Um incêndio que deflagrou esta madrugada num prédio de escritórios na Calçada do Marquês de Abrantes, em Lisboa, foi extinto cerca de duas horas depois, disse à agência Lusa fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
O foco de incêndio foi declarado às 2h45 nas águas furtadas do edifício, alastrando-se posteriormente à cobertura do prédio.
O sinistro ocorreu num prédio de escritórios contíguo a edifícios de habitação, mas segundo a fonte dos bombeiros não constituiu perigo para os moradores.
"Por precaução, os moradores dos prédios de habitação contíguos saíram das suas residências", acrescentou.
O incêndio foi combatido por cerca de 40 operacionais, apoiados por 13 viaturas.
"Foi circunscrito às 4h05, dominado às 4h25 e extinto às 4h36, estando (às 5h00) em fase de rescaldo", concluiu.
O CNO da ENB na Lousã encerrou no passado dia 30 de Novembro em função do fim das verbas disponíveis para o respetivo funcionamento (POPH).
O CNO da Lousã abriu as suas portas no dia 2 de Novembro de 2001, na altura instalado no aeródromo da Lousã, junto ao Centro de Formação Especializado em Incêndios Florestais. Em 2008, tendo como principal objectivo tornar-se mais visível e aproximar-se da po
pulação que serve, mudou as suas instalações para a Rua de Coimbra, na vila da Lousã. O Centro sempre desenvolveu as suas actividades com grande dinâmica, desde a criação de materiais à realização de itinerâncias, um pouco por toda a zona Centro.
Em 2005, com a implementação da Iniciativa Novas Oportunidades, o CRVCC muda o seu nome para Centro Novas Oportunidades, em 2008 começa a desenvolver Processos de Certificação de Competências para o nível secundário.
Ao longo destes 11 anos, o CNO já certificou aproximadamente 1700 pessoas, o que atesta bem a importância do trabalho deste centro, tanto na Lousã, como junto dos bombeiros portugueses. A extinção deste projeto vai implicar a cessação dos contratos de trabalho dos técnicos e administrativos que tinham sido admitidos para trabalhar neste CNO.
Trata-se da consequência de uma alteração de política governamental, de âmbito nacional.
A Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, I.P. quando a 13 de Agosto passado comunicou o encerramento dos Centros de Novas Oportunidades informou que, em sua substituição, iriam ser criados Centros de Qualificação e Ensino Profissional, sem que, sobre o que sejam, até à data, nada ainda tenha sido escrito.
Para a posteridade, ficam os resultados obtidos pelas equipas que através deste CNO mudaram a vida de 17000 pessoas.
Foi com consternação e angústia que, no quartel dos Voluntários do Sabugal, foi recebida ontem à tarde a notícia do acidente que deixou em estado grave o bombeiro Sérgio Hilário, de 36 anos.
Estava de regresso ao Sabugal, com uma doente e o seu acompanhante, que tinha levado a um tratamento a Coimbra, quando, no IP3, a ambulância se despistou e capotou, na localidade de Espinheira, Penacova.
O bombeiro, que conduzia a ambulância, terá sofrido um AVC, o que o impediu de controlar o veículo. Ao início da noite, internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra, mantinha-se com "prognóstico reservado".
"Não compreendo como alguém tão novo e regrado pode sofrer um AVC assim de repente", lamentava Joaquim Bogas, comandante da corporação. De hora a hora, explicou ao CM, procurava saber a evolução do estado do bombeiro.
O comandante da corporação descreve Sérgio Hilário como uma pessoa "sempre muito bem-disposta e voluntariosa", nunca tendo evidenciado sinais de qualquer problema de saúde.
A preocupação do comandante estendia-se, ontem, aos demais elementos da corporação. Rostos sombrios, iam perguntando pelo estado de saúde do colega. "Aqui, somos todos família e quando um de nós está mal, todos os outros sofrem", sublinha o comandante.
Sérgio Hilário é bombei-ro desde 1996 no quartel do Sabugal, onde ocupa o posto de subchefe.
Ontem, após o acidente, foi encontrado em paragem cardiorrespiratória. Foi reanimado e levado, em estado muito grave, para o hospital. A doente e o seu familiar não sofreram qualquer ferimento e, à noite, regressaram ambos a casa, em Santo Estêvão, Sabugal.
Ondjiva – Nove efectivos dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros, no Cunene, foram sábado, em Ondjiva, patenteados aos graus de sub-chefes de 1ª, 2ª, 3ª e chefe de 3ª classe, numa cerimónia presidida pelo Delegado províncial do Ministério do Interior em exercício, Carlos Gomes Campo Manjor.
Na ocasião, Carlos Manjor considerou a acção como um grande reconhecimento dos órgãos superiores, pelo empenho, dedicação e espírito de missão que os efectivos dos bombeiros mostram nas suas obrigações diárias, na extinção de incêndios e salvamento de vidas humanas.
O responsável referiu que, com este acto, os efectivos do corpo de bombeiros devem redobrar acções de sensibilização e de educação das populações sobre as medidas de prevenção contra incêndios, nomeadamente a correcta utilização dos electrodomésticos, velas, geradores e outros meios susceptíveis de provocar incêndios.
“Estamos num momento de chuvas, em que ocorrem muitos casos de afogamento devido as enchentes nas chimpacas e daí a corporação tem que se aplicar mais nas suas actividades de busca, com vista a encontrar melhores respostas para os gritos de socorro da população, afirmou.
De salientar, que 83 incêndios de pequenas e grandes proporções foram registados de Dezembro de 2011 a Novembro do presente ano, pelo Comando do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, na província do Cunene, mais 55 em relação a igual período anterior, bem como 33 afogamentos em chimpacas, dois enforcamentos e uma morte por agressão física.