, fruto da chuva intensa que já provocou mais de 40 inundações na capital.
Os bombeiros destacaram que as zonas mais afectadas foram inicialmente as freguesias dos Olivais e Chelas, mas há inundações por toda a cidade.
Acima no normal foram também as ocorrências na Parede em Barcarena. Há registos de uma fábrica inundada e a ribeira de Trajouce transbordou, obrigando ao corte de uma estrada.
Recorde-se que Lisboa está sob aviso amarelo decretado pelo Instituto de Meteorologia na sequência da elevada precipitação, que deverá perder intensidade durante a madrugada.
As fortes chuvas começaram por volta das 16:00 horas e têm-se prolongado até ao final da tarde. Em três horas terão caído cerca de30 mmde pluviosidade.
Os bombeiros destacaram que as zonas mais afectadas foram inicialmente as freguesias dos Olivais e Chelas, mas há inundações por toda a cidade.
Acima no normal foram também as ocorrências na Parede em Barcarena. Há registos de uma fábrica inundada e a ribeira de Trajouce transbordou, obrigando ao corte de uma estrada.
Recorde-se que Lisboa está sob aviso amarelo decretado pelo Instituto de Meteorologia na sequência da elevada precipitação, que deverá perder intensidade durante a madrugada.
As fortes chuvas começaram por volta das 16:00 horas e têm-se prolongado até ao final da tarde. Em três horas terão caído cerca de30 mmde pluviosidade.
por Diário Digital
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Quinta-feira, 06.12.12
132º Aniversário da A.H. Bombeiros da Régua
Secretário de Estado da Administração Interna entrega a Medalha de Mérito de Protecção e Socorro aos Bombeiros da Régua
O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo DÀvila, deu a conhecer, na manhã de domingo, na Régua, algumas medidas de apoio para os bombeiros portugueses, aprovadas num pacote legislativo. Uma delas é aprovação de legislação que reforça o estatuto social do bombeiro.
- Almeida Cardoso
Os bombeiros de Peso da Régua assinalaram, no domingo, a passagem de mais um ano de vida da corporação. As cerimónias, que tiveram a presença recreada da Ferreirinha, foram presididas pelo secretário de Estado da Administração Interna que esteve atento aos pedidos de apoio que lhe foram dirigidos, nomeadamente em relação ao Ministério da Saúde e às questões da nova Lei do Financiamento dos Bombeiros, e prometeu um diálogo profícuo.
O reconhecimento do papel do voluntariado, o reforço do estatuto social do bombeiro, nas áreas sociais e na educação, e ainda o novo enquadramento das forças e agrupamentos foram algumas das novidades deixadas por este membro do Governo. Jaime Soares, presidente da Liga, lembrou que os bombeiros suportam grande parte da prestação de socorro, com as despesas inerentes.
Depois do presidente da Assembleia Geral, José Alberto, evocar um pouco da histária e a realidade da associação, o presidente da Direção, Alfredo Almeida, lembrou a ajuda importante prestada pelo Município local, e que por ano a gestão da instituição ultrapassa os 340 mil euros. Precisamente, o responsável pela autarquia, Nuno Gonçalves, prometeu ?continuidade do apoio?
O momento foi aproveitado para a atribuição de medalhas e distinções a vários elementos da corporação e a antigos dirigentes. Neste âmbito, foram entregues os crachás de ouro (galardão máximo) da Liga dos Bombeiros Portugueses a Aires Querubim e António Bernardo Pereira, e as medalhas de ouro, a título póstumo, a Joaquim Sequeira Teles e ao bombeiro Manuel Carneiro, fanfarrista.
A cerimónia terminou com atribuição da Medalha de Mérito e Proteção e Socorro à associação em festa. De sublinhar a doação do casal Arnaldo Monteiro e Albertina Monteiro (pais do médico Jorge Almeida e ex-deputado do PS) de cerca de 720 livros para a biblioteca dos bombeiros de Peso da Régua.
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Clique nas imagens para ampliar. Imagens e texto cedidos pelo Dr. José Alfredo Almeida (JASA) e editadas para este blogue. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Dezembro de 2012. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Só é permitida a reprodução e/ou distribuição dos artigos/imagens deste blogue com a citação da origem/autores/créditos.
por Escritos do Douro
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Quinta-feira, 06.12.12
Comandante dos BVV diz que não abandona o barco
Paulo Oliveira, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vizela, já veio reagir, quando questionado pela Rádio Vizela, às declarações do presidente da Real Associação na última Assembleia Geral da real Associação.
Refira-se que João Ilídio Costa, acusou o Comandante de pactuar com as atitudes de Rogério Caldas, para com a atual direção. Na sessão Ilídio Costa leu uma das cartas endereçadas pelo seu ex-vice-presidente em que este mais uma vez solicitava a retirada da sua fotografia da Galeria do Museu, por considerar o local pouco digno, para já, de ostentar, tanto o seu retrato, como os dos restantes membros.
À Rádio Vizela, Paulo Oliveira não quis tecer comentários diretos às palavras de João Ilídio Costa, garantindo que a sua única preocupação é lutar de forma intransigente pelos interesses da instituição.
O Comandante dos Bombeiros Voluntários refere ainda que Ilídio Costa, que tem em mão mais um mandato à frente da instituição, poderá contar sempre com o seu apoio, garantindo que o corpo ativo continua unido.
Paulo Oliveira assume-me como homem de palavra que não abandona o barco a meio da missão. Além disso, garante que a sua relação com Ilídio Costa não sai alterada depois do episódio da Assembleia Geral.
por Helena Lopes
em Radio Vizela
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Quinta-feira, 06.12.12
Maus tratos e negligência a crianças aumentam na saúde
Os maus tratos físicos e a negligência a crianças estão a aumentar com as dificuldades das famílias, que não conseguem assegurar necessidades básicas como alimentação, vestuário e uma casa digna, alerta uma dirigente da Sociedade Portuguesa de Pediatria.
Deolinda Barata é presidente da secção de pediatria social daquela Sociedade e coordena o núcleo de crianças e jovens em risco do Hospital D. Estefânia (Lisboa), onde tem assistido a situações que não surgiam na prática clínica “há 20 ou 30 anos”.
“Estamos a andar para trás na história dos maus tratos. E voltámos a ver maus tratos hediondos”, disse à agência Lusa, atribuindo esta situação, em parte, ao desespero das famílias que, quando excluídas, perdem as suas referência e vêem-se “privadas de dar um colo aconchegante” aos filhos.
A pediatra não tem dúvidas de que “os maus tratos vão aumentar e de uma maneira brutal, indigna e dolorosa” para as crianças.
A negligência é uma destas formas de maus tratos que é cada vez mais frequente e “devastadora”.
“Não dar um vestuário, alimentação, casa e carinho pode não parecer tão penalizador como o mau trato físico”, afirmou, avisando, contudo, que se as feridas do corpo podem sarar, “as da alma” são mais inultrapassáveis.
Segundo Deolindo Barata, algumas famílias têm dificuldade em cumprir as necessidades básicas das crianças, como a alimentação, havendo cada vez mais casos de menores com sinais de uma nutrição inadequada e até bebés com meses a beber leite de vaca.
A par da negligência, começam a surgir nos serviços de saúde mais casos de maus tratos físicos, que os profissionais já não estavam habituados a ver e “com uma roupagem cada vez mais difícil de descodificar”.
Por isso, a responsável da Sociedade de Pediatria alerta os profissionais de saúde para estarem “muito mais atentos”, nomeadamente às justificações que as famílias apresentem perante eventuais casos de fracturas ou acidentes, que podem esconder maus tratos.
O abandono de bebés e crianças começa também a ser “uma chaga social”, a par dos casos de abuso sexual.
“Se a casa não tem condições, a promiscuidade existe e é facilitadora de que esta chaga comece a ter visibilidade. É necessário romper a barreira do silêncio”, declarou, recordando que é no meio familiar que se dão grande parte dos casos.
Perante este cenário, Deolinda Barata estima que vai haver um recuo dos bons indicadores de bem-estar na sociedade e na saúde alcançados por Portugal nas últimas décadas.
“Estes indicadores vão piorar seguramente. Os nossos governantes têm de ter a noção de que os indicadores estão a retroceder e que isto é muito grave”, afirmou, receando voltar a ver níveis que possam envergonhar o país.
Em relação à infância, a médica sublinha que foi preciso uma trajectória ao longo da história universal do Homem para reconhecer às crianças direitos que agora começam a ser esquecidos.
Para isto contribuiu esta crise “com cortes cegos”, que começa a ser “altamente penalizadora” para os mais desfavorecidos e para a classe média.
Deolinda Barata é presidente da secção de pediatria social daquela Sociedade e coordena o núcleo de crianças e jovens em risco do Hospital D. Estefânia (Lisboa), onde tem assistido a situações que não surgiam na prática clínica “há 20 ou 30 anos”.
“Estamos a andar para trás na história dos maus tratos. E voltámos a ver maus tratos hediondos”, disse à agência Lusa, atribuindo esta situação, em parte, ao desespero das famílias que, quando excluídas, perdem as suas referência e vêem-se “privadas de dar um colo aconchegante” aos filhos.
A pediatra não tem dúvidas de que “os maus tratos vão aumentar e de uma maneira brutal, indigna e dolorosa” para as crianças.
A negligência é uma destas formas de maus tratos que é cada vez mais frequente e “devastadora”.
“Não dar um vestuário, alimentação, casa e carinho pode não parecer tão penalizador como o mau trato físico”, afirmou, avisando, contudo, que se as feridas do corpo podem sarar, “as da alma” são mais inultrapassáveis.
Segundo Deolindo Barata, algumas famílias têm dificuldade em cumprir as necessidades básicas das crianças, como a alimentação, havendo cada vez mais casos de menores com sinais de uma nutrição inadequada e até bebés com meses a beber leite de vaca.
A par da negligência, começam a surgir nos serviços de saúde mais casos de maus tratos físicos, que os profissionais já não estavam habituados a ver e “com uma roupagem cada vez mais difícil de descodificar”.
Por isso, a responsável da Sociedade de Pediatria alerta os profissionais de saúde para estarem “muito mais atentos”, nomeadamente às justificações que as famílias apresentem perante eventuais casos de fracturas ou acidentes, que podem esconder maus tratos.
O abandono de bebés e crianças começa também a ser “uma chaga social”, a par dos casos de abuso sexual.
“Se a casa não tem condições, a promiscuidade existe e é facilitadora de que esta chaga comece a ter visibilidade. É necessário romper a barreira do silêncio”, declarou, recordando que é no meio familiar que se dão grande parte dos casos.
Perante este cenário, Deolinda Barata estima que vai haver um recuo dos bons indicadores de bem-estar na sociedade e na saúde alcançados por Portugal nas últimas décadas.
“Estes indicadores vão piorar seguramente. Os nossos governantes têm de ter a noção de que os indicadores estão a retroceder e que isto é muito grave”, afirmou, receando voltar a ver níveis que possam envergonhar o país.
Em relação à infância, a médica sublinha que foi preciso uma trajectória ao longo da história universal do Homem para reconhecer às crianças direitos que agora começam a ser esquecidos.
Para isto contribuiu esta crise “com cortes cegos”, que começa a ser “altamente penalizadora” para os mais desfavorecidos e para a classe média.
por Lusa/SOL
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Quinta-feira, 06.12.12
SEMINÁRIO "COMPORTAMENTO AO FOGO DE ESTRUTURAS MISTAS AÇO-BETÃO: NOVA METODOLOGIA DE CÁLCULO"
Organizado pela Universidade de Aveiro e Ordem dos Engenheiros e no âmbito do projeto Europeu MACS, que envolve dezanove países, o seminário, tem como objetivo a divulgação de uma nova metodologia de cálculo de lajes mistas aço-betão em situação de incêndio.
Os participantes no seminário receberão documentação e software de cálculo que será objeto de demonstração através da sua utilização a um caso de estudo real.
Será também feito o balanço da implementação dos Eurocódigos Estruturais em Portugal, bem como da nova regulamentação de segurança contra incêndios em edifícios.
Informações e inscrições: http://www.ordemengenheiros.pt/pt/agenda/seminario-comportamento-ao-fogo-de-estruturas-mistas-aco-betao-nova-metodologia-de-calculo/
Informações e inscrições: http://www.ordemengenheiros.pt/pt/agenda/seminario-comportamento-ao-fogo-de-estruturas-mistas-aco-betao-nova-metodologia-de-calculo/
Incêndios reais e ensaios à escala real têm demonstrado que as lajes mistas aço-betão apresentam uma resistência ao fogo superior àquela que resulta do cálculo baseado na avaliação do seu comportamento como elemento estrutural isolado trabalhando essencialmente à flexão. As grandes deformações provocadas pela perda de resistência devido ao aumento da temperatura favorecem o desenvolvimento de esforços de membrana nas lajes, responsáveis pelo aumento da sua resistência ao fogo.
A Universidade de Aveiro e a Ordem dos Engenheiros, no âmbito do projeto Europeu MACS+, envolvendo 19 Países, organizam este seminário que se destina a divulgar uma nova metodologia de cálculo de lajes mistas aço-betão em situação de incêndio que tem em conta os esforços de membrana referidos. Os participantes no seminário receberão documentação e software de cálculo que será objeto de demonstração através da sua utilização a um caso de estudo real. Será também feito o balanço da implementação dos Eurocódigos Estruturais em Portugal, bem como da nova regulamentação de segurança contra incêndios em edifícios.
Organização conjunta
A Universidade de Aveiro e a Ordem dos Engenheiros, no âmbito do projeto Europeu MACS+, envolvendo 19 Países, organizam este seminário que se destina a divulgar uma nova metodologia de cálculo de lajes mistas aço-betão em situação de incêndio que tem em conta os esforços de membrana referidos. Os participantes no seminário receberão documentação e software de cálculo que será objeto de demonstração através da sua utilização a um caso de estudo real. Será também feito o balanço da implementação dos Eurocódigos Estruturais em Portugal, bem como da nova regulamentação de segurança contra incêndios em edifícios.
Organização conjunta
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Quinta-feira, 06.12.12
Porto: Incêndio destruiu casa devoluta
Um incêndio destruiu, no início da madrugada desta quinta-feira, uma casa devoluta no centro do Porto.
O fogo deflagrou num prédio de três pisos localizado na Rua do Bonjardim, tendo um dos andares desabado na sequência do incidente.
O incêndio ameaçou os prédios vizinhos, tendo um deles ficado com o telhado danificado, mas a intervenção dos bombeiros evitou danos maiores.
O fogo deflagrou num prédio de três pisos localizado na Rua do Bonjardim, tendo um dos andares desabado na sequência do incidente.
O incêndio ameaçou os prédios vizinhos, tendo um deles ficado com o telhado danificado, mas a intervenção dos bombeiros evitou danos maiores.
por aBola.pt
Fogo destrói edifício no centro do Porto
Bombeiros evitaram que chamas se propagassem aos prédios vizinhos na Rua do BonjardimUm incêndio destruiu esta madrugada uma casa devoluta na Rua do Bonjardim, no centro do Porto, disse à Lusa fonte dos Sapadores, referindo tratar-se de um edifício de três pisos, um dos quais acabou por desabar.
Os bombeiros conseguiram evitar que as chamas, que começaram cerca das 00:30, propagassem aos prédios contíguos, mas «o telhado de um deles ficou danificado e com a claraboia partida».
«A nossa sorte foi que os dois edifícios vizinhos foram restaurados, senão poderia ter sido mais grave, uma vez que são casas muito antigas construídas com materiais como gesso e tabique», disse o chefe de serviço dos Sapadores.
De acordo com a mesma fonte, os trabalhos para remover o entulho e evitar reacendimentos vão prolongar-se por toda a manhã de hoje.
por TVI24
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Quinta-feira, 06.12.12
Acidente entre ambulância e ligeiro faz sete feridos em Lisboa
Os dois veículos colidiram no cruzamento da Avenida Estados Unidos da América com a Gago Coutinho. Trânsito já está normalizado.
Sete feridos, dois dos quais graves, é o resultado de um acidente, esta quinta-feira de manhã, junto à Avenida Estados Unidos da América, em Lisboa.
Uma ambulância do INEM e um veículo ligeiro foram os protagonistas do acidente que, segundo fonte dos Bombeiros Sapadores citada pela agência Lusa, ocorreu cerca das 6h30.
O trânsito esteve cortado durante cerca de meia hora, mas a situação já está normalizada.
Sete feridos, dois dos quais graves, é o resultado de um acidente, esta quinta-feira de manhã, junto à Avenida Estados Unidos da América, em Lisboa.
Uma ambulância do INEM e um veículo ligeiro foram os protagonistas do acidente que, segundo fonte dos Bombeiros Sapadores citada pela agência Lusa, ocorreu cerca das 6h30.
O trânsito esteve cortado durante cerca de meia hora, mas a situação já está normalizada.
por RR
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Quinta-feira, 06.12.12
Bombeiros fazem parto de emergência em rodovia de Goiás
O Corpo de Bombeiros foi acionado na última segunda-feira para atender um parto de emergência na BR-153, entre Jaraguá e Ceres, a cerca de 143 km de Goiânia, na região central de Goiás. A mãe, de 27 anos, entrou em trabalho de parto dentro do carro na altura do Km 341 da rodovia.
O marido dela ligou para a emergência dos Bombeiros e recebeu orientações por telefone até a chegada de ajuda. Quando a equipe dos Bombeiros chegou ao local, a bolsa havia rompido e a criança, uma menina, já estava nascendo.
Mãe e filha receberam os cuidados necessários e foram encaminhados ao hospital Bom Jesus, em Ceres, de onde já tiveram alta.
O marido dela ligou para a emergência dos Bombeiros e recebeu orientações por telefone até a chegada de ajuda. Quando a equipe dos Bombeiros chegou ao local, a bolsa havia rompido e a criança, uma menina, já estava nascendo.
Mãe e filha receberam os cuidados necessários e foram encaminhados ao hospital Bom Jesus, em Ceres, de onde já tiveram alta.
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Quinta-feira, 06.12.12
Ser Bombeiro... por Duarte Caldeira
Histórias na primeira pessoa.
Caros amigos,incomoda-me que os Bombeiros tenham desaparecido do espaço mediático. Incomoda-me que estes homens e mulheres que todos os dias são protagonistas de actos de enorme dimensão humanista, estejam a ser ofuscados pela crise, pela luta politica e pelas enormes dificuldades e indignações que se apossam da sociedade portuguesa. Incomoda-me que a esperança que representa para Portugal a acção quotidiana destes cidadãos e cidadãs, não seja visível.
Por isso vou empenhar-me num projecto editorial intitulado SER BOMBEIRO- Histórias na primeira pessoa.
Assim apelo a todos os Bombeiros, voluntários ou profissionais, que me enviem uma história vivida no exercício da sua missão de socorro, escrita no máximo de 3000 caracteres, através do meu mail dnunoqc@gmail.com
Estou a fazer contactos com patrocinadores para a edição dum livro, com as histórias recolhidas. Quero contribuir para que a sociedade portuguesa não esqueça os seus Bombeiros.
Amigos, solicito que partilhem esta mensagem. Ajudem-me a concretizar este objectivo. Conto convosco.
Obrigado!
Duarte Caldeira
ESTE PROJECTO TEM O APOIO DO DIÁRIO DE UM BOMBEIRO
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Quinta-feira, 06.12.12
Bombeiro é Demitido por Utilizar Papel Higiênico com Rosto de Obama
O operacional dos bombeiros de Pompano Beach, nos Estados Unidos, é acusado de violar a lei que proíbe a colocação de apetrechos políticos em propriedades públicas.
Clint Pierce estava na corporação desde 1992 e acabou no desemprego, acusado de violar a lei que proíbe a colocação de apetrechos políticos em propriedades públicas.
O bombeiro de Pompano Beach, na Flórida (EUA), colocou na casa de banho da corporação um rolo de papel higiênico que trazia o rosto do presidente norte-americano, Barack Obama. De acordo com o jornal Orlando Sentinel, Pierce já tinha sido advertido no passado por uma situação semelhante.
por Visão
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Quinta-feira, 06.12.12
China: Incêndio em fábrica têxtil causa 14 mortos
Pequim – Um incêndio numa fábrica têxtil na província de Guangdong, sul da China, provocou, esta terça-feira, 4 de Dezembro, pelo menos 14 mortos e um ferido grave.
Segundo as autoridades locais, o fogo deflagrou ao início da tarde (manhã em Lisboa) numa unidade fabril especializada em roupa interior na localidade de Shantou.
O incêndio foi provocado por um antigo trabalhar da fábrica, que trancou as portas do edifício, impedindo a saída das pessoas.
A agência «Associated Press» refere que o incidente terá sido motivado por questões salariais.
Segundo as autoridades locais, o fogo deflagrou ao início da tarde (manhã em Lisboa) numa unidade fabril especializada em roupa interior na localidade de Shantou.
O incêndio foi provocado por um antigo trabalhar da fábrica, que trancou as portas do edifício, impedindo a saída das pessoas.
A agência «Associated Press» refere que o incidente terá sido motivado por questões salariais.
(c) PNN Portuguese News Network
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