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diariobombeiro



Quinta-feira, 18.10.12

Situation closed!

1. Incêndio extinto! Ocorrência resolvida! Pessoal desmobilizado! Época fechada! Tudo já está bem, agora só falta é que não haja mais incêndios e que o São Pedro seja, de facto, um dos nossos e colaborante. Ou seja, fiemo-nos na virgem (santa), mas não demasiado!

2. É hoje encerrada aquela que foi convencionada como a “Época de fogos” em Portugal, ilhas incluídas! E o que sobressai desta espécie de Concordata entre Bombeiros e Governo de Portugal é que a partir de agora as ocorrências de incêndio que vierem a eclodir terão de ser combatidas apenas em horário pós-laboral por muitas das Corporações de Bombeiros do país, pois não me parece que haja pessoal a poder voltar a faltar ao trabalho para apagar fogos. Como digo acima, espero que o nosso São Pedro seja simpático connosco e não nos castigue com muitos dias de tempo quente ou que o conhecido e famoso Verão de São Martinho seja apenas para um par de dias e não nos faça andar a subir e descer serras. É que a partir de agora o nível de prontidão está completamente comprometido e não me parece que só a vontade dos homens e mulheres deste país consiga apagar fogos à nascença. Claro que, visionários como são os nossos governantes e conhecedores do grande número de bombeiros que foram despedidos nos últimos tempos, talvez estejam a contar que esses desempregados bombeiros possam ter disponibilidade para serem, mais uma vez, a resolução para o problema. Mas, num clima social quente e faiscante, estaremos nós disponíveis para colocarmos a vida em risco enquanto alguns insistem em nos deitar a corda ao pescoço? Sinceramente, e falando de forma muito geral, penso que estaremos na disposição de irmos até ao limite da nossa área de intervenção (falo, como é óbvio das áreas de intervenção de cada corpo de bombeiros), mas não me parece que estejamos disponíveis para ir para áreas que não são nossas, até porque os recursos das Associações são cada vez menores e não se podem dar ao luxo de perder meios que podem ser essenciais no seu próprio território. Esta é a minha leitura daquilo que pode vir a acontecer em muitas corporações. Pessoalmente, e perante a reflexão que fiz acima, penso que terei muita dificuldade na tomada de uma decisão, caso seja confrontado com uma situação destas. E, sim, também estou numa situação extremamente precária em termos profissionais. O problema é que o nosso país está a obrigar-nos a pensar de forma individualista e isso significa que o voluntarismo que caracteriza a maior parte dos homens e mulheres que abraçaram esta causa começa a ter problemas em se realizar plenamente. Todos nós sentimos na pele o desrespeito do poder pelo nosso trabalho voluntário, cortando a torto e a direito aquilo que cada um de nós acaba por merecer!

3. De forma muito serena, como é hábito do Professor Xavier Viegas, foi entregue o relatório sobre o grande incêndio florestal do ano que aconteceu em Tavira. Já tive oportunidade de o ler (não sei se incorrendo numa ilegalidade!) e é um óptimo exercício de aprendizagem e de esclarecimento. De uma forma extremamente pedagógica e informativa, os autores vão analisando os diversos factores que estiveram em causa desde a eclosão do incêndio até à sua extinção. Relatando, analisando, confrontando e criticando, o relatório faz aquilo que todos nós deveríamos fazer em todas as nossas corporações e, porque não dizê-lo, nas nossas profissões: uma reflexão sobre o que correu bem e o que correu mal. E, ao contrário do que possivelmente esperávamos todos, a principal causa do desnorte no combate ao incêndio (na leitura que eu faço da informação que li no relatório) ficou a dever-se a algo que é comum acontecer em todos os sectores da nossa sociedade, ou seja, impreparação e falta de treino de cenários extremos e quase impensáveis. É comum sabermos de grandes incêndios que acontecem, principalmente, nos Estados Unidos da América e na Austrália que envolvem milhares de elementos da protecção civil, mas nunca se imaginou que um dia, em Portugal, isso também poderia acontecer. Logo, não se pensou se o pior cenário que o SIOPS preconiza era ou não o pior que poderia/pode vir a acontecer. Penso que o problema está aqui: no planeamento a longo tempo. Não se pode pedir que uma estrutura (desde o topo até ao mais pequeno elemento da base), que não foi treinada para reagir a algo que parecia impensável que viesse a acontecer, que o faça de forma perfeita e coordenada. Daí que os nossos governantes têm de se mentalizar de que nem sempre o nosso espírito de MacGyver resolve os problemas que, essencialmente, foram criados por eles!



Guarda, 15 de Outubro de 2012
Daniel António Neto Rocha

(Texto publicado e disponibilizado no Portal Bombeiros.pt no dia 15 de Outubro de 2012)

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por Diário de um Bombeiro às 10:53

Quinta-feira, 18.10.12

Comemorações do 72º Aniversário dos Bombeiros Municipais de Alcanena


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por Diário de um Bombeiro às 10:47

Quinta-feira, 18.10.12

B. V. Guimarães: Louvor

Ordem de Serviço n.º 31/12 – Bombeiros Voluntários de Guimarães

Justiça e Disciplina

Art.º 2 – Louvor

No passado dia 13 de Setembro, pelas 03H07 recebemos um alerta para um incêndio num alpendre com habitação contígua, na Rua de S. Francisco na freguesia de Airão, Santa Maria.

Durante a intervenção, foi evidente a determinação e espírito de equipa no ataque ao sinistro bem como a coragem e abnegação com que prestaram socorro às pessoas e aos animais.

Tal empenho e entrega à causa são de enaltecer e de elementar justiça o seu reconhecimento.
Assim, determino e mando publicar, que se registe um louvor na folha de serviço de todos os intervenientes na ocorrência.

Nome
PostoNúmero




Joaquim José Teixeira Oliveira2º Comandante107
.


Serafim Ribeiro Costa MartinsChefe83
.


José Torcato Costa FernandesBombeiro de 1ª16
.


Henrique Manuel Freitas SilvaBombeiro de 1ª170
.


Abílio Almeida FernandesBombeiro de 3ª15
.


Marta Isabel Leite RibeiroBombeiro de 3ª50
.


Álvaro Filipe Castro Rodrigues NunesBombeiro de 3ª7
.


Laurentino Vieira CastroBombeiro de 3ª182
.


Luís Emanuel Coutinho MartinsBombeiro de 3ª77
.


Vera Lúcia Ferreira RodriguesBombeiro de 3ª30
.


Pedro Duarte Gomes BarrosoBombeiro de 3ª25


fonte: Site Bombeiros Voluntários de Guimarães

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por Diário de um Bombeiro às 10:46

Quinta-feira, 18.10.12

Incêndio desaloja casal de idosos em Matosinhos

(Em atualização) Um casal de idosos ficou desalojado, esta manhã, na sequência de um incêndio que destruiu a habitação, na rua França Júnior, em frente ao mercado de Matosinhos. Fogo afetou pastelaria no rés-do-chão. 

FOTO: Google Street View
Um incêndio, que deflagrou no quarto de uma habitação, desalojou um casal de idosos, esta manhã, em Matosinhos. Os bombeiros de Leixões foram chamados às 8.23 horas para o sinistro no número 94, da rua França Júnior, junto ao mercado municipal matosinhense.

Os voluntários de Leixões solicitaram o apoio dos Bombeiros de Matosinhos-Leça e de S. Mamede, estes últimos com uma auto-escada, que não chegou a ser necessária, uma vez que o casal de idosos foi retirado sem problemas.

Menos de uma hora após o alerta, o incêndio estava já dominado, disse ao JN fonte dos Bombeiros Voluntários de Leixões.

O fogo, que começou num quarto, no primeiro andar da habitação, afetou uma pastelaria que funciona no rés-do-chão, mas ainda não foi possível determinar a extensão dos estragos.

Cerca das 9.20 o fogo estava já em fase de rescaldo. Familiares dos idososos e Proteção Civil estavam também no local. O casal deverá ser alojado em casa de familiares, que também estiveram no local.

O INEM também deslocou uma viatura ao local, mas nenhum dos idosos careceu de tratamento hospitalar.
 
 
por Augusto Correia
fonte: JN

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por Diário de um Bombeiro às 10:31

Quinta-feira, 18.10.12

Chuva coloca onze distritos em alerta amarelo

O Instituto de Meteorologia (IM) colocou onze distritos em alerta amarelo devido à chuva que se faz sentir esta quinta-feira em território nacional.

Os distritos abrangidos pelo alerta são Vila Real, Bragança, Guarda, Viseu, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Lisboa e Setúbal.
 
O IM prevê para esta quinta-feira céu muito nublado com aguaceiros poucos frequentes e vento fraco em todo o país.

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por Diário de um Bombeiro às 10:17

Quinta-feira, 18.10.12

Bombeiros da Cruz Verde - Exposição

Exposição / Venda das obras doadas à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Real - Cruz Verde

No dia 17 de outubro de 2012, pelas 21:30 horas, inaugurou-se a exposição acima referida, numa das salas de exposições do Teatro Municipal de Vila Real. 
 
Esta mostra de trabalhos doados aos Bombeiros da Cruz Verde constitui um conjunto significativo de quadros de pinturas, imagens fotográficas antigas e dois quadros em papel pergamano.
 
O produto das vendas reverterá a favor dos Bombeiros da Cruz Verde, nomeadamente para ajudar a Corporação no pagamento de obras de beneficiação levadas a cabo recentemente no seu quartel.
 
Esta exposição poderá ser visitada todos os dias, das 14:00 às 24:00 horas, até 30 de outubro de 2012. 
 
 
fonte: NetBila

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por Diário de um Bombeiro às 09:45

Quinta-feira, 18.10.12

Bombeiros de Cantanhede receberam Fénix de Honra

FOTOS: Mirla Rodrigues Ferreira
Domingo foi dia de festa para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede (AHBVC), que encerrou as comemorações dos 110 anos. A bênção das cinco novas viaturas – três de combate a incêndios e duas ambulâncias – foram um dos pontos altos das cerimónias, que contaram com a participação de representantes das 19 corporações do distrito de Coimbra no desfile de viaturas que percorreu a cidade.
 
Jaime Soares, presidente da Liga dos Bombeiros; António Simões, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra, e António Martins, comandante distrital de Operações de Socorro de Coimbra, foram algumas das individualidades que marcaram presença e assistiram à condecoração de dezenas de bombeiros, que receberam a medalha do Quadro de Honra da Liga e medalhas pelos cinco, dez, 15, 20 e 25 anos de serviços prestados. Foram ainda entregues de serviço distinto grau ouro, prata e cobre.
 
O momento alto da cerimónia foi a colocação da Fénix de Honra no estandarte da AHBVC, o segundo maior galardão atribuído pela Liga de Bombeiros. “Os bombeiros são a raiz das raízes deste povo, já lá vão 110 anos”, disse Jaime Soares, que destacou “a sintonia perfeita, entreajuda e respeito” existente entre direção e corpo ativo. “Se não houver um bom corpo ativo, não haverá um bom comandante, e vice-versa.
Aqui nesta casa respira-se um bom sentimento de respeito, que é indispensável para o êxito”, afirmou, destacando os “50 mil portugueses que, de uma forma voluntária e gratuita, vestem a nossa camisola”.

Mais união e coesão

O presidente da direção da AHBVC sublinhou, durante a sessão, o esforço financeiro que continua a ser feito para a satisfação dos pedidos do comando, “aproveitando todas as oportunidades que surgem, contando com a generosidade das empresas e instituições para o reapetrechamento dos meios materiais e humanos”. A aquisição de um veículo de combate a incêndios florestais, com uma comparticipação de 85 por cento do custo da viatura, é disso exemplo, bem como a oferta de uma viatura rural de combate a incêndios, com a valência de salvamento e desencarceramento, graças à colaboração dos Bombeiros de Condeixa a Nova, dos Bombeiros de Bretten e de António Canelas e respetiva família, residentes naquela cidade alemã. A Lacticoop (Tocha) ofereceu uma viatura tática tanque urbano.
 
Com o reforço destes cinco veículos, um quadro de comando constituído estável, o bom entendimento institucional existente entre a direção e os demais órgãos sociais, com um comando e um corpo de bombeiros de elevada competência e, acima de tudo, pelo respeito institucional mútuo, estão reunidas todas as condições par que os Bombeiros de Cantanhede possam prosseguir a sua missão com a excelência do passado”, afirmou Rogério Marques. O dirigente destacou a estabilidade financeira alcançada, “só possível graças ao esforço de todos, com o trabalho voluntário de todos, absolutamente gratuito. Com muita imaginação em criar novos serviços, novas fontes de receitas e forte contenção nas despesas”.
 
Para Jorge Jesus, o grande desafio que os bombeiros enfrentam passa por “modernizar procedimentos operacionais, modernizar fatores de decisão, de informação e de gestão, tendo em vista a manutenção do elevado nível de qualidade de serviços é um grande desafio que temos pela frente”. O comandante dos BVC realçou também “a força carinhosa como têm sido apoiados pelas diversas instituições que compõem os Bombeiros de Portugal”. “Ao galardoar o estandarte do corpo dos BVC com a Fénix de Honra fica bem claro o reconhecimento aos Bombeiros de Cantanhede e ao trabalho desempenhado pelos mesmos”, concluiu.
 
O discurso de João Moura encerrou a sessão solene. O autarca deixou um “amplo reconhecimento dirigido aos homens e mulheres que abnegadamente dão o melhor do seu voluntarismo a causas humanitárias no exercício de funções indispensáveis à garantia segurança coletiva e na prestação de serviços fundamentais para os cidadãos”. O edil de Cantanhede homenageou também “o altruísmo e generosidade dos agentes dessa missão de grande relevância social, a todos quantos, com o seu esforço e dedicação, têm honrado a instituição, contribuindo para a consolidação do seu prestígio”.
 
João Moura enfatizou o facto de os Bombeiros Voluntários serem “o principal alicerce do Sistema Municipal de Proteção Civil, que como sabemos tem a sua capacidade de resposta bastante dependente dos recursos de que a corporação dispõe para diferentes tipos de intervenção”, manifestando a disponibilidade da Câmara Municipal em assumir-se como “principal parceiro da instituição


por Mirla Ferreira Rodrigues
fonte: Jornal Boa Nova

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por Diário de um Bombeiro às 00:13

Quinta-feira, 18.10.12

MAI pagou a bombeiros 2,5 milhões de euros de despesas do combate a incêndios florestais

O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou hoje que pagou, às corporações de bombeiros, 2,5 milhões de euros referentes às despesas extraordinárias gastas no âmbito do Dispostito Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).

Fonte do MAI disse à agência Lusa que esta verba corresponde a 100 por cento das despesas apresentadas com comprovativos pelas corporações de bombeiros, até ao momento.

As despesas extraordinárias correspondem aos gastos que as corporações de bombeiros tiveram com combustíveis, reparação de viaturas e alimentação durante a época mais crítica de incêndios florestais.

Em declarações à Lusa, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, congratulou-se pelo pagamento das despesas extraordinárias, adiantando que, pela primeira vez, o MAI tem "cumprido com os compromissos assumidos" com os bombeiros.

Jaime Marta Soares adiantou que o MAI costumava pagar os montantes em dívida no final do ano e, muitas vezes, no ano seguinte.

O presidente da LBP afirmou que "ainda não estão pagas todas as dívidas aos bombeiros" relacionadas com as despesas extraordinárias do DECIF, porque há muitas corporações que ainda não fecharam as contas.

Jaime Marta Soares sublinhou também que o Governo "não está a dar qualquer subsídio aos bombeiros", que estão apenas a ser ressarcidos dos gastos feitos no combate aos incêndios florestais.

CMP // MAG.
Lusa/Fim.
fonte: RTP

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por Diário de um Bombeiro às 00:00


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