O Plano de Emergência do município de Miranda do Douro foi testado, no domingo, com a realização de um simulacro de incêndio na Santa Casa da Misericórdia. O documento foi aprovado há três meses e teria agora de ser testado.
Uma feira solidária a favor dos Bombeiros Voluntários de Coimbra realiza-se sábado (dia 08), entre as 10h00 e as 18h00, no quartel da corporação, promovida por um grupo de jovens associados desta associação humanitária.
Artesanato urbano, artigos em segunda mão, doçaria e outras surpresas, assim com animação musical, são os ingredientes da feira solidária, com o presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários a desejar que “o empenhamento solidário seja correspondido com a presença dos sócios e amigos e, obviamente, a compra dos produtos expostos, dado que daí advirá beneficio para esta instituição”.
“É com muita satisfação que no próximo dia 08 as portas do nosso quartel estarão abertas para a realização desta feira solidária, que demonstra a generosidade e também o sentido cívico de jovens que decidiram apoiar, nesta época festiva mas difícil, os Bombeiros Voluntários da sua cidade”, refere João Silva.
Investigadores internacionais divulgaram hoje ter identificado zonas da crosta terrestre que estão mais expostas a ocorrência de sismos de grandes dimensões, como foi o caso dos terramotos que devastaram a Indonésia e o Japão nos últimos anos.
"Descobrimos que 87% dos 15 sismos mais fortes registados no século passado [com uma magnitude igual ou superior a 8,6] estão associados a regiões localizadas na intersecção entre uma zona de fratura oceânica e uma zona de subducção [também denominada zona de Benioff-Wadati ou depressão tectónica, é uma zona onde convergem duas placas tectónicas]", referiu Dietmar Muller, investigador da Universidade de Sidney, Austrália.
Esta correlação com as fraturas oceânicas, uma espécie de "cicatrizes" localizadas no fundo dos oceanos, e as zonas de subducção foi verificada em 50% dos casos analisados, que englobaram os 50 sismos mais devastadores do século XX (com magnitude igual ou superior a 8,4).
Para a realização deste estudo, hoje publicado na revista europeia "Solid Earth", os investigadores analisaram um total de cerca de 1.500 sismos.
Após essa análise, os peritos cruzaram os dados cartográficos com recurso a um algoritmo idealizado inicialmente para analisar as preferências dos utilizadores de Internet.
Esta descoberta poderá permitir aperfeiçoar a fiabilidade das cartas das zonas de forte risco sísmico.
Idealizadas a partir de dados reunidos desde 1900, estas cartas muitas vezes não referenciam regiões que podem ser zonas de alto risco.
Foi o caso da zona onde ocorreu o tremor de terra de Tohoku-Oki (com uma magnitude de 9), seguido de um tsunami, que devastou o Japão em março de 2011. O sismo fez mais de 15 mil mortos.
Alguns meses depois, um grupo de cientistas divulgou que a intensidade do sismo tinha sido tão violenta que teria afetado o campo gravitacional da Terra.
"Mesmo que não consigamos compreender completamente a física dos ciclos sísmicos longos, qualquer melhoria na análise dos dados estatísticos deve ser levada em conta, uma vez que pode contribuir para reduzir os danos e a perda de vidas humanas", concluiu Muller.
Decorreu no Golf Course Vidago Palace no passado dia 1 de Dezembro um Torneio de Golfe, a favor dos Bombeiros Voluntários de Vidago, com o objetivo de angariar fundos para esta Associação.
A lista de participantes contou com a presença de 64 golfistas, os quais jogaram o Torneio na modalidade de " shotgun ", desde as 10h30 às 16h.30
A totalidade do valor dos green fees cobrados reverte para os Bombeiros Voluntários de Vidago, tendo sido arrecadada a quantia de 1595€.
Esta iniciativa de solidariedade para com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago contou com o apoio do Vidago Palace Hotel, e Casinos Solverde que patrocinaram o evento:
O Diretor Alexandre Barroso presidiu á distribuição de prémios juntamente com o presidente dos Bombeiros Voluntários de Vidago Francisco Oliveira, o qual referiu que o Vidago Palace reconhece o esforço que esta instituição faz ao longo de todo o ano e serve apenas de veículo para que a sociedade contribua para a instituição.
O Presidente da Direção da AHBV de Vidago, Francisco Oliveira também interviu, referindo que este tipo de ajuda são um complemento para o cumprimento dos objetivos de uma Associação detentora de um Corpo de Bombeiros, manifestando o seu agradecimento em nome dos Homens e mulheres dos Bombeiros Voluntários por tão nobre iniciativa. O presidente dos Bombeiros Voluntários de Vidago homenageou Alexandre Barroso com a oferta de uma miniatura de um um capacete da corporação, por esta ação.
Dez elementos do corpo ativo deste corpo de bombeiros, também eles amantes da modalidade, não quiseram faltar e lá foram eles campo fora dando pancadas na bola na luta por um bom resultado. Foi para estes soldados da paz mais um objectivo alcançado.
A parte desportiva contou com prémios do Vidago Palace e Casinos Solverde, tendo a classificação focado ordenada da seguinte forma:
A Escola Básica José Saramago, no Poceirão, concelho de Palmela, foi evacuada esta manhã após um incêndio no cacifo de um aluno que provocou a libertação de gases de enxofre.
O incidente não provocou feridos, mas duas pessoas foram transportadas para o hospital devido a ansiedade.
De acordo com o JN, no cacifo encontrava-se um recipiente com um produto que se suspeita ser enxofre e que terá originado a libertação de gases que provocou mau estar em alguns alunos e auxiliares, sendo auxiliadas pelo INEM 14 pessoas na sequência do incêndio.
A escola foi evacuada e encerrada, estando previsto que amanhã retomará o seu normal funcionamento depois do incidente que levou a que uma criança indisposta fosse transportada ao hospital de Setúbal, bem como uma auxiliar, que teve o princípio de uma crise de asma.
A Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal procedeu à detenção de um homem pela presumível autoria de oito crimes de incêndio florestal, ocorridos durante os meses de Verão, na área florestal de Sines, Santiago do Cacém.
O suspeito, de 38 anos, terá agido por motivos fúteis, tendo por base um conflito com um corpo de bombeiros do qual se encontrava suspenso, criando perigo para bens e pessoas na zona geográfica envolvente. Os seus actos só não causaram danos mais avultados pelo facto dos incêndios terem sido prontamente combatidos.
O agora detido, ex-bombeiro, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção.
José Manuel Moura foi nomeado Comandante Operacional Nacional do Comando de Operações Nacional de Socorro da Proteção Civil, pelo ministro da Administração Interna (MAI), Miguel Macedo, informou esta quarta-feira a tutela.
José Manuel Moura desempenhava as funções de Comandante Operacional Distrital de Leiria.
De acordo com o ministério, a nomeação de José Manuel Moura foi feita por proposta do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Major-General Manuel Couto.
Licenciado em Gestão e Doutorando em Ciências do Risco, José Manuel Moura exerceu vários cargos na administração pública. É perito da União Europeia em matéria de Protecção Civil, tendo integrado e chefiado diversas missões internacionais no âmbito do Mecanismo Europeu de Protecção Civil.
Dois técnicos e uma médica do INEM vão ser julgados por homicídio negligente na morte do maestro Fernando Correia Martins
O INEM recebeu 149 reclamações até Junho. Destas, 63 referem-se a alegados casos de falta de assistência e atendimento. Também há 16 que se queixam de demora na assistência, apurou o «DN».
Em 2011 foram recebidas 330 queixas no total. Valores que devem ser analisados lado a lado com o número de chamadas que chegam aos centros de orientação de doentes urgentes, mais de três mil por dia.
A Ordem dos Médicos afirma ao jornal que houve processos envolvendo médicos do INEM, mas nunca nenhum relacionado com a triagem telefónica.
O Ministério Público acusou agora dois assistentes e uma médica do INEM de homicídio negligente com culpa grosseira, por omissão da assistência médica devida à vítima. O maestro Fernando Correia Martins morreu em Março de 2009 por alegada falta de assistência médica, depois de ter esperado pela ajuda médica durante hora e meia, veio a falecer de paragem cardíaca.
Por seu turno, o Instituto Nacional de Emergência Médica não comenta a acusação do Ministério Público, mas responde, em comunicado a que o «DN» teve acesso, à reclamação da família, logo em 2009, defendendo as decisões tomadas pela equipa médica.
Mãe e filha (37 e 13 anos, respetivamente) foram transportadas para o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (HUC e Pediátrico), vítimas da inalação de monóxido de carbono.
O caso ocorreu na madrugada de ontem, cerca das 02H05, no apartamento onde residiam, na praceta Manuela Costa Briosa (Relvinha).
De acordo com fonte dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, o alerta foi dado pelo morador da casa que, ao dirigir-se à cozinha, deparou-se com a mulher e a filha já inanimadas, devido à libertação de monóxido de carbono de um esquentador instalado naquela divisão.
As diferentes formas de incêndio não serão tratadas, apenas os incêndios florestais porque envolvem a queima de florestas e o comprometimento do eco-sistema.
Os incêndios florestais se desenvolvem quando as condições são favorecidas para o seu advento, tais como a estiagem prolongada e aumento significativo da temperatura média das florestas. Alguns fatores são muito favoráveis para o desenvolvimento de um incêndio, não apenas porque o elemento florestal é o principal fator de alimentação das chamas, mas porque a própria vegetação possui álcool como um dos elementos químicos da composição da grama, da relva, servindo portanto de elemento combustível para as chamas tanto quanto a celulose das árvores.
A maior parte dos incêndios florestais de grande dimensão, ocorridos nos EUA, na Austrália, na China, no Brasil, em Portugal, entre outros, sempre teve como um dos fatores a ausência de chuvas no período que antecedeu à tragédia climática.
Particularmente, a ocorrência de incêndios em países como Portugal, preocupam, porque possuem um elemento mais favorável ainda do que uma simples vegetação seca, são as oliveiras e as vinhas. Tanto uma quanto a outra cultura possuem elevado nível de álcool combustível (vinhas), e óleo combustível (olivas).
Vale lembrar que o uso de óleo de oliveiras para candeeiros é muito antigo em todo o Mar Mediterrâneo.
Quando uma área florestal estiver muito seca, qualquer produto lançado pelo homem nas proximidades da mata pode causar um incêndio colossal. Um pedaço de vidro atirado da janela de um veículo, uma lata, uma ponta de cigarro aceso ou mau apagado podem servir de elementos iniciais para a tragédia.
Uma garrafa ao ser lançada do interior de um veículo para as margens de uma rodovia por exemplo, pode fazer com que os estilhaços do vidro quebrado, se posicionem angularmente em relação ao solo. Se tão somente uma folha seca estiver presente abaixo deste pedaço de vidro, os raios solares acionarão com o vidro servindo como uma lente, produzindo a chama.
Uma lata que for lançada para fora, pode produzir faíscas no impacto de seu encontro ao solo. Elas por si só seriam suficientes se a vegetação próxima estiver muito seca e os gases produzidos pela evaporação de suas folhagens produzir o metano. Mas é com a sua presença junto à vegetação seca que uma lata se assemelha ao vidro quebrado e produz os raios solares contra as folhas secas iniciando as chamas.
A forma mais danosa e mais rápida para os efeitos de uma queimada são os que se produzem pelas pontas de cigarro. Por sua condição lógica e tendo o principio ativo em forma plena (brasa viva), a queima de uma área extensa iniciada pelas rodovias é algo inevitável.
As perdas com a queimada são irreparáveis na observação histórica da vegetação formada. Isso porque existem árvores, vegetais e plantas cuja formação foi devida a um prolongado processo de transferência genética realizada tanto por animais, como por insetos, conferindo pela polinização e pelas sementes a formação de árvores diferentes, vegetais que não são observados em áreas mais próximas, ou seja, uma floresta quando é muito antiga, possui características vegetais mais diversificadas, o que acaba sendo impedido com uma queimada.
É evidente que ao longo de uma dezena de anos, a floresta acaba se reconstituindo, porém os efeitos devastadores da queimada pelo incêndio, acabam impedindo a continuidade do processo evolutivo de plantas em fase de desenvolvimento e de se estabelecerem no habitat nativo em questão.
Ainda como prejuízos a serem contabilizados neste tipo de trajédia, ainda existem a diversidade de insetos, animais e aves que deixam de existir em uma área que demorou milhares de anos para conseguir desenvolver suas espécies.
A floresta Amazônica é um exemplo claro da diversidade e dinamismo que resultam da longevidade de uma mata nativa. Muitas plantas que existem nesta floresta ainda não foram catalogadas, existem insetos que também não foram sequer observados pelos pesquisadores. Existe uma unânimidade entre as equipes de pesquisa, que afirmam a possibillidade de encontrar um novo vegetal, um novo inseto, uma nova forma de animal ou de ave à cada incursão na floresta Amazônica.
Os impactos ambientais não se resumem à tragédia e perda material quando as chamas invadem áreas povoadas, vilarejos e até mesmo algumas cidades, pois o problema do incêndio florestal também está na fumaça produzida pelas chamas. Ela tem alto grau de elementos tóxicos como o carbono e o enxofre, causando um ar irrespirável nas imediações da floresta, comprometendo as vias respiratórias e até mesmo a visão.
Para o combate aos incêndios florestais, é imprescindível um número expressivo de pessoas disponíveis para a atividade de combate, pois o fogo não pode ser contido por um elemento que não se apresenta em volume suficiente para ser exterminado que é a água. Deste modo, o uso de panos úmidos, pás e enxadas é mais eficiente, porque promove a contenção da área devastada pelas chamas.
Evidentemente que se houvesse água suficiente para conter um incêndio ele perderia sua força ativa, mas na verdade isso não ocorre, porque o que poderia contribuir contra sua atividade, seriam as chuvas que não incidem nos períodos de verão (época mais comum para os grandes incêndios florestais), em valores capazes de conter a força da queimada.
Em incêndios florestais ocorridos nos EUA e na Austrália, são muito comuns o uso de helicópteros que captam água de oceanos para lançar contra as chamas, mas elas acabam apenas reduzindo a temperatura média no interior do grande foco, algo que é recuperado em poucos minutos, ou seja, é uma medida insuficiente quando a tragédia possui dimensão colossal cobrindo extensas áreas. O mesmo helicóptero que procura retirar água de um oceano para conduzir à área da tragédia, precisa ser auxiliado por um número muito maior de aeronaves que se destinem ao mesmo trabalho, sem o que, ao retornar a chama na área em que foi lançada a água, já terá alcançado a mesma temperatura.
A melhor maneira de se evitar grandes tragédias, é dar ênfase ao problema do incêndio florestal logo no seu início, pois os prejuízos e as perdas inclusive humanas, serão muito menores se um grande número de pessoas estiver envolvido no trabalho de contenção do incêndio.
Esperar que ele tome proporções gigantescas para se pedir auxílio externo, é portanto uma medida incorreta quando o que se precisa é evitar uma tragédia.
O que é?
É a propagação do fogo, em áreas florestais e de savana (cerrados e caatingas), normalmente ocorre com freqüência e intensidade nos períodos de estiagem e está intrinsecamente relacionada com a redução da umidade ambiental. Os incêndios podem iniciar-se de forma espontânea ou ser conseqüência de ações e/ou omissões humanas, mas mesmo nesse último caso, os fatores climatológicos e ambientais são decisivos para incrementá-los, facilitando sua propagação e dificultando seu controle. Os incêndios florestais podem ser causados por:
Causas naturais, como raios, reações fermentativas exotérmicas, concentração de raios solares por pedaços de quartzo ou cacos de vidros em forma de lente e outras causas Imprudência e descuido de caçadores, mateiros ou pescadores, através da propagação de pequenas fogueiras, feitas em acampamentos Fagulhas provenientes de locomotivas ou de outras maquinas automotoras, consumidoras de carvão ou lenha Perda de controle de queimadas, realizadas para “limpeza” de compôs Incendiários e/ou piromaníacos.
Danos
Os incêndios florestais causam danos materiais, ambientais e humanos. Os danos materiais são:
Destruição das árvores em fase de crescimento ou em fase de utilização comercial, reduzindo a produção de madeira, celulose, essências florestais e outros insumos Redução da fertilidade do solo, como conseqüência da destruição da matéria orgânica reciclável obrigando a um maior consumo de fertilizantes Redução da resistência das árvores ao ataque de pragas, obrigando a um maior consumo de praguicidas.
Os danos ambientais são:
Redução da biodiversidade Alterações drásticas dos biótopos, reduzindo as possibilidades de desenvolvimento equilibrado da fauna silvestre Facilitação dos processos erosivos Redução da proteção dos olhos d’água e nascentes.
Os danos humanos são:
Perdas humanas e traumatismos provocados pelo fogo ou por contusões Desabrigados e desalojados Redução das oportunidades de trabalho relacionada com o manejo florestal
Perguntas freqüentes
1 - Posso fazer uma queimada em meu pasto? Sempre consulte a secretaria estadual ou municipal do meio ambiente antes de fazer queimada, pois você poderá está cometendo crime ambiental.
2 - O que eu posso fazer para evitar um incêndio florestal? Construção de aceiros, que devem ser mantidos limpos e sem materiais combustíveis Construção de faixas limpas e sem materiais combustíveis Plantação de cortinas de segurança com vegetação menos inflamável Construção de barragens de água que atuem como obstáculos à propagação do fogo e como reserva de água para o combate ao incêndio Construção de estradas vicinais, no interior de florestas, facilita a fiscalização e favorece o carreamento dos meios de controlar os incêndios
Utilização de medidas de vigilância: fixa, por meio de torres de observação; ou móvel, por meio de patrulhamento terrestre ou aéreo. O CPTEC identifica focos de incêndios por satélite Aviso imediato, em caso de incêndio florestal, ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou Polícia Seguir as instruções dos bombeiros ou Defesa Civil.
3 - O que não fazer? Nunca tente combater um incêndio sozinho.
Na véspera da inauguração da Cadeia Pública de Ceres, Brasil, esta segunda-feira à noite, um prisioneiro fugiu por um buraco na parede, feito com a ajuda de um cano de chuveiro. Mesma sorte não teve o companheiro, mais robusto, ficou entalado e, não fosse a pronta intervenção do Corpo de Bombeiros de Ceres, ainda hoje lá estaria.
Nas palavras do cabo César, a sua corporação foi chamada a retirar o recluso que “berrava de dores” e registava várias escoriações na zona do corpo que ficou presa na parede.
Outro bombeiro, o cabo Pires explicou como se procedeu ao resgate: “Foi utilizada uma pequena marreta e talhadeira para furar a parede e ainda uma outra ferramenta para cortar ferragens.O fugitivo, que escapou à parede graças ao fraco porte, cá fora tinha à sua espera desafio maior, a saber, um muro de cinco metros, com cerca eléctrica e protecção de arame.
A onda de calor que está a atingir a Austrália tem sido a causa para vários fogos florestais.
Nos últimos dias, as altas temperaturas têm causado uma série de incêndios, que não dão descanso aos bombeiros em Queensland.
Perto de três quartos deste estado do nordeste do país estão em alerta máximo, para perigo de incêndio. Perto de Brisbane, o fogo rondou mesmo várias habitações.
Uma médica e dois operadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) são acusados pelo Ministério Público (MP) de homicídio negligente com culpa grosseira, por omissão de assistência médica devida à vítima, o maestro Fernando Correia Martins. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, tem conhecimento do processo, o qual "está a seguir o seu rumo". O governante acrescentou que "existem vários casos semelhantes que acontecem na Saúde e que estão a ser analisados".
Para o MP, ficou provado que a morte do maestro, em 2009, se deveu a "falta de auxílio médico adequado", após a mulher, Olívia, ter feito várias chamadas de socorro para o 112.
Segundo a acusação, os operadores do INEM deram a indicação (com o conhecimento da médica) à mulher da vítima para chamar os bombeiros para transportar o doente, que estava com fortes dores no peito e com vómitos. Só perante o agravamento do estado da vítima é que o INEM acedeu fazer o transporte para o Hospital de São José, onde Fernando, com 72 anos, acabou por morrer, hora e meia após o início dos pedidos de socorro. A pena máxima em que os arguidos incorrem é de cinco anos. O INEM "não comenta" decisões judiciais.
Nos primeiros onze meses deste ano os acidentes de viação nas estradas de Portugal Continental provocaram 532 mortos,1.855 feridos graves e 32.590 feridos ligeiros, o que representa uma redução de 93 óbitos, 368 feridos graves e 3.831 feridos leves face a igual período do ano passado, indicam os dados provisórios divulgados esta terça-feira pela Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária (ANSR).
No mês de Novembro a GNR e a PSP registaram 39 vítimas mortais e 145 feridos graves, um saldo mais positivo do que os 53 óbitos e 196 feridos graves contabilizados em igual mês de 2011.
O número de mortes aumentou apenas em dois distritos – Aveiro e Porto – tendo-se mantido inalterado em três – Braga, Bragança e Guarda – e diminuído nos restantes 13.
O Porto, com 73 mortes, é o distrito com números mais negros, seguindo-se Lisboa (61), Setúbal (44) e Braga (42).
No extremo oposto encontram-se os distritos de Évora, com nove mortes, Bragança e Portalegre (ambos com 10) e Guarda e Viana do Castelo (ambos com 11).
Os dados provisórios consideram como mortes apenas as vítimas que falecem até darem entrada no hospital.
Realiza-se entre 4 e 6 de dezembro, na sede da ANPC, em Carnaxide, a 1.ª edição do Curso de Emergências Radiológicas. A acção visa dotar os participantes - técnicos e elementos operacionais das várias entidades com responsabilidades nesta matéria - de conhecimentos e rotinas essenciais na eventualidade de operacionalização da componente radiológica da Diretiva Operacional Nacional n.º 3 (eventos Nucleares, Radiológicos, Biológicos e Químicos).
Com uma acentuada componente prática, o curso termina com um exercício a ter lugar na Base Aérea nº6, no Montijo.
Recorde-se que a ANPC publicou, em 2009, o Manual de Intervenção em Emergências Radiológicas, disponível aqui, para consulta.
José Manuel Moura é a escolha do governo para o Comando Nacional da Proteção Civil, sabe a Antena1.
Atual responsável pela Proteção Civil do distrito de Leiria, Moura vai substituir no cargo o actual Comandente Nacional, Vítor Vaz Pinto.
A substituição estava prevista há muito e ganhou força com as alegadas falhas de coordenação do grande incêndio do Algarve, no verão passado. O ministro da Administração Interna aproveitou assim a entrada do novo presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, general José Manuel Couto, para proceder a mudanças no Comando Nacional.
José Manuel Moura tem 49 anos e desde 2004 que desempenha funções de coordenação na estrutura da Proteção Civil.
Formado em gestão, o futuro Comandante Nacional tem vários cursos na área da protecção e socorro e é perito da União Europeia em matéria de protecção Civil.
José Manuel Moura já representou Portugal em vários exercicios europeus e liderou a missão da protecção civil nacional enviada ao Chile na sequência do sismo de 2010.